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Vendas online

10 dicas para o seu e-commerce vender mais na black friday

Os preparativos para a Black Friday já começaram, e o varejo já está a todo vapor no planejamento das estratégias. Neste ano de 2021, a data cairá no dia 26 de novembro. A Black Friday 2020 alcançou um volume de 4,02 bilhões em vendas no e-commerce, representando um crescimento de 25,1% em relação ao ano anterior, segundo dados da Ebit | Nielsen.

A expectativa é que em 2021 o cenário do comércio eletrônico se amplie ainda mais. O consumidor já experimentou e alcançou um nível de maturidade significativa para as compras digitais. Por isso, é fundamental que as lojas online comecem desde já a preparar suas estratégias e sua infraestrutura a fim de entregar as melhores condições e uma ótima experiência de compra.

Neste artigo, vamos compartilhar dicas importantes que vão ajudar seu e-commerce a se destacar nesta Black Friday. Vamos lá?

  1. Crie um bom planejamento para a Black Friday no e-commerce

O sucesso da Black Friday da sua loja online está diretamente relacionado ao seu planejamento. Alguns dos aspectos que precisam ser bem pensados incluem:

  • estratégia de custos para garantir preços competitivos;
  • estruturação logística para dar conta do alto volume de pedidos;
  • seleção dos produtos e planejamento de pedido ou redução dos itens para a venda;
  • campanhas de divulgação das ofertas na Black Friday.

Pensar nas promoções de Black Friday em cima da hora, propondo descontos aleatórios, no impulso, pode trazer prejuízos financeiros ou à imagem do seu e-commerce.

  1. Identifique e corrija pontos negativos do site

A usabilidade da sua loja online impacta diretamente as chances de vendas. E você não quer que depois de todo o trabalho para atrair seu cliente até sua loja virtual, ele acabe desistindo da compra no meio do caminho.

Um estudo feito pela empresa Barilliance analisou os diversos motivos que podem levar um cliente a abandonar o carrinho de compras e não finalizar o check out. O levantamento concluiu que a falta de otimização em sites foi um dos principais problemas enfrentados pelos usuários. Essa taxa chega a 73,93% na navegação pelo desktop, ou seja, 3 em cada 4 compradores em potencial.

Isso mostra que se a navegação não for fácil, rápida e fluida, as chances de o cliente desistir de concluir a compra são muito altas. Por isso, é muito importante que você prepare seu site para as vendas na Black Friday. Leve em conta que o tráfego será mais intenso e que os sistemas precisam dar conta desses picos. Então, conte com um serviço de hospedagem que evite páginas fora do ar e problemas de lentidão.

  1. Tenha cuidado com ofertas/promoções

Já ouviu o termo “Black Fraude”? Essa expressão ficou muito popular entre os consumidores brasileiros quando perceberam que muitas lojas tentavam promover seus produtos com descontos enganosos. A matemática era simples: semanas antes aumentavam os preços para dar o suposto “desconto” à época da Black Friday.

Os consumidores estão cada vez mais atentos e exigentes. Sabem comparar lojas, pesquisar a evolução dos preços em ferramentas online e fazer suas pesquisas para encontrar as melhores condições.

Então, é importante que você seja transparente e sincero. Planeje-se para fornecer descontos reais e que sejam atraentes aos consumidores. Dessa forma, sua loja vai entrar no espírito da Black Friday e as vendas serão um sucesso.

  1. Elabore uma estratégia de marketing

Para aumentar os resultados na Black Friday, é indispensável dedicar tempo e recursos na sua estratégia de marketing. Nessa etapa, você precisará estudar:

  • seu público-alvo, para que as campanhas sejam bem segmentadas;
  • as formas e os canais de divulgação;
  • a identidade visual da campanha específica para a Black Friday;
  • os canais e metodologia de atendimento na pré e pós-venda.
  1. Ofereça a maior gama possível de meios de pagamento

Outro fator que facilita o checkout e aumenta as vendas é ampliar a diversidade de meios de pagamentos. A opção mais básica e também preferida dos consumidores é o cartão de crédito. Mas outras opções são também importantes, como:

  • carteiras digitais;
  • boleto bancário;
  • Pix.
  1. Otimize os canais de venda no mobile

Um estudo feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em conjunto com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) revelou que 87% dos brasileiros fazem compras por meio dos seus smartphones. Esse percentual de 2021 representou um avanço de 20 pontos em relação à pesquisa de 2019.

