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Regulatórios e Compliance

O que é Sandbox Regulatório?

Em 30 de outubro de 2021, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) divulgou a lista com os nomes de startups que vão estrear no Sandbox Regulatório. Esse é apenas um dos três programas do tipo que existem no país — os outros sendo da SUSEP e do Banco Central). Esse ambiente experimental protegido permite que empresas testem projetos inovadores do setor financeiro sem comprometer a segurança do sistema financeiro.

Neste artigo, você vai entender tudo o que está por trás dessa iniciativa, de onde surgiu e que vantagens ele pode trabalhar para o mercado de pagamentos no Brasil.

O que é Sandbox Regulatório?

Sandbox é um termo utilizado por profissionais de TI que se refere a um ambiente isolado onde novas aplicações podem ser testadas sem o risco de que falhas ou invasões interfiram no restante do sistema. Da mesma forma, o Sandbox Regulatório nomeia um ambiente experimental em que inovações podem ser testadas com regras próprias, sem interferir ou gerar riscos ao sistema financeiro (como é o caso dos bancos).

Conforme divulgado pelo Banco Central, o Sandbox Regulatório permite que entidades possam ser autorizadas pela instituição para testar projetos do setor financeiro dentro desse ambiente, obedecendo algumas regulamentações menos restritivas determinadas para esse tipo de atividade.

O objetivo do Governo com essa iniciativa é promover a inovação e a pluralidade de modelos de negócios relacionados ao fornecimento de serviços e produtos financeiros. Como consequência, a concorrência tende a ficar maior, e os usuários se beneficiam com serviços que atendem às suas necessidades com valores competitivos.

Mas o que são produtos e serviços inovadores testados no sandbox?

Quando falamos em modelos de negócios inovadores, a ideia é executar um projeto que lança mão da tecnologia para oferecer um produto ou serviço ainda não existente no mercado. O resultado do projeto deve gerar eficiência, reduzir custos ou democratizar o acesso das pessoas aos serviços em geral.

Ao participar do Sandbox Regulatório, o participante ganha algumas vantagens, como:

  • ser monitorado pelo Banco Central, o que lhe dá expertise em um ambiente regulado e supervisionado;
  • testar seu projeto com clientes de verdade;
  • gerar dados que contribuem para uma possível nova regulamentação do Banco Central relacionada à atuação do seu projeto, o que lhe garante visibilidade e força de mercado.

Como surgiu?

O primeiro modelo de Sandbox Regulatório se deu em 2015 no Reino Unido. De acordo com o Financial Conduct Authority (FCA), órgão que regulamenta os serviços financeiros no país, a iniciativa aumentou a competitividade no mercado, aproximou o regulador com o mercado, reduziu custos e tempo na implementação de ideias inovadoras e contribuiu para que novos projetos obtivessem investimentos com maior facilidade.

Desde então, outros países instituíram seus próprios modelos, como Austrália, Canadá e países asiáticos, africanos, europeus, asiáticos e do Oriente Médio.

Como é feito no Brasil?

O anúncio da iniciativa de implementar o modelo de Sandbox Regulatório no Brasil foi dado em 13 de junho de 2019 por meio de um Comunicado Conjunto entre a Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia e os três órgãos participantes: a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Banco Central e a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Esses três órgãos apresentam princípios semelhantes, mas são entidades distintas, cada uma com sua própria competência:

  • o Banco Central regula o sistema financeiro e de pagamentos. Assim, supervisionará projetos ligados ao mercado de crédito, financiamentos, consórcios etc.;
  • a CVM supervisiona o mercado de capitais e, portanto, ficarão sob seu controle projetos sobre investimentos, infraestrutura da bolsa de valores e outros relacionados;
  • A Susep regulamenta o mercado de seguros privados.

Dessa forma, essas entidades avaliarão os projetos que estão sob sua supervisão de modo diferenciado, conforme sua área de atuação. Em projetos que englobam atividades que adentrem a supervisão de duas ou três entidades, haverá uma coordenação entre elas. Por exemplo, se estiver sendo testado um produto que integre investimentos e seguros.

Os participantes do Sandbox Regulatório estão sendo monitorados e avaliados a todo momento. O regulador terá acesso aos dados do projeto para garantir mais proteção às operações. Além disso, há regras que vão proporcionar mais segurança aos usuários.

Primeiro, os clientes que participarão do teste precisam ser informados que estão fazendo parte de um ambiente experimental. Os participantes também devem apresentar ao regulador tanto o programa de gerenciamento de riscos quanto um plano de saída, que é a forma como o projeto será descontinuado ao fim do experimento.

Vale registrar que, se durante o teste, o regulador identificar alguma falha grave, o projeto pode ser suspenso e temporariamente cancelado. Por isso, é necessário apresentar um plano de contingência para que os clientes não sejam prejudicados após o cancelamento dos serviços.

Quais as vantagens?

As discussões sobre a implementação de um Sandbox Regulatório no Brasil foram intensificadas com atuação das fintechs ou startups de serviços financeiros.  Essas empresas desenvolveram diversos produtos e serviços que careciam de regulamentação, e a falta de um ambiente de testes tornou esse desenvolvimento mais burocrático e demorado.

Um ambiente experimental monitorado permite que novos modelos sejam testados e validados para que uma possível nova regulamentação seja produzida mais rapidamente.

Nesse cenário, o sandbox surge como uma ferramenta facilitadora para empresas com projetos inovadores no setor financeiro. Elas podem pular etapas e eventuais inflexibilidade das regras, que poderiam travar o desenvolvimento do projeto.

Ao mesmo tempo, o sistema se torna um propulsor para o empreendedorismo no setor financeiro. Com mais serviços inovadores disponíveis ao público, o ambiente se torna mais competitivo, fomentando ainda mais a inovação e multiplicando o número de serviços úteis ao público.

Outra vantagem do Sandbox Regulatório para as startups é para a captação de investimentos. O mecanismo proporciona uma visibilidade e é capaz de validar o lançamento de ideias criativas e inovadoras para o mercado, atraindo a atenção de investidores.

O Sandbox Regulatório é um avanço importante para o desenvolvimento e implementação de projetos inovadores no setor financeiro e de pagamento no país. Com a chegada do Open Banking, mais modelos de negócios devem surgir e esse projeto será uma ferramenta essencial para combater a burocracia e morosidade na implantação de novos serviços.

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Vendas online

Community commerce: saiba o que significa essa tendência

Já pensou em contar com a parceria de um influencer das redes sociais para divulgar e vender seus serviços e produtos? Essa é a ideia do community commerce, ou e-commerce comunitário. Pela promoção de conteúdos divertidos e criativos, fica mais fácil que produtos se popularizem e sejam divulgados no boca a boca. 

Neste artigo, você vai entender melhor como funciona essa estratégia de vendas e qual pode ser o impacto no crescimento do seu e-commerce. 

O que é community commerce? 

Community commerce é um tipo de divulgação de vendas feito nas redes sociais em que um criador de conteúdos promove produtos e serviços. Essa estratégia incita o marketing boca a boca, pois muitos seguidores se sentem motivados a experimentar aquilo que o influencer está apresentando. 

Uma característica importante desse modelo é que a apresentação dos produtos ocorre de forma autêntica, divertida e se espalha de modo orgânico, direcionando a campanha para uma comunidade específica da qual o criador de conteúdo faz parte. 

Então, não basta fazer uma apresentação, é preciso criar conteúdo e inserir o produto nesse contexto. Assim, a marca aproveita a conexão que já existe entre o criador e seu público, aumentando as chances de conversão. 

Como funciona na prática? 

É verdade que a própria marca pode fazer um conteúdo com o intuito de viralizar. Mas as chances de sucesso são maiores quando a postagem é produzida por criadores de conteúdo. Eles produzem vídeos — normalmente curtos e divertidos — e os divulgam para a sua comunidade.  

Assim, os membros desse grupo podem gostar da ideia e compartilhar ou produzir novos posts baseados no produto divulgado. Esse esquema normalmente acontece em um ciclo de quatro etapas derivadas de verbos em inglês: 

  1. spark (fazer faísca): o conteúdo é publicado; 
  1. share (compartilhar): os usuários começam a assistir e a compartilhar o conteúdo; 
  1. spike (aumentar): as vendas aumentam com o sucesso do produto; 
  1. sustain (manter): o engajamento com a marca se mantém nas redes. 

