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O que é metacommerce?

Com a evolução da tecnologia, novas tendências surgem constantemente, e uma delas que está ganhando destaque é o metaverso e o seu impacto no comércio eletrônico.  

Neste post, você vai conferir mais sobre o que é metacommerce, porque as empresas já devem apostar no metaverso, quais os desafios e benefícios desse novo ambiente de comércio eletrônico. Acompanhe! 

O que é metacommerce? 

Se você é um entusiasta do mundo dos negócios e das tecnologias emergentes, provavelmente já ouviu falar do termo “metacommerce”. Esse conceito surgiu como uma resposta ao crescente interesse pelo metaverso, um ambiente virtual que promete revolucionar a forma como interagimos com a tecnologia e com outras pessoas. 

Em resumo, o metacommerce é uma nova modalidade de comércio eletrônico que se baseia no metaverso. Em outras palavras, é a realização de transações comerciais dentro de um ambiente virtual, utilizando recursos como realidade aumentada, realidade virtual e inteligência artificial. 

Para exemplificar o metacommerce, podemos imaginar uma loja virtual de roupas que utiliza o metaverso para criar uma experiência de compra mais imersiva e interativa. Nessa loja virtual, o consumidor pode criar um avatar que representa sua imagem dentro do ambiente virtual, podendo personalizá-lo de acordo com suas preferências. 

Ao entrar na loja virtual, o consumidor pode visualizar as roupas em exposição de forma realista, como se estivesse em uma loja física, podendo interagir com as peças de roupas, observando a textura e os detalhes de cada item. Além disso, o consumidor pode experimentar as roupas no avatar, podendo visualizar como cada peça ficaria em seu corpo virtual. 

A loja virtual também pode oferecer recursos de inteligência artificial, como recomendações de roupas de acordo com o estilo e preferências do consumidor 

Ao finalizar a compra, o consumidor pode efetuar o pagamento por meio de um sistema de pagamento integrado ao ambiente virtual, com todas as informações sendo protegidas por criptografia e autenticação de dois fatores. 

Essa é apenas uma das muitas possibilidades que o metaverso e o metacommerce oferecem, permitindo que as empresas criem experiências de compra únicas e inovadoras para seus clientes. 

Por que já apostar no metaverso? 

Embora o metaverso ainda esteja em sua fase inicial de desenvolvimento, já é possível identificar diversas vantagens para as empresas que desejam apostar no metacommerce. A principal delas é a possibilidade de criar experiências de compra muito mais imersivas e interativas, que podem envolver não apenas a visualização de produtos, mas também a interação com eles de maneira muito mais realista. 

Além disso, o metaverso também permite a criação de comunidades virtuais em torno de marcas e produtos, o que pode ser uma oportunidade única para fidelizar clientes e gerar engajamento. E como o metaverso é uma plataforma virtual, as empresas também podem economizar em diversos aspectos, como em custos de logística e de aluguel de espaços físicos. 

Já existem empresas no metacommerce? 

Embora o metaverso ainda seja bastante incipiente, já existem algumas empresas que estão explorando o potencial do metacommerce. Entre elas, um dos maiores exemplos a citar é o da Nike, que criou uma loja virtual no jogo Fortnite. E não se trata apenas de inserir um produto no mundo virtual, mas também de criar uma experiência diferenciada, com profissionais e áreas dedicadas dentro da empresa para garantir a construção de uma estratégia avassaladora de e-commerce no metaverso. 

A Gucci também lançou um tênis virtual que pode ser usado em jogos e outras plataformas virtuais. O trabalho foi feito em parceria da com a Wanna, que tem um modelo de negócio diferenciado, no segmento da moda direcionada ao marketing em realidade aumentada. 

Além dessas, outras empresas também estão investindo em experiências de compra virtuais, como a Sephora, que criou um espelho virtual para testar maquiagens, e a IKEA, que permite que os usuários visualizem móveis em seus próprios espaços por meio de realidade aumentada por meio do aplicativo IKEA Place. 

Quais os desafios de investir no metacommerce? 

Como toda tecnologia emergente, o metaverso e o metacommerce ainda enfrentam diversos desafios. Embora apresente inúmeras possibilidades, há também alguns desafios a serem enfrentados por empresas que desejam investir nesse ambiente virtual. A seguir, apresentamos alguns dos principais desafios do metacommerce que julgamos relevantes nesse momento: 

  1. Desenvolvimento tecnológico: para oferecer uma experiência de compra imersiva e realista no metaverso, as empresas precisam investir em tecnologia de ponta, o que pode ser caro e exigir profissionais altamente qualificados. Boa parte do que vemos de promessas em relação à dinâmica do metaverso ainda não é realidade, e faltam tecnologias que atendam às expectativas dos usuários. 
  1. Adaptação do modelo de negócio: o metaverso e o metacommerce exigem uma nova forma de pensar o modelo de negócio, em que a experiência do cliente é o foco principal, e não apenas a venda de produtos. Isso pode ser desafiador para empresas que estão acostumadas a modelos de negócios mais tradicionais. 
  1. Concorrência acirrada: à medida que o metaverso se torna cada vez mais popular, a concorrência entre empresas também aumenta, e os grandes players têm mais chances de dominar o mercado. É importante que as empresas sejam criativas e inovadoras para se destacarem no ambiente virtual. 
  1. Questões de segurança: o ambiente virtual também apresenta riscos de segurança, como invasões e fraudes, que podem comprometer as informações dos consumidores e a reputação da empresa. 
  1. Adoção do público: embora o metaverso esteja ganhando popularidade, ainda há muitas pessoas que não estão familiarizadas com esse ambiente virtual. As empresas precisam investir em educação e divulgação para conquistar a confiança do público e aumentar a adoção do metacommerce 

Segundo um estudo recente realizado pela Wunderman Thompson, a grande maioria dos consumidores (74%) já está familiarizada com o conceito de metaverso. No entanto, apenas uma pequena parcela (15%) tem um entendimento claro e preciso sobre o significado desse termo. 

Esse dado revela a necessidade de uma maior conscientização e esclarecimento acerca do conceito de metaverso, a fim de que os consumidores possam compreender e aproveitar as oportunidades oferecidas por esse ambiente virtual. 

O metaverso e o metacommerce apresentam um enorme potencial para as empresas, pois permitem que elas se conectem com os consumidores de uma forma mais profunda e personalizada, criando uma experiência de compra única e diferenciada. 

Por isso, é importante que as empresas estejam atentas ao desenvolvimento do metaverso e comecem a pensar em maneiras de se adaptar a essa nova realidade. Afinal, o metaverso pode representar uma oportunidade única de inovar e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. 

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Tecnologia

ChatGPT: o que é e como ele pode ser importante para o e-commerce?

Com o avanço da tecnologia, o atendimento ao cliente no e-commerce tem se tornado cada vez mais automatizado. E nesse contexto, uma tecnologia que vem ganhando destaque é o ChatGPT. Essa ferramenta de inteligência artificial permite que as lojas virtuais ofereçam um atendimento mais ágil e personalizado para seus clientes, melhorando a experiência de compra e aumentando as chances de conversão. 

Mas o que é o ChatGPT e como ele funciona? Quais são suas vantagens e limitações em relação aos chatbots tradicionais? Essas são algumas das perguntas que serão respondidas ao longo deste artigo. Acompanhe e saiba mais sobre essa tecnologia que promete revolucionar o atendimento ao cliente no e-commerce! 

O que é ChatGPT? 

ChatGPT é um assistente virtual de conversação baseado em inteligência artificial, treinado pela OpenAI (Inteligência Artificial Aberta), uma organização de pesquisa de Inteligência Artificial fundada por Elon Musk e outros líderes do setor. Ele utiliza processamento de linguagem natural para compreender e responder às perguntas e solicitações dos usuários, sem a necessidade de programação ou intervenção humana. 

O ChatGPT foi treinado com milhões de exemplos de texto na internet, o que lhe permite compreender e responder a uma variedade de tópicos e contextos. Isso torna o ChatGPT uma ferramenta poderosíssima para empresas que buscam melhorar a experiência do usuário em seus sites de e-commerce. 

Como funciona? 

