Categorias
Meios de pagamentos

O que é TEF (Transferência Eletrônica de Fundos)?

Você já se perguntou como funciona o pagamento por cartão de crédito ou débito na sua loja? Como o valor da compra é registrado na maquininha? Como a operadora de cartão é comunicada da transação? Como a empresa controla as vendas e as finanças? A resposta para todas essas perguntas está em um sistema chamado TEF, que significa Transferência Eletrônica de Fundos. 

Neste artigo, você vai aprender o que é TEF, como ele funciona na prática, quais são os seus benefícios e tipos, e como implementá-lo na sua empresa. Acompanhe! 

O que é TEF? 

TEF é a sigla para Transferência Eletrônica de Fundos. É um sistema que permite que as compras por cartão de crédito ou débito sejam processadas de forma integrada ao software de registro de vendas da empresa. 

Ele também facilita a comunicação entre o estabelecimento e a operadora de cartão, graças ao uso de uma maquininha especial chamada pinpad. Ele é conectado a um computador ou a um sistema de gestão de vendas da empresa, que registra as transações e se comunica com a operadora de cartão. 

O pinpad é diferente de uma maquininha comum, pois ele não precisa digitar o valor da compra nem selecionar o tipo de pagamento. Essas informações já são enviadas pelo sistema da empresa, que integra o pinpad ao software de registro de vendas 

Como funciona? 

O fluxo de pagamento com o uso do TEF é bastante simples e prático, tanto para o cliente, quanto para o operador de caixa: 

  • o operador de caixa registra os produtos e o valor da compra no software de gestão da empresa e seleciona a forma de pagamento (débito ou crédito) e o número de parcelas; 
  • o software libera o pagamento no pinpad, que solicita ao cliente que insira o cartão e digite a senha, ou aproxime o cartão ou dispositivo NFC. Ele também pode exibir o código QR para pagamento via Pix; 
  • o pinpad envia os dados da transação para o software, que se comunica com a operadora de cartão do cliente; 
  • a operadora de cartão verifica se o cliente tem saldo ou limite suficiente e autoriza ou não a venda; 
  • o software e o pinpad recebem a confirmação da operadora e imprimem o comprovante para o cliente; 
  • o software registra as informações da venda e as concilia com as finanças e o estoque da empresa; 
  • a operadora de cartão repassa o valor da venda para a conta bancária da empresa em um prazo determinado. 

Todo esse fluxo ocorre em questão de segundos, com toda a segurança e comodidade. 

Qual a diferença entre TEF e POS? 

É comum haver confusão entre TEF e POS, já que ambos os sistemas são utilizados para realizar transações de venda e pagamento com cartão de débito ou crédito. Eles têm algumas diferenças entre si. 

Como mencionamos, o TEF (Transferência Eletrônica de Fundos) é um sistema que permite o processamento das compras por cartão de forma integrada ao software de registro de vendas da empresa. por isso, é indicado para empresas que têm um grande volume de vendas por cartão e que querem integrar as transações ao seu sistema de gestão. 

O POS (Point of Sale ou Ponto de Venda), conhecido como maquininha de cartão, é um sistema que conta com vários dispositivos eletrônicos em um único aparelho, incluindo um computador, monitor, teclado, leitor de cartão, impressora e outros componentes. 

A maquininha POS é portátil e pode ser levada de um local para o outro, de acordo com a necessidade do cliente. Por isso, é ideal para empresas que precisam de mobilidade e praticidade na hora de receber os pagamentos. Mas não é tão prática ao lidar com um alto volume de transações. 

Quais são os tipos de TEF? 

Existem diferentes tipos de TEF, que variam conforme a forma de comunicação entre a empresa e a operadora de cartão. Eles são: 

  • TEF discada: usa uma linha telefônica para fazer a ligação a cada transação. É mais lenta que as outras opções, mas funciona para pequenos e médios negócios; 
  • TEF dedicada: usa uma linha especial que permanece 24 horas conectada com as operadoras. É mais rápida que a discada, levando entre dois e cinco segundos por transação. É ideal para empresas com grande volume de vendas por cartão; 
  • TEF IP: usa uma conexão por internet através de um protocolo IP. É a mais rápida das opções, pois transmite as informações financeiras pela rede. Também é adequada para empresas com alto fluxo de vendas por cartão. 

Quais as vantagens? 