Olhando para essa dinâmica, percebemos claramente como o community commerce funciona como um tipo de marketing boca a boca, mas em sua versão digital. É como se fosse uma extensão do social commerce, aproveitando os recursos dessas plataformas para promover e aumentar vendas. 

A melhor forma de entender como funciona o community commerce na prática é analisando o caso do TikTok, um dos agentes mais relevantes nessa estratégia — embora ele possa ser aplicado em qualquer rede. 

Uma das características de maior destaque do TikTok que favorece o e-commerce comunitário é a forma como ele fornece os conteúdos. Na página “Para você”, o TikTok entrega conteúdo baseado nas curtidas, nos compartilhamentos e nos vídeos frequentemente assistidos pelo usuário.  

Esse mecanismo contribui para que os conteúdos direcionados para comunidades ou interesses específicos se disseminem de forma orgânica mais facilmente. Por exemplo, se um usuário costuma ver vídeos sobre penteados, é mais fácil que ele tenha acesso a conteúdo de uma marca de produtos de cabelo, por exemplo. 

Segundo uma pesquisa feita pelo TikTok em conjunto com a Publicis e a WAR, 80% dos usuários da rede afirmaram que a plataforma os ajuda a conhecer melhor as marcas e seus produtos. Em muitos casos, é o primeiro contato deles com a empresa. Com isso, mais consumidores estão migrando para as compras online. 

Mas a ideia é que o conteúdo da marca promovido por algum criador seja divertido e criativo. Isso aumenta as chances de o conteúdo viralizar e gerar o marketing boca a boca.  

Qual a diferença entre community commerce e social commerce? 

Apesar de terem as redes sociais como base, o community commerce e o social commerce apresentam algumas diferenças. Em primeiro lugar, o social commerce é uma estratégia mais ampla que denomina uma série de ações de vendas em redes sociais, incluindo anúncios patrocinados e outras campanhas unilaterais. 

O community commerce, por sua vez, faz parte do social commerce, mas está mais direcionado aos criadores de conteúdo e suas respectivas comunidades virtuais. 

No TikTok, por exemplo, as pessoas gostam de assistir vídeos para se divertir e não se sentem atraídas por anúncios que interrompem o fluxo de postagens. Por isso, as campanhas de community commerce inserem a divulgação dentro dos conteúdos de um modo divertido e informal. 

Como ela ajuda as empresas? 

O community commerce pode ser uma poderosa ferramenta para empresas que vendem pela internet, ajudando a alcançar novos públicos e fortalecer sua marca nas comunidades em redes sociais. 

Fortalecimento da marca 

Ter uma marca forte nas redes sociais é fundamental para o crescimento do negócio, especialmente quando levamos em conta que boa parte do público busca opiniões e recomendações de produtos nessas plataformas. 

Segundo uma pesquisa feita pela Opinion Box, 71% dos brasileiros utilizam as redes sociais para fazer compras. 75% da população utiliza as plataformas para buscar os produtos que desejam. Dessa forma, ter uma presença marcante nesse mundo digital aumenta as chances da marca ser reconhecida pelo público como referência em seu segmento. 

Ampliação de público 

Criadores de conteúdo têm milhares e até milhões de seguidores em sua comunidade, e o que falam e fazem têm uma forte influência nas decisões de compra da sua audiência. Quando essas pessoas fazem postagens divulgando produtos e serviços, a empresa gera uma visibilidade enorme para um novo público consumidor. 

Aumento das vendas 

Abrir as portas para uma nova audiência significa também aumentar as vendas. Quando falamos em plataformas digitais, aquelas etapas da jornada do cliente (descoberta, consideração e decisão) nem sempre são tão lineares. Assim, com uma simples recomendação, a conversão pode ocorrer de modo muito mais rápido, e as etapas se misturam.  

A validação social é um diferencial decisivo na hora da compra. Afinal, as pessoas sempre buscam referências sobre produtos para garantir que sua compra vai ser satisfatória. Segundo a mesma pesquisa divulgada pela Opinion Box, 41% dos clientes gostam de comprar em redes sociais exatamente porque, nelas, conseguem visualizar a opinião de outros consumidores. E se essa opinião for de pessoas em que confiam, as chances de conversão são muito maiores. 

Essa estratégia de community commerce tem um grande potencial de aumentar as vendas em curto prazo. E se a estratégia for direcionada de forma correta, a força da marca se sustenta. 

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Vendas online

Recommerce: o que é e quais as vantagens?

A transformação digital moderniza e amplia modelos de negócios já bem consolidados no mercado, multiplicando as chances de diversas marcas se posicionarem frente à concorrência. É o caso do recommerce — um segmento de venda de produtos usados pela internet. 

Quer saber mais de todos os detalhes desses verdadeiros brechós online? Continue a leitura e saiba como esse modelo está sendo praticado no Brasil. 

O que é recommerce? 

O recommerce é uma modalidade de vendas online de produtos usados ou de segunda mão. Também é chamado de comércio eletrônico reverso ou e-commerce de revenda. Assim, produtos em bom estado e de muita qualidade podem voltar às prateleiras por preços bastante competitivos e acessíveis para a maior parte dos consumidores. 

Como ele surgiu? 

O recommerce não é bem uma novidade. Trata-se basicamente dos já conhecidos brechós, sebos, bazares ou lojas de antiguidades, mas agora ganhando um formato digital em um e-commerce. Além das plataformas online, existem outras novidades que surgiram com o novo comportamento do consumidor. 

Em primeiro lugar, existe a motivação primária de economizar na aquisição de produtos de qualidade por preços mais interessantes. E a internet aproximou vendedores que desejam repassar um produto usado a compradores em busca de itens em bom estado e com um valor justo. 

Outra motivação importante está na consciência ambiental. Em vez de descartar produtos que poderiam demorar décadas e até séculos para se decompor no meio ambiente, os proprietários podem manter o produto em uso nas mãos de quem ainda precisa e, em troca, ainda ganham uma remuneração na venda. 

Quais as vantagens? 

Investir no recommerce gera muitas vantagens tanto para vendedores quanto para compradores. Veja só! 

Gera novas oportunidades de vendas para produtos usados 

Muitos consumidores podem não saber o que fazer com um produto que não usam mais e está apenas ocupando espaço em casa. Nesse caso, a revenda é uma ótima oportunidade de gerar renda com esses itens. 

Do ponto de vista do negócio, a empresa que abre espaço para a venda de produtos de segunda mão amplia seu catálogo sem precisar fazer investimentos significativos. 

Atrai um novo público 

Existe um público cada vez maior de consumidores que buscam produtos usados, especialmente pelos custos que envolvem a compra de itens novos. Em muitos casos, a passagem do tempo não reduz a usabilidade das mercadorias e, se ainda estiverem em boas condições, continuam sendo boas opções de compra. 

Por outro lado, muitas pessoas deixam de usar produtos porque enjoam ou simplesmente porque desejam investir em algum upgrade ou novidade do mercado.  É nesse cenário que a empresa pode se situar, tornando-se uma opção para esses públicos. Isso permite aumentar a carteira de clientes. 

Aumenta o lucro 

À medida que você amplia seu público-alvo e aumenta o leque de produtos, é natural que o lucro do negócio cresça. Outro aspecto que pode elevar seu retorno é o fato de que o investimento em itens usados é menor, facilitando a entrada nesse segmento. 

Colabora com o meio ambiente 

A sustentabilidade é vista por muitos como uma das principais vantagens do recommerce. Afinal, aquele produto que retorna à prateleira é menos um lixo que se acumulará no meio ambiente. 

O recommerce se harmoniza muito bem com as ideias da economia circular. Assim, ter essa prática associada à sua marca acaba também por atrair pessoas que valorizam essa tendência sustentável. 

Quais segmentos mais se destacam nesse modelo? 

O mercado da moda sempre marcou uma forte presença na revenda de produtos usados. Mas essa tendência tem se expandido também para outras áreas, com muitas inovações. Veja só. 

