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Meios de pagamentos

PIX: a diferença entre QR Code estático e QR Code dinâmico

O PIX — Sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central — começou a funcionar em novembro de 2020, e a aderência no mercado de meios de pagamento tem sido surpreendente. Uma pesquisa da FGV revelou que 94% das pessoas estão satisfeitas com o PIX.  Mas ainda existem algumas dúvidas entre muitas pessoas. Por exemplo, há diferença entre o QR Code dinâmico e o QR Code estático?

Esses dois modelos de código apresentam diferenças e são muito úteis para pessoas físicas e jurídicas. Por isso, vamos detalhar melhor as distinções entre eles e de que forma podem ser usados para garantir uma melhor experiência de uso em pagamentos via PIX!

QR Code nos meios de pagamento

O PIX trouxe muito mais praticidade e agilidade aos pagamentos feitos entre pessoas e empresas. Com ele, basta inserir uma chave PIX (e-mail, número de telefone, CPF, CNPJ ou uma sequência aleatória de números e letras) para efetuar uma transação.

As chaves PIX podem ser codificadas em formato de QR Code, que será capturado por meio do aplicativo da instituição financeira do pagador. Esse código, guardará todas as informações da chave.

O uso do QR Code nos meios de pagamento não é uma exclusividade do PIX. O mecanismo já era utilizado em carteiras digitais, adquirentes e subadquirentes para validar pagamentos.

Diferença entre estático e dinâmico

O objetivo do uso é o mesmo: fazer um pagamento. Enquanto o código dinâmico muda a cada transação, o código estático pode ser utilizado para diversos pagamentos. Entenda melhor as características de cada um deles.

QR Code estático

O formato estático é um código gerado que pode ser utilizado em múltiplas transações. É possível também definir um valor fixo a ser pago, sem que o pagador precise inserir manualmente.

  • Pode ser utilizado em diferentes transações;
  • Não informa dados do pagador ou prazos de validade.
  • É ideal para pontos de venda.

QR Code dinâmico

O QR Code dinâmico é gerado para ser utilizado em uma única transação. Ele também permite que um valor de pagamento seja incluso para cada operação, mas suporta dados adicionais, como informações do pagador e prazo de pagamento. Por isso, facilita sistemas de automação comercial e a conciliação.

  • É exclusivo para uma transação específica.
  • É possível incluir informações sobre o recebedor e o pagador.
  • Ideal para soluções de automação, em que o valor já é estipulado em cada transação.

Maneiras de gerar o QR Code

No caso do PIX, os códigos QR são gerados por meio dos aplicativos de instituições financeiras em que você tem chaves PIX cadastradas. Por isso, as funções de menu podem variar de um app para outro. Mas normalmente basta acessar a opção “PIX” e depois em “Receber”, ou algo semelhante. Após isso, selecione a chave dinâmica ou aleatória.

Os outros QR Codes

Como vimos, outros meios de pagamento utilizam o QR Code como mecanismo de captura. Será então o fim desses outros sistemas? Não é bem assim. Vamos explicar por quê.

O padrão de QR Code adotado pelo Banco Central permite o armazenamento de diferentes arranjos de pagamento. Assim, ele pode ser capturado por aplicativos de múltiplas instituições de pagamento. A ideia é evitar um grande número de QR Codes, apresentando uma solução única para todos os casos.

Além disso, vale ressaltar que o PIX é uma transferência de dinheiro, ou seja, é necessário ter recursos na conta para fazer o repasse. Já os códigos QR utilizados pelas carteiras digitais permitem que o cliente faça compras utilizando cartões de crédito cadastrados.

A absorção do PIX no mercado tem sido bastante significativa. Na maior parte dos casos, a solução tem substituído o TED e a DOC, e há muitas entidades e empresas que já estão incluindo o mecanismo em boletos. Assim, o uso do QR Code só tem a crescer cada vez mais!

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Financeiro

Liquidação via CIP: O que é e como funciona?

As alterações do Bacen em relação à Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) resultaram em muitas dúvidas por parte de lojistas que vendem no comércio eletrônico. Essas modificações visam garantir maior segurança, transparência e controle das operações. Mas como funciona essa liquidação via CIP?

Neste artigo, você vai entender como funciona todo esse processo de liquidação com esse agente no arranjo de pagamentos. Entenda também, o que muda para o lojista e as vantagens desse sistema.

O que é a CIP?

