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Pagamento recorrente: saiba como a recorrência pode ser importante para a sua empresa

O modelo de pagamento recorrente é um serviço que pode trazer bastante comodidade ao cliente e, ao mesmo tempo, garantir um fluxo contínuo de receita no caixa da empresa. Isso é resultado do aumento nas vendas e da maior retenção do seu público.

Embora seja uma estratégia comum em organizações que prestam serviços, muitos outros modelos de negócios também têm aproveitado a vantagem da recorrência. Neste artigo, você vai entender melhor o que é, quais os benefícios e como funciona esse serviço aqui na Adiq!

O que é pagamento recorrente?

O pagamento recorrente é um modelo de transação em que a cobrança é feita regularmente, dentro de uma frequência definida pela empresa. Normalmente, o débito é feito automaticamente na fatura do cartão de crédito do cliente.

Essa operação é muito comum na prestação de serviços que exigem um pagamento mensal, como uma mensalidade ou uma assinatura. Assim, o usuário usufrui das vantagens da parceria pelo tempo que pagar.

Existe uma infinidade de produtos e serviços fornecidos por meio do pagamento recorrente: filmes, academias, música, software, jornais, livros e até clube de assinaturas com produtos físicos. Podemos destacar os grandes players da indústria de streaming, como Spotify e Netflix.

O pagamento recorrente é muitas vezes confundido com um parcelamento, embora sejam operações bem diferentes. O pagamento parcelado se dá na divisão do montante total em parcelas de valores fixos, geralmente pagos mensalmente, com a incidência ou não de juros.

Trabalhar com o parcelamento para cobrar clientes mensalmente traz muitas desvantagens. A principal delas são as altas taxas de juros, que podem onerar bastante a cobrança. Além disso, esse montante vai deduzir do limite do cartão de crédito do usuário.

Por outro lado, a recorrência pode trazer vantagens para você e seu cliente. Entenda as principais delas.

Quais os benefícios do pagamento recorrente?

Os benefícios de usar o modelo de recorrência em seu negócio são muitos. Vamos destacar os cinco principais!

1. Maior comodidade na hora de pagar

No pagamento recorrente, a cobrança é automática e vai direto para a fatura do cartão de crédito. Dessa forma, o cliente não precisa ficar procurando boletos ou ir à loja para fazer o pagamento.

2. Fidelização do cliente

Exatamente por causa da comodidade da automação na cobrança, as chances de o cliente abandonar a empresa são menores. Em uma academia, por exemplo, o aluno pode permanecer fazendo os treinos porque os pagamentos já estão sendo feitos de forma recorrente no cartão.

Essa fidelização também ajuda a equilibrar o fluxo de caixa do negócio, tornando os lucros mais previsíveis. Isso é possível especialmente por causa da próxima vantagem!

3. Redução da inadimplência

A inadimplência é o maior problema de empresas que trabalham com mensalidades. É muito comum que os pagamentos atrasem, e muitas vezes o esquecimento é o principal motivo.

Quando o gestor adota o sistema de pagamentos recorrentes, a cobrança é feita automaticamente na fatura, e não há o risco de o cliente esquecer.

4. Menos tempo gasto com cobranças

Fazer cobranças é bastante desagradável. Sem falar que demanda tempo e recursos para a empresa. Com a redução da inadimplência, você elimina a necessidade de fazer cobranças, e os pagamentos serão feitos sempre em dia.

5. Melhor gerenciamento de pagamentos

As plataformas de pagamento recorrente facilitam bastante o gerenciamento dos pagamentos. Dessa forma, a empresa consegue ter uma visão mais clara de todas as transações feitas, facilitando também o uso de diferentes métricas, como CAC (Custo de aquisição por cliente), ticket médio e lifetime value.

As coisas também ficam mais fáceis para o cliente. Afinal, reunir suas despesas no cartão de crédito facilita a gestão de suas despesas. Sem falar que é possível usar para acumular milhas em programas de fidelidade.

Como funciona a recorrência de pagamentos na Adiq? Entenda nossos diferenciais!

O motor de recorrência da Adiq apresenta muitos diferenciais que ajudam sua empresa na sua estratégia de pagamentos recorrentes, sem perder clientes. Nosso sistema fornece:

  • integração via API ao Gateway
  • assinatura sem a necessidade da presença do cliente (cartão não presente);
  • disponível para todos os pilares de atuação da Adiq;
  • facilidade na gestão do plano;
  • maior flexibilidade na periodicidade do plano;
  • tokenização do cartão para que os dados possam ser usados em futuras compras.