Pela própria definição, já percebemos diversos benefícios em implementar TEF no ponto de vendas, mesmo quando não há um fluxo tão intenso de transações. Veja algumas dessas vantagens: 

  • flexibiliza as formas de pagamento oferecidas aos clientes, aumentando as chances de venda; 
  • reduz os riscos de erros ou fraudes na hora de registrar o valor da compra na maquininha; 
  • melhora o controle das vendas e das finanças, porque os dados das transações são registrados automaticamente no sistema de gestão da empresa; 
  • economiza nos custos com várias maquininhas de cartão, pois o pinpad aceita diferentes bandeiras e adquirentes; 
  • agiliza o processo de venda e recebimento, pois as transações são autorizadas rapidamente pela central. 

Como implementar o TEF no seu negócio? 

Para implementar um sistema de TEF na sua empresa, você precisa instalar um software de gestão no computador e conectar um pinpad a ele. Assim, você poderá realizar as vendas por cartão e ter todas as informações registradas no software. 

A Adiq fornece soluções TEF para o seu negócio. O sistema para subadquirência e white label permite o processamento das compras por cartão de forma integrada ao software de registro de vendas da empresa. 

O TEF da Adiq é compatível com diversos sistemas de gestão e automação comercial, além de aceitar diferentes bandeiras e modalidades de pagamento. Ele também facilita a conciliação das vendas e das finanças, pois os dados das transações são registrados automaticamente no software da empresa. 

A Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) é uma solução de pagamento que fornece muito mais segurança, praticidade e agilidade para clientes e lojistas. Que tal implementar esse sistema em seu negócio? 

Gostou do conteúdo? Então, não deixe de acompanhar nossa página do blog para conferir os novos posts. Entre em nossas redes sociais e nos siga. Assim, você não perde nada! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

Categorias
Tecnologia

Real Digital: saiba o que é e como vai funcionar?

Com a crescente digitalização dos meios de pagamento, o Banco Central do Brasil anunciou o lançamento do real digital, uma moeda virtual que visa modernizar o sistema financeiro brasileiro e torná-lo mais eficiente e acessível a todos. 

Esse novo projeto vai permitir que transações financeiras sejam realizadas de forma mais rápida, segura e eficiente, além de contribuir para a redução de custos e a inclusão financeira de pessoas que ainda não possuem acesso a serviços bancários tradicionais. 

A proposta do real digital tem gerado muitas dúvidas e expectativas em relação ao seu funcionamento e possíveis impactos no mercado financeiro. Neste artigo, vamos entender o que é o real digital e como ele pode mudar o cenário econômico do país. 

O que é o real digital? 

O real digital é um projeto que tem como objetivo criar uma moeda digital oficial do Brasil. é uma iniciativa do Banco Central e deve ser lançado em breve. O projeto-piloto iniciou-se em outubro de 2022 e a previsão é que esteja disponível para uso geral em 2024. 

A moeda digital brasileira, como o próprio nome sugere, será uma forma de dinheiro totalmente digital, que poderá ser usada em transações eletrônicas. 

Qual é a finalidade desse projeto? 

A finalidade do real digital é modernizar e democratizar as transações financeiras no Brasil, oferecendo uma nova forma de pagamento digital que permitirá a realização de transações de forma mais rápida, eficiente, segura e acessível para toda a população. 

O objetivo é tornar o acesso aos serviços financeiros mais inclusivo, permitindo que mais pessoas possam participar da economia digital do país. Além disso, o real digital também tem o potencial de reduzir os custos de transação e aumentar a eficiência do sistema financeiro brasileiro como um todo. 

O uso do real digital também pode ajudar a reduzir a circulação do dinheiro em papel, o que pode ser benéfico para a segurança financeira do país. 

Como vai funcionar? 

O real digital é um projeto em desenvolvimento pelo Banco Central do Brasil para criar uma moeda digital brasileira, baseada em tecnologia blockchain. A ideia é que a nova moeda opere em paralelo ao dinheiro em papel, com o mesmo valor e poder de compra, mas com mais facilidade e agilidade para transações financeiras. 

A princípio, o real digital será emitido pelo Banco Central e a expectativa é que ele seja utilizado para pagamentos entre pessoas e empresas de forma eletrônica, além de outras possíveis funcionalidades como transferências internacionais e até mesmo pagamentos de impostos. 

Na prática, as transações com o real digital serão feitas usando os sistemas de pagamentos já existentes, como o Pix ou os cartões. E poderá ser trocado pelo real físico, ao fazer saques por exemplo. 

