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Jornada de compras: qual a importância dele nas vendas?

Até que seu cliente feche o carrinho de compras e conclua o processo de checkout, ele passa por muitas etapas para chegar a esse momento decisivo. A essa trajetória damos o nome de jornada de compras. Já ouviu falar? 

Entender como funciona cada etapa da jornada de compras é fundamental para definir estratégias que aumentem o volume de vendas. Caso contrário, muitos ficarão no meio desse caminho. 

Continue a leitura deste artigo e compreenda o conceito e de que maneiras trabalhar a jornada de compras pode ajudar você a alavancar suas vendas! 

O que é jornada de compras?  

Jornada de compras é o caminho que o consumidor faz para tomar a decisão de ficar com o produto ou serviço. Essa trajetória é composta por diversas etapas que vão desde o momento em que o comprador em potencial (prospect) ainda não sabe sobre sua necessidade até a decisão de realmente efetuar a compra. 

Entender cada uma dessas etapas da jornada é fundamental para a empresa porque elas determinam a forma como a empresa se relaciona com o cliente. Por exemplo, fazer uma oferta direta de um produto para um consumidor que ainda não sabe se precisa do produto pode ser pouco efetivo. 

A estratégia de jornada de compras está muito relacionada ao marketing de conteúdo. Artigos e materiais ricos são usados para educar novos clientes em potencial, ao passo que os impulsiona através das etapas da jornada de compras. 

Quais são as etapas?  

A jornada de compras é normalmente dividida em quatro etapas. 

Aprendizado ou descoberta 

Neste primeiro momento, o cliente ainda não sabe que tem um problema que sua empresa pode resolver, ou pelo menos não tem certeza disso. Em muitos casos, ele pode nem estar pensando em um produto para comprar ou contratar. 

Considere o seguinte exemplo. Marta tem uma lanchonete e passou a fazer delivery dos lanches. Ela recebe os pedidos por meio do WhatsApp. Sua empresa, por sua vez, oferece um aplicativo de delivery que cadastra restaurantes, lanchonetes, entregadores e clientes. Então, você pode produzir conteúdos em blogs com temas do tipo “Como organizar os pedidos do seu delivery” ou “Como contratar um motoboy para entregas da sua lanchonete”. 

Por meio desses artigos, Marta pode ficar inteirada com as principais práticas do mercado para aumentar a qualidade de suas entregas. Mas para comprar sua ferramenta, você precisa que ela passe para a próxima etapa. 

Reconhecimento 

Nesta segunda etapa, a ideia é que o cliente entenda que tem uma necessidade ou um problema que precisa ser sanado. Então, você precisa provocar nele essa necessidade. Mais uma vez a produção de conteúdo será essencial. 

No exemplo que demos anteriormente, Marta agora percebe que tem dificuldades em organizar seus pedidos. Gerenciar pagamentos, contratar entregadores e se comunicar com os clientes durante os pedidos está bem confuso. 

Então, para clientes que estão nessa etapa da jornada de compras, o ideal é fornecer conteúdos que possam ajudá-lo a lidar com o problema. Por exemplo, você pode criar um e-book com o tema “Guia completo de como gerenciar seu delivery”. Nesses materiais, você pode citar a existência de aplicativos de delivery que ajudam nessa tarefa, mas esse ainda não será o foco. 

Consideração 

Nesta etapa 3, o cliente já sabe que tem um problema e que há soluções no mercado para resolver sua dor. Então, ele começa a pesquisar mais sobre esse tipo de produto ou serviço, considerando as possibilidades. 

Esse é o momento ideal para fornecer para ele conteúdos que falem desse tipo de produto, apresentando sua solução como uma opção eficiente. 

Neste exemplo, Marta entendeu que existem aplicativos que a ajudariam a organizar seu delivery, automatizando todo o processo de pedidos, comunicação com entregadores e pagamentos. Daí então, você pode apresentar sua ferramenta como uma solução ideal para o problema que ela enfrenta. Essa apresentação não é comercial, mas sim educativa. 

Finalmente, a decisão de compra 

Por fim, o cliente conhece sua ferramenta e começa a buscar mais informações sobre ele. Então, você precisa apresentar os diferenciais de sua solução para convencê-lo a fechar negócio. 

A cliente do nosso exemplo, a Marta, se interessou pelo seu aplicativo de delivery, mas ainda está analisando essa contratação. Nesse momento, você pode ajudá-la a entender os detalhes do funcionamento do seu app. 