A recorrência da Adiq garante muitos diferenciais que a torna a mais completa do mercado. Entenda algumas delas!

Cancelamento de parcela

Digamos que você queira dar um mês grátis para um determinado cliente, sem precisar fazer estorno ou fazer o cliente cancelar a assinatura no mês para voltar no período seguinte — o que seria um risco de turnover. A Adiq fornece a opção de cancelar a parcela sem que isso impacte na recorrência da assinatura nos meses posteriores. Fácil e prático!

Função de test-drive

E se você quiser dar o primeiro mês grátis como forma de atrair mais clientes para conhecerem seus serviços? Isso é muito comum em empresas como Netflix, Spotify e Google. A ideia é a pessoa já cadastrar o cartão de crédito logo de início para garantir que a partir do segundo mês as cobranças já sejam feitas.

O motor de recorrência da Adiq permite esse período de degustação com uma sequência automática do plano.

Troca de cartão

Se ao longo do plano o cliente quiser mudar o cartão de crédito em que é feito o débito, isso pode ser feito sem impactar a assinatura. Em outras plataformas, seria necessário o cliente fazer uma nova assinatura.

Re-tentativa de cobranças

Pode ocorrer de, na data programada, a cobrança ser feita no cartão, mas o usuário estar com o limite estourado. Em plataformas convencionais, você perderia o cliente. Mas o motor de recorrência da Adiq permite que você configure até quatro re-tentativas, com até 16 dias após o primeiro disparo.

Nosso sistema de pagamento recorrente foi desenvolvido pensando nas suas necessidades de reter o cliente e, ao mesmo tempo, garantir que os usuários tenham uma excelente experiência no relacionamento com sua empresa e no uso dos seus serviços e produtos.

Quer saber mais sobre essa funcionalidade e como contratá-la? Entre em contato com nossa equipe e tire suas dúvidas!

 

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Institucional

Adiq e Grupo Check: uma combinação de sucesso

Em meados de outubro de 2019, a Adiq ingressou numa nova e importante fase de sua história. Em uma fusão com o Grupo Check, uma das mais conhecidas provedoras de soluções de crédito no país, passamos a agregar novas tecnologias que permitiram fornecer soluções diferenciadas gerando ainda mais valor para os clientes e parceiros de negócios.

Neste artigo especial, você vai entender melhor sobre o que essa junção representa para todo o mercado de pagamentos. Saiba também as vantagens que esse novo modelo traz para o mercado.

O grupo Check

A Check Express foi fundada em 1999 na cidade de São Paulo. Os serviços consistiam em consultas de cheques ao comércio. Desde o início, o grupo tinha em seu DNA soluções inovadoras para o varejo com base na tecnologia.

A primeira inovação foi o uso de um software embarcado em máquinas que preenchiam os cheques e ao mesmo tempo já analisavam os dados do portador. De lá para cá, mais de 20 anos se passaram, a empresa cresceu e passou a se chamar Grupo Check, agregando novas soluções e tecnologia financeira. O mercado de pagamentos eletrônicos também mudou bastante nesse período, se reinventou e trouxe novos desafios.

Com isso, a empresa pôde diversificar ainda mais sua linha de produtos e ramificações do negócio, passando a ser considerada uma das provedoras de informações e de soluções de análise de crédito e risco mais renomadas no Brasil.

A Adiq

A Adiq é uma adquirente autorizada pelo Banco Central (BACEN) e licenciada pelas bandeiras de cartão. Nasceu em 2015, e imediatamente constituiu a sua primeira grande parceira com a Adyen, uma adquirente da Holanda. Desde então, consolidou-se uma relação de sucesso que já perdura por cerca de 5 anos, surgindo então a primeira grande vertical de atuação da Adiq, denominada Bin Sponsorship.

O banco BS2 (antes Bonsucesso) tem um trabalho consistente no mercado, iniciando sua história em 1992 no segmento financeiro. No início, as operações de crédito consignado impulsionaram a instituição e a levaram para outros setores.

Em 2014, o banco deu importante passo com a junção ao Santander, ganhando ainda mais força no mercado, chegando a 2017 com uma nova marca, o BS2, agora sob uma perspectiva mais tecnológica e representando um verdadeiro hub de serviços financeiros com base em inovação e foco no digital.