A CIP, sigla para Câmara Interbancária de Pagamentos, é uma associação civil sem fins lucrativos que visa a garantia de segurança e visibilidade às operações financeiras. Foi fundada em 2001 com o objetivo de gerar soluções que regulamentam operações do mercado financeiro. Essas ferramentas são utilizadas por diversas empresas, tais como:

  • bandeiras de cartões;
  • credenciadores;
  • consórcios;
  • cooperativas de crédito;
  • governo;
  • instituições financeiras;
  • empresas de leasing.

Qual a importância da CIP no mercado financeiro?

A globalização fez com que os mercados financeiros em todo o mundo se tornassem mais interdependentes, exigindo bases de regulamentações mais rigorosas. Com isso, o BIS (Banco de Compensações Internacionais, em português) definiu princípios de boas práticas para o mercado mundial.

Nesse cenário, em 2001, o Banco Central começou a implementar regulamentações para que nosso mercado financeiro se adequasse a essa nova realidade. Foi nessa mesma época que os bancos se uniram e formaram a CIP, com soluções e ferramentas que integram o sistema financeiro no país.

Como isso afeta as operações financeiras no Brasil? Por meio da Circular n.º 3.765/2015, foi determinado um sistema neutro no arranjo de pagamento para que os participantes pudessem compensar e liquidar as operações de cartão de crédito e débito de forma centralizada.

Essa liquidação centralizada que passou a ser feita pela CIP reduz o volume que seria transferido entre os diversos participantes do arranjo, ao mesmo tempo em que simplifica todo o fluxo financeiro. Dessa forma, redundância, ineficiências e riscos também são mitigados.

Essa centralização e transparência reduz as chances de fraudes, especialmente aquelas praticadas em transações eletrônicas. Além disso, a CIP é fundamental na implementação e divulgação de novas tecnologias e inovações nos meios de pagamento.

Como funciona a liquidação via CIP e por que ela foi implantada?

Em um fluxo convencional com os participantes do arranjo de pagamentos, a operação ocorria da seguinte forma:

  1. o consumidor passa seu cartão no ato da compra;
  2. a maquininha do lojista envia os dados da operação para a adquirente;
  3. a adquirente, por sua vez, repassa os dados para a bandeira;
  4. a bandeira consulta o domicílio bancário ou operadora de cartão, que poderá aprovar ou não a transação;
  5. com a aprovação, o banco retorna para a bandeira;
  6. a bandeira retorna para a adquirente;
  7. a aprovação é informada no ponto de venda para o consumidor.

Com a CIP, entra um novo ator no arranjo. O fluxo é o mesmo, mas há modificações na liquidação da operação:

  • a bandeira emite uma informação contábil para a CIP, debitando o banco emissor em crédito à adquirente;
  • em seguida a adquirente também se comunica com a CIP, informando o repasse de crédito para o lojista;
  • com essas duas informações, a CIP enviará um arquivo de liquidação, validando a operação para que o banco libere o dinheiro ao lojista.

Assim, a CIP tem a função de processar todas as transferências de pagamentos e valores, garantindo maior transparência e segurança ao arranjo. Desde que foi formada, a CIP obteve diversas certificações de segurança, para que esse montante de dados sigilosos e sensíveis fossem resguardados. Por exemplo, temos a ISO 27001:2005, criada pela British Standard Institute, que é uma das maiores referências no mercado mundial.

Uma das soluções utilizadas pela CIP é o SITRAF (Sistema de Transferência de Fundos). Ele foi criado em 2002 e é uma das principais ferramentas de movimentação financeira em tempo real. É este o sistema responsável pelas TEDs, em que o envio de dinheiro entre contas jurídicas e pessoais é feito em um curto período, em horário comercial.

Você já deve imaginar a potência desse sistema. Afinal, o volume de transações diariamente é gigantesco, e tudo isso precisa funcionar de modo fluido, com segurança e controle. Por esse motivo, o sistema tornou-se uma referência mundial em segurança e automação no setor financeiro.

O sistema de operações financeiras no Brasil é reconhecido em todo o mundo. Para evitar as fraudes e garantir maior transparência, evoluímos bastante e passamos a ser conhecidos como um dos sistemas mais seguros e consistentes. A liquidação da CIP é mais uma prova dessa evolução.

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Vendas online

Melhores práticas para comprar online

Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) intitulado “Novos hábitos digitais em tempos de Covid-19” revelou que 61% dos consumidores aumentaram o hábito de compra online na pandemia. É natural que esse comportamento se perpetue.

Além disso, eventos especiais, como a Black Friday, aumentam o tráfego nas lojas virtuais. Segundo a Criteo, 80% dos consumidores brasileiros afirmaram que vão fazer suas compras pela internet.