Esse modelo de linguagem de inteligência artificial utiliza técnicas de processamento de linguagem natural para entender e produzir textos de forma automatizada. Em outras palavras, é um robô que pode “conversar” com os usuários por texto. 

Pode ser acessado facilmente e de forma gratuita, basta fazer um simples cadastro no site OpenAI. Após entrar na plataforma, você vai se deparar com um chat simples, no qual você insere comentários ou perguntas e a Inteligência Artificial responde suas solicitações. 

O ChatGPT funciona baseado em inteligência artificial e aprendizado de máquina. Ele usa um gigantesco banco de dados pré-programado que contém todo tipo de informação e técnicas de processamento de linguagem natural para entender o contexto de uma pergunta e gerar uma resposta coerente e precisa. Além disso, ele é treinado por humanos e consegue aprender com os feedbacks do usuário com quem está interagindo. 

O ChatGPT é capaz de aprender com as interações realizadas, o que significa que quanto mais ele é utilizado, mais inteligente e eficiente se torna. Além disso, sua capacidade de entender e produzir textos em diferentes idiomas pode ser uma vantagem para empresas que atuam em mercados globais. 

No contexto do e-commerce, o ChatGPT pode ser integrado via API a plataformas de chat ou assistentes virtuais, oferecendo suporte e atendimento ao cliente de forma mais eficiente e personalizada. Com a ajuda do ChatGPT, é possível responder perguntas frequentes, fornecer informações sobre produtos e serviços, oferecer recomendações personalizadas e até mesmo finalizar vendas. 

Qual a diferença para o chatbot tradicional? 

A principal diferença entre o ChatGPT e um chatbot tradicional é que a ferramenta da OpenAI é um modelo de linguagem natural de inteligência artificial de grande escala, treinado para lidar com uma ampla variedade de perguntas e respostas. Enquanto isso, um chatbot tradicional é geralmente programado para responder a um conjunto específico de perguntas e comandos, sendo assim muito mais limitado. 

O ChatGPT utiliza técnicas de aprendizado profundo para aprender com grandes volumes de dados de conversação humana e consegue gerar respostas mais precisas e contextuais, além de ter uma capacidade de resposta mais natural e humana. Isso faz com que seja uma ferramenta poderosa para melhorar a experiência do cliente e impulsionar as vendas no e-commerce. 

Quais as limitações? 

Assim como qualquer tecnologia, o ChatGPT também tem suas limitações. Por ser uma ferramenta baseada em inteligência artificial, ainda pode apresentar alguns erros: 

  • ainda não consegue entender e responder a todas as perguntas e demandas dos clientes de maneira eficiente, o que pode levar à insatisfação e frustração do usuário; 
  • na aplicação do seu negócio, existe a necessidade de treinar e ajustar continuamente o modelo de linguagem do ChatGPT com base nas informações da sua empresa, o que pode ser um processo trabalhoso e demandar recursos especializados em inteligência artificial; 
  • por ser uma tecnologia baseada em linguagem natural, pode haver dificuldades em interpretar nuances e contextos mais complexos, o que pode levar a respostas imprecisas ou inadequadas; 
  • ocasionalmente, gera informação incorreta ou sem sentido; 
  • pode produzir instruções prejudiciais ou conteúdo enviesado; 
  • tem conhecimento limitado sobre o mundo e eventos ocorridos depois de 2021. 

Apesar dessas limitações, o ChatGPT pode ser uma ferramenta valiosa para as empresas de e-commerce que desejam aprimorar a experiência do usuário e aumentar a eficiência no atendimento ao cliente. Entenda melhor como! 

Como ele pode ajudar o e-commerce? 

O ChatGPT pode ser uma ferramenta importante para o e-commerce, pois permite a interação com os clientes de maneira mais personalizada e humanizada, aumentando a satisfação e a fidelização do consumidor. 

Com a inteligência artificial e o aprendizado de máquina, o ChatGPT pode entender as necessidades dos clientes e responder com rapidez e eficiência, melhorando a experiência de compra. Além disso, ele pode ajudar a reduzir o tempo de atendimento e a sobrecarga de trabalho dos atendentes, liberando-os para tarefas mais complexas e de maior valor para o negócio. 

Com o ChatGPT, é possível oferecer suporte e assistência aos clientes 24 horas por dia, 7 dias por semana, criando uma vantagem competitiva e aumentando a confiança e a credibilidade da marca. 

O ChatGPT pode ter várias aplicações em um e-commerce que podem melhorar a experiência do cliente e a conversão de vendas. Algumas delas são: 

  • produção de conteúdo para blog: O ChatGPT pode ajudar a organizar ideias e separar os tópicos mais pesquisados, de acordo com o tema e as palavras-chave definidas; 
  • descrição dos produtos: gera texto com alto nível de detalhamento para ser exibido em páginas de oferta; 
  • desenvolvimento de códigos: auxilia na criação de códigos para o site do e-commerce, usando linguagens como HTML, CSS e JavaScript; 
  • atendimento e experiência do cliente: alimenta um chatbot que responde perguntas, fornece recomendações de produtos e auxilia no processo de compra. 

O ChatGPT é uma tecnologia promissora que vem revolucionando não somente a experiência do consumidor no e-commerce, mas a forma como nos relacionaremos com a internet a partir de agora. Com seu uso, é possível oferecer atendimento personalizado e eficiente, com respostas precisas e rápidas. Continue acompanhando essa revolução da Inteligência Artificial e não deixe seu negócio para trás! 

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One-click buy: Como funciona a compra com um clique?

Uma pesquisa da Salescycle revelou que mais de 80% dos clientes abandonam o carrinho sem finalizar a compra. E são diversos os motivos que geram esse problema, dentre ele a necessidade de digitar os dados do cartão para pagamento. O one-click buy, ou simplesmente compra com um clique em português, pode ser uma das soluções para esse desafio. 

O one-click buy fornece muito mais praticidade e agilidade a lojistas e clientes, permitindo que compras sejam fechadas em apenas alguns segundos. Quer saber como funciona? Então, continue a leitura e descubra os detalhes desse recurso! 

O que é one-click buy? 

One-click buy é um recurso em que o cliente pode fechar a compra com apenas um clique, sem precisar digitar seus dados de pagamento e de entrega. Basta cadastrar essas informações na primeira compra, e as demais já estarão previamente gravadas. Assim, o cliente poderá finalizar novas aquisições futuras com apenas um clique no carrinho de compras. 

Esse método de pagamento não é novo. Tudo começou com a Amazon que, em 1999, implementou o método “1-Click” em seu modelo de negócios na revenda de livros, enquanto o e-commerce nos Estados Unidos ainda estava dando seus primeiros passos. 

Essa ideia era inovadora, e isso motivou a Amazon a patentear o modelo nos Estados Unidos. Tanto que grandes empresas, como a Apple, tiveram que pagar licença para incluir esse método em seus serviços. 

A patente da Amazon por fim expirou em 2017. Mas nesse ínterim, a ferramenta de one-click buy permitiu que a empresa ampliasse os negócios de um modo bastante significativo, atingindo diversos segmentos em seu e-commerce, para muito além dos livros. 

Quais são as vantagens da one-click buy? 

São diversos os benefícios, tanto para clientes, quanto para lojistas, que o recurso one-click buy traz para o negócio. Ele acompanha o desejo do consumidor de contar com compras mais ágeis e uma experiência mais satisfatória. Confira as vantagens de adotar essa ferramenta. 

Diferencial competitivo 

A facilidade nas compras por meio do one-click buy pode ser um importante diferencial para destacar seu negócio das demais lojas online. O cliente deseja um checkout rápido e descomplicado, e investir em uma ferramenta que proporcione essa experiência pode fazer muita diferença no momento de escolher entre sua loja ou o concorrente. 

Lembre-se que o one-click buy é um recurso que não é utilizado por todos os e-commerces. Por isso, investir nessa ferramenta agora pode fazer sua loja sair na frente e ganhar pontos no mercado. 

Mais comodidade 

Sem dúvida, a comodidade de fechar a compra em poucos passos é o principal benefício do one-click buy. O consumidor quer hoje mais do que apenas a facilidade de fazer compras sem sair de casa, ele deseja também uma jornada de compras facilitada.  