Roupas de grife 

Vamos começar pelo segmento mais tradicional no recommerce. As roupas de grife são de alto valor, mas muitos consumidores não abrem mão de adquirir essas peças. Os itens usados são uma ótima oportunidade de se vestir com modelos de ponta, sem gastar muito. 

Um relatório divulgado pela ThredUp, dos Estados Unidos, revelou que:

  • 62% da geração Z e Millennials buscam um produto de segunda mão antes de comprar um novo; 
  • 46% da geração Z e Millennials avaliam o valor de revenda antes de comprar um item de vestuário. 

Eletrônicos 

O mercado de eletrônicos usados também está em alta. Com a alta nos preços de aparelhos novos, muitos consumidores buscam boas marcas de itens de segunda mão. Muitos desses produtos ainda apresentam ótimos recursos e desempenho, mas foram substituídos pelos antigos donos por modelos mais modernos. 

Joias 

Muitas joias têm garantia vitalícia, pois são itens feitos para durar uma vida inteira. Então, para quem deseja levantar uma grana extra ou renovar os acessórios, a revenda é uma ótima opção.  

Uma das grandes vantagens é que normalmente as joias são direcionadas para um público com poder aquisitivo maior. Mas o recommerce permite que seja aberto um acesso maior para o restante da população. 

Esses são apenas alguns dos principais segmentos. Confira abaixo algumas dicas para começar a trabalhar com esse modelo de vendas. 

Como implementar? 

Os produtos usados podem ser vendidos em diferentes plataformas, desde redes sociais, até lojas virtuais e marketplaces. Mas a escolha exige pesquisa e um bom planejamento. Entenda melhor o que está envolvido. 

Invista em uma boa plataforma de recommerce 

A plataforma precisa ser completa e contar com as melhores ferramentas para você oferecer seus produtos usados. Alguns marketplaces já fornecem opções específicas para venda de peças de segunda mão. 

Outro aspecto importante é que a plataforma deve disponibilizar um bom sistema de logística e de pagamento, para que todas as etapas da jornada do cliente sejam satisfeitas. 

Aposte em boas estratégias de divulgação 

As campanhas de divulgação devem ser direcionadas para o seu público-alvo, que deseja comprar itens usados. Isso deve ficar expresso nos canais utilizados e também na linguagem. Nessa estratégia, a integração entre os times de vendas e marketing é essencial. 

Seja sincero 

Um grande receio dos consumidores de produtos online no recommerce é se o produto está em boas condições ou se não há defeitos ocultos que reduzirão sua vida útil. Afinal, já se trata de produtos usados. 

Por isso, é essencial deixar claro no anúncio e em fotos as características reais do produto, incluindo marcas de uso, possíveis defeitos, entre outros.  

O recommerce é uma tendência que tende a se fortalecer nos próximos anos. As empresas podem aproveitar esse comportamento e interesse do consumidor online. 

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Vendas online

Como usar o marketing digital para alavancar as vendas no e-commerce?

Todos que abrem um e-commerce desejam ver os índices de vendas aumentarem. Afinal, as compras online crescem a cada ano, e o hábito de adquirir produtos e serviços pela internet já faz parte da rotina da maior parte dos brasileiros. Mas o que fazer para aumentar as vendas? Um dos segredos está no investimento em marketing digital para e-commerce. 

Essa estratégia de divulgação é muito eficiente por diversos motivos. Em primeiro lugar, existe uma grande variedade de canais para atingir o público. Além disso, as campanhas podem ser mais bem direcionadas, conforme o perfil de pessoas que deseja alcançar. Também por isso, o investimento é otimizado, garantindo maior controle nos custos de divulgação. 

Pensando em todas essas vantagens, compartilhamos neste artigo algumas dicas de como o marketing digital pode ser utilizado no e-commerce para vender mais.  

  1. Personalize a experiência do usuário

Quando o usuário visita seu e-commerce, é possível coletar dados para identificá-lo por meio de cookies. Assim, a plataforma consegue saber se ele está fazendo a primeira visita ou se ele está retornando. Alguns dos parâmetros utilizados são: 

  • localização geográfica; 
  • tipo de dispositivo usado para navegar no site; 
  • domínio de onde o visitante veio; 
  • ticket médio do visitante; 
  • usuários que não convertem em compra dentro de um período. 

Vale ressaltar que esse nível de personalização depende bastante dos dados que você já tem disponível e dos dados que o usuário permite compartilhar com seu e-commerce. Embora seja uma configuração trabalhada, vale bastante a pena. 

Com essas informações, você pode enviar mensagens de ofertas personalizadas. Além disso, é possível apresentar conteúdos que sejam mais próximos dos interesses e do perfil dos usuários, aprimorando a experiência do usuário. 

  1. Invista em SEO

Uma forma do marketing digital contribuir para o aumento de vendas no seu e-commerce é atrair mais visitantes ao seu site. As técnicas de SEO (Search Engine Optimization) fazem parte das estratégias de marketing digital e têm um grande potencial de aumentar a visibilidade da sua loja virtual de forma orgânica. Como assim? 

O SEO adota algumas práticas que ajudam seu site a ser bem-posicionado nos resultados de busca em plataformas de pesquisa na internet, como o Google. Algumas das principais recomendações incluem: 

  • uso de palavras-chaves utilizadas pelo seu público e que estejam relacionados à sua loja; 
  • URLs curtas e amigáveis; 
  • site bem estruturado, com produtores divididos em categorias e subcategorias; 
  • produção de conteúdo relevante no blog do e-commerce, sobre a qual falaremos a seguir. 
  1. Aposte nas estratégias de marketing de conteúdo

O marketing de conteúdo é a prática de produção e divulgação de materiais educativos para atrair clientes de forma orgânica, como blogs, portal de notícias, webinars, ebooks e infográficos. A ideia é fazer com que os usuários conheçam seu site por meio dos conteúdos que você produz. 

O mecanismo é simples: o visitante faz uma busca no Google sobre uma dúvida que ele tem. Nos resultados, é exigido um artigo que você produziu que responde a essa pergunta. Por meio desse conteúdo, ele fica conhecendo seu site e é redirecionado para outros conteúdos. 

Essa estratégia gera muito tráfego na sua loja a médio e longo prazo, e tudo isso de forma orgânica, ou seja, sem que seja necessário pagar. 

  1. Torne sua loja virtual responsiva

Segundo dados da pesquisa TIC Domicílios 2020, divulgados pela Mobile Time, 152 milhões de brasileiros têm acesso à internet, sendo que 58% do total utiliza exclusivamente o celular para navegar na web. 

Esse número tão expressivo indica que é importante que sua loja virtual seja amigável à navegação por meio de dispositivos móveis. É possível também focar em estratégias de marketing digital direcionadas para o mundo mobile.  

Uma delas é o uso de aplicativos e vantagens específicas para quem usa esse tipo de plataforma, uma vez que por meio delas você pode garantir uma proximidade maior com seus clientes. E não deixe de incluir uma ferramenta de chat. 

  1. Use técnicas de up sell e cross sell

O e-commerce é uma ótima plataforma para usar técnicas de up sell e cross sell. O upsell consiste em um upgrade no produto que o cliente já está comprando. Pegando um pouco mais, ele pode ter mais recursos e uma versão mais completa do produto. Já o cross sell se refere à venda cruzada, oferecendo outros itens relacionados ao produto que o cliente está comprando.  

Para isso, basta inserir o banner de produtos relacionados e um botão simples para adicionar ao carrinho. Pode ser que ele ache útil algumas dessas recomendações e aumente o valor da compra. 

  1. Forneça a opção de login social

É importante retirar todas as barreiras que poderiam desincentivar o cliente de comprar na sua loja. Um desses obstáculos é o processo de cadastro. Se for muito longo e complexo, as chances de ele não concluir e abandonar o carrinho são altas. 

Uma forma de facilitar essa etapa é o botão de fazer login por meio de uma rede social ou conta existente, como o Google ou Facebook. Com apenas alguns cliques, a conta estará aberta, sem a necessidade de criar senhas, por exemplo. 

  1. Exponha as avaliações dos produtos

O consumidor online valoriza bastante as avaliações feitas por outros usuários. Então, certifique-se de que elas estejam acessíveis na página do produto. Essa é uma prova social da qualidade do item. 