É nesse movimento e novo cenário que a Adiq se fortalece ainda mais. Em 2016, a empresa iniciou sua atuação com propostas diferenciadas para o mercado dos subadquirentes, sua segunda vertical de atuação.

Mas foi em 2019, com a junção com o Grupo Check e a aquisição de novas plataformas tecnológicas, que a empresa construiu sua terceira vertical de atuação denominada: Acquirer as a Service, ou, adquirência como serviço. Com isso, a Adiq, lança uma operação com foco em servir atacadistas, franquias e subcredenciadores, provendo toda a infraestrutura necessária para processar vendas seja no mundo físico ou digital.

Uma parceria de sucesso

A parceria entre o banco BS2 e a experiência de mercado e soluções de tecnologia do Grupo Check deram ainda mais força às operações de adquirência da Adiq. Essa união tornou possível a implementação do modelo Acquirer as a Service.

Essa estratégia permite que clientes com um volume relevante de processamento possam transformar despesas em receitas. Por meio da plataforma da Adiq, os clientes podem tornar seu negócio mais lucrativo com receita de adquirência. Isso mesmo, a Adiq fornece toda a infraestrutura para que seus parceiros atuem com o próprio meio de pagamento.

Nesse modelo, a Adiq fornece a adquirência “as a service”, ou seja, garante toda a infraestrutura e operacionalização, incluindo a certificação e a homologação pelas bandeiras. Tudo fica personalizado conforme as necessidades e o modelo de negócio do cliente.

E não é necessário que o cliente tenha conhecimentos sobre meios de pagamento, desenvolvimento ou programação de plataformas. A Adiq fornece uma plataforma Plug & Play, isto é, basta iniciar a parceria e os serviços já ficam disponíveis após as integrações.

A parceria entre a Adiq e o Grupo Check inicia no mercado brasileiro uma nova atuação em meios de pagamentos e faz a empresa sair da “guerra das maquininhas” trazendo um novo conceito de adquirência. A ideia é que esses parceiros, como shoppings, atacadistas, cooperativas ou quaisquer empresas que estejam dentro dos requisitos da Adiq, possam ofertar suas próprias soluções de pagamento dentro de seu nicho de atuação.

Não há dúvidas de que essa parceria trará impactos muito positivos a todo o mercado, atiçando maior competitividade do mercado de pagamentos.

Quer saber mais sobre como essa parceria com a Adiq pode garantir mais lucratividade para o seu negócio? Entre com contato com nossa equipe saiba mais!

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Meios de pagamentos

Conheça a história dos meios de pagamento

Ao longo dos séculos, o mercado de pagamentos passou por muitas evoluções, e hoje a tecnologia exerce um papel central em todas as operações financeiras.

Neste artigo, você vai entender melhor como ocorreu a evolução dos meios de pagamento, antes no mundo físico e, hoje, no ambiente virtual. Descubra também os impactos que a transformação digital causou ao setor!

O mercado de pagamentos — entendendo o conceito

Antes de entender melhor a história, é importante ter claro na mente o conceito. O mercado de meios de pagamento é formado por todos os instrumentos, os processos, as regras e os agentes que vendem, compram e trocam mercadorias, além de instituições que regulam o setor.

Assim, fica claro que o mercado de pagamentos é inerente à atividade comercial. Dessa maneira, sua origem está também atrelada ao início da atividade humana de vender, comprar e trocar bens, e pagar por serviços prestados. E como isso tudo começou?

A história dos meios de pagamentos

A história do mercado de pagamentos é tão antiga quanto a humanidade. A princípio, era comum o uso do escambo, ou seja, a simples troca de mercadorias que julgavam ter um valor equivalente, sem algum tipo de moeda ou algo que a pudesse representar. Então, não havia um pagamento em si. Mas foi há cerca de 10 mil anos a.C. que os homens passaram a utilizar animais como meio de troca.

A moeda

Ao passo que as sociedades evoluíam, a troca com animais passou a não ser eficiente para negociações cada vez mais complexas. Então, surgiu o conceito de moeda, baseado no custo do material em que o artefato havia sido produzido. A partir dessa ideia, moedas de prata, ouro, entre outros materiais, passaram a circular, revolucionando o comércio.