Um dos grandes entraves no checkout é o momento de inserir dados pessoais e de cartão de crédito, essa tarefa manual está sujeita a erros que podem estressar o cliente e fazer com que ele desista da compra. 

Mas com apenas um cadastro único, inserindo os dados de pagamento e endereço na primeira compra, tudo fica gravado, e bastará apenas um clique para fechar as próximas compras. E a compra não estará sujeita a falhas nas informações de pagamento, pois os dados já foram validados na primeira vez. 

Aumento nas vendas 

Do ponto de vista do lojista, o one-click buy também representa uma grande vantagem. Afinal, se o cliente fica satisfeito com sua jornada de compra, é mais provável que ele volte a fazer negócios no futuro.  

Além disso, ele já tem seus dados de pagamento e de entrega cadastrados em sua plataforma, assim a compra fica muito mais rápida. Seguir para seu e-commerce acaba sendo um caminho natural. 

O aumento de faturamento ocorre também porque as falhas no checkout são reduzidas. Então, as chances de ele desistir da compra são muito menores. 

Fidelização de clientes 

Pelos motivos que já citamos anteriormente, a facilidade da compra e o fato de os dados já estarem cadastrados motivam o cliente a voltar a fazer compras na sua loja. A experiência de compra se torna muito mais intuitiva. 

Como implementar one-click buy no seu negócio? 

Diante de tantas vantagens do one-click buy, talvez você se pergunte como implementar essa ferramenta em seu e-commerce. Para isso, o primeiro passo é escolher uma empresa especializada em meios de pagamentos que forneça essa solução com segurança. 

O one-click buy é uma opção fornecida via API. A partir da implantação, no primeiro cadastro dos dados do cartão o cliente poderá optar por guardar os dados para próximas compras, a partir daí seus ficarão cadastrados. Então, ele pode optar por essa função quando desejar, determinando o método de pagamento de sua preferência, bem como o endereço de entrega.  

Assim, no momento do checkout, bastará clicar na opção de compra com um clique, então, a plataforma usará os dados de pagamentos preferenciais previamente configurados para fechar o pedido. 

Que cuidados são necessários? 

Lembre-se que é importante tomar alguns cuidados com a segurança das informações do usuário. Afinal, dados sensíveis ficam armazenados. Em casos de invasão da conta do usuário, os fraudadores poderiam fazer compras com apenas um clique utilizando os dados do cartão dos clientes. 

E não se trata apenas de fraudadores. Até mesmo um familiar, como uma criança, por exemplo, poderia ter acesso a um smartphone logado na conta do pai ou da mãe e clicar no botão de compra sem a necessidade de fazer qualquer autenticação ou inserção de dados sensíveis. 

Isso significa que o one-click buy é perigoso ou ruim? Não. Significa apenas que a empresa precisa investir em soluções de segurança competentes. Isso inclui sistemas de antifraude integrados. 

Esses sistemas de segurança são capazes de analisar centenas de variáveis em cada compra para determinar se a transação é autêntica ou se há motivos para solicitar mais informações. Assim, em casos de atividades suspeitas, as compras são bloqueadas. 

O one-click buy fornece às empresas uma ferramenta bastante segura e competitiva para aprimorar a experiência de compra de seus clientes. É uma forma de fidelizar o público e garantir que o processo de checkout seja ágil e com o mínimo de chances de falhas. 

Gostou de saber mais sobre mais esse recurso para otimizar os meios de pagamentos do seu e-commerce? Então, continue acompanhando o blog da Adiq e siga nossas redes sociais. Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

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Tecnologia

O que é a tokenização de ativos e como funciona?

Um dos grandes desafios da transformação digital é garantir que produções eletrônicas se tornem únicas, invioláveis e exclusivas. Afinal, um item digital pode ser facilmente replicado e compartilhado. A tokenização de ativos é um recurso que resolve esse problema, transformando ativos não tangíveis em um bem digital. 

Mas como funciona esse processo e que tipo de segurança ele pode proporcionar para negociações feitas no ambiente digital? É essa solução que vamos explicar melhor neste artigo! 

O que é tokenização de ativos? 

A tokenização de ativos é um processo que consiste na transformação de produtos financeiros ou bens físicos em ativos digitais, de modo que possam ser facilmente negociados eletronicamente. A ideia do “físico” está ligada ao que existe no mundo real, que pode ser tangível ou intangível. 

Com base nesse conceito, podemos afirmar que quase tudo pode ser tokenizado e ganhar sua representação digital. Alguns exemplos de itens tangíveis são: 

  • obras de arte, como pinturas; 
  • commodities; 
  • artigos colecionáveis; 
  • imóveis; 
  • metais preciosos, como ouro e diamante. 

Há também a opção de tokenizar itens intangíveis, como: 

  • direitos autorais; 
  • cotas de um fundo de investimento; 
  • composições, como canções; 
  • títulos de ações; 
  • royalties; 
  • marcas registradas; 
  • créditos. 

Lembre-se de que quando falamos em ativos, referimo-nos a tudo que possui valor e que pode ser convertido em dinheiro. Portanto, um ativo digital é a representação eletrônica de um item que existe no mundo real. 

Quais os tipos? 

Existem diferentes tipos de tokens que podem converter bens físicos em ativos digitais. Os principais são os seguintes. 

Payment tokens 

Os payment tokens são utilizados como meios de pagamento, como é o caso das criptomoedas Ether e Bitcoin. Esse modelo de tokenização é um dos mais conhecidos, e sua função básica é funcionar como se fosse uma moeda. Esse tipo é usado especialmente no meio online para transferir recursos entre países, seja no e-commerce, seja para a compra de produtos específicos. 

Utility tokens 

Os utility tokens são ativos digitais utilizados especialmente em programas de fidelidade de empresas específicas ou em objetivos bem definidos. Por isso, não competem com os meios de pagamento. É como se fossem milhas, que não podem ser utilizadas no mercado de pagamentos, mas somente na empresa que as gerou. 

Quando uma empresa cria um programa de desconto ou de benefícios especiais, ela normalmente mantém um controle total sobre o sistema. O usuário pode ter sua pontuação presa ao seu CPF e não ter a possibilidade de negociar seus pontos com outros clientes.  

Mas se ela armazena essas informações em blockchain em um sistema livre, está transformando esse ativo digital em um token de utilidade (utility token).  

Como ativo digital autêntico e tokenizado, os dados se tornam invioláveis e seguros o suficiente para não necessitar do controle total da empresa e permitir a livre negociação entre os diferentes usuários, sem a intervenção da desenvolvedora. 

Security tokens 

Os security tokens são equivalentes a ações e representam digitalmente ações. Aqui incluem-se participações em fundos de ações, imóveis, debêntures e outros ativos negociáveis. 

Non-fungible tokens (NFTs) 

Os NFTs funcionam como um certificado de propriedade que dá exclusividade na posse de um ativo digital, como uma imagem ou uma música. Em tradução livre, NFT se refere a algo que não pode ser trocado ou substituído. Assim, esses arquivos digitais têm propriedade exclusiva, e não podem ser replicados. 

Como é feita a tokenização de ativos? 

Agora que você entendeu os diferentes tipos de tokens e o que eles representam, podemos falar sobre como funciona esse processo. 

A tokenização é feita por empresas especializadas no processo, em uma rede blockchain, que vai garantir toda a segurança. Então, para entender como funciona, é importante compreender o funcionamento de uma rede blockchain. 

Blockchain é uma tecnologia de criptografia em que as informações são organizadas em uma rede de blocos conectados. Esses blocos têm seus próprios dados, mas também guardam alguns dados do bloco anterior, como se fosse uma corrente. Isso garante a inviolabilidade dos dados. Assim, mesmo que um hacker invada e quebre o bloco, tudo vai estar gravado na rede, garantindo a segurança e a autenticidade das informações. 

Outro mecanismo de segurança está no fato de que cada bloco é marcado com data e hora de criação e são organizados na rede de forma cronológica. Assim, não podem ser excluídos ou modificados, até mesmo pelos criadores. 