  1. Defina uma estratégia de e-mail marketing

O e-mail é um canal de comunicação que ainda tem bastante força. Entre os profissionais, é o meio preferido, porque não depende de que a outra pessoa utilize a mesma plataforma que você usa. Assim, sempre que possível, solicite ao cliente os dados de contato e sua permissão para divulgar informações promocionais por meio do e-mail. 

  1. Faça bom uso das mídias sociais

As redes sociais reúnem milhões de usuários que compartilham seus interesses e opiniões. Tornaram-se também importantes plataformas para as marcas se relacionarem com seus clientes. Por isso, uma boa prática é integrar as diferentes redes e produzir conteúdo promocional e educativo para elas. 

  1. Invista em mídia paga

O uso do inbound marketing para atrair clientes de forma orgânica não exclui o trabalho com anúncios pagos. Eles dão resultados mais imediatos e são bastante eficientes em ampliar a visibilidade da sua loja virtual para públicos específicos. 

Algumas das principais plataformas de anúncios são o Google Ads e o Facebook Ads.  No Google, por exemplo, é possível exibir anúncios no topo dos resultados de pesquisa para palavras-chaves específicas ou na rede de display que aparecem em formato de banner em blogs e sites parceiros. 

O marketing digital para e-commerce pode ajudar você a gerar muitas vendas. Com as técnicas e estratégias certas, o faturamento da sua loja virtual pode seguir a mesma tendência de alta no setor. 

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Financeiro

Saiba os principais erros de quem inicia um empreendimento

Empreendedor é aquele capaz de gerenciar e realizar seus próprios projetos e negócios, concretizado ideias que façam seu empreendimento ter visibilidade e gerar lucros. Essa descoberta de ter um negócio próprio sem a necessidade de um vínculo empregatício está cada vez mais em alta. Mas diversos erros do empreendedor iniciante podem impedir seu crescimento e resultar no fracasso do negócio. 

É verdade que alguns erros são inevitáveis, especialmente para quem está iniciando seu primeiro empreendimento. Mas com as informações certas e o planejamento adequado, é possível evitar muitos erros básicos que podem gerar transtornos nessa fase crucial da nova empresa. 

Neste artigo, reunimos os 10 erros mais comuns relatados pela maior parte dos empreendedores. Entenda como evitá-los para aumentar as chances de sucesso do seu empreendimento. 

  1. Querer lucro rápido

Um dos principais objetivos do empreendedor iniciante é concretizar uma ideia que dê lucros. É verdade que o faturamento é essencial para a sobrevivência de qualquer negócio, mas esperar um lucro rápido não é realista. 

Um empreendimento sólido pode demorar muitos meses — e em alguns casos até anos — para gerar um lucro satisfatório. Isso ocorre por diversos motivos. Afinal, você está entrando agora no jogo e o público ainda não conhece seu produto ou serviço. 

É essencial que o empreendedor inicie seu negócio mirando o longo prazo. Isso vai aliviar aquela ansiedade de achar que o empreendimento precisa impactar o mercado logo de início. 

  1. Desconhecer seu mercado de atuação

Por melhor que seja sua ideia, boa parte do sucesso do seu empreendimento depende das condições do mercado. E quando falamos em mercado, referimo-nos à concorrência, ao público consumidor, à sazonalidade, aos fornecedores e a muitos outros fatores externos que interferem no seu negócio. 

Um dos grandes erros do empreendedor é iniciar o negócio sem antes fazer uma pesquisa sobre como está seu setor de atuação e as tendências para o futuro. É importante dominar a sua área, conhecendo o que a concorrência está fazendo e de que modo você vai se posicionar no mercado.  

Dentro desse contexto, defina também qual será seu diferencial. Em um campo em que há muitos concorrentes, você não pode fazer mais do mesmo. Sem um diferencial competitivo, sua marca nem é percebida pelo público. 

  1. Não definir um propósito para o seu negócio

O propósito de um negócio determina de que maneira ele contribui para a sociedade. Quando você entende como sua ideia pode gerar soluções para o problema que as pessoas têm, seu empreendimento passa a ter um valor social — e isso pode ser seu diferencial competitivo. 

Muitos empreendedores, porém, não têm bem claro em seu projeto qual o propósito do negócio. Mas essa definição será essencial para criar uma proximidade com o público e ganhar valor aos olhos dele. 

  1. Misturar as finanças pessoais das finanças do negócio é um dos principais erros do empreendedor

Essa é uma falha de quase todo empreendedor. Em muitos casos, a conta pessoal se torna a conta do negócio, e as entradas e saídas da empresa se misturam com os boletos da casa e da família. 

Esse erro gera uma confusão muito grande na gestão financeira da empresa. Fica muito difícil analisar a real situação do negócio. Por isso, um dos primeiros passos ao abrir um empreendimento é abrir uma conta jurídica dedicada às receitas e despesas. 

  1. Superestimar os lucros do negócio

Como vimos no início, um dos erros do empreendedor iniciante é esperar lucros rápidos. Mas também é um equívoco esperar que eles venham em grande volume. Esse erro pode ocorrer por diversos motivos. 

Em muitos casos, o empreendedor não sabe fazer o cálculo correto dos custos de produção para precificar corretamente seus produtos na prateleira. Então, a margem de lucro não condiz com a realidade. 

Para determinar os lucros de forma realista, é preciso levar em conta todos os custos do negócio. Isso inclui matéria-prima, fornecedores, despesas fixas, mão de obra e muitos outros. 

  1. Atuar na informalidade

Uma empresa só é oficialmente reconhecida após a formalização do negócio por meio do CNPJ. É por meio desse registro que você poderá abrir uma conta bancária jurídica, conquistar crédito para o crescimento do negócio, emitir notas fiscais, entre muitas outras vantagens. 

Além disso, a informalidade pode gerar multas por parte da Receita Federal. Sem falar que não será possível contratar funcionários e, em alguns casos, ganhar vantagens em compras maiores com fornecedores. Lembre-se também que um negócio legalizado gera mais confiança no público. 

  1. Ignorar a importância da contabilidade

A abertura e funcionamento de uma empresa envolve muitas burocracias com as quais a maior parte dos empreendedores não estão aptos — ou dispostos — a lidar. Assim como no caso da informalidade, quando o negócio deixa de pagar alguns impostos ou seguir algumas normas específicas do setor, ele pode ficar sujeito a multas e sanções judiciais. 

Por isso, ignorar o trabalho da contabilidade é um erro que você não pode cometer. Isso muitas vezes envolve a contratação de um contador. Esse é um custo que vale muito a pena, especialmente no longo prazo. 

  1. Não controlar o fluxo de caixa

O fluxo de caixa é um documento em que se registram todas as entradas e saídas de dinheiro do negócio. É por meio dele que você determinará como está a saúde financeira do seu negócio. Assim, fica mais fácil saber se há recursos ou se a empresa está no vermelho. 

A falta desse controle pode fazer o empreendedor gastar mais do que tem em caixa, gerando dívidas e até a falência do negócio. Infelizmente, esse é um erro que muitos novos empresários cometem, comprometendo o capital de giro da empresa, o que pode ser fatal para a sobrevivência do empreendimento. 

  1. Escolher mal os sócios

A falta de entendimento entre os sócios também pode resultar no fim do empreendimento. Esse problema pode ocorrer até mesmo com pessoas próximas, como amigos e familiares, que têm uma boa relação afetiva, mas na hora dos negócios, entram em conflito com opiniões e objetivos divergentes. 

Por isso, o ideal é analisar muito bem o perfil das pessoas com que você vai fechar uma sociedade, já que essa é uma relação de longo prazo. Tenha certeza de que os valores e os objetivos estão alinhados. 

  1. Não investir em marketing

Por mais inovadora que seja sua ideia, ela não vai se vender sozinha. As estratégias de marketing podem gerar valor e aumentar a visibilidade da sua marca. No entanto, um dos grandes erros do empreendedor iniciante é pensar que o marketing não é necessário. 

Então, não ignore a necessidade de investir na divulgação. Faça um bom planejamento levando em conta o público que deseja alcançar e os canais necessários para isso. O marketing digital é uma ferramenta muito eficiente para alcançar essas pessoas de forma eficiente e rápida. 