Uma estratégia muito utilizada nesses casos é o fornecimento de uma versão de testes (trial), em que o cliente pode utilizar a ferramenta por um período sem pagar nada. Assim, ela pode ter a experiência de usar o app, o que pode ser importante em sua decisão de compra. 

Outros tipos de conteúdo incluem casos de sucesso de clientes que já usaram sua ferramenta e reviews. 

Qual a diferença para o funil de vendas?  

Tanto a jornada de compra quanto o funil de vendas se relacionam com o processo de compra. Mas são conceitos com visões diferentes. 

A jornada de compras, como vimos, refere-se à trajetória que o cliente faz até a decisão de fechar negócio, ou seja, até de fato se tornar um cliente. Já o funil de vendas relaciona-se com as ações da empresa em suas estratégias de marketing. São três objetivos, que estão ligados às quatro etapas da jornada de compras: 

  • atrair: a ideia inicial é chamar a atenção de clientes em potencial para o site da sua empresa, englobando as etapas de aprendizado e reconhecimento; 
  • converter: os clientes já atraídos precisam se tornar leads, pulando para a etapa de consideração. Nesse momento, a empresa busca coletar informação de contato, como nome e e-mail; 
  • vender: no topo do funil, a ideia é trabalhar em cima dos leads qualificados, ou seja, aqueles que têm o potencial de se tornar clientes. Esses estão na etapa de decisão de compra. 

Quais os benefícios da jornada nas vendas? 

O impacto de uma estratégia baseada na jornada de compras é muito positivo para as vendas da empresa. Como a empresa passa a gerar mais informações sobre seus clientes em potencial, as ações são mais direcionadas e a marca consegue estabelecer um relacionamento mais aproximado com seu público. 

Algumas dessas vantagens da jornada de compras incluem: 

  • oferta de produto no momento e para as pessoas certas, otimizando o tempo e as ações do time comercial; 
  • conhecimento aprofundado sobre os desejos, necessidades, hábitos e interesses do público-alvo 
  • relacionamento mais humanizado e próximo com os clientes; 
  • mais produtividade para o time de vendas, que sabem mais claramente quais abordagens utilizar no contato com clientes. 

A jornada de compras é um conceito amplamente utilizado pelas empresas para organizar as ações de marketing, especialmente na produção de conteúdo. É uma estratégia que gera mais resultados nas vendas, além de fortalecer a marca no mercado. 

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Financeiro

Ticket médio: saiba como aumentar ele na sua empresa

Aumentar as vendas é um objetivo constante para empresas de diversos segmentos. Uma das estratégias para alcançar isso é incentivar os clientes a comprar mais. Em outras palavras, aumentar o ticket médio. Mas o que isso significa? 

Neste artigo, você vai entender o que é ticket médio, como deve ser calculado e o que fazer para aumentar esse índice. Continue a leitura e saiba mais! 

O que é ticket médio?  

O ticket médio é um indicador que revela o valor médio que cada cliente gasta na sua empresa. Por meio dessa métrica, a empresa consegue analisar o comportamento dos consumidores. Na prática, quanto maior o ticket médio, maior a quantia gasta. 

Como calcular?  

O cálculo do ticket médio é simples. Você terá apenas que somar o total do valor faturado em um período específico e dividir pela quantidade de vendas no mesmo período. Esse cálculo pode ser segmentado por canais de vendas, departamento, segmento, canal específico, categoria, entre outros. 

Veja um exemplo prático para entender melhor. Considere uma empresa que vende em dois bairros distintos. No bairro 1, os valores foram os seguintes: 

  • 800 vendas; 
  • R$ 350 mil em faturamento; 
  • ticket médio = R$ 350 mil / 800 = R$ 437,50. 

Isso significa, que cada cliente dessa loja gastou em média R$ 437,50. Já no bairro 2, os resultados foram os seguintes: 

  • 1500 vendas; 
  • R$ 600 mil em faturamento; 
  • ticket médio = R$ 600 mil / 1500 = R$ 400. 

Apesar de ter um faturamento maior e apresentar mais vendas, o ticket médio foi menor no bairro 2 do que no bairro 1. Esse mesmo tipo de cálculo pode ser feito por produtos específicos, por vendedores, categorias etc. Mas em que esses resultados podem ser de ajuda para a empresa? Entenda essa importância. 

Por que o ticket médio é importante?  