Com esses dados em mãos, fica fácil perceber por que é tão importante investir em canais de venda no mobile. Isso significa que você precisará seguir algumas recomendações:

  • certifique-se de que sua loja virtual é responsível, ou seja, que o layout se ajuste perfeitamente a telas menores;
  • pense na criação de um aplicativo mobile. Essa solução permite o fornecimento de recursos exclusivos que podem ser usados em uma página da web. Além disso, dão maior segurança e comodidade à compra.
  1. Use checkout transparente

O checkout é o momento em que o cliente finaliza a compra com o pagamento. Assim, quanto mais descomplicado e rápido, melhor. O foco deve ser a experiência do cliente.

O checkout transparente facilita bastante, pois tudo é feito na página de finalização da compra, sem a necessidade de redirecionamento, o que gera maior credibilidade e segurança ao comprador.

  1. Fique atento na segurança de seus clientes

A segurança dos dados dos clientes deve ser uma prioridade. Com o aumento das vendas na Black Friday, aumentam também as tentativas de fraudes. Pensando nisso, a empresa precisa estar comprometida em implementar estratégias para promover experiências seguras aos clientes.

Algumas dessas estratégias incluem monitoramento e a remoção de páginas de phishing, informativos e soluções de proteção aos dados na loja virtual.

  1. Ofereça um bom atendimento pré-venda e pós-venda

O atendimento também é peça fundamental para o sucesso das vendas. Com uma equipe bem treinada e canais eficientes, sua loja conseguirá tirar dúvidas e dar orientações na pré-venda, eliminando obstáculos para que a venda seja concluída.

Além disso, a pós-venda também precisa ser trabalhada. Você terá investido para criar esses relacionamentos, e não vai querer perdê-los, não é verdade? Então, aposte em um bom acompanhamento para fidelizar esses clientes.

  1. Faça uma boa gestão de estoque

Ter produtos suficientes para a entrega é uma necessidade básica que não pode ser negligenciada. Afinal, é muito frustrante não concluir a compra porque o produto acabou, depois de todos os esforços para atrair os clientes.

Por isso, é preciso manter o controle constante sobre o estoque. Assim, o ideal é que sua loja virtual seja integrada ao sistema de gestão. Dessa forma, você terá um controle dinâmico e automático, em vez de depender da conferência manual — o que aumentaria e muito as chances de erros.

Com todas essas estratégias e dicas que compartilhamos aqui, a Black Friday da sua loja tem tudo para ser um sucesso. Lembre-se que é uma campanha importante que pode alavancar sua marca e ajudar a aumentar sua carteira de clientes para eventos futuros.

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Meios de pagamentos

Pix Saque e Pix Troco: as novas modalidades dos pagamentos instantâneos

Poucos meses após o seu lançamento, o PIX já desbancou o TED e DOC, ultrapassando a marca de 1 bilhão de transações somente em março de 2021. Isso prova que a solução capitaneada pelo Banco Central está sendo um sucesso. No entanto, quem acredita que o PIX se resume a transferências, está enganado. O Bacen estuda diversas novidades que vão facilitar nosso dia a dia de clientes e empresas. É o caso do Pix Saque e Pix Troco.

Ao contrário das opções disponíveis até hoje, essas novas modalidades permitirão que o cliente retire dinheiro em espécie do estabelecimento, beneficiando especialmente locais em que existem poucas agências bancárias.

Quer ficar por dentro dessas novidades e entender como elas podem impactar o mercado de meios de pagamentos? Continue a leitura e saiba mais sobre o que está vindo por aí!