Nenhum negócio quando inicia está fadado ao fracasso ou ao sucesso. Muito depende do planejamento inicial realizado, da competência e do comprometimento ao longo da execução do projeto. Mas, ao evitar esses principais erros do empreendedor, as chances de sua ideia dar certo serão muito maiores! 

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Jornada de compras: qual a importância dele nas vendas?

Até que seu cliente feche o carrinho de compras e conclua o processo de checkout, ele passa por muitas etapas para chegar a esse momento decisivo. A essa trajetória damos o nome de jornada de compras. Já ouviu falar? 

Entender como funciona cada etapa da jornada de compras é fundamental para definir estratégias que aumentem o volume de vendas. Caso contrário, muitos ficarão no meio desse caminho. 

Continue a leitura deste artigo e compreenda o conceito e de que maneiras trabalhar a jornada de compras pode ajudar você a alavancar suas vendas! 

O que é jornada de compras?  

Jornada de compras é o caminho que o consumidor faz para tomar a decisão de ficar com o produto ou serviço. Essa trajetória é composta por diversas etapas que vão desde o momento em que o comprador em potencial (prospect) ainda não sabe sobre sua necessidade até a decisão de realmente efetuar a compra. 

Entender cada uma dessas etapas da jornada é fundamental para a empresa porque elas determinam a forma como a empresa se relaciona com o cliente. Por exemplo, fazer uma oferta direta de um produto para um consumidor que ainda não sabe se precisa do produto pode ser pouco efetivo. 

A estratégia de jornada de compras está muito relacionada ao marketing de conteúdo. Artigos e materiais ricos são usados para educar novos clientes em potencial, ao passo que os impulsiona através das etapas da jornada de compras. 

Quais são as etapas?  

A jornada de compras é normalmente dividida em quatro etapas. 

Aprendizado ou descoberta 

Neste primeiro momento, o cliente ainda não sabe que tem um problema que sua empresa pode resolver, ou pelo menos não tem certeza disso. Em muitos casos, ele pode nem estar pensando em um produto para comprar ou contratar. 

Considere o seguinte exemplo. Marta tem uma lanchonete e passou a fazer delivery dos lanches. Ela recebe os pedidos por meio do WhatsApp. Sua empresa, por sua vez, oferece um aplicativo de delivery que cadastra restaurantes, lanchonetes, entregadores e clientes. Então, você pode produzir conteúdos em blogs com temas do tipo “Como organizar os pedidos do seu delivery” ou “Como contratar um motoboy para entregas da sua lanchonete”. 

Por meio desses artigos, Marta pode ficar inteirada com as principais práticas do mercado para aumentar a qualidade de suas entregas. Mas para comprar sua ferramenta, você precisa que ela passe para a próxima etapa. 

Reconhecimento 

Nesta segunda etapa, a ideia é que o cliente entenda que tem uma necessidade ou um problema que precisa ser sanado. Então, você precisa provocar nele essa necessidade. Mais uma vez a produção de conteúdo será essencial. 

No exemplo que demos anteriormente, Marta agora percebe que tem dificuldades em organizar seus pedidos. Gerenciar pagamentos, contratar entregadores e se comunicar com os clientes durante os pedidos está bem confuso. 

Então, para clientes que estão nessa etapa da jornada de compras, o ideal é fornecer conteúdos que possam ajudá-lo a lidar com o problema. Por exemplo, você pode criar um e-book com o tema “Guia completo de como gerenciar seu delivery”. Nesses materiais, você pode citar a existência de aplicativos de delivery que ajudam nessa tarefa, mas esse ainda não será o foco. 

Consideração 

Nesta etapa 3, o cliente já sabe que tem um problema e que há soluções no mercado para resolver sua dor. Então, ele começa a pesquisar mais sobre esse tipo de produto ou serviço, considerando as possibilidades. 

Esse é o momento ideal para fornecer para ele conteúdos que falem desse tipo de produto, apresentando sua solução como uma opção eficiente. 

Neste exemplo, Marta entendeu que existem aplicativos que a ajudariam a organizar seu delivery, automatizando todo o processo de pedidos, comunicação com entregadores e pagamentos. Daí então, você pode apresentar sua ferramenta como uma solução ideal para o problema que ela enfrenta. Essa apresentação não é comercial, mas sim educativa. 

Finalmente, a decisão de compra 

Por fim, o cliente conhece sua ferramenta e começa a buscar mais informações sobre ele. Então, você precisa apresentar os diferenciais de sua solução para convencê-lo a fechar negócio. 

A cliente do nosso exemplo, a Marta, se interessou pelo seu aplicativo de delivery, mas ainda está analisando essa contratação. Nesse momento, você pode ajudá-la a entender os detalhes do funcionamento do seu app. 

Uma estratégia muito utilizada nesses casos é o fornecimento de uma versão de testes (trial), em que o cliente pode utilizar a ferramenta por um período sem pagar nada. Assim, ela pode ter a experiência de usar o app, o que pode ser importante em sua decisão de compra. 

Outros tipos de conteúdo incluem casos de sucesso de clientes que já usaram sua ferramenta e reviews. 

Qual a diferença para o funil de vendas?  

Tanto a jornada de compra quanto o funil de vendas se relacionam com o processo de compra. Mas são conceitos com visões diferentes. 

A jornada de compras, como vimos, refere-se à trajetória que o cliente faz até a decisão de fechar negócio, ou seja, até de fato se tornar um cliente. Já o funil de vendas relaciona-se com as ações da empresa em suas estratégias de marketing. São três objetivos, que estão ligados às quatro etapas da jornada de compras: 

  • atrair: a ideia inicial é chamar a atenção de clientes em potencial para o site da sua empresa, englobando as etapas de aprendizado e reconhecimento; 
  • converter: os clientes já atraídos precisam se tornar leads, pulando para a etapa de consideração. Nesse momento, a empresa busca coletar informação de contato, como nome e e-mail; 
  • vender: no topo do funil, a ideia é trabalhar em cima dos leads qualificados, ou seja, aqueles que têm o potencial de se tornar clientes. Esses estão na etapa de decisão de compra. 

Quais os benefícios da jornada nas vendas? 

O impacto de uma estratégia baseada na jornada de compras é muito positivo para as vendas da empresa. Como a empresa passa a gerar mais informações sobre seus clientes em potencial, as ações são mais direcionadas e a marca consegue estabelecer um relacionamento mais aproximado com seu público. 

Algumas dessas vantagens da jornada de compras incluem: 

  • oferta de produto no momento e para as pessoas certas, otimizando o tempo e as ações do time comercial; 
  • conhecimento aprofundado sobre os desejos, necessidades, hábitos e interesses do público-alvo 
  • relacionamento mais humanizado e próximo com os clientes; 
  • mais produtividade para o time de vendas, que sabem mais claramente quais abordagens utilizar no contato com clientes. 

A jornada de compras é um conceito amplamente utilizado pelas empresas para organizar as ações de marketing, especialmente na produção de conteúdo. É uma estratégia que gera mais resultados nas vendas, além de fortalecer a marca no mercado. 

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Financeiro

Ticket médio: saiba como aumentar ele na sua empresa

Aumentar as vendas é um objetivo constante para empresas de diversos segmentos. Uma das estratégias para alcançar isso é incentivar os clientes a comprar mais. Em outras palavras, aumentar o ticket médio. Mas o que isso significa? 

Neste artigo, você vai entender o que é ticket médio, como deve ser calculado e o que fazer para aumentar esse índice. Continue a leitura e saiba mais! 

O que é ticket médio?  

O ticket médio é um indicador que revela o valor médio que cada cliente gasta na sua empresa. Por meio dessa métrica, a empresa consegue analisar o comportamento dos consumidores. Na prática, quanto maior o ticket médio, maior a quantia gasta. 

Como calcular?  

O cálculo do ticket médio é simples. Você terá apenas que somar o total do valor faturado em um período específico e dividir pela quantidade de vendas no mesmo período. Esse cálculo pode ser segmentado por canais de vendas, departamento, segmento, canal específico, categoria, entre outros. 

Veja um exemplo prático para entender melhor. Considere uma empresa que vende em dois bairros distintos. No bairro 1, os valores foram os seguintes: 

  • 800 vendas; 
  • R$ 350 mil em faturamento; 
  • ticket médio = R$ 350 mil / 800 = R$ 437,50. 