O cálculo do ticket médio pode gerar muitos insights importantes para a empresa. Por meio dele, é possível identificar: 

  • o comportamento do consumidor, gerando informações importantes sobre possíveis promoções, precificação e outras ações; 
  • a eficácia de algum investimento em ações promocionais. Ao comparar o ticket médio de diferentes períodos, é possível determinar se a campanha conseguiu elevar o valor médio de compra dos clientes; 
  • prioridades de investimentos; 
  • oportunidades para ações estratégicas em áreas ou regiões específicas. 

Com as informações geradas pelo cálculo do ticket médio, as possibilidades de estratégias são muitas. Mas, ao detectar que o ticket médio está aquém do desejado, o que pode ser feito para elevar o índice? Veja algumas dicas. 

Como aumentar? 

Aumentar o ticket médio significa aumentar o faturamento. Por isso, é tão importante ter esse objetivo. Lembre-se que esse incremento representa quanto, em média, os clientes gastam com produtos e serviços de sua empresa. Por isso, as estratégias de aumento do ticket médio baseiam-se na ideia de fazer cada cliente gastar mais. Saiba como! 

Diversifique e facilite os meios de pagamento 

Se o pagamento for facilitado, é mais provável que o cliente gaste mais. E uma das principais formas de dar esse incentivo é por diversificar os meios de pagamento. Somente em 2021, as compras com cartões cresceram 33%. O cartão de crédito puxou esse avanço com 36,6% de aumento.  

Isso significa que, se você fornecer a opção do crédito e facilitar com boas condições de pagamento, o cliente terá condições de fazer compras de maior valor, aumentando o ticket médio por consequência. 

Com as informações de métodos de pagamento e parcelamento realizados em sua empresa, você também pode fazer campanhas que envolvam este tema, como por exemplo pedidos acima de R$600 com parcelamento em até 6x, caso você ainda não oferte essa opção. 

Monte kits e combos de produtos 

Uma boa prática é agrupar produtos relacionados para formar combos com preços mais atraentes. Assim, em vez de levar um único item, o cliente se sente motivado a comprar outros produtos para aproveitar a promoção. 

Um exemplo clássico disso são os kits com xampu, condicionador e hidratante capilar. Dessa forma, o cliente compra o combo com preço menor do que se fosse comprar cada um separadamente. 

Adote técnicas de cross selling e up selling 

Essas suas estratégias têm um grande potencial de aumentar o faturamento por incentivar o cliente a comprar mais durante a venda. O cross selling (venda cruzada) é a prática de oferecer um serviço ou produto complementar ao que o cliente está comprando. A loja pode oferecer um fone de ouvido para um consumidor que comprou um smartphone, por exemplo. 

Já no up selling, a ideia é fazer um upgrade no produto comprado por um valor a mais. É o caso de um serviço de assinatura que aumenta os recursos para pagar um plano mais caro. Ou então oferecer um dispositivo mais potente por um valor a mais.  

Crie benefícios para clientes que compram acima de um valor específico 

Uma dica que funciona bastante para aumentar o ticket médio é dar vantagens em compras acima de um limite mínimo. Por exemplo, no e-commerce é muito comum oferecer fretes grátis para clientes que pagam mais. Assim, o consumidor fica tentado a adicionar itens no carrinho para usufruir do benefício. 

Outros benefícios podem incluir: 

  • descontos progressivos; 
  • brindes; 
  • vantagens em próximas compras. 

Fortaleça sua marca no mercado 

Um dos fatores que podem determinar o valor que os clientes estão dispostos a gastar no seu negócio é a credibilidade da sua empresa no mercado. Muitos consumidores não se arriscam a fazer compras altas com empresas que não conhecem bem ou sobre as quais não há boas indicações. 

Nesse quesito, o ideal é investir em uma marca forte no mercado. O segredo está não somente na qualidade dos produtos e serviços fornecidos, mas também na comunicação da empresa com o público.  

Divulgue os feedbacks dados pelos clientes, invista em um atendimento de qualidade e em uma experiência de compra encantadora, e conquiste selos de confiança próprios do seu segmento. Com a credibilidade em alta, os clientes se sentirão mais confiantes para gastar mais. 

Use os resultados do cálculo do ticket médio 

Como já mencionado, o cálculo do ticket médio também pode ser usado para avaliar o sucesso de uma campanha de marketing. Assim, com a avaliação certa, é possível fazer ajustes com base nos resultados já obtidos. Avalie o que já deu certo e o que precisa ser aprimorado para as próximas campanhas. 