O que é Pix Saque?

O PIX Saque é uma retirada de dinheiro que o usuário pode fazer em qualquer estabelecimento, sem a necessidade de efetuar uma transação comercial. Assim, é semelhante a um saque convencional, no entanto, conta com a comodidade de fazer a retirada em locais mais acessíveis, próximos de casa e em qualquer horário.

Essa modalidade será vantajosa para ambas as partes. Por um lado, o comerciante tem a possibilidade de fechar o caixa no fim do dia com menos dinheiro em espécie, economizando com segurança e transporte do montante. Além disso, pode atrair mais pessoas ao seu estabelecimento por meio de um serviço financeiro útil à comunidade.

Por outro lado, o cliente é o mais beneficiado por contar com um ponto próximo para fazer o saque de seus valores depositados em contas correntes e poupança. Lembre-se ainda que muitas contas digitais não possuem agências com caixas para saques, e o PIX saque garantirá essa possibilidade aos usuários dessas fintechs.

O que é Pix Troco?

No caso do Pix Troco, existe uma transação comercial. O comprador paga um valor maior do que a compra para receber o troco em espécie. Por exemplo, o cliente compra um produto de R$ 40, paga R$ 50 via Pix e pega $10 como troco em dinheiro.

Quais as regras previstas para o funcionamento dessas funcionalidades?

Em primeiro lugar, existem alguns limites para as operações. A princípio, as transações não poderão superar R$ 500, por questões de segurança. O que não foi definido é se esse limite é mensal, diário ou semanal.

Outro ponto importante definido preliminarmente pelo Banco Central é que a gratuidade está limitada a 4 transações por mês. A partir disso, as instituições financeiras poderão cobrar taxas pelo PIX troco e PIX saque.

Os estabelecimentos comerciais não poderão cobrar quaisquer taxas sobre a operação. Também não terão a obrigatoriedade de fornecer o serviço, muito menos manter dinheiro em caixa para garantir a disponibilidade de saques.

Existe uma possibilidade sendo analisada pelo Banco Central de os comerciantes contarem com um tipo de remuneração caso forneçam o Pix Saque e o Pix Troco em seus estabelecimentos. Para participar, os comerciantes precisam firmar um contrato com a instituição financeira ou de pagamentos.

Quais são as outras modalidades de Pix que estão sendo desenvolvidas pelo Bacen?

O Pix Saque e o Pix Troco não são as únicas funcionalidades atreladas a pagamentos instantâneos que estão chegando por aí. Confira o que podemos esperar para os próximos meses, conforme o calendário divulgado pelo Banco Central!

3º trimestre de 2021 — Conta-salário Pix

Até o momento, as contas-salário podem aceitar transferências via Pix. Mas isso vai mudar. Espera-se que até o fim do ano, os empregadores já possam fazer os pagamentos de salários de seus funcionários por meio da nova modalidade.

2º trimestre de 2021 — Pix Cobrança

O Pix cobrança é uma nova função para que pessoas jurídicas possam cobrar valores com datas, como se fosse um boleto bancário. A diferença principal é que o valor é creditado na conta da empresa em até 10 segundos.

Desde o 2º trimestre de 2021, a função Pix Cobrança já está parcialmente concluída, com mecanismos de pagamento imediato e inclusão de multas, juros, acréscimos e abatimentos. No entanto, até o 2º trimestre de 2022, ainda haverá outros ajustes para adicionar mais funcionalidades.

2º trimestre de 2021 — Pix Agendado

O Pix Agenda já está ativo. O pagador ganha a funcionalidade de agendar a transferência Pix para outra data com uma das suas chaves Pix. A escolha da data fica inserida no processo convencional de pagamento.

3º trimestre de 2021 — Iniciador de pagamento

Nessa atualização, empresas com contas transacionais autorizadas pelo Banco Central podem iniciar um pagamento a pedido do usuário. Esses iniciadores de pagamento se inserem no arranjo e aumentam a competitividade do setor.