Isso significa, que cada cliente dessa loja gastou em média R$ 437,50. Já no bairro 2, os resultados foram os seguintes: 

  • 1500 vendas; 
  • R$ 600 mil em faturamento; 
  • ticket médio = R$ 600 mil / 1500 = R$ 400. 

Apesar de ter um faturamento maior e apresentar mais vendas, o ticket médio foi menor no bairro 2 do que no bairro 1. Esse mesmo tipo de cálculo pode ser feito por produtos específicos, por vendedores, categorias etc. Mas em que esses resultados podem ser de ajuda para a empresa? Entenda essa importância. 

Por que o ticket médio é importante?  

O cálculo do ticket médio pode gerar muitos insights importantes para a empresa. Por meio dele, é possível identificar: 

  • o comportamento do consumidor, gerando informações importantes sobre possíveis promoções, precificação e outras ações; 
  • a eficácia de algum investimento em ações promocionais. Ao comparar o ticket médio de diferentes períodos, é possível determinar se a campanha conseguiu elevar o valor médio de compra dos clientes; 
  • prioridades de investimentos; 
  • oportunidades para ações estratégicas em áreas ou regiões específicas. 

Com as informações geradas pelo cálculo do ticket médio, as possibilidades de estratégias são muitas. Mas, ao detectar que o ticket médio está aquém do desejado, o que pode ser feito para elevar o índice? Veja algumas dicas. 

Como aumentar? 

Aumentar o ticket médio significa aumentar o faturamento. Por isso, é tão importante ter esse objetivo. Lembre-se que esse incremento representa quanto, em média, os clientes gastam com produtos e serviços de sua empresa. Por isso, as estratégias de aumento do ticket médio baseiam-se na ideia de fazer cada cliente gastar mais. Saiba como! 

Diversifique e facilite os meios de pagamento 

Se o pagamento for facilitado, é mais provável que o cliente gaste mais. E uma das principais formas de dar esse incentivo é por diversificar os meios de pagamento. Somente em 2021, as compras com cartões cresceram 33%. O cartão de crédito puxou esse avanço com 36,6% de aumento.  

Isso significa que, se você fornecer a opção do crédito e facilitar com boas condições de pagamento, o cliente terá condições de fazer compras de maior valor, aumentando o ticket médio por consequência. 

Com as informações de métodos de pagamento e parcelamento realizados em sua empresa, você também pode fazer campanhas que envolvam este tema, como por exemplo pedidos acima de R$600 com parcelamento em até 6x, caso você ainda não oferte essa opção. 

Monte kits e combos de produtos 

Uma boa prática é agrupar produtos relacionados para formar combos com preços mais atraentes. Assim, em vez de levar um único item, o cliente se sente motivado a comprar outros produtos para aproveitar a promoção. 

Um exemplo clássico disso são os kits com xampu, condicionador e hidratante capilar. Dessa forma, o cliente compra o combo com preço menor do que se fosse comprar cada um separadamente. 

Adote técnicas de cross selling e up selling 

Essas suas estratégias têm um grande potencial de aumentar o faturamento por incentivar o cliente a comprar mais durante a venda. O cross selling (venda cruzada) é a prática de oferecer um serviço ou produto complementar ao que o cliente está comprando. A loja pode oferecer um fone de ouvido para um consumidor que comprou um smartphone, por exemplo. 

Já no up selling, a ideia é fazer um upgrade no produto comprado por um valor a mais. É o caso de um serviço de assinatura que aumenta os recursos para pagar um plano mais caro. Ou então oferecer um dispositivo mais potente por um valor a mais.  

Crie benefícios para clientes que compram acima de um valor específico 

Uma dica que funciona bastante para aumentar o ticket médio é dar vantagens em compras acima de um limite mínimo. Por exemplo, no e-commerce é muito comum oferecer fretes grátis para clientes que pagam mais. Assim, o consumidor fica tentado a adicionar itens no carrinho para usufruir do benefício. 

Outros benefícios podem incluir: 

  • descontos progressivos; 
  • brindes; 
  • vantagens em próximas compras. 

Fortaleça sua marca no mercado 

Um dos fatores que podem determinar o valor que os clientes estão dispostos a gastar no seu negócio é a credibilidade da sua empresa no mercado. Muitos consumidores não se arriscam a fazer compras altas com empresas que não conhecem bem ou sobre as quais não há boas indicações. 

Nesse quesito, o ideal é investir em uma marca forte no mercado. O segredo está não somente na qualidade dos produtos e serviços fornecidos, mas também na comunicação da empresa com o público.  

Divulgue os feedbacks dados pelos clientes, invista em um atendimento de qualidade e em uma experiência de compra encantadora, e conquiste selos de confiança próprios do seu segmento. Com a credibilidade em alta, os clientes se sentirão mais confiantes para gastar mais. 

Use os resultados do cálculo do ticket médio 

Como já mencionado, o cálculo do ticket médio também pode ser usado para avaliar o sucesso de uma campanha de marketing. Assim, com a avaliação certa, é possível fazer ajustes com base nos resultados já obtidos. Avalie o que já deu certo e o que precisa ser aprimorado para as próximas campanhas. 

O ticket médio é uma métrica importante que gera informações valiosas para as estratégias do negócio. Além disso, investir em estratégias para aumentar esse valor pode representar um grande incremento no faturamento da empresa. 

Neste artigo, você aprendeu mais sobre ticket médio. Que tal ficar por dentro de outros temas para a gestão do seu negócio? Continue acompanhando o blog da Adiq e nos siga nas redes sociais para saber mais. Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

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Vendas online

Omnichannel: entenda mais sobre essa estratégia

Durante muito tempo, a forma como os clientes se relacionava com as marcas era bastante limitada. Mesmo lojas físicas que contavam com marketplaces não unificaram seus estoques ou o atendimento. Esse modelo cria uma barreira para o público que pode fazer a empresa perder muitas vendas. Para reverter isso, muitos negócios iniciaram uma estratégia conhecida como omnichannel. 

Essa tendência não é nova, mas muitas empresas ainda têm dificuldade em entender o modelo e aplicar em seus negócios. Pensando nisso, criamos este conteúdo para você entender melhor como desenvolver um pensamento com base na estratégia omnichannel. Saiba também o que isso pode representar para as suas vendas. 

O que é omnichannel? 

Omnichannel é uma estratégia de vendas que visa integrar os diferentes canais de atendimento ao cliente, proporcionando aos usuários uma experiência unificada no relacionamento com a marca. 

A ideia é que o cliente consiga alternar entre as diferentes plataformas de vendas, seja online, seja offline. Assim, ele poderia iniciar uma compra no marketplace, por exemplo, e pegar o produto de forma presencial, e vice-versa. 

No entanto, a ideia de um atendimento omnichannel vai muito além de uma operação de vendas. Trata-se de uma integração mais profunda, de forma que o cliente enxergue as diferentes plataformas como se de fato fosse uma só.  O elo existe não apenas na comunicação, mas também nas estratégias de distribuição e promoção. 

Qual a diferença entre Omnichannel, Multichannel e Cross Channel? 

Existem outros conceitos muito semelhantes ao omnichannel: Cross Channel e Omnichannel. Os três termos estão ligados à comunicação com o cliente, mas, na prática, são diferentes. Entenda melhor. 

Multichannel 

Em tradução livre, o termo multichannel significa multicanais. E é isso mesmo o que ele representa. Nessa estratégia, a empresa adota múltiplos canais para entrar em contato com o público — de forma online (blogs, chats no marketplace e redes sociais) ou offline (loja física, feiras, eventos em geral). Assim, quanto maior a diversidade de canais, mais fácil a empresa será encontrada pelos clientes. 

A vantagem dessa estratégia é que o cliente poderá optar pelo canal que é mais confortável para ele. No entanto, diferentemente do omnichannel, não existe uma integração entre as diferentes plataformas de contato. Ou seja, se o cliente inicia um atendimento pelo chat, ele não pode continuar o processo em uma loja física, pois não existe a integração das informações. 