Dito isso, fica mais fácil entender as etapas de tokenização, que normalmente são as seguintes: 

  • o proprietário do ativo físico solicita a uma empresa de tokenização que o processo seja feito; 
  • a empresa vai fracionar o ativo em partes por meio da tecnologia blockchain; 
  • após isso, o ativo já tokenizado fica disponível para que o proprietário possa armazená-lo ou negociá-lo com terceiros. 

Quais as vantagens? 

A tokenização de ativos tem apresentado muitas vantagens para o mercado, tanto para compradores, quanto para as empresas. Algumas dessas vantagens incluem: 

  • mais liquidez: a negociação de tokens é muito mais rápida e fácil do que com bens inteiros. Todo o processo ocorre na rede blockchain no que conhecemos como smart contracts, eliminando a necessidade de intervenção humana. 
  • possibilidade de adquirir frações de bens: a tokenização pode fracionar um ativo. Assim, para adquirir, não seria necessário um investimento financeiro tão grande. Isso abre boas oportunidades de negócio; 
  • mais transparência nas negociações: um dos princípios do blockchain é sua a transparência. Os dados podem ficar visíveis para quem o usuário desejar, reduzindo o risco de fraude; 
  • redução de custos: a digitalização de bens físicos possibilita uma boa redução nos custos, pois aumenta o potencial de automatização dos processos. Por exemplo, existe uma significativa redução de custos com a emissão de títulos; 
  • sem intermediários: todas as transações funcionam em um sistema aberto e online, eliminando a necessidade de intermediários. Dessa forma, as partes interessadas conversam e transacionam diretamente. Além de reduzir um dos custos nas operações, também permite que os ativos possam ser negociados em qualquer hora do dia, e em qualquer lugar do mundo, pois os usuários não ficam presos a nenhuma instituição. 

A tokenização de ativos é, sem dúvida, uma importante tendência na era digital em que vivemos. O processo garante que ativos no ambiente online possam ser negociados de forma segura, transparente e ágil. 

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Os impactos do 5g nos meios de pagamento

Brasília foi a primeira cidade a receber a tecnologia 5G em 6 de julho de 2022. Desde então, novas antenas com sinal puro do 5G têm sido instaladas em outras partes do país. A implantação dessa infraestrutura no Brasil promete grandes avanços em diferentes segmentos de mercado. Os impactos do 5G nos meios de pagamentos, por exemplo, incluem melhorias na rotina dos lojistas e uma experiência aprimorada para clientes. 

Neste artigo, você entenderá melhor como a quinta geração de conectividade móvel visa revolucionar o mercado de meios de pagamentos. O que essa evolução significa na prática tanto para as empresas quanto para clientes. 

O que é o 5G? 

O 5G é a evolução da quarta geração de redes móveis (4G). É um sinal mais potente que permite velocidades de alto padrão de qualidade e com uma latência, ou tempo de resposta, muito menor. 

Apenas para se ter uma ideia, as redes 4G permitem uma velocidade em torno de 33 Mbps. Já a quinta geração promete elevar esse número de 50 a 100 vezes mais, podendo chegar a 10 Gbps. 

É uma rede energeticamente mais eficiente. Consumindo até 90% menos, podem economizar mais bateria dos aparelhos. Além disso, também reduz a latência de 30 ms (do 4G) para menos de 5 ms. Sem falar que o volume de dispositivos conectados pode ser até 100 vezes maior. 

5G no Brasil: em que fase estamos? 

A tecnologia 5G trabalha na frequência de 3,5 GHz, que foi liberada pela Anatel primeiramente em Brasília. No primeiro momento, adotava-se um modelo chamado 5G DSS, que utilizava a infraestrutura de rede da geração anterior. Mas o sinal standalone (com rede dedicada à 5G) já está sendo implementado. 

O calendário da implementação do 5G no Brasil divide o processo em etapas, e a expectativa é que até o ano de 2028, todas as cidades que tenham pelo menos 30 mil habitantes (as últimas) já contem com essa tecnologia. O edital do 5G segue a seguinte programação: 

  • 31 de julho de 2022: início da implementação em todas as capitais brasileiras; 
  • 31 de julho de 2025: em todas as cidades com mais de 500 mil habitantes; 
  • 31 de julho de 2026: em todas as cidades que superam os 200 mil habitantes; 
  • 31 de julho de 2027: todas as cidades com 100 mil habitantes ou mais; 
  • 31 de julho de 2028: em cidades com mais de 30 mil habitantes. 

Assim, cada município precisa considerar em que categoria se encaixa e fazer um planejamento para cumprir o prazo definido pela Anatel. 

O que muda na prática com a chegada do 5G? 

Os avanços gerados pela implementação do 5G são bastante significativos e vão impactar diferentes setores, da cidade ao campo. 

Na prática, a implementação do 5G vai permitir conexões muito mais estáveis, downloads mais rápidos e uma resposta mais ágil da rede.  Com isso, o uso em diferentes dispositivos e aplicações vão permitir uma experiência muito mais satisfatória com a banda larga sem fio. 

Um dos grandes ganhos da tecnologia 5G é permitir que a internet das coisas evolua de um modo mais rápido. O progresso no desenvolvimento de carros autônomos e os ganhos na agricultura de precisão são apenas algumas das expectativas,novos produtos e serviços poderão ser criados e fornecidos ao público. 

Qual a sua relação com os meios de pagamento? 

No que se refere ao mercado de meios de pagamentos, a tecnologia 5G poderá gerar ganhos significativos para simplificar a rotina de lojistas e consumidores. Com uma latência menor e uma capacidade mais robusta entre conexões simultâneas entre máquinas e equipamentos, aumentarão as possibilidades de automação e gerenciamento remoto dos pagamentos. Entenda melhor as várias vantagens do 5G nos meios de pagamento. 

Experiência do usuário aprimorada 

Ainda são comuns falhas na comunicação entre maquininhas e as operadoras. Essa dificuldade atrapalha o fluxo das operações no varejo. 

Com uma rede mais robusta, esses problemas tendem a ser cada vez menores, com processo de pagamento digital mais fluido e sem travamentos. Assim, o tempo entre a autenticação do pagamento e a resposta bancária para aprovação poderão ser praticamente instantâneos. 

Segurança 

Com mais agilidade na transmissão e no processamento de informações, as transações também serão mais seguras. Afinal, vai ficar mais fácil para as empresas cruzarem dados para detectar situações suspeitas e tentativas de fraude. Isso vale para operações que envolvam a transmissão de dados biométricos, que em muitos casos exigem o envio de imagens e outras mídias. 

Pagamentos móveis 

A onda de pagamentos móveis já é uma forte tendência faz tempo. Mas os problemas com conectividade são um dos entraves mais importantes. Com o 5G, o tempo de latência reduzido e a velocidade aprimorada vão permitir que a transmissão dos dados para as transações móveis seja mais rápida. Seja por NFC, seja pelo pix, as operações poderão ser concluídas com muito mais agilidade. 

Estratégia omnichannel 

As empresas têm investido bastante em proporcionar para seus clientes uma experiência omnichannel, ou seja, fazer com que os diferentes canais de atendimento estejam interligados. Com a alta conectividade proporcionada pela tecnologia 5G, projetos de omnicanalidade serão cada vez mais frequentes no varejo. 

Mais serviços, produtos e competitividade 

Todas as vantagens que já consideramos da tecnologia 5G nos meios de pagamentos construirão uma infraestrutura fértil para o surgimento de diversos serviços e produtos inovadores no mercado. 

Tendências como o open banking poderão ver no 5G uma oportunidade para aumentar a colaboração entre bancos, empresas de tecnologia e as operadoras de telefonia móvel. Isso representará também mais competitividade no mercado, o que se traduz em mais vantagens para o usuário final. 

Gostou de saber mais sobre o impacto da tecnologia 5G nos novos meios de pagamento? Então, continue acompanhando o blog da Adiq e siga nossas redes sociais. Assim, você não perde nada! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

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Vendas online

O que é dropshipping?

A evolução das tecnologias aplicadas ao e-commerce possibilitou a implementação de diferentes modelos de negócio em vendas online. Uma dessas modalidades é o dropshipping — uma estratégia que não exige grandes investimentos iniciais em estoque e promete uma boa rentabilidade. 