Uma das primeiras moedas de que se tem registro foi o shekel, criado na Mesopotâmia (cerca de 3 mil a.C.). O shekel era originalmente uma unidade de peso. Com cerca de 11,4 gramas, ele era utilizado para pesar a cevada (equivalente a 180 grãos) e metais, como cobre e prata.

Atribui-se aos comerciantes lídios da península da Anatólia, às margens do mar Mediterrâneo, a cunhagem das primeiras moedas. Elas eram marcadas com golpes para indicar o valor e evitar uma nova pesagem a cada uso. Eram formadas por uma liga natural de prata e ouro conhecida como electrum. Essa invenção do cunho em relevo foi um divisor de águas no uso da moeda, dando um caráter representativo de valor ao artefato, em vez de basear-se apenas no peso.

O forte comércio marítimo na época fez com que a moeda se espalhasse por todo o território grego, de modo que já no terceiro século antes de Cristo, o sistema já tinha se universalizado, contando até com uma cunhagem oficial do Estado.

As cédulas de papel

As cédulas de papel surgiram durante a dinastia Tang, que durou entre 618 e 907 d.C. Elas foram inventadas pelos chineses para evitar o uso do cobre em transações mais volumosas. No século 13, Marco Polo, entre outros viajantes, migraram a ideia para o sistema ocidental e, em 1661, o sueco Stockholms Banco passou a ser a primeira instituição europeia a imprimir cédulas.

O sistema financeiro

Foi somente na Idade Média, com o início da Renascença, que o comércio internacional retomou o fôlego, e ressurgiu a necessidade de guardar e transferir dinheiro. Foi então que foram criados os serviços financeiros. O registro mais antigo, data de 1156 d.C., na Itália, foi quando dois genoveses pagaram um empréstimo a bancários em Constantinopla.

Ouro como padrão do mercado

O Padrão Ouro foi estabelecido pelos ingleses em 1816, sistema que foi adotado pelos estadunidenses e alemães em 1873. Nesse modelo, o valor da moeda nacional era legalmente determinado por uma quantidade fixa de ouro. Ele se tornou o primeiro sistema monetário internacional e ficou ativo até 1914.

Precursores dos cartões

Em 1920, surge nos Estados Unidos o que seria uma forma preliminar de um cartão de débito. Viajantes que precisavam fazer pagamentos em regiões distantes dos seus bancos utilizavam um instrumento criado por algumas lojas e redes de hotéis, o Charge Cards e o Charger Plates. Essa pequena placa de metal poderia ser apresentada sem a necessidade de dinheiro.

Início da indústria de cartões

Foi em 1949 que o mercado de meios de pagamentos teve um outro grande salto. Frank McNamara e seu sócio, junto a 27 empresas e 200 amigos, lançaram o Diners Club Card. Em 1958, foi a vez da American Express lançar seu cartão para cobrir gastos com entretenimento e viagens, e do Bank of America com seu BankAmericard (o que conhecemos hoje como VISA).

Inovações que impactaram o setor

Com o passar dos anos, a tecnologia se tornou a grande protagonista nas inovações no mercado de pagamentos. Por exemplo, na década de 70, surgiram os cartões com tarja magnética. O mecanismo permitia que as transações fossem autenticadas por meios eletrônicos. A versão em chip surgiu na década de 90, reduzindo a vulnerabilidade à clonagem.

O pagamento eletrônico e o crescimento da internet permitiram a grande expansão do e-commerce. Em agosto de 1994 foi realizada a primeira compra em um site, um ano antes da criação da Amazon.

Em 1998, surgiu mais uma inovação: as carteiras digitais. Dessa vez, foi a startup californiana PayPal que estava por trás da evolução. O serviço consistia em um simples cadastro com um e-mail para permitir o envio e o recebimento de dinheiro entre usuários de forma eletrônica.

E a inovação não parou. Com o lançamento das plataformas móveis, foi-se aberto um leque gigantesco de oportunidades para pagamentos móveis, como o Google Pay e o Apple Pay.

Além disso, já faz alguns anos que falamos em Bitcoin (sistema de pagamento eletrônico baseado em blockchain) e o nascimento das criptomoedas, pagamentos via tecnologia NFC e dispositivos wearables sendo usados na autenticação de pagamentos.