No modelo inicial, o usuário precisava copiar a chave pix do e-commerce, abrir o app do banco e fazer a transferência. Mas, com o iniciador de pagamentos, não será necessário sair da plataforma de compras, dando ainda mais praticidade ao usuário. A primeira etapa da implementação foi marcada para o dia 30 de agosto de 2021.

4º trimestre de 2021 — Mecanismo especial de devolução

Com esse recurso, as instituições de pagamento ganham um modo mais ágil de fazer a devolução de pagamentos, especialmente caso haja a suspeita de fraudes ou falhas em sistemas.

4º trimestre de 2021 — Pix por Aproximação

Os clientes vão ganhar a comodidade de fazer pagamentos via Pix por aproximação, assim como já fazem com outras ferramentas, como carteiras digitais em smartphones e cartões com chip NFC.

4º trimestre de 2021 — Pix Offline

Com o Pix Offline, o usuário não vai precisar estar conectado à internet para fazer uma transferência instantânea. Para que o recurso seja possível, o banco central estuda algumas alternativas e a mais provável é o uso de um cartão que funciona com um pré-pago com um valor carregado. Quando conectar-se novamente, o usuário transfere o saldo novamente para sua conta.

2º trimestre de 2022 — Pix Garantido

O Pix Garantido é uma funcionalidade que promete abalar o mercado de cartões de crédito. Ele vai permitir compras parceladas via Pix.

2º trimestre de 2022 — Débito Automático no Pix

Assim como acontece com os pagamentos de boletos no débito automático, o Pix virá como uma nova forma de programar o pagamento de contas direto na conta bancária, de forma automatizada.

Em pouco tempo, o Pix já revolucionou o mercado financeiro, se tornando um dos principais meios de pagamentos no país. O Pix Saque e Pix Troco já estão chegando como um avanço importante, e muito mais ainda está para chegar.

E você o que está achando dessa revolução no mercado de pagamentos? Acompanhe os próximos artigos do nosso blog e siga nossas redes sociais para não perder as novidades! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.

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Segurança

Tokenização nos pagamentos: saiba a sua importância na segurança das transações

As tecnologias em meios de pagamentos estão avançando cada vez mais, e a preocupação com a segurança das transações também. Além disso, as pessoas desejam que as operações sejam também mais simples e práticas. Sabia que a tokenização nos pagamentos pode fornecer essa facilidade para os clientes?

A tokenização é um grande aliado para empresas que trabalham com pagamentos com cartões de débito e crédito e precisam cumprir altos padrões de segurança no mundo online. Especialmente empresas que atuam no e-commerce podem ser beneficiadas com essa tecnologia.

Quer saber mais sobre tokenização e o que ela pode fazer por sua empresa? Continue a leitura do post e entenda esse assunto mais a fundo!

O que é tokenização nos pagamentos?

A tokenização é um processo em que os números do cartão são substituídos por outros na hora da transação. Assim, cada compra terá uma sequência única e segura para cada operação. Com isso, é gerado um novo número no mesmo formato, porém, protegido por uma chave de criptografia.

Todos os dados são armazenados em um ambiente com um alto padrão de segurança. Dessa forma, mesmo que ocorra um vazamento, os registros não fornecerão nenhuma informação, pois não fará sentido sem a chave criptografada.

Percebe como a tokenização permite que se adicione uma camada a mais de segurança, reduzindo possíveis fraudes? Entenda melhor como funciona.

Qual a função da tokenização na segurança das transações?

O funcionamento é bastante simples. Quando o cliente faz a primeira compra, ele cadastra os dados do seu cartão. Então, a plataforma dá a opção de gravar esses dados para futuras compras ou mesmo para um pagamento recorrente, como em uma assinatura.

As informações de pagamento do usuário são armazenadas na base de dados da empresa, protegidas por criptografia. Assim, nas próximas compras, o cliente poderá aprovar a transação apenas com 1-clique, pois as informações do cartão já estão armazenadas de forma segura.