O Banco Central vai gerar códigos para cada unidade de real digital, que poderão ser armazenados em carteiras digitais. Esses códigos serão rastreáveis e seguros, facilitando a identificação de transações relacionadas à lavagem de dinheiro e a punição dos criminosos responsáveis pela prática. 

Para portar um real digital, será necessário ter uma carteira em um banco ou outro agente autorizado pelo Banco Central. Essas instituições terão a custódia das unidades da moeda virtual de cada usuário. 

O real digital promete trazer inovação ao mercado financeiro brasileiro e oferecer mais possibilidades de transações e serviços financeiros digitais, tornando-se uma importante ferramenta para a economia do país. 

Então, qual a diferença do real digital para o saldo online que temos em instituições financeiras? 

O saldo online é uma forma de registro dos reais que temos em contas bancárias ou carteiras digitais. Esse registro é feito na instituição financeira que recebeu o depósito. Já o real digital será registrado diretamente no Banco Central. 

Ele também tem potencial de gerar muita inovação no mercado de pagamentos. Por exemplo, com a incorporação de smart contracts e outras tecnologias, como o Open Banking, o Real digital pode ser uma ferramenta nativa de liquidação das transações, permitindo maior flexibilidade, melhor adequação e menor custo. 

Será possível fazer transações offline com o real digital? 

As tecnologias que dão suporte a transações offline de moedas virtuais ainda estão em desenvolvimento. De forma que o Banco Central está atento a novas soluções que futuramente poderão permitir essas operações de forma segura e prática. 

O real digital será uma criptomoeda? 

Assim como as criptomoedas, o real digital terá como base a tecnologia blockchain, um sistema de registro distribuído que garante a segurança e a rastreabilidade das transações digitais. 

Porém, o Banco Central do Brasil está desenvolvendo uma blockchain própria para o real digital, inspirada pela Ethereum 4, e pretende integrá-la com o Pix, o sistema de pagamentos instantâneos brasileiro. 

Qual a diferença do real digital para as outras criptomoedas? 

Uma das principais diferenças do real digital em relação às criptomoedas é o fato de que ele é emitido e controlado pelo Banco Central do Brasil, o que traz uma maior confiabilidade e segurança para os usuários. 

Enquanto outras criptomoedas são descentralizadas e não possuem uma instituição responsável por sua emissão e controle, o real digital será respaldado pela autoridade monetária do país, o que traz mais credibilidade e transparência para o mercado. 

Outra diferença relevante é que o real digital terá paridade com o real físico, ou seja, 1 real digital será equivalente a 1 Real em papel-moeda. Isso significa que sua utilização poderá ser feita em qualquer transação financeira no país, assim como o dinheiro em papel. Essas diferenças fazem com que o real digital seja uma inovação promissora para o mercado financeiro brasileiro. 

É preciso considerar também que, por esse motivo, o real digital poderá ser convertido para qualquer outra forma de pagamento hoje disponível, como depósito bancário convencional ou em real físico, e poderá ser utilizado para pagamentos do dia a dia. As criptomoedas, por outro lado, têm uma aceitação limitada e dependem de intermediários para serem trocadas por outras moedas. 

Na verdade, entra numa categoria diferenciada de moeda — a CBDC (do inglês Central Bank Digital Currencies) Trata-se de uma moeda emitida pela autoridade monetária do Brasil, ou seja, a representação digital da moeda soberana no país. São assim diferentes das stablecoins que não contam com regulação e são de emissão privada — por isso, menor segurança jurídica. 

O real digital é uma iniciativa do Banco Central do Brasil que promete trazer diversas vantagens para o sistema financeiro e para a população. Mas ainda é cedo para saber como vai funcionar na prática e quais serão seus impactos no mercado financeiro e na economia brasileira. 

Por isso, é importante acompanhar as próximas notícias e novidades a respeito do projeto para entender melhor seu potencial e se preparar para possíveis mudanças. 

Então, continue acompanhando os conteúdos do blog e nos siga em nossas redes sociais para ficar fique por dentro de todas as atualizações! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

Categorias
Financeiro

Conciliação de cartão: como fazer?

Nos últimos anos, a tecnologia tem se mostrado uma grande aliada das empresas no gerenciamento de suas operações financeiras, incluindo o controle e a conciliação de pagamentos realizados com cartões de crédito. 

A conciliação de cartão de crédito é um processo importante e necessário para as empresas que recebem pagamentos dessa modalidade. Ela permite a verificação de todas as transações realizadas e a confirmação de que os valores estão corretos e foram devidamente depositados em conta. 