Cross Channel 

A expressão cross channel significa “canais cruzados”. Esse seria um intermediário entre o que é o multichannel e o omnichannel.  Nessa estratégia, dois canais se integram para aprimorar a experiência de compra do cliente. 

Um exemplo clássico do cross channel é a integração entre lojas físicas e online, em que o cliente compra na loja online e pode retirar na loja física em algumas horas. Assim, ele ganha a facilidade do e-commerce, da variedade e riqueza de informações (inclusive reviews e comentários), mas também pode usufruir da agilidade em ter o produto em mãos. 

Omnichannel 

O omnichannel é a evolução do cross channel. Em vez de ter apenas uma integração simples entre duas plataformas, esta evolução proporciona ao cliente uma experiência muito mais rica e satisfatória, com a combinação de diversos canais. 

A ideia do “omni” refere-se a todos os canais, em que tudo está conectado, seja em ambiente físico, seja em um ambiente online. Entenda melhor como isso funcionaria na prática. 

Como funciona? 

Vamos te dar um exemplo de como seria uma experiência em uma estratégia omnichannel, o cliente escolhe o canal de sua preferência, seja em um site no desktop, na loja ou em um aplicativo no celular. Ele pesquisa o produto e pode tirar suas dúvidas em um chat ou por telefone. 

Então, ele continua sua navegação para concluir a compra. Prossegue para o checkout e realiza a compra. Nesse momento, ele decide retirar o produto na loja. No horário ou data marcada, vai até a loja e obtém o produto. 

Após a compra, ele fica com algumas dúvidas sobre o produto. Então, ele acessa a página da empresa no Facebook e inicia um chat no Messenger para conversar com um atendente, que faz o atendimento com agilidade e eficiência. Alguns dias depois, a loja telefona para o cliente para solicitar um feedback sobre como foi sua experiência de compra. 

Como você pode notar, ao longo de sua jornada, o cliente transitou em diferentes plataformas, mas o processo de compra era o mesmo. Para o usuário, as vantagens ficam óbvias. Mas o que isso pode representar para as marcas? 

Quais as vantagens? 

Trabalhar dentro de uma visão omnichannel significa gerar muitos benefícios para a marca, uma vez que o foco é deixar os clientes satisfeitos. Quando ficam contentes, a empresa abre oportunidades de aprimorar: 

  • as taxas de fidelização; 
  • o volume de vendas, uma vez que se multiplicam os canais de contato com o público; 
  • a força da marca no mercado; 
  • a qualidade dos serviços e produtos fornecidos ao público. 

Por que devo usar essa estratégia no meu negócio? 

O mercado já vinha com uma tendência de alta no que diz respeito a vendas por meios digitais. A pandemia acelerou esse processo, e o consumidor entendeu a grande relevância e os benefícios de comprar online.  

Nesse novo cenário, é muito comum ver clientes nas prateleiras de lojas físicas conferindo preços do produto na internet e pesquisando reviews de compradores. Competir com o e-commerce está cada vez mais difícil, sobretudo por causa dos preços competitivos, fretes baratos ou até gratuitos e entregas mais agilizadas. 

Por isso, é fundamental que as empresas que ainda não o fizeram implementem estratégia online, marcando presença em diferentes canais de atendimento. E o que o cliente espera agora é não apenas ter à sua disposição o canal que ele deseja, mas também que as diferentes plataformas estejam integradas, tornando sua experiência de compra mais fluida e satisfatória. 

O que as tendências do mercado indicam é que o futuro é omnichannel. As empresas que não investirem em tecnologias e serviços que permitam essa integração poderão perder vantagem competitiva e ficar atrás da concorrência. E sua empresa já adotou a estratégia omnichannel? 

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Tecnologia

O que é blockchain?

Com o crescimento e a popularidade do Bitcoin, a blockchain ganhou espaço e começou a atingir outros mercados. Essa tecnologia garante mais segurança não somente a transações com moedas digitais, mas também passou a ser aplicada em áreas em que havia a necessidade de proteger dados e assegurar a legitimidade de operações e ativos digitais. 

Pensando na grande relevância dessa tecnologia, especialmente no mercado de pagamentos, vamos explorar o tema, explicando o conceito, o funcionamento e as principais aplicações. 

O que é blockchain?  

A blockchain é uma tecnologia que rastreia e registra o envio e o recebimento de informações na internet. Funciona como um tipo de livro contábil público que monitora transações com moedas virtuais, de um modo que todo registro se torna imutável e totalmente confiável. 

Algumas das informações registradas pela blockchain são o valor ou a quantia de moedas virtuais (sendo o Bitcoin a mais utilizada), identificação de quem enviou e de quem recebeu, data da transação e onde está registrada. Todos esses dados são altamente seguros, pois não podem ser alterados. Por isso, uma das principais vantagens do blockchain é a transparência.  

Como surgiu? 

Esse conceito foi apresentado pela primeira vez em 2008 no artigo Bitcoin: um sistema financeiro eletrônico peer-to-peer, criado por Satoshi Nakamoto (que na verdade é um pseudônimo de um possível criador do Bitcoin). No documento, Nakamoto define a blockchain como: 

“uma rede que marca o tempo das transações, colocando-as em uma cadeia contínua no ‘hash’, formando um registro que não pode ser alterado sem refazer todo o trabalho”.

Vale ressaltar que Nakamoto não usou o termo “blockchain” no artigo. Mas ele utiliza as palavras “block” e “chain” separadamente ao longo do texto. Por isso, o mercado cunhou o termo, que se tornou popular. 

Dessa forma, a blockchain surgiu para permitir o funcionamento seguro do Bitcoin. O primeiro bloco minerado de que se tem registro é de 3 de janeiro de 2009. Nesse trecho, Nakamoto deixou uma mensagem criptografada que diz: “The Times 03/Jan/2009 Chancellor on brink of second bailout for banks”, ou “Chanceler à beira do segundo resgate aos bancos”, em tradução livre. 

Essa frase remete à manchete do jornal britânico The Times, em um período em que a economia mundial passava por uma das piores crises econômicas da história originada nos Estados Unidos. 

Foi somente cinco anos depois do lançamento do Bitcoin (simultaneamente à blockchain) que surgiram no mercado novas formas de uso da tecnologia. 

Como funciona essa tecnologia? 

Como vimos, a blockchain registra informações sobre transações financeiras de moedas digitais. Esse registro funciona por meio de blocos — de onde surgiu o nome blockchain, ou corrente de blocos. 

Cada transação gera um bloco com registros da transação atual e da anterior. Na prática, funciona da seguinte forma: 

  • João transfere para José um valor x de Bitcoin. Nessa transação, é registrado em um bloco as informações de data e hora (timestamp). Essa transação é “empacotada” com um identificador que chamamos de hash, que é uma sequência de letras e números que formam um código criptografado com as informações da transação. 
  • José recebeu a transferência e repassou metade desse valor para Maria. Assim, um novo bloco é criado na sequência da transação anterior. Esse novo bloco recebe um identificador próprio, mas contém uma parte das informações da transação feita entre João e José. Ou seja, ele registra seu próprio hash e parte do hash anterior. 
  • Existe assim um elo entre os blocos, em que cada bloco de transação registra as informações da transação anterior, formando uma corrente. Essa interligação impede a violação dos dados. 

Todas essas transações não são monitoradas ou reguladas por nenhuma instituição ou governo. Por isso, dizemos que a blockchain é um sistema financeiro descentralizado. Mas o que garante a confiabilidade e a segurança das informações? 

Para que as transações sejam autenticadas, entra em cena a função dos mineradores. A validação ocorre por meio da resolução de cálculos matemáticos bem complexos. Esse cálculo vai gerar a hash, que é um código com letras e números que representam os dados enviados. 

Ao realizar a transação, o bloco é distribuído pela rede de computadores, ou seja, pela internet. Cada minerador, ou computador, recebe uma cópia do bloco para fazer o cálculo.  

Os mineradores competem entre si para resolver rapidamente o cálculo. Depois da resolução, outros membros da rede aprovam o cálculo para que o novo bloco seja acionado à corrente. Sempre que um minerador consegue resolver o código, ele recebe uma quantia de Bitcoin como prêmio. 

É seguro? 