Com o dropshipping, diversos processos na gestão de vendas ficam nas mãos do fornecedor, e o vendedor assume a função de divulgar e se comunicar com o cliente. 

Ficou curioso sobre como funciona o dropshipping? Neste artigo, vamos explicar com detalhes as vantagens e desvantagens dessa modalidade. Continue a leitura e saiba mais! 

O que é dropshipping? 

Dropshipping é um modelo de e-commerce em que o lojista faz a intermediação da venda entre o cliente e o fornecedor, sem necessariamente ter o produto em estoque próprio. Assim, ele apenas repassa o pedido ao fornecedor, que terá o papel de enviar a mercadoria diretamente ao consumidor. 

Em resumo, o lojista não tem o produto armazenado. Ele tem apenas a função de fazer a divulgação dos produtos, atrair os clientes e fechar as vendas. 

Como funciona o dropshipping? 

Podemos explicar como funciona o dropshipping com base no ponto de vista do vendedor e do cliente. Para o consumidor, a compra é feita da mesma maneira de qualquer outro e-commerce. Ele entra na loja virtual, coloca os produtos no carrinho de compras e faz o checkout. 

A principal diferença, porém, está na relação entre o vendedor (e-commerce) e os fornecedores. Ao fazer o pedido no site, o e-commerce transfere a requisição para um dos fornecedores que tem o produto em estoque. Nesse momento, é o fornecedor que vai cuidar da parte logística, separando, embalando e enviando a mercadoria para uma transportadora. 

Todo esse processo que ocorre entre vendedor e fornecedor não é visto pelo cliente e, no geral, ele não tem o contato do fornecedor. A comunicação é feita exclusivamente entre o e-commerce e o cliente, inclusive o compartilhamento de dados de rastreio e faturamento. 

O ideal, porém, é que fique claro para o cliente que o e-commerce faz uma intermediação, para que a empresa ganhe a confiança do público e que, ao mesmo tempo, o fornecedor fique seguro em fazer a parceria. 

O lucro do e-commerce vem da diferença entre o valor divulgado na loja virtual e o custo cobrado pelo fornecedor. Mesmo não tendo o produto em mãos, o lojista precisa pagar impostos relacionados às vendas. Se o fornecedor for do exterior, é preciso ficar atento às taxas adicionais envolvidas. 

Quais as vantagens e desvantagens? 

Agora que você entendeu melhor o que é e como funciona o dropshipping, saiba também as vantagens e desvantagens desse modelo de vendas para a sua empresa. 

Vantagens 

  • Grande variedade de produtos: a empresa que adota a estratégia de dropshipping consegue alcançar uma grande variedade de produtos em seu catálogo de modo rápido e praticamente imediato.  
  • Terceirização do controle de estoque e dos processos logísticos: você não precisa se preocupar em gerenciar os produtos em um estoque próprio, uma vez que todas as mercadorias ficam na posse do próprio fornecedor. Da mesma forma, as operações de logística, que envolvem a separação, o empacotamento e o envio do produto ficam sob a responsabilidade do parceiro. Sua preocupação será apenas fechar a venda. 
  • Não há necessidade de qualquer investimento inicial: com apenas um simples cadastro em uma plataforma, você tem acesso a diversos produtos para vender. Assim, não é preciso comprar os itens para então revender, como seria no e-commerce tradicional. 
  • Liberdade para trabalhar onde quiser: como não é necessário manter um espaço para armazenar mercadorias, você tem tarefas administrativas que podem ser feitas em qualquer lugar, inclusive no home office. 
  • Mais facilidade para administrar o negócio: com tantas tarefas operacionais delegadas a terceiros, fica muito mais fácil administrar o negócio. Assim, como vendedor, você foca na divulgação dos produtos e da sua plataforma, garante uma boa comunicação e experiência para o consumidor, enquanto o fornecedor faz os envios. 
  • Escalabilidade: uma vez que você não precisa ter um estoque próprio, você não sofre com oscilações na demanda durante o ano. Não é necessário alugar mais estrutura física em caso de crescimento ou ter espaços ociosos em baixa temporada. Você apenas recebe e encaminha pedidos. 

Desvantagens 

  • Mais concorrência: um fornecedor tem diversos parceiros vendedores e, como ocorre em outras modalidades de e-commerce, a competição é acirrada em todo o mundo. Como os produtos não são de terceiros, é difícil criar um diferencial, já que os concorrentes vão oferecer os mesmos itens. 
  • Margem de lucro pode ser baixa: o diferencial muitas vezes está no preço dos produtos. Para competir e se destacar na internet, muitos vendedores precisam reduzir sua margem de lucro para oferecer preços mais atrativos. 
  • Complexidade em gerenciar diferentes fornecedores: é possível trabalhar com vários fornecedores a fim de diversificar o leque de produtos. Mas isso também pode dificultar o controle de pedidos, uma vez que cada fornecedor terá suas próprias políticas de envio. 
  • Problemas de branding: quando se trabalha com produtos comoditizados, é normal que se caia no laço de vender mais do mesmo. Criar uma marca forte na web com esse tipo de produto é bastante difícil. 

Quais os principais exemplos de dropshipping? 

Quando analisamos os diferentes exemplos de sucesso no dropshipping percebemos que as desvantagens dessa estratégia podem ser vencidas. Confira alguns desses casos. 

LeoGary.com 

A LeoGary é uma loja especializada em roupas masculinas que chegou a faturar 800 mil dólares. Ele começou por diversão apenas tentando entender como as vendas online funcionam.  A brincadeira se transformou em uma das grandes referências do mundo nessa modalidade. 

Bay & Chay 

Aloysius Chay e Galvin Bay estão no mercado de dropshipping desde 2016.  Antes de abrir o negócio, já eram amigos e sócios jogando poker profissionalmente. Após descobrir o empreendimento, testaram cerca de 30 tipos de produtos até encontrar o que funcionou. Embora não tenha nicho específico, trabalham com produtos de alta demanda e novos produtos. 

Esses são apenas duas das histórias de sucesso que apostaram no dropshipping e alcançaram o sucesso. Essa estratégia é uma forma simples de entrar no e-commerce sem a necessidade de grandes investimentos iniciais e com um gerenciamento facilitado.  

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Vendas online

Marketplace de serviços: o que é e como funciona?

Já ouviu falar em marketplace de serviços? Anunciar nessas plataformas tem sido uma forma bastante lucrativa e competitiva de ganhar visibilidade no mercado, fechar bons negócios e até para gerenciar as atividades do profissional autônomo. 

O crescimento dessas plataformas é bastante relevante em um cenário na economia nacional em que o setor de serviços tem puxado o PIB do país. O avanço foi de 6,3% no último ano e 8,8% somente no primeiro semestre de 2022, segundo dados do IBGE. 

Mas como funcionam esses marketplaces de serviços? Que vantagens geram para empresas e autônomos e quais são os principais cases de sucesso nesse segmento? É sobre isso que vamos discutir neste artigo. Continue a leitura e saiba mais! 

O que é marketplace de serviços? 

O marketplace de serviços é um ambiente online em que profissionais autônomos ou empresas podem anunciar os serviços que prestam. Normalmente, são organizados por nichos para que os clientes possam acessar, comparar valores, fazer propostas e contratar os prestadores. 

Dessa forma, o marketplace de serviços funciona como se fosse um classificado ou vitrine virtual, em que a empresa ou o profissional ganha visibilidade aos olhos de quem precisa contratar um serviço. 

Como funciona o marketplace de serviços? 

O marketplace de serviços cria um elo entre prestadores e tomadores de serviços. Ele é bem semelhante aos e-commerces tradicionais, como Mercado Livre, Shopee e Ali Express. A diferença é que esses modelos vendem produtos. Já as plataformas que nos referimos neste artigo vendem serviços. 

A digitalização das atividades por meio de ferramentas de videoconferência e softwares de trabalho colaborativo permitiu que muitos serviços pudessem ser oferecidos remotamente. Nesse hall de ofertas que podem ser feitas a distância, encontramos: 

  • consultas médicas; 
  • consultas com psicólogos; 
  • revisões de texto; 
  • consultorias diversas; 
  • aulas online. 