Apesar de muitas empresas ainda realizarem a conciliação de cartão manualmente, o processo pode ser simplificado e automatizado com o uso de ferramentas e sistemas específicos. Essa iniciativa traz uma série de benefícios, como a redução de erros, a economia de tempo e a facilidade na geração de relatórios. 

Neste artigo, vamos abordar os conceitos básicos da conciliação de cartão como ela funciona, suas vantagens e como realizá-la de forma eficiente em sua empresa. Acompanhe! 

O que é a conciliação de cartão? 

A conciliação de cartão de crédito é o processo de confrontar e ajustar as informações das vendas realizadas por meio de cartões de crédito e débito com os valores efetivamente recebidos. Essa atividade ajuda a evitar erros na transmissão das informações entre a adquirente, responsável por processar e liquidar as transações, e a conta bancária da empresa. 

Com a conciliação de cartão de crédito e débito, é possível verificar se as taxas cobradas pelas adquirentes estão corretas, se as vendas foram registradas adequadamente e se os valores estão sendo depositados corretamente em sua conta bancária, lembrando que as taxas variam conforme a forma de pagamento, crédito, débito, parcelado, parcelado com juros, entre outras. 

Como funciona a conciliação de cartão de crédito e débito? 

A conciliação de cartão começa com a obtenção de dados das adquirentes e sua integração com o sistema financeiro da empresa. Esse processo é geralmente feito por meio de ferramentas especializadas que conectam as informações das vendas e as taxas de processamento. 

A partir da integração dos dados, é possível comparar as informações da adquirente com as informações financeiras da empresa. Dessa forma, é possível identificar se houve alguma inconsistência ou divergência entre os valores das vendas e os valores recebidos pela empresa. 

Na prática, esse processo envolve três etapas: a conciliação de vendas, a conciliação de pagamentos e a conciliação bancária: 

  • A conciliação de vendas consiste em conferir se as transações realizadas com cartão estão registradas nos seus sistemas ou planilhas. 
  • A conciliação de pagamentos consiste em acompanhar se cada venda é um recebível e tem que ser pago. 
  • A conciliação bancária consiste em comparar o saldo da sua conta com os repasses da credenciadora. 

Quais as vantagens da conciliação de cartão? 

Existem diversas vantagens em realizar a conciliação de cartão de crédito e débito em sua empresa. A seguir, apresentamos as principais! 

Redução de erros 

A conciliação de cartão de crédito e débito ajuda a reduzir erros no registro de vendas e no repasse dos valores. Dessa forma, a empresa evita problemas como o desvio de valores e a falta de transparência nas informações financeiras. 

Redução de custos 

Ao realizar a conciliação de cartão de crédito, a empresa consegue verificar se as taxas cobradas pelas adquirentes estão corretas, evitando cobranças indevidas e, consequentemente, reduzindo custos. 

Controle financeiro 

Com a conciliação de cartão de crédito, a empresa consegue manter um controle financeiro mais preciso, o que ajuda a tomar decisões mais acertadas e a reduzir os riscos de problemas financeiros. 

Redução de chargebacks 

Ao identificar rapidamente as transações não autorizadas ou as disputas de clientes, a empresa pode reduzir o número de chargebacks, ou seja, de estornos realizados pelos bancos em caso de contestação pelo cliente. 

Essas vantagens demonstram a importância da conciliação de cartão de crédito e débito para a gestão financeira e o sucesso de uma empresa. 

Como fazer a conciliação de cartão? 

Para realizar a conciliação de cartão de crédito e débito, é necessário seguir alguns passos básicos. A seguir, apresentamos um passo a passo para fazer a conciliação em sua empresa. 

Passo 1: Reúna os dados 

O primeiro passo para realizar a conciliação de cartão de crédito e débito é reunir todos os dados necessários. Isso inclui extratos bancários, comprovantes de vendas e relatórios de transações feitas com cartão. 

Passo 2: Compare as informações 

Com os dados reunidos, é necessário compará-los. Para isso, você deve verificar se todas as transações de vendas realizadas com cartões de crédito e débito foram registradas nos extratos bancários. 

Além disso, não deixe de checar se os valores informados pela credenciadora de cartão de crédito correspondem às vendas efetivamente realizadas. 

Passo 3: Identifique as divergências 

Ao comparar as informações, é comum identificar divergências. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando uma venda realizada com cartão de crédito não é registrada no extrato bancário. Nesse caso, é preciso identificar a causa da divergência e corrigi-la. 