O ticket médio é uma métrica importante que gera informações valiosas para as estratégias do negócio. Além disso, investir em estratégias para aumentar esse valor pode representar um grande incremento no faturamento da empresa. 

Neste artigo, você aprendeu mais sobre ticket médio. Que tal ficar por dentro de outros temas para a gestão do seu negócio? Continue acompanhando o blog da Adiq e nos siga nas redes sociais para saber mais. Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

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Omnichannel: entenda mais sobre essa estratégia

Durante muito tempo, a forma como os clientes se relacionava com as marcas era bastante limitada. Mesmo lojas físicas que contavam com marketplaces não unificaram seus estoques ou o atendimento. Esse modelo cria uma barreira para o público que pode fazer a empresa perder muitas vendas. Para reverter isso, muitos negócios iniciaram uma estratégia conhecida como omnichannel. 

Essa tendência não é nova, mas muitas empresas ainda têm dificuldade em entender o modelo e aplicar em seus negócios. Pensando nisso, criamos este conteúdo para você entender melhor como desenvolver um pensamento com base na estratégia omnichannel. Saiba também o que isso pode representar para as suas vendas. 

O que é omnichannel? 

Omnichannel é uma estratégia de vendas que visa integrar os diferentes canais de atendimento ao cliente, proporcionando aos usuários uma experiência unificada no relacionamento com a marca. 

A ideia é que o cliente consiga alternar entre as diferentes plataformas de vendas, seja online, seja offline. Assim, ele poderia iniciar uma compra no marketplace, por exemplo, e pegar o produto de forma presencial, e vice-versa. 

No entanto, a ideia de um atendimento omnichannel vai muito além de uma operação de vendas. Trata-se de uma integração mais profunda, de forma que o cliente enxergue as diferentes plataformas como se de fato fosse uma só.  O elo existe não apenas na comunicação, mas também nas estratégias de distribuição e promoção. 

Qual a diferença entre Omnichannel, Multichannel e Cross Channel? 

Existem outros conceitos muito semelhantes ao omnichannel: Cross Channel e Omnichannel. Os três termos estão ligados à comunicação com o cliente, mas, na prática, são diferentes. Entenda melhor. 

Multichannel 

Em tradução livre, o termo multichannel significa multicanais. E é isso mesmo o que ele representa. Nessa estratégia, a empresa adota múltiplos canais para entrar em contato com o público — de forma online (blogs, chats no marketplace e redes sociais) ou offline (loja física, feiras, eventos em geral). Assim, quanto maior a diversidade de canais, mais fácil a empresa será encontrada pelos clientes. 

A vantagem dessa estratégia é que o cliente poderá optar pelo canal que é mais confortável para ele. No entanto, diferentemente do omnichannel, não existe uma integração entre as diferentes plataformas de contato. Ou seja, se o cliente inicia um atendimento pelo chat, ele não pode continuar o processo em uma loja física, pois não existe a integração das informações. 

Cross Channel 

A expressão cross channel significa “canais cruzados”. Esse seria um intermediário entre o que é o multichannel e o omnichannel.  Nessa estratégia, dois canais se integram para aprimorar a experiência de compra do cliente. 

Um exemplo clássico do cross channel é a integração entre lojas físicas e online, em que o cliente compra na loja online e pode retirar na loja física em algumas horas. Assim, ele ganha a facilidade do e-commerce, da variedade e riqueza de informações (inclusive reviews e comentários), mas também pode usufruir da agilidade em ter o produto em mãos. 

Omnichannel 

O omnichannel é a evolução do cross channel. Em vez de ter apenas uma integração simples entre duas plataformas, esta evolução proporciona ao cliente uma experiência muito mais rica e satisfatória, com a combinação de diversos canais. 

A ideia do “omni” refere-se a todos os canais, em que tudo está conectado, seja em ambiente físico, seja em um ambiente online. Entenda melhor como isso funcionaria na prática. 

Como funciona? 

Vamos te dar um exemplo de como seria uma experiência em uma estratégia omnichannel, o cliente escolhe o canal de sua preferência, seja em um site no desktop, na loja ou em um aplicativo no celular. Ele pesquisa o produto e pode tirar suas dúvidas em um chat ou por telefone. 