A tokenização de dados é um serviço fornecido por empresas de meios de pagamentos e representa muito mais segurança para o e-commerce, facilitando o cumprimento de regulações importantes, como LGPD e PCI. Para o usuário, tudo funciona de modo invisível, fornecendo mais agilidade e praticidade na hora da compra.

Por que adotar essa solução?

A tokenização gera muitos benefícios, especialmente no que diz respeito à segurança dos dados sensíveis dos clientes e a conformidade a normas regulatórias ligadas à gestão de dados pessoais dos usuários. Entenda melhor essas vantagens!

Atendimento as normas regulatórias

Quem participa no arranjo de pagamento, como subadquirentes, emissoras de cartão, bancos, adquirentes e processadoras, conhecem bem a certificação PCI (Payment Card Industry). Trata-se de uma norma que define um padrão de segurança de dados para transações feitas com cartões.

É uma determinação dessa certificação utilizar sistemas de criptografia para transmitir informações dos titulares do cartão. Por isso, a tokenização é uma ótima solução, pois atende a esse requisito.

Além disso, para garantir a proteção dos dados dos usuários, as empresas que armazenam registros de meios de pagamentos precisam utilizar máscaras para ocultar as informações dos cartões. Isso evita que os dados fiquem expostos caso haja um possível vazamento.

Maior segurança em carteiras digitais

As carteiras digitais têm uma função básica de armazenar dados de diversos cartões do usuário para serem usados nas compras. Assim, em vez do cliente carregar diversos cartões na bolsa, basta utilizar o smartphone para efetuar as compras via QR Code e NFC, por exemplo.

Para que as carteiras digitais possam fazer isso, é preciso utilizar o recurso da tokenização nos pagamentos, ou seja, armazenar os dados dos cartões com um mecanismo de criptografia.

Para quem vende online, disponibilizar o pagamento via carteira digital é muito vantajoso, uma vez que o cliente pode fazer a compra com apenas 1-clique, facilitando o checkout e dando mais segurança ao processo.

Para o e-commerce é muito vantajoso adotar o pagamento via carteiras digitais, pois são ferramentas utilizadas por muitos clientes, conectam a um meio de pagamento com a qual o usuário já está familiarizado e elimina etapas do checkout com maior segurança.

Segurança em pagamentos recorrentes

Os pagamentos recorrentes são necessários em serviços em que há assinaturas, por exemplo. Esse tipo de solução evita que o cliente precise se lembrar e efetuar o pagamento a cada mês. Com um único cadastro, o valor é debitado na fatura do cartão de crédito automaticamente na data programada.

Isso é muito utilizado também em planos de assinatura, que estão ficando cada vez mais comuns. Neles, os clientes pagam uma mensalidade para receber um tipo de produto ou serviço com uma periodicidade combinada.

Para que isso seja possível, os dados do cartão de crédito precisam ser cadastrados e armazenados na plataforma. Mais uma vez, a tokenização surge como uma forma de garantir a segurança desses dados gravados.

Dados blindados contra hackers

Sabemos que nenhum sistema é 100% seguro contra brechas e vazamentos. Não é à toa que as plataformas e softwares recebem atualizações com bastante frequência. À medida que novas falhas de segurança são encontradas, as empresas buscam soluções para aprimorar a proteção e proteger os dados do negócio e de seus clientes.

Por isso, é importante também implementar medidas que reduzam o impacto de uma eventual falha, como invasões e roubo de informações. Nesse contexto, a tokenização tem um papel muito importante.

Caso o hacker tenha acesso aos dados armazenados, incluindo registros pessoais de usuários, números de cartões de crédito e outras informações, a criptografia não vai permitir que esses dados sejam legíveis, impossibilitando o acesso às informações reais dos usuários.