A despeito das ótimas oportunidades que podem ser encontradas no e-commerce, é importante não deixar de lado a segurança. Segundo a Konduto, a cada hora, 553 tentativas de fraude ocorrem no país.

Então, o que pode ser feito para garantir maior proteção aos nossos dados nas transações online? Neste artigo, selecionamos os principais cuidados recomendados por especialistas para que você faça uma compra online segura e tranquila.

Identifique se o site é seguro

Não seja enganado por promoções tentadoras. Muitas vezes, o valor pode ser barato demais para ser verdade. Por isso, antes de qualquer coisa, verifique se a página de compras é segura. O primeiro item a ser avaliado é o certificado SSL. Com esse recurso, seus dados são protegidos na comunicação entre o navegador e o site. Assim, seus registros pessoais, como documentos e números do cartão de crédito não serão interceptados por pessoas mal-intencionadas.

Esse instrumento é facilmente identificável pelo símbolo de um cadeado antes da URL em seu navegador e por meio do “https” no início do endereço. Se a URL começar apenas com “http”, isso significa que seus dados não estão sendo protegidos. Ao clicar no cadeado, você pode obter mais informações sobre a validade do certificado.

A URL dá outras informações importantes. Por exemplo, muitos hackers podem criar sites idênticos aos das lojas oficiais para enganar consumidores. Pensando ser a página autêntica, o usuário insere seus dados, que serão usados pelos cibercriminosos.

Por isso, é essencial ficar atento à URL. Na maior parte dos casos, os hackers fazem pequenas alterações que podem passar despercebidas. O site da Amazon poderia virar “amazom.com.br”, por exemplo. Sendo assim, nunca clique em links suspeitos recebidos por e-mails ou mensagens que você não estava esperando.

Pesquisa a reputação da loja

Mesmo quando se trata de uma loja autêntica a um site seguro, é importante pesquisar sobre a idoneidade da marca para evitar dores de cabeça. Existem diversos caminhos que vão ajudar você nessa busca:

  • site Reclame Aqui: esse portal reúne comentários de milhares de consumidores que reportam os problemas que tiveram no relacionamento com as empresas. Assim, você consegue ler as avaliações, os principais problemas que ocorrem e a avaliação média. É claro que toda empresa tem clientes insatisfeitos, mas pela nota dada, é possível determinar as chances de você ter problema ao fazer sua compra;
  • site Proteste: é uma associação de consumidores que também registra um ranking de empresas conforme o nível de reclamações. Basta entrar no portal e fazer a busca;
  • amigos e conhecidos: busque indicações de pessoas que você tem contato. Pergunte a elas sobre a experiência de compra em determinada loja online para avaliar se é um bom negócio. Alguns pontos importantes para esclarecer são o prazo de entrega, a qualidade dos produtos e o serviço de atendimento ao cliente;
  • redes sociais: essas plataformas são bem livres, e os usuários expõem de forma bastante espontânea suas impressões sobre as marcas. Então, pesquise no Facebook, Instagram, YouTube e em outras redes o que as pessoas pensam sobre a loja em que você deseja comprar online.

Dê preferência a lojas e marketplaces conhecidos

O ambiente online é muito vasto, e existem lojistas de todos os portes — alguns com mais tempo no mercado, e outros com pouca expertise. Se ficar em dúvida, dê preferência àqueles que são bem conhecidos e cuja confiabilidade é maior.

Os marketplaces também são ótimas plataformas para fazer compras. No geral, os pequenos comerciantes começam vendendo nesses ambientes. Se por um lado eles dão uma infraestrutura completa ao empreendedor para vendas online, por outro, os consumidores ganham um nível a mais de proteção, uma vez que a empresa administradora acompanha toda a compra até a entrega do produto.

Se houver qualquer problema, o marketplace pode intervir. Mas é sempre necessário pesquisar a idoneidade e as regras da plataforma.

Use carteiras digitais

As carteiras digitais, ou e-wallets, estão em alta. Elas permitem que você cadastre seu cartão de crédito para fazer compras presenciais ou online. A vantagem delas é que você não precisa digitar seus dados no site de compras para fazer a transação.

Com essa ferramenta, basta apenas selecionar a carteira digital (se a loja fornecer esse meio de pagamento) e aprovar a transação no ambiente seguro da sua e-wallet. Com isso, seus dados ficam sempre seguros e você ainda ganha a facilidade de não precisar carregar o cartão para onde for.