A blockchain é uma das tecnologias de armazenamento de dados mais confiáveis que existe. Isso ocorre porque os blocos de transações são dependentes de outros blocos.  

Essa corrente ou cadeia de blocos impede que os dados sejam corrompidos ou que haja golpes. Uma vez que um bloco contém informação do bloco anterior, e os blocos estão descentralizados na rede, seria praticamente impossível violar todos os blocos. 

Além disso, em cada transação, os blocos são autenticados por mineradores, que verificam as informações e as registram. Ou seja, mesmo que de forma descentralizada, os registros são monitorados. 

Talvez você já tenha ouvido falar em roubo de criptomoedas. Quando isso ocorre, não existiu uma violação de segurança na blockchain, mas sim no equipamento ou na corretora que armazenava essas quantias. 

Blockchain e criptomoeda são a mesma coisa? 

Uma vez que a blockchain surgiu para dar suporte a uma criptomoeda, é normal haver confusão entre os conceitos, mas são diferentes. 

A blockchain é uma tecnologia de registro de informações. Existem diferentes tipos de informações, como os tokens — representações de ativos dentro da rede de blockchains. A blockchain impede que esse ativo seja replicado ou modificado indevidamente.  

Existem diferentes tipos de tokens, e as criptomoedas são uma delas, conhecidas como payment tokens, ou tokens de pagamento. Outros tipos de tokens incluem: 

  • NFTs (tokens não fungíveis), que representam algo único, como músicas, obras de arte etc. Eles permitem que arquivos digitais tenham uma versão única. 
  • tokens mobiliários: ativos que podem ser negociados como uma ação na Bolsa de Valores. 

A tecnologia da blockchain não se tornou tão popular à toa. Além de revolucionar o mercado de pagamentos por meio de moedas digitais independentes, ela também pode ser adotada em outros mercados, como de contratos, comercialização de arquivos digitais e até em votações. 

Gostou de saber mais sobre blockchain? Então, continue acompanhando o blog da Adiq e siga as redes sociais para ficar antenado com as novidades do setor. Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

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Meios de pagamentos

mPOS: o que é e qual a diferença entre ele e o POS?

Já pensou contar com um dispositivo móvel para receber pagamentos com cartões, prático, portátil e eficiente? Essa é a proposta do mPOS, um Ponto de Venda Móvel. Esse tipo de sistema é muito relevante, especialmente para negócios que funcionam fora de um PDV fixo. 

Esse tipo de estratégia é muito importante, uma vez que as vendas com cartões de crédito crescem significativamente a cada ano. Somente em 2021, o volume de compras nessa modalidade aumentou 33%. No total, os cartões movimentaram cerca de R$ 3,6 trilhões. 

Por esse motivo, investir em soluções inteligentes para dar maior praticidade e acessibilidade ao recebimento de pagamentos com cartões é um caminho que traz muitas vantagens ao negócio, assim como qualquer inovação tecnológica. 

Neste artigo, você vai entender melhor como funciona mPOS, suas vantagens e desvantagens em relação ao modelo mais utilizado, o POS. 

O que é mPOS? 

O sistema mPOS é a sigla para Mobile Point of Sale (Ponto de Venda Móvel, em português). É um dispositivo de captura de pagamentos presenciais que pode ser carregado para qualquer local. 

Ele aceita os mesmos dispositivos das maquininhas convencionais, como débito e crédito à vista ou parcelado. Alguns modelos também aceitam outras modalidades de pagamento, como Pix, vale refeição e vouchers. 

Como funciona? 

O mPOS é uma máquina de cartão que possuí dois tipos: as com conexão GPRS e WI-FI, essas não precisam de outro dispositivo para operar. Já o modelo D150, por exemplo, tem conexão apenas por bluetooth, necessitando de outro dispositivo móvel, podendo ser tablet ou smartphone.  

Para o modelo D150 é preciso instalar um aplicativo fornecido pelo credenciador. Com todo o cadastro concluído, basta fazer o pareamento entre a maquininha e o dispositivo móvel, que é feito por conexão bluetooth. 

Para processar um pagamento, o vendedor digita o valor da compra, seleciona a modalidade de pagamento (débito, crédito ou voucher), em seguida abre o aplicativo no dispositivo móvel e insere os dados do pagamento, como valor e número de parcelas. Após a confirmação, o aplicativo envia os dados para a maquininha. 

Então, na tela da maquininha surge a solicitação para o cliente aproximar ou inserir o cartão. Além disso, provavelmente deverá inserir a senha para autorizar a compra. Como a máquina mPOS não faz impressão, o comprovante normalmente é enviado via SMS ou por e-mail. 

Por questões de segurança, toda essa transmissão de dados e armazenamento das informações é feita com tecnologia de criptografia. 

Qual a diferença em relação ao modelo tradicional (POS)? 

Os modelos POS e mPOS são os principais modelos do mercado. Mas essas maquininhas apresentam diferenças importantes que precisam ser consideradas. 

A maquininha POS são as mais utilizadas e representam uma evolução na captura de pagamentos com cartões de crédito ou débito. Elas podem se conectar à rede por meio de uma linha telefônica cabeada, pelo wi-fi ou por rede de dados, caso conte com um chip para celular. 

A interface da maquininha POS é toda voltada para processar pagamentos.  

Já as maquininhas mPOS dependem de um dispositivo móvel para inserir as informações de pagamento, uma vez que o terminal serve apenas para a leitura do cartão e inserção de senha para autorizar a compra. 

Já que as máquinas mPOS são mais limitadas que os modelos tradicionais, será que valem a pena? Entenda melhor as vantagens e desvantagens do modelo. 

Quais os prós e contras? 

A maquininha mPOS traz muitas vantagens para o vendedor. Mas também existem limitações que precisam ser avaliadas para determinar se essa é uma opção viável para captura móvel de pagamentos. 

Os prós 

As principais vantagens incluem: 

  • mobilidade: essa é a vantagem mais destacada. São modelos de pequeno porte, fáceis de transportar. Mesmo as que necessitamem de outro dispositivo para funcionar, o smartphone já é um dispositivo que o vendedor utiliza todo o tempo; 
  • baixo custo de aquisição: por serem dispositivos simples, são mais econômicos que as maquininhas POS, tornando o recurso acessível para empresas de todos os portes; 
  • diversidade: Aceita todos os meios de pagamentos dos modelos convencionais, incluindo NFC e por aproximação; 

Os contras 

Apesar de tantas vantagens, a mPOS também apresenta desvantagens: 

  • não impressão de comprovantes: alguns clientes podem preferir receber um comprovante impresso, e essa não é uma opção para o mPOS. Os comprovantes do dispositivo são enviados via SMS ou e-mail; 
  • risco de ficar sem bateria: o mPOS, diferentemente das máquinas POS, não fica conectado à energia o tempo todo. Assim, é preciso ficar de olho no nível de bateria para não correr o risco de encontrar o dispositivo descarregado no momento da venda; 

Como escolher um bom mPOS? 

Com base em todas as características que analisamos, a empresa precisa avaliar se um mPOS vai atender as necessidades do negócio. As adquirentes fornecem dispositivos com diferentes recursos e aceitam tipos de cartão variados. 

Outros aspectos importantes incluem: 

  • bandeiras e serviços: confira as bandeiras que a maquininha aceita. Geralmente, elas aceitam as principais, mas avalie quais delas atendem sua clientela, especialmente se há marcas específicas na sua região; 
  • taxas: os juros e valores dos serviços afetam diretamente os seus lucros e a sua precificação. Por isso, faça diferentes cálculos para determinar o custo total de cada transação, levando em conta também compras parceladas; 
  • prazos e condições de recebimento: os prazos também são importantes porque impactam seu capital de giro. Leve em conta que, quanto mais rápido o dinheiro fica disponível, mais altos ficam os juros. Então, avalie os diferentes planos. 

O mPOS pode ser vantajoso em diferentes situações. É um dispositivo móvel, prático e fácil de usar. Por isso, é uma solução que empresas de pequeno e médio portes podem se beneficiar, especialmente pelo baixo custo inicial no investimento. 

Aqui na Adiq, você fica sempre por dentro das principais soluções do mercado de meios de pagamentos. Continue acompanhando os artigos do blog e nos siga em nossas redes sociais. Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.