Todas as empresas desejam garantir que seus clientes tenham a melhor experiência de compra possível. No entanto, a alta complexidade de um processo de checkout pode acabar fazendo o cliente desistir da compra. Por isso, em diversos cenários, a tokenização nos pagamentos é uma solução indispensável.

Ao adotar esse sistema, o pagador consegue concluir a transação em poucos cliques, facilitando o processo. Por outro lado, o vendedor assegura a proteção aos dados sem comprometer a experiência de consumo.

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Meios de pagamentos

À vista ou parcelado: como funciona para o lojista?

Qual das duas modalidades é mais vantajosa: à vista ou parcelado? Essa é uma dúvida muito comum entre vendedores e prestadores de serviço. Muitos enxergam mais vantagens nas vendas à vista, uma vez que menos taxas são cobradas. Mas, na verdade, ambas as opções apresentam pontos negativos e positivos para a empresa.

Pensando nessa questão, trouxemos neste artigo todos os detalhes que você precisa saber sobre vendas parceladas e à vista. Entenda o impacto que podem gerar para o fluxo de caixa do seu negócio!

Como é a venda à vista?

É verdade que parcelar uma compra representa uma facilidade muito maior para os clientes. Mas muitos deles preferem fazer o pagamento à vista, e mais à frente explicamos o porquê. Se for utilizado um cartão de crédito, isso significa que o valor entrará na fatura em aberto e será pago em uma única parcela. Esse pagamento também pode ser feito em dinheiro, Pix, débito ou boleto bancário.

A forma como a empresa recebe o dinheiro e as taxas cobradas variam em cada uma das opções. No crédito, mesmo sendo à vista, o lojista pode receber na hora ou em até 31 dias, dependendo do plano feito com a credenciadora ou subcredenciadora da maquininha.

Cada operadora estabelece o percentual e as taxas cobradas, mesmo em compras à vista. Por ser pago em apenas um montante, os juros são menores e não incidem taxas de parcelamento. A única normalmente cobrada aqui é a taxa por transação, também chamada de intermediação ou liberação. Ela gira em torno de 2% para débito e 5% para crédito. Assim, se o pagamento à vista for no débito, o valor recebido pelo lojista é maior.

Já as vendas no boleto podem levar de 2 a 3 dias úteis para serem compensadas, e a emissora normalmente cobra uma taxa fixa a cada boleto gerado e/ou pago, independentemente do valor. Pagamentos instantâneos via Pix para empresas também são tarifados conforme tabela criada em cada instituição, sendo que alguns isentam os empresários da taxa.

E parcelado?

As compras parceladas chamam muito a atenção dos clientes porque conseguem dividir o pagamento em frações que cabem no orçamento. São assim muito atrativas especialmente para produtos e serviços mais caros. Mas como fica para o lojista ou prestador de serviços.

O parcelamento da compra gera altos custos. Além da taxa por transação, será somado um percentual a cada parcela, que varia de acordo com a tabela da instituição financeira. Somados, os custos podem facilmente ultrapassar 20% do total da venda. Assim, de uma venda de R$ 1000, o lojista poderia receber em torno de R$ 770.

Essa taxa do cartão de crédito é normalmente repassada para o cliente. Essa prática é permitida e prevista na Lei 13.455/17, que esclarece que um mesmo produto pode ter diferentes preços conforme a forma de pagamento. Por isso, é natural que muitos lojistas apresentem um preço já com a oferta de “12x sem juros” e um desconto para o pagamento à vista.

Outras empresas repassam os custos do parcelamento para o cliente de uma forma mais explícita, de modo que, quanto maior o parcelamento, mais caro fica o valor total pago.

A forma como o lojista vai receber o dinheiro depende das regras e do plano definido com a instituição financeira que fornece a maquininha. Em muitos casos, a empresa pode receber todo o montante na hora. Já outros casos, as parcelas podem ser pagas separadamente a cada mês. Essa prática, no entanto, está se tornando menos comum à medida que entram novos players no mercado.

Quais as vantagens e desvantagens de cada modelo?