Passo 4: Faça a conciliação 

Com as divergências identificadas, é preciso fazer a conciliação. Isso significa ajustar os valores nas contas da empresa e da adquirente de cartão de crédito, de forma que eles fiquem iguais. 

Passo 5: Analise os resultados 

Após realizar a conciliação, é importante analisar os resultados. Isso permitirá identificar problemas recorrentes e corrigi-los, evitando futuras divergências. 

Além disso, é importante lembrar que a responsabilidade de fazer a conciliação de cartão de crédito é do gestor financeiro da empresa, que deve conferir se os valores das vendas com cartão estão sendo repassados corretamente pelas credenciadoras. 

Essa conferência deve ser feita preferencialmente em base diária para evitar acúmulo de informações e garantir a precisão dos dados. No entanto, esse processo pode ser facilitado com o uso de softwares contábeis que automatizam a conciliação e evitam erros e fraudes. 

Existem diversos softwares especializados que podem auxiliar na conciliação de cartão de crédito e débito, tornando o processo mais ágil e seguro. Por isso, é importante pesquisar as opções disponíveis no mercado e escolher a melhor solução para as necessidades de sua empresa. 

A conciliação de cartão de crédito e débito é uma tarefa fundamental para garantir a transparência e a exatidão das transações financeiras de sua empresa. Ao seguir o passo a passo que apresentamos neste conteúdo, você pode realizar o processo deforma eficiente, garantindo a precisão das informações e a integridade dos dados. 

Acompanhe sempre nossos conteúdos e siga nossas redes sociais para ficar por dentro de mais dicas e informações úteis para o sucesso do seu negócio. Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.

Categorias
Financeiro

Saiba como precificar o seu produto corretamente

Definir corretamente a margem de lucro é fundamental para o sucesso de um negócio. Um preço muito alto pode afastar os consumidores, enquanto um preço muito baixo pode prejudicar a rentabilidade. Por isso, é importante entender como precificar um produto de forma estratégica e competitiva, considerando diversos fatores. 

Neste artigo, vamos explorar exemplos de precificação e apresentar dicas para evitar erros comuns que podem prejudicar a saúde financeira do seu negócio. Continue a leitura para saber mais! 

Qual a importância da precificação? 

A precificação é um dos principais fatores que afetam o sucesso de um negócio. Se o preço do produto ou serviço estiver muito alto, os clientes podem procurar alternativas mais acessíveis no mercado. Por outro lado, se o preço estiver muito baixo, pode afetar negativamente a lucratividade da empresa. 

Nem sempre é fácil encontrar um equilíbrio entre os custos envolvidos na produção e as expectativas do público-alvo em relação ao valor do produto. Afinal, uma precificação bem-sucedida deve considerar diversos fatores, como o mercado, a concorrência, o valor percebido pelo cliente, o público-alvo, entre outros. 

Dessa forma, uma estratégia de precificação eficaz pode aumentar as chances de sucesso do negócio e garantir sua sustentabilidade a longo prazo; ou simplesmente levar ao caos. 

Como precificar um produto e definir a margem de lucro ideal? 

A precificação é um processo crucial para qualquer negócio, uma vez que é o fator que determina o valor a ser cobrado pelo produto e o impacto nas vendas e no lucro da empresa. Para precificar um produto corretamente e definir a margem de lucro ideal, é necessário considerar alguns componentes, como: 

  • custo de produção; 
  • impostos; 
  • despesas fixas e variáveis; 
  • preços praticados pela concorrência; 
  • valor percebido pelo cliente; 
  • objetivo de mercado. 

Dito isso, vamos aos cálculos dessa precificação! 

Calcule os custos 

O primeiro passo é calcular todos os custos envolvidos na produção, como matéria-prima, mão de obra e demais despesas fixas e variáveis. Em seguida, é preciso considerar os impostos e as despesas administrativas e de marketing, que também afetam o preço final. 

Aqui você pode separar as despesas fixas das variáveis. As despesas fixas são aquelas que não dependem do volume de vendas ou produção, como aluguel, salários e impostos. As despesas variáveis são aquelas que variam conforme o volume de vendas ou produção, como matéria-prima, comissões, taxa da maquininha de cartão e frete. 

Para calcular as despesas fixas e variáveis, você deve seguir alguns passos: 

  1. acompanhe os seus gastos dentro de um mês; 
  1. registre-os numa ferramenta de controle de gastos (bloco de notas, planilha ou sistema de gestão); 
  1. classifique eles em fixos e variáveis; 
  1. some separadamente o total de cada tipo de despesa. 