No entanto, muitos serviços que devem ser prestados presencialmente também estão presentes nessas plataformas, permitindo que clientes e profissionais de uma mesma região se conectem com maior facilidade. 

Além de ferramentas que ajudam na comunicação entre profissionais e tomadores de serviços, esses marketplaces também contam com instrumentos de avaliação. Assim, os consumidores qualificam e fornecem comentários sobre a qualidade do atendimento recebido. 

Essa avaliação serve na plataforma como uma forma de ranquear prestadores de serviço mais relevantes no mecanismo de busca interno. 

Como remuneração, a plataforma pode cobrar um valor fixo por contato disponibilizado ou negócio fechado, ou um percentual do valor total cobrado dentro do marketplace. Mas se o profissional tem uma dedução do seu rendimento, quais as vantagens de fazer parte dessas comunidades? São muitas,! Veja veja só! 

Quais as vantagens? 

O marketplace de serviços pode ser muito vantajoso tanto para clientes, quanto para os profissionais e empresas que utilizam a plataforma. Entenda por quê! 

Redução de custos 

A primeira economia está na prospecção de clientes. O marketplace se encarrega das iniciativas de marketing, atraindo o público em potencial. Assim, com um simples cadastro no ambiente, os profissionais ganham visibilidade sem precisar desembolsar a mais por isso. 

Outra economia está na infraestrutura de prestação de serviços online, que normalmente é gratuita. O único valor pago geralmente é pelo contato ou um percentual de cada negócio fechado. 

Facilidade de uso 

A plataforma de marketplace para serviços é totalmente pronta para uso. Não existe  exige que os usuários tenham qualquer tipo de conhecimento em programação. É construída exatamente para que os profissionais tenham o trabalho de apenas se cadastrar e inserir suas as soluções que desejam fornecer. 

Por outro lado, a experiência do cliente também é bem facilitada, pois essas plataformas costumam ser bem intuitivas. Os recursos de busca também auxiliam o usuário a encontrar o que deseja. 

Segurança 

As plataformas de marketplace de serviços investem em soluções antifraude para evitar problemas com pagamentos. Esses recursos de cobrança são fundamentais para garantir a transparência e a agilidade no pagamento e no recebimento pelos serviços prestados. 

Atração de novos clientes 

Como já comentamos na vantagem da redução de custos com marketing, ao entrar em uma plataforma de marketplace de serviços, a empresa ou o profissional ganha uma visibilidade que o permite atrair novos clientes. Esse novo público entra na plataforma já disposto a fazer uma contratação, ou seja, são clientes em potencial. 

Ferramentas de gestão do negócio 

Outra grande vantagem das plataformas é que elas já são um software de gestão, em que o profissional consegue gerenciar seus ganhos e clientes. Ao mesmo tempo, isso promove mais profissionalismo ao trabalho, especialmente para autônomos. 

Exemplos de marketplaces de serviços 

Existem muitos marketplaces de sucesso no segmento de serviços. Muitos deles disponibilizam o cadastro de profissionais de diversos países. Confira alguns de maior destaque. 

Workana e Freelancer.com 

A Workana é uma plataforma que abre oportunidades para profissionais freelancers de diversos segmentos. Neste ambiente virtual, os clientes inserem seus projetos e os freelancers enviam as propostas. Então, os clientes avaliam os profissionais e valores apresentados e selecionam o que desejam. 

O Freelancer.com funciona de um modo muito similar. O profissional se cadastra e pode concorrer a milhares de vagas disponíveis na plataforma todos os dias. Há planos pagos que aumentam as chances de fechar negócios. 

Booking e Airbnb 

Outro serviço comum em marketplace desse gênero é o de hotelaria e hospedagem. Nesse segmento, o Booking e o Airbnb se destacam. Eles reúnem tanto hotéis como casas de usuários dispostos a alugar seus imóveis para curtas temporadas. 

Uber e 99 

Os serviços de transporte particular também é um dos grandes destaques nessas plataformas. O Uber e o 99 são estão entre alguns dos grandes cases de sucesso. Pelo aplicativo, o motorista cadastra seu veículo, que precisa seguir alguns pré-requisitos para garantir a qualidade do atendimento para os passageiros.   

GetNinjas 

No GetNinjas, profissionais de diversos segmentos podem se cadastrar, desde pequenos consertos em casa e montagem de móveis até aulas e produção de conteúdo. O funcionamento é um pouco diferente das demais. 

O profissional cadastrado precisa comprar moedas no app para liberar contato dos clientes que estão procurando por sua especialidade na região informada. 

Hotmart e Udemy 

Hotmart e Udemy são marketplaces especializados em cursos online. Aqui, professores, especialistas e outros produtores de conteúdo podem criar seus vídeos e contar com uma plataforma completa para a gestão das aulas. A inscrição, o controle de pagamentos e a liberação dos módulos é feito de forma automatizada pela própria plataforma. 

Certamente você já conhecia muitos desses marketplaces de serviços, mas talvez não tenha associado o segmento ao conceito. Trata-se de um modelo de plataforma que cresce e oferece muitas vantagens para profissionais e empresas. 

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Tecnologia

Saiba o que é e como vai funcionar o pix internacional

O pix internacional promete ser mais um marco disruptivo no mercado de pagamentos no Brasil. Em território nacional, o sistema de pagamentos instantâneos promovido pelo Banco Central é um sucesso. Agora, o Bank Of International Settlements (BIS) já começou a testar o Nexus, uma plataforma que visa a integração de sistemas de pagamentos de 60 países. 

Neste artigo, vamos deixar você a par de todos os detalhes sobre essa novidade. Entenda o que é, como vai funcionar, quais as vantagens e como será o processo de implementação. 

O que é o pix internacional? 

Sabia que o sistema de pagamentos instantâneos brasileiro foi elogiado e considerado uma referência para o mundo inteiro pelo Bank Of International Settlements (BIS)? Diante desse sucesso, o BIS criou uma proposta para desenvolver uma plataforma chamada Nexus que tem como objetivo padronizar a comunicação entre os diferentes sistemas de pagamentos instantâneos ao redor do mundo, similares ao pix. 

A ideia é que esses sistemas funcionem de forma integrada e, com isso, permitam que as transações entre diferentes países sejam feitas com mais agilidade, menos custos e maior transparência. 

Como funcionará? 

Os brasileiros já se acostumaram com o funcionamento do pix, uma tecnologia de pagamentos instantâneos em operação desde 2020. O pix internacional funcionará de um modo muito semelhante. Inclusive, Andrew McCormack, chefe do centro de inovação do BIS, afirmou que o sistema brasileiro tem todas as características que o BIS deseja implementar no Nexus. 

O objetivo é que o Nexus substitua os diferentes sistemas de transferência dos países por somente um, para que as transações entre países se tornem mais baratas, seguras e rápidas. 

Quais as vantagens? 

Já existem hoje mais de 60 países com sistemas de pagamento instantâneo, possibilitando que as pessoas possam concluir transações financeiras em questão de segundos. Isso, porém, ainda não é uma realidade quando o assunto é o envio de dinheiro para o exterior.  

Quem deseja transacionar entre diferentes países enfrenta muitos desafios, sobretudo a morosidade e os altos custos da operação. Assim como ocorreu com o pix nacional, o modelo internacional promete gerar muitas vantagens ao mercado de pagamentos: 

  • os pagamentos transfronteiriços poderão ocorrer em até 60 segundos, agilizando o processo; 
  • o usuário terá mais informações sobre as taxas e impostos pagos até mesmo antes da efetivação, aumentando a transparência da transação; 
  • com a automatização da validação dos pagamentos transfronteiriços, as operações manuais serão reduzidas, eliminando muitos custos dessa operação; 
  • mais segurança para as transações, uma vez que os dados de envio e recebimento dos recursos já tem acesso imediato aos dados da transação, incluindo valores e contas e instituições de destino; 
  • os usuários poderão usar o próprio aplicativo bancário para fazer as transações, sem falar que será possível usar os números de telefone para as operações, que serão reconhecidos internacionalmente. 

Ele já está disponível? 