Somente por entender melhor a dinâmica do pagamento à vista ou parcelado, já deu para identificar algumas vantagens e desvantagens de cada modelo. Mas considere outros aspectos importantes!

Venda à vista

Pontos positivos

Do ponto de vista do cliente, a compra à vista reduz seu risco de endividamento, porque ele ficará menos tempo comprometido com esse pagamento. Além disso, com a eliminação do custo do parcelamento, a compra pode sair muito mais barata.

Para o lojista, oferecer descontos para a compra é uma prática muito competitiva. Pagamentos em dinheiro podem ter descontos ainda maiores, uma vez que não há a incidência de nenhum tipo de taxa. Com a venda à vista, a empresa também garante maior liquidez para seu fluxo de caixa. Isso significa que terá recursos mais imediatos para arcar com custos operacionais e fornecedores.

Pontos negativos

Ao passo que a venda parcelada permite que o consumidor tenha acesso a bens de maior valor, pagando pouco a cada mês, a venda à vista não permite essa flexibilidade. Assim, o desconto vai ser interessante para quem tem o dinheiro, mas quem não conta com o recurso fica sem opções para a compra. Para o lojista, isso reduz o número de clientes em potencial.

Além disso, receber esse capital tudo de uma vez vai exigir do empresário saber definir prioridades e organizar bem as finanças do negócio. Ele pode acabar gastando com itens desnecessários porque tem dinheiro em caixa e depois faltar para despesas essenciais.

Venda parcelada

Pontos positivos

Vender parcelado traz vantagens para você e seus clientes, sobretudo se seu negócio trabalha com produtos e serviços mais caros. Por causa da vantagem de fatiar o preço total em pequenas parcelas, o consumidor fica muito mais motivado a comprar, atraindo mais clientes à sua loja. Aliás, muitos clientes olham mais para o valor da parcela do que o montante total a ser pago.

Outro aspecto interessante é que o parcelamento também motiva as compras por impulso. Itens caros se transformam em um pequeno percentual mensal dos rendimentos do comprador, dando a impressão de que custa menos.

Pontos negativos

Apesar das inúmeras vantagens, é preciso ficar atento a alguns detalhes, especialmente no que se refere às taxas. Elas podem reduzir bastante o seu potencial de lucro. Essas taxas variam de uma instituição financeira para outra. Por isso, é preciso pesquisar o mercado e entender quais maquininhas oferecem as taxas mais atrativas.

A venda parcelada pode significar também uma liquidez menor para o seu caixa. A depender das regras da instituição, você pode receber os valores também parcelados ou somente no próximo mês. Isso exigirá uma boa organização financeira para o negócio.

Qual a melhor opção?

Analisadas as vantagens e desvantagens de cada opção, é preciso avaliar qual estratégia você vai usar em seu negócio. E são diversos aspectos que você precisa levar em conta. Por isso, não é uma pergunta com uma resposta padrão para todos os casos.

A decisão deve partir de um bom planejamento com base em dados levantados pelo departamento financeiro, considerando todos os riscos e as oportunidades geradas pelas vendas parceladas.

Além disso, é preciso considerar as necessidades e exigências do seu público. Há segmentos mais acostumados a compras parceladas, como no caso de eletrônicos e eletrodomésticos. Assim, não fornecer a oportunidade do parcelamento é perder vantagem competitiva. Também é importante avaliar o valor dos produtos e serviços, pois espera-se que altos valores sejam parcelados, facilitando a aquisição.

Com a grande competitividade no mercado de pagamentos, surgem diversas fintechs e instituições financeiras com taxas mais competitivas. E quem sai ganhando são as empresas e os consumidores. Dessa forma, fica mais fácil escolher entre à vista ou parcelado, pois oferecer as duas opções se torna um diferencial.

De qualquer modo, ao decidir entre à vista ou parcelado, lembre-se que essa decisão deve partir de um planejamento. Isso vai garantir que a estratégia seja financeiramente viável e, ao mesmo tempo, vantajosa para seus clientes.

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