Apenas para ter uma ideia do crescimento do mercado de pagamentos eletrônicos, o relatório Payments Report 2019, produzido pela Capgemini, estimou que até 2022, chegaremos a 1,046 bilhões de transações no mundo sem o uso de dinheiro vivo.

Estamos certos que ainda há muito campo para evolução no mercado de pagamentos. As tecnologias que já existem dão uma margem espaçosa para muita inovação. Por isso, estamos no momento certo de aproveitar essa onda e promover estratégias que garantam maior vantagem competitiva para os negócios.

Gostou de viajar no tempo com a gente e entender melhor sobre a evolução dos meios de pagamento? Então, continue acompanhando nosso blog e fique por dentro do nosso conteúdo!

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Funcionalidades Ecommerce

Adquirência

A adquirência como funcionalidade e-commerce oferece de forma integrada os seguintes itens: Crédito, Débito, Soft Descriptor e MCC Dinâmico.

Crédito e Débito você já conhece, mas para resumir, o cartão de crédito:

  • é um empréstimo garantido que uma instituição financeira sede ao portador do cartão.
  • Temos as modalidades: crédito à vista ou parcelado
  • Para o E-commerce, o plano de pagamento é D30 para crédito.

Já a compra feita com um cartão de débito é liquidada no mesmo momento, de acordo com o saldo da conta do portador. Mas, no e-commerce, só existe débito com autenticação, por uma questão de segurança.

O Soft Descriptor, por sua vez, nada mais é do que o nome do estabelecimento que estará na fatura do portador, podendo ser o nome fantasia cadastrado no sistema Adiq ou o que o cliente decidir enviar no momento da transação.

Concluindo, o MCC Dinâmico é utilizado para classificar, de uma maneira mais assertiva, um produto ou serviço que está sendo comercializado, bem como o que está sendo transacionado. Além de facilitar a precificação e negociação de taxas.

Cofre

O cofre permite o armazenamento seguro de dados do cartão para uma futura compra (card on file) e/ou compra recorrente, conforme norma PCI. Ele depende da ‘tokenização’ para o armazenamento das informações.

Motor de Recorrência

O pagamento recorrente viabiliza a cobrança de serviços que permitem plano por assinatura, limitado a ramos de atividades elegíveis, exemplos: plano de academia, mensalidade escolar, plataforma de streaming de música e entre outros.

É um produto que difere de uma compra parcelada, pois a quantia total do plano não é sensibilizada no saldo do cartão de crédito. A cada intervalo parametrizado ocorre um disparo automático da cobrança com valor correspondente à “parcela” do plano, sem necessidade da intervenção do pagador e/ou operador. Neste caso, diferente do que acontece com o item anterior, o motor de recorrência não funcionará sem um cofre.

3DS

O 3DS ou 3-D Secure é a autenticação do portador pelo emissor, adquirência e bandeira, ou seja, uma autenticação de 3 fatores. Utilizado tanto em compras no crédito quanto no débito, mas vale ressaltar que existe uma predominância nas transações de débito, onde essa transação só será realizada com a autenticação.

Link de Pagamento

Temos também o link de pagamento, que é uma modalidade dentro do meio de captura e-commerce (não presencial) que os lojistas tem ao seu dispor para efetivar uma venda.

Como o próprio nome diz, ele é exatamente um link que direciona o cliente para uma página em que ele fornece os dados de pagamento, garantindo assim o acesso a mercadoria desejada.

Split de Pagamento

Por fim, o split de pagamento, que funciona muito bem como uma solução que facilita a gestão de recebimento. Em uma única transação, vários vendedores com condições comerciais diferentes, e a liquidação das transações de cartões acontece no domicilio escolhido de cada vendedor, descontando a comissão negociada com o marketplace, que por sua vez recebe seu montante. Existem regras especificas e customizáveis para cada modelo de negócio.

OBS: Em nossa solução de ecommerce, aceitamos as seguintes bandeiras: Visa, Mastercard, Elo e Amex.

Ficou interessado na nossa solução de ecommerce? Nosso time está preparado para te atender no que precisar. Entre em contato!

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Link de Pagamento

Antes que você saiba como essa modalidade funciona aqui na Adiq, vale uma apresentação básica do seu significado.

O que é Link de Pagamento?

O Link de pagamento é uma modalidade dentro do meio de captura e-commerce (não presencial) que os lojistas tem ao seu dispor para efetivar uma venda.