O projeto do pix internacional ainda não está funcionando. Por enquanto, o sistema está em fase de testes. As operações estão limitadas a alguns países. Segundo o comunicado no site oficial: 

“O BIS Innovation Hub trabalhará com a Autoridade Monetária de Cingapura, Banco da Itália, Banco Central da Malásia, BCS em Cingapura e PayNet na Malásia para conectar os sistemas de pagamento de Cingapura, Malásia e zona do euro em uma prova experimental de conceito.” 

Esses países têm experiência na conexão entre diferentes sistemas de pagamentos. Em abril de 2021, a Autoridade Monetária de Cingapura integrou seu sistema de pagamentos local à plataforma da Tailândia. A Malásia e a Índia já estão transacionando entre eles.  

Já na Zona do Euro, o TIPS (a plataforma de pagamentos instantâneos que atua na região) já está integrado aos países europeus, cujas operações são executadas pelo Banco da Itália. 

Esses testes são fundamentais para entender como funcionará o sistema e detectar possíveis problemas de segurança, usabilidade e comunicação.  

Um dos desafios mais básicos encontrados pelo pix internacional está na tecnologia. Cada um dos sistemas de pagamentos instantâneos dos diferentes países usa formatos próprios para integrar as transações. Dessa forma, fica difícil que as plataformas possam se comunicar.  

Além disso, como ocorre no caso do Brasil com o Real, a maior parte dos sistemas usam uma moeda única, e as transações entre países exigem a conversão dos valores em diferentes moedas.  

Também há de se levar em conta que cada país tem suas próprias regras sobre transações financeiras, tratamento de dados pessoais e políticas antifraude. O Nexus terá que criar um padrão ou criar regras que estejam em consonância com as diferentes legislações. 

Será que o pix internacional vai dar certo? Quais as perspectivas? 

O pix aqui no Brasil foi lançado em novembro de 2020 e já alcançou resultados inimagináveis, com uma quantidade de chaves duas vezes maior que a população do país. Em maio de 2022, a plataforma registrou um recorde de mais de 73 milhões de operações em único dia. Esses dados indicam que o Brasil está bem avançado nessa tecnologia, e inclusive é referência para outros países.  

Ao analisar esses números, percebemos também claramente que o pix internacional tem tudo para ser um sucesso. Ele poderá impulsionar diferentes setores da economia e até gerar novos modelos de negócio. 

Um desses segmentos é o mercado de câmbio, que tende a se tornar mais eficiente e competitivo. Afinal, com custos de operações barateadas, novos negócios poderão entrar em cena. 

Outro segmento que pode se beneficiar é o e-commerce, especialmente no que se refere a compras internacionais. Os custos do câmbio serão mais previsíveis, ao contrário do que ocorre com o cartão de crédito em que há apenas uma estimativa das taxas futuras. 

O pix internacional tende a gerar benefícios para todos os agentes do mercado de pagamentos, incluindo empresas e consumidores. Além disso, poderá ser um importante vetor de geração de novos negócios que prometem fomentar mais competitividade em diferentes setores. 

E você, o que espera do pix internacional? Continue acompanhando o blog da Adiq e nos seguindo nas redes sociais para ficar antenado com as atualizações sobre essa novidade! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

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Segurança

Por que implementar a autenticação de dois fatores (2FA)?

A autenticação de dois fatores — 2FA, sigla para Two Factors Authentication — é uma das técnicas mais relevantes na área da segurança digital para garantir maior proteção aos dados pessoais dos usuários. Diversos serviços já utilizam esse método, de forma que sua usabilidade já está bastante difundida entre empresas e clientes.

Apesar de ser bastante comum em aplicativos de e-mail, mensagens e bancários, a autenticação de dois fatores também está sendo utilizada em outros segmentos empresariais, proporcionando mais segurança para negócios e clientes.

Neste artigo, você vai entender melhor como funciona o 2FA, quais as vantagens de implementar esse sistema e como fazer isso.

O que é autenticação de dois fatores (2FA)?

A autenticação de dois fatores é uma técnica de proteção a acessos a sistemas que incrementa uma camada de segurança no momento da autenticação de um usuário a uma plataforma ou um aplicativo. O objetivo é comprovar a identidade da pessoa que está tentando acessar o sistema. Para isso, exige-se do usuário pelo menos dois dos seguintes fatores:

  • algo que o usuário sabe: como senhas, respostas a perguntas secretas ou PINs;
  • algo que o usuário tenha: como códigos enviados por e-mail e SMS, geração de códigos em apps do smartphone e chaves de segurança física.
  • alguma característica biométrica do usuário: como impressão digital, reconhecimento facial ou voz.

Ao combinar dois desses fatores, o sistema pode comprovar que a tentativa de acesso é legítima.

Como funciona?

Em primeiro lugar, o sistema precisa fornecer ao usuário a possibilidade de configurar a autenticação de dois fatores, que pode ser opcional ou obrigatória. Então, dentro do próprio sistema, o usuário informa o segundo fator de autenticação, conforme as opções disponíveis.

Após configurado, o sistema em que o usuário for fazer o login vai exigir o código do segundo fator de autenticação. Essa solicitação pode ocorrer a cada acesso ou toda vez que o usuário usar um novo navegador ou dispositivo para entrar no sistema.

Quais os tipos de 2FA?

Ao configurar um segundo fator de autenticação, a plataforma disponibiliza algumas opções. Confira as mais usadas!

Entrega de SMS ou e-mail

A autenticação via código entregue por SMS ou e-mail é um dos fatores mais comuns, mas não um dos mais seguros. A ideia é simples: uma sequência alfanumérica é enviada ao número de telefone ou e-mail cadastrado. Esse código deve ser inserido no momento do login.

A desvantagem desse modelo é que o SMS e o e-mail são meios facilmente acessíveis pelo próprio smartphone, sem a necessidade de uma autenticação adicional para verificar o código. Assim, os dois fatores de autenticação ficam rapidamente disponíveis no mesmo aparelho, sem uma proteção adicional. É uma facilidade que também pode ser um risco.

Autenticador via app mobile

O autenticador mobile é um aplicativo instalado no smartphone que gera códigos aleatórios, ou tokens. Normalmente não precisa de internet ou conexão com a rede telefônica para funcionar. Outra diferença dos códigos via SMS e e-mail é que o acesso ao aplicativo do autenticador também exigirá uma senha, o que adiciona uma camada a mais de segurança.

Autenticação biométrica

autenticação biométrica utiliza características físicas ou comportamentais para comprovar a identidade do usuário, como reconhecimento facial, dos olhos, da voz e impressão digital. Primeiro, as soluções fazem essa leitura e gravação dos dados. Então, no momento do login, solicitam a leitura para comparar os dados biométricos.

Push Notification

A autenticação nesse caso é feita por meio de uma notificação enviada para um aparelho confiável do usuário. Assim, funciona como um alerta. Dessa forma, bastará o usuário clicar na opção de autorizar o login quando a notificação for exibida.

Onde a 2FA é normalmente usada?

A autenticação de dois fatores é utilizada em diversos serviços, como:

  • plataformas de e-commerce;
  • ambientes privados corporativos;
  • contas de e-mail;
  • aplicativos de mensagens;
  • aplicativos de gestão de senhas;
  • contas e transações bancárias.

Mas porque é tão importante investir nessa tecnologia de segurança? Entenda mais!

Por que utilizar essa tecnologia?

O investimento em uma tecnologia de segurança como a autenticação de dois fatores pode prevenir muitas fraudes.

Previne ataques de cibercriminosos

Infelizmente, ter a senha como único método de validação para acesso a sistemas não é mais suficiente para prevenir ataques de cibercriminosos.

A autenticação de dois fatores incrementa uma camada a mais de segurança que dificulta o acesso de pessoas não autorizadas. Mesmo que o criminoso tenha acesso a senha, a 2FA ativada vai impedir que o hacker acesse o sistema, pois o login falhará.

Protege a empresa de problemas legais

Caso um hacker consiga ter acesso aos dados do usuário, ele pode causar muitos prejuízos. É dever da empresa implementar soluções que protejam os dados pessoais de seus usuários. Se o sistema de segurança falhar e os registros vazarem, o negócio poderá ter sérios problemas com multas e processos judiciais, conforme as regras da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Resguarda a imagem da empresa

Uma das informações que os hackers mais desejam são números de cartões de crédito, telefone, e-mail e outras informações usadas para aplicar golpes. Ter o nome da empresa associada a esse tipo de golpe pode fazer o negócio perder força no mercado.