Você também pode calcular o percentual que as despesas fixas representam das vendas usando a seguinte fórmula: 

  • Percentual de despesas fixas = Total anual de despesas fixas ÷ Total anual de vendas x 100 

Suponha que sua empresa tenha um faturamento anual de R$ 500.000,00, um total de despesas fixas de R$ 150.000,00 e de despesas variáveis de R$ 100.000. 

Primeiro calcule o percentual que essas despesas fixas e variáveis representam em seu faturamento: 

  • Percentual de despesas fixas = Total anual de despesas fixas ÷ Total anual de vendas x 100 
  • Percentual de despesas fixas = 150.000 ÷ 500.000 x 100 
  • Percentual de despesas fixas = 0,3 x 100 
  • Percentual de despesas fixas = 30% 

Isso significa que a cada R$ 100,00 que sua empresa vende, R$ 30,00 são usados para pagar as despesas fixas. O mesmo cálculo pode ser usado para as despesas variáveis. 

Aplique o cálculo 

O cálculo de precificação consiste em adicionar um percentual de lucro sobre o custo total do produto ou serviço. O preço de venda deve ser igual ao custo do produto somado às despesas variáveis e fixas, adicionando uma margem de lucro desejada. 

Por exemplo, se você comprou um produto por R$ 50,00 e tem despesas fixas de 30%, variáveis de 20% e quer ter uma margem de lucro de 40%, você pode usar a seguinte fórmula: 

  • Preço de venda = (Custo do produto + Despesas fixas + Despesas variáveis) / (1 – Margem de lucro) 

Substituindo os valores: 

  • (50 + 0,3 x 50 + 0,2 x 50) / (1 – 0,4) 
  • (50 + 15 + 10) / (0,6) 
  • (75) / (0,6) 
  • 125 

Portanto, o preço de venda do seu produto é R$ 125,33. Esse seria o preço que você deveria cobrar pelo seu produto para cobrir seus custos e obter o lucro esperado. Existem outros métodos de precificação que você pode usar dependendo do seu tipo de negócio e da sua estratégia. 

Analise o mercado 

O segundo passo é analisar o mercado e a concorrência, buscando entender o posicionamento dos concorrentes, os preços praticados e as estratégias utilizadas. Compare se o seu preço está em conformidade com o que o mercado pratica. 

Preço baixo ou preço alto? Entenda a importância da estratégia de precificação 

A estratégia de precificação pode ser determinante para o sucesso de um negócio. Embora muitos acreditem que o preço baixo é o caminho para conquistar mais clientes, a realidade é que a precificação deve estar alinhada com a estratégia do negócio e as expectativas do público-alvo. 

O preço baixo pode gerar maior volume de vendas, mas se não estiver acompanhado de uma margem de lucro adequada, pode não ser sustentável a longo prazo. Por outro lado, o preço alto pode passar a imagem de qualidade e exclusividade, mas pode afastar clientes que buscam por preços mais acessíveis. 

Por isso, é importante conhecer o perfil do seu público-alvo, monitorar a concorrência, avaliar os custos e despesas do negócio, e definir uma estratégia de precificação que esteja alinhada com os objetivos da empresa. 

Erros comuns na precificação: como evitar armadilhas que podem prejudicar a rentabilidade do seu negócio? 

Uma precificação incorreta pode ser um grande problema para a rentabilidade de um negócio. Erros como definir preços muito baixos, não considerar corretamente os custos e despesas, ou simplesmente acompanhar a concorrência sem uma estratégia clara podem prejudicar a saúde financeira de uma empresa. 

Para evitar armadilhas na precificação, é fundamental ter um bom planejamento financeiro e uma análise cuidadosa dos custos e despesas envolvidos. Além disso, esteja sempre atento à concorrência e às tendências do mercado, e realizar testes e experimentações para encontrar a estratégia de preço ideal para o seu negócio. 

A precificação de um produto é uma tarefa essencial para o sucesso de um negócio, já que determina o valor que o consumidor está disposto a pagar e, consequentemente, a rentabilidade do empreendimento. Com um planejamento bem-feito, é possível agregar valor ao produto, fidelizar clientes e conquistar novos mercados. 

Agora que você sabe como precificar um produto, continue acompanhando o nosso blog para mais conteúdos relevantes para o seu negócio. E não se esqueça de nos seguir nas redes sociais para ficar por dentro das novidades do mercado. Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.