Então, ele continua sua navegação para concluir a compra. Prossegue para o checkout e realiza a compra. Nesse momento, ele decide retirar o produto na loja. No horário ou data marcada, vai até a loja e obtém o produto. 

Após a compra, ele fica com algumas dúvidas sobre o produto. Então, ele acessa a página da empresa no Facebook e inicia um chat no Messenger para conversar com um atendente, que faz o atendimento com agilidade e eficiência. Alguns dias depois, a loja telefona para o cliente para solicitar um feedback sobre como foi sua experiência de compra. 

Como você pode notar, ao longo de sua jornada, o cliente transitou em diferentes plataformas, mas o processo de compra era o mesmo. Para o usuário, as vantagens ficam óbvias. Mas o que isso pode representar para as marcas? 

Quais as vantagens? 

Trabalhar dentro de uma visão omnichannel significa gerar muitos benefícios para a marca, uma vez que o foco é deixar os clientes satisfeitos. Quando ficam contentes, a empresa abre oportunidades de aprimorar: 

  • as taxas de fidelização; 
  • o volume de vendas, uma vez que se multiplicam os canais de contato com o público; 
  • a força da marca no mercado; 
  • a qualidade dos serviços e produtos fornecidos ao público. 

Por que devo usar essa estratégia no meu negócio? 

O mercado já vinha com uma tendência de alta no que diz respeito a vendas por meios digitais. A pandemia acelerou esse processo, e o consumidor entendeu a grande relevância e os benefícios de comprar online.  

Nesse novo cenário, é muito comum ver clientes nas prateleiras de lojas físicas conferindo preços do produto na internet e pesquisando reviews de compradores. Competir com o e-commerce está cada vez mais difícil, sobretudo por causa dos preços competitivos, fretes baratos ou até gratuitos e entregas mais agilizadas. 

Por isso, é fundamental que as empresas que ainda não o fizeram implementem estratégia online, marcando presença em diferentes canais de atendimento. E o que o cliente espera agora é não apenas ter à sua disposição o canal que ele deseja, mas também que as diferentes plataformas estejam integradas, tornando sua experiência de compra mais fluida e satisfatória. 

O que as tendências do mercado indicam é que o futuro é omnichannel. As empresas que não investirem em tecnologias e serviços que permitam essa integração poderão perder vantagem competitiva e ficar atrás da concorrência. E sua empresa já adotou a estratégia omnichannel? 

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Tecnologia

O que é blockchain?

Com o crescimento e a popularidade do Bitcoin, a blockchain ganhou espaço e começou a atingir outros mercados. Essa tecnologia garante mais segurança não somente a transações com moedas digitais, mas também passou a ser aplicada em áreas em que havia a necessidade de proteger dados e assegurar a legitimidade de operações e ativos digitais. 

Pensando na grande relevância dessa tecnologia, especialmente no mercado de pagamentos, vamos explorar o tema, explicando o conceito, o funcionamento e as principais aplicações. 

O que é blockchain?  

A blockchain é uma tecnologia que rastreia e registra o envio e o recebimento de informações na internet. Funciona como um tipo de livro contábil público que monitora transações com moedas virtuais, de um modo que todo registro se torna imutável e totalmente confiável. 

Algumas das informações registradas pela blockchain são o valor ou a quantia de moedas virtuais (sendo o Bitcoin a mais utilizada), identificação de quem enviou e de quem recebeu, data da transação e onde está registrada. Todos esses dados são altamente seguros, pois não podem ser alterados. Por isso, uma das principais vantagens do blockchain é a transparência.  

Como surgiu? 

Esse conceito foi apresentado pela primeira vez em 2008 no artigo Bitcoin: um sistema financeiro eletrônico peer-to-peer, criado por Satoshi Nakamoto (que na verdade é um pseudônimo de um possível criador do Bitcoin). No documento, Nakamoto define a blockchain como: 

“uma rede que marca o tempo das transações, colocando-as em uma cadeia contínua no ‘hash’, formando um registro que não pode ser alterado sem refazer todo o trabalho”.

Vale ressaltar que Nakamoto não usou o termo “blockchain” no artigo. Mas ele utiliza as palavras “block” e “chain” separadamente ao longo do texto. Por isso, o mercado cunhou o termo, que se tornou popular. 

Dessa forma, a blockchain surgiu para permitir o funcionamento seguro do Bitcoin. O primeiro bloco minerado de que se tem registro é de 3 de janeiro de 2009. Nesse trecho, Nakamoto deixou uma mensagem criptografada que diz: “The Times 03/Jan/2009 Chancellor on brink of second bailout for banks”, ou “Chanceler à beira do segundo resgate aos bancos”, em tradução livre. 