Como implementar no sistema da empresa?

A implementação do método de autenticação de dois fatores depende da plataforma utilizada pela empresa. No marketplace, por exemplo, é preciso verificar a disponibilidade que a plataforma fornece.

Em sites construídos com WordPress, é possível instalar plugins para implementar o sistema no processo de login. Também existem empresas que fornecem soluções especializadas para cada formato desejado.

Com o aumento dos golpes e tentativas de invasão de sistemas online, é muito importante que a empresa adote soluções mais robustas para proteger seus clientes e dados corporativos. Nesse sentido, a autenticação de dois fatores representa uma ferramenta simples, porém, muito eficiente para aumentar a segurança no acesso às plataformas.

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Meios de pagamentos

Stablecoin: o que é e qual a diferença para o bitcoin?

A stablecoin é um tipo de criptomoeda com uma diferença muito vantajosa em relação às demais: ela tem uma estabilidade muito próxima às moedas correntes, como o real. Essa baixa volatilidade gera muitas vantagens, especialmente em um mercado de criptomoedas com tantas oscilações. 

Siga com a leitura e entenda melhor como funciona essa moeda virtual. Saiba como ela pode ser usada fora do mundo das criptomoedas. 

O que é stablecoin? 

As stablecoins são uma categoria de criptomoedas que dão mais estabilidade de valor, especialmente se comparadas às demais moedas virtuais, como o Bitcoin. Esses ativos são atrelados ou lastreados a um ativo de reserva mais estável, como ouro ou dólar. 

Esse lastro significa que para cada unidade de stablecoin é preciso que a instituição que emite precisa ter o ativo real correspondente em reserva. Por exemplo, se cada stablecoin estiver cotada em US$ 1, a instituição precisa ter esse valor em dinheiro guardado. 

Esse funcionamento é muito semelhante ao padrão-ouro que funcionou até agosto de 1971, em que a emissão do papel-moeda devia ser feita com base na quantidade real de ouro no tesouro do país. 

Como acontece com qualquer outra criptomoeda, as stablecoins também são geradas em uma blockchain, que é um tipo de livro-registro virtual super seguro. 

Para que servem? 

As características das stablecoins as tornam ideais para diversas situações, como: 

  • conversão para dólar, uma vez que seu lastro é a moeda norte-americana.  
  • transferências para qualquer lugar sem precisar de bancos; 
  • pagamentos com cartões de débito ou transferência direta a fornecedores; 
  • investimento no mercado cripto com baixo risco, opção ideal para iniciantes; 
  • ponte entre as moedas do mundo real e as criptomoedas, bastando trocar suas bitcoins por uma stablecoin lastreada em dólar, por exemplo. 

Quais os tipos de stablecoin?  

Existem no mercado pelo menos quatro modelos de stablecoins que se diferenciam especialmente pelo lastro. 

Lastro em moeda fiduciária 

Vamos começar pelas mais tradicionais. As stablecoins lastreadas em moeda fiduciária seguem uma regra de 1:1, isto é, cada stablecoin criada tem uma representação de igual valor na reserva da instituição. A USDC é um exemplo em que cada unidade equivale a US$ 1. 

Lastro em criptomoedas 

São lastreadas com base no valor de outras criptomoedas. Assim, o preço é parecido com outro ativo digital. O exemplo mais conhecido é a DAI que precisa de ETH em contato inteligente para ser gerada. 

Lastro em commodities 

O lastro aqui são commodities, como ouro — o ativo mais usado nesses casos. O Pax Gold (PAXG), por exemplo, é uma stablecoin em que cada 1 onça de ouro (31 gramas) equivale a um token dessa criptomoeda. 

Stablecoins algorítmicas  

O cálculo do lastro das stablecoins algorítmicas são um pouco diferentes. Elas têm seu valor baseadas no uso de contratos inteligentes e algoritmos.  

Quais as principais stablecoins hoje? 

Existe uma infinidade de stablecoins disponíveis no mercado hoje. Mas podemos destacar os projetos de maior relevância no cenário das criptomoedas: 

  • Theter (USDT): é a primeira stablecoin lançada no mercado, em 2014, lastreada em dólar; 
  • USD Coin (USDC): foi lançada em 2018 pelo consórcio Centre formado pelas empresas Circle e Coinbase; 
  • TerraUSD: também lastreada em dólar na proporção 1:1, foi criada pelas empresas Terra e a Bittrex Global; 
  • Binance USD: foi criada em 2019; 
  • pela empresa Paxos Trust Company em parceria com a Binance; 
  • MarkerDAO (DAI): uma das principais stablecoins lastreadas em bitcoins. 

Stablecoin x criptomoedas — quais as diferenças? 

As stablecoins e as criptomoedas atuam no mesmo mercado e são geradas pela blockchain, mas apresentam diferenças muito importantes que detalharemos a seguir. 

Lastro 

Esse é um dos principais aspectos que aproxima as criptomoedas das moedas fiduciárias que usamos em nosso dia a dia. Como já explicamos, o preço das stablecoins são atreladas a um ativo que a instituição precisa ter em reserva. Assim, o mesmo valor é praticado entre investidores e comerciantes, como no mercado tradicional. 

Já as criptomoedas não se pareiam com outros ativos, embora alguns especialistas afirmem que a tecnologia utilizada pela moeda virtual funcione como um lastro.  

Essa falta de lastro é considerada por muitos como um dos principais riscos das criptomoedas, já que só existem no mundo virtual, não tendo nada para comprovar seu valor. 

Volatilidade 

As criptomoedas têm preços de mercado que oscilam muito rapidamente e com grande frequência. Por isso, trata-se de um mercado em que os investidores sabem que podem valorizar ou desvalorizar com muita facilidade, o que gera baixa confiabilidade. 

No caso das stablecoins, já que são atreladas a ativos mais estáveis, como ouro ou moedas fiduciárias, elas têm o potencial de apresentar menor volatilidade. Por isso, muito raramente você verá quedas significativas de um dia para o outro, como é comum no mundo das criptomoedas.  

Valorização 

Já que stablecoins são atreladas a ativos reais, são mais estáveis, uma característica positiva que também impede que se beneficiem com grandes saltos de valorização, como ocorre com as criptomoedas. Assim, quem investe em stablecoins sabe que terá uma moeda menos volátil e mais segura, porém, está ciente que não usufrui de grandes rendimentos.  

Centralização 

Uma das principais características das criptomoedas é sua descentralização, ou seja, não são reguladas por nenhuma instituição. Por outro lado, as stablecoins são criadas por grandes empresas, o que reduz a transparência das operações. Por outro lado, esse mecanismo garante maior segurança ao investimento. 

Comportamento frente à inflação 

As criptomoedas são vistas por muitos como ferramentas de proteção contra a inflação, exatamente pela descentralização da moeda. No entanto, como as stablecoins são atreladas a moedas fiduciárias, elas se tornam dependentes de decisões tomadas pelos bancos centrais, especialmente relativas ao controle da inflação no país. 

Elas são aceitas para pagamentos? 

A popularidade das stablecoins está apenas começando, mas sua estabilidade já está abrindo portas para que possam ser usadas no mercado de pagamentos.  

Por exemplo, em março de 2022, a Visa pronunciou sua proposta de aceitar a USDC para transações. Inclusive, o São Paulo Futebol Clube usou a USDC para a contratação de um jogador.  

O Banco Central também está planejando uma versão do real digital, que é uma espécie de stablecoin, pois é lastreada na moeda brasileira. O PicPay, uma fintech que fornece carteiras digitais, também tem propostas de implementação de uma stablecoin lastreada em reais, a BRC. 

O fenômeno stablecoin ainda é incipiente e carece de regulamentação. Mas sua dinâmica e estabilidade atrai muitos investidores e apresenta um grande potencial de se tornar uma ferramenta de pagamento para o nosso dia a dia. 

Gostou de ficar por dentro de mais esse conteúdo sobre criptomoedas. Então, continue nos acompanhando pelo nosso blog da Adiq e siga nossas redes sociais. Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.