Como o próprio nome diz, ele é exatamente um link que direciona o cliente para uma página em que ele fornece os dados de pagamento, garantindo assim o acesso a mercadoria desejada.

Ou seja, o fornecedor que utiliza o link de pagamento, não precisa de um site, e-commerce, loja física, basta que envie ao seu cliente o link por mensagem ou redes sociais para que o processo seja realizado.

Agora que você já sabe o que é o Link de Pagamento, vamos aos detalhes dessa operação na Adiq.

Como funciona na Adiq?

Inicialmente, o link estará disponível em um portal específico e também através de APIs. Nele, você terá um painel onde acompanhará as principais métricas como: Vendas nos últimos 30 dias, transações aprovadas por dias da semana (últimos 30 dias), além do total de vendas e transações.

Para criar o link, basta clicar em um botão, disponível no portal, e preencher os dados solicitados, como por exemplo: Valor, tipo de transação, mínimo e máximo de parcelas, data de expiração, nome do cliente, email, etc.

Feito esse passo, você será direcionado para a tela de confirmação de envio do link, onde terá a opção de enviar ou não para o email cadastrado, além de ter, de forma nativa, o compartilhamento em redes como o Facebook, Whatsapp e Twitter.

Dessa forma seu cliente receberá uma notificação com o link de pagamento, onde preencherá com seus dados cadastrais e de pagamento e verá um descritivo do pedido, tudo isso em um ambiente totalmente seguro e responsivo, ou seja, adaptável para dispositivos móveis.

Ficou com alguma dúvida, precisa de mais detalhes ou quer saber como contratar esse serviço? Entre em contato com o nosso time, estamos à disposição!

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Regulatórios e Compliance

Subcredenciadores: as principais responsabilidades legais e regulatórias

Em 2018, por meio das Circulares n.º 3.885, 3.886 e 3.887, o Banco Central (BACEN) reconheceu e definiu oficialmente o papel dos subcredenciadores no arranjo de pagamento. Os subcredenciadores, ou subadquirentes, passam a ser vistos como participantes do arranjo de pagamento que fazem contratos com um ou mais credenciadores e oferecem serviços e instrumentos de pagamento para estabelecimentos comerciais, servindo assim como elo nesse mecanismo.

O reconhecimento do regulador garante mais legitimidade ao negócio, mas traz responsabilidades e obrigações a serem seguidas, garantindo maior transparência e segurança a todo o sistema. Neste artigo, você vai entender melhor essas responsabilidades legais e regulatórias dos subadquirentes.

Membro do arranjo de pagamento

Foi com a Circular 3.886/18 que o Banco Central disciplinou a questão para de fato identificar claramente o papel do subcredenciador dentro do arranjo de pagamento. Além disso, foram estabelecidos critérios que determinavam a obrigatoriedade de os subcredenciadores participarem no processo de liquidação centralizada em grade única.

Nessa definição, ficou esclarecido que o subcredenciador é um participante do arranjo de pagamento que fornece os serviços para habilitar o usuário final a receber em seu estabelecimento por meios de pagamento. Apesar disso, ele não participa no processo de liquidação das transações de pagamento como credor do emissor – este papel é da credenciadora.

Dessa forma, os instituidores de arranjo de pagamento, ou seja, as bandeiras, passam a ser responsáveis por definir regulamentos e critérios para a participação desses subcredenciadores, formando contratos com cada um deles. Com isso, estes passam a estar sujeitos a deveres e direitos pertinentes ao setor.

Compliance e gestão de risco

O risco de fraudes é uma característica própria da atividade financeira em geral e do mercado de pagamento em particular. Por exemplo, uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil revelou que 54% dos consumidores já sofreram algum tipo de fraude com cartões de crédito.

Por meio dos serviços de antifraude, o subadquirente precisa garantir maior segurança às transações. A falta desses recursos pode trazer muitos riscos ao consumidor, como perda de dados e invasão da conta durante uma transação. Caso isso ocorra, o subadquirente se responsabiliza pela ocorrência, tendo em vista seu papel como fornecedor na intermediação do consumo.

Ainda mais importante é a atenção às normas de compliance, prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao terrorismo. No processo de certificação do subcredenciador às bandeiras, é necessário apresentar evidências de controles e processos que atendam a essas normas do BACEN, em especial a Circular 3.461, recentemente substituída pela Circular 3.978.