Essa frase remete à manchete do jornal britânico The Times, em um período em que a economia mundial passava por uma das piores crises econômicas da história originada nos Estados Unidos. 

Foi somente cinco anos depois do lançamento do Bitcoin (simultaneamente à blockchain) que surgiram no mercado novas formas de uso da tecnologia. 

Como funciona essa tecnologia? 

Como vimos, a blockchain registra informações sobre transações financeiras de moedas digitais. Esse registro funciona por meio de blocos — de onde surgiu o nome blockchain, ou corrente de blocos. 

Cada transação gera um bloco com registros da transação atual e da anterior. Na prática, funciona da seguinte forma: 

  • João transfere para José um valor x de Bitcoin. Nessa transação, é registrado em um bloco as informações de data e hora (timestamp). Essa transação é “empacotada” com um identificador que chamamos de hash, que é uma sequência de letras e números que formam um código criptografado com as informações da transação. 
  • José recebeu a transferência e repassou metade desse valor para Maria. Assim, um novo bloco é criado na sequência da transação anterior. Esse novo bloco recebe um identificador próprio, mas contém uma parte das informações da transação feita entre João e José. Ou seja, ele registra seu próprio hash e parte do hash anterior. 
  • Existe assim um elo entre os blocos, em que cada bloco de transação registra as informações da transação anterior, formando uma corrente. Essa interligação impede a violação dos dados. 

Todas essas transações não são monitoradas ou reguladas por nenhuma instituição ou governo. Por isso, dizemos que a blockchain é um sistema financeiro descentralizado. Mas o que garante a confiabilidade e a segurança das informações? 

Para que as transações sejam autenticadas, entra em cena a função dos mineradores. A validação ocorre por meio da resolução de cálculos matemáticos bem complexos. Esse cálculo vai gerar a hash, que é um código com letras e números que representam os dados enviados. 

Ao realizar a transação, o bloco é distribuído pela rede de computadores, ou seja, pela internet. Cada minerador, ou computador, recebe uma cópia do bloco para fazer o cálculo.  

Os mineradores competem entre si para resolver rapidamente o cálculo. Depois da resolução, outros membros da rede aprovam o cálculo para que o novo bloco seja acionado à corrente. Sempre que um minerador consegue resolver o código, ele recebe uma quantia de Bitcoin como prêmio. 

É seguro? 

A blockchain é uma das tecnologias de armazenamento de dados mais confiáveis que existe. Isso ocorre porque os blocos de transações são dependentes de outros blocos.  

Essa corrente ou cadeia de blocos impede que os dados sejam corrompidos ou que haja golpes. Uma vez que um bloco contém informação do bloco anterior, e os blocos estão descentralizados na rede, seria praticamente impossível violar todos os blocos. 

Além disso, em cada transação, os blocos são autenticados por mineradores, que verificam as informações e as registram. Ou seja, mesmo que de forma descentralizada, os registros são monitorados. 

Talvez você já tenha ouvido falar em roubo de criptomoedas. Quando isso ocorre, não existiu uma violação de segurança na blockchain, mas sim no equipamento ou na corretora que armazenava essas quantias. 

Blockchain e criptomoeda são a mesma coisa? 

Uma vez que a blockchain surgiu para dar suporte a uma criptomoeda, é normal haver confusão entre os conceitos, mas são diferentes. 

A blockchain é uma tecnologia de registro de informações. Existem diferentes tipos de informações, como os tokens — representações de ativos dentro da rede de blockchains. A blockchain impede que esse ativo seja replicado ou modificado indevidamente.  

Existem diferentes tipos de tokens, e as criptomoedas são uma delas, conhecidas como payment tokens, ou tokens de pagamento. Outros tipos de tokens incluem: 

  • NFTs (tokens não fungíveis), que representam algo único, como músicas, obras de arte etc. Eles permitem que arquivos digitais tenham uma versão única. 
  • tokens mobiliários: ativos que podem ser negociados como uma ação na Bolsa de Valores. 

A tecnologia da blockchain não se tornou tão popular à toa. Além de revolucionar o mercado de pagamentos por meio de moedas digitais independentes, ela também pode ser adotada em outros mercados, como de contratos, comercialização de arquivos digitais e até em votações. 

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