Trava bancária e registro de recebíveis

Em junho de 2019, o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional publicaram a Circular nº 3.952 e a Resolução nº 4.734 com normas que regulamentam o registro de recebíveis de cartões que podem ser dados como garantia na obtenção de crédito em diferentes instituições financeiras.

Esse conceito, também conhecido como “trava bancária”, refere-se à alienação fiduciária de recebíveis. Nada mais é do que uma garantia que o banco ou instituição financeira exige para conceder crédito para uma empresa. Na prática, o banco solicita títulos de crédito da organização, usando esses valores para abater a dívida.

Até a entrada em vigor dessas regras, não era possível dividir esses recebíveis em diferentes instituições financeiras, ficando todo o montante preso em um único banco. Dessa forma, esse recurso travava algumas ações da organização, pois os recebíveis ficavam todos indisponíveis para a empresa ao longo da vigência do contrato.

Com a nova regra, os recebíveis registrados durante o dia por qualquer credenciador e subcredenciador podem ser partilhados em diferentes ativos financeiros. Assim, podem ser utilizados parcial ou totalmente como garantia. Além disso, a resolução determina um teto para os valores dos recebíveis utilizados como garantia pelas instituições financeiras. Portanto, os subcredenciadores precisam estar atentos e adaptados à nova forma de operar com registro de recebíveis.

Liquidação centralizada pela CIP

A Circular 3.886/18 definiu a obrigatoriedade da participação dos subcredenciadores na liquidação centralizada com base nas etapas do fluxo e no volume de transações. A nova norma determinou o seguinte:

  • no recebimento dos fluxos das transações nos arranjos de pagamento (do credenciador para o sub), todos os subcredenciadores são obrigados a se habilitar para a liquidação centralizada;
  • como pagadores aos usuários finais (estabelecimentos comerciais), a obrigatoriedade fica para subcredenciadores que apresentem um volume de transação superior a R$ 500 milhões. Abaixo disso, é facultativa a liquidação na CIP (Câmara Interbancária de Pagamentos).

Em ambos os casos, a participação no sistema de liquidação centralizada será feita por meio de uma instituição liquidante habilitada no sistema. Ela deve ser contratada pelo subcredenciador.

Para o Banco Central, subcredenciadores com um volume transacional inferior a R$ 500 milhões não representam um risco relevante ao SPB (Sistema de Pagamento Brasileiro). Acima de R$ 500 milhões anuais, a participação na liquidação centralizada pela CIP garante maior transparência e controle para o regulador. Em todo o caso, o subadquirente precisa seguir as regras impostas pelas bandeiras.

LGPD, Segurança Cibernética e o PCI-DSS

Os subcredenciadores também estão sujeitos à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), cuja inspiração é a versão europeia de proteção. Entre outras medidas, a LGPD determina que todos os agentes que gerenciam dados pessoais adotem medidas de prevenção de danos em relação ao tratamento e uso destes dados.

É importante buscar auxílio jurídico e tecnológico para garantir a conformidade às soluções de segurança — em procedimentos, tecnologias, compliance e recursos humanos — e para redefinir sua política de privacidade e segurança cibernética conforme as normas da LGPD. Vale ressaltar que o Banco Central tem regras bem definidas para a política de segurança cibernética, que todas as instituições autorizadas ou que atuam no sistema financeiro devem seguir.

Dada a sensibilidade dos dados dos cartões e a alta incidência de fraudes, é um requisito fundamental estar aderente ao Payment Card Industry — Data Security Standard (PCI DSS). Essa estrutura de segurança cibernética é implementada para aprimorar a segurança em todas as operações com cartões de débito e crédito. Essa é, inclusive, uma exigência das bandeiras para permitir que o subcredenciador seja certificado para transacionar com maior segurança e qualidade ao processamento das informações.

Não há dúvidas do grande impacto causado pela entrada dos subcredenciadores no mercado. Eles foram, em grande parte, responsáveis pela democratização do acesso aos serviços e instrumentos de pagamento no varejo em geral. Ao mesmo tempo, esse grande crescimento nos meios de pagamento e alto volume transacional precisavam de maior controle por parte do Banco Central.

Quer saber mais sobre o mercado de subadquirentes e entender como fazer desse modelo uma estratégia de negócios para a sua empresa? Entre em contato com nossa equipe e tire suas dúvidas!