Lembre-se que você pode desistir da compra online

Segundo o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), o consumidor que faz uma compra online tem até sete dias úteis para cancelar a compra e devolver o produto, contando a partir do dia em que recebe a mercadoria. Nesse caso, o lojista aplicará a logística reversa e fará o estorno do valor.

Então, se você receber um produto e perceber que não era aquilo que esperava ou que a compra não atende às suas necessidades, é possível usar seu Direito de Arrependimento, sem que o lojista possa questionar. Além disso, o cliente não deve ser onerado em nada, nem em relação ao frete.

Guarde todos os comprovantes

Sempre mantenha todas as transações registradas e guardadas em local seguro. Normalmente, as lojas virtuais enviam e-mails para confirmar ou informar pedidos e compras. Logo, certifique-se de que os dados estejam corretos. Esses comprovantes serão muito úteis caso haja problemas. Você também pode tirar prints das telas que confirmam as transações.

Na dúvida, não compre ou busque outra loja

Se perceber qualquer indício de fraude ou se as informações não estiverem muito claras, simplesmente não compre. A internet está repleta de lojas muito confiáveis e com ótima reputação. Assim, não vale a pena arriscar e ter de passar por um transtorno para reaver o dinheiro gasto.

Tomando os devidos cuidados que compartilhamos aqui, temos certeza de que a sua compra online será um sucesso. O e-commerce é uma tendência que vai crescer cada vez mais, de modo que as facilidades continuarão atraindo mais consumidores.

Essas dicas foram úteis para você? Então, continue acompanhando nossos próximos conteúdos aqui no blog. Se nos seguir nem nossas redes, notificaremos você sempre que houver uma nova postagem! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.

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Financeiro

Saiba o que significa EDI

No ambiente empresarial, o gerenciamento de dados é uma das principais atividades. Aliás, ter informações sempre seguras, atualizadas e acessíveis é fundamental para o crescimento do negócio, mas também é um desafio. Quando falamos em registros bancários, essa gestão pode ser ainda mais complicada. Você sabia que o extrato EDI pode facilitar todo esse processo?

O EDI bancário é uma ferramenta que automatiza processos de conciliação, tornando o gerenciamento de informações financeiras muito mais fácil. Neste artigo, você vai entender melhor como funciona o EDI e conhecer as vantagens que ele traz a um negócio!

O que é EDI?

EDI é a sigla para Electronic Data Interchange, ou seja, Troca Eletrônica de Dados. EDI é o compartilhamento automático e digital feito entre diferentes sistemas. Dessa forma, arquivos bancários podem ser compartilhados entre empresas, fornecedores, clientes e instituições financeiras. Toda essa integração acontece em tempo real e com toda a segurança.

O tráfego de informações pode ocorrer por meio da internet, por web service ou por arquivos exportados de uma fonte e importados no sistema, para que os dados sejam integrados.

Há diferentes tipos de EDI. Podemos destacar três dos mais conhecidos e utilizados:

  • mercantil: pedidos de compras e venda entre clientes e fornecedores;
  • bancário: pagamentos e recebimentos de valores;
  • de cartões: compartilhamento de relatórios de vendas e ordens de crédito enviadas pelas operadoras (adquirentes) às empresas que são clientes dessas administradoras.

Cada um desses EDIs tem funcionalidades específicas que facilitam bastante o dia a dia do lojista, automatizando diversos processos. Entenda melhor como ocorre esse funcionamento a seguir.

Como funciona o extrato EDI?

No que se refere às mensagens trocadas entre os bancos e as empresas, podemos destacar estas funções:

  • folha de pagamento: uma mensagem é enviada ao banco para que o pagamento aos funcionários seja feito;
  • extrato: é feita uma requisição de um extrato eletrônico de uma ou mais contas. Esse extrato pode ser integrado ao sistema da empresa para que a conciliação seja feita automaticamente;
  • pagamento: é enviado um pedido para que os fornecedores sejam pagos;
  • recibo: o banco envia mensagens com os comprovantes de cada transação.

O extrato EDI também é muito útil no acompanhamento de transações feitas com cartões de crédito. Esse relatório de movimentação financeira precisa ser habilitado pelo lojista para ser recebido. Isso quer dizer que, na maior parte das vezes, não será enviado caso não seja solicitado.

Assim, esse o extrato EDI é um documento oficial de conciliação. É com base nele que o lojista precisa fazer a verificação da movimentação financeira das compras feitas.

Quando o EDI é integrado ao ERP (sistema de gestão integrado) da empresa, as diversas tarefas do departamento financeiro relacionado a contas a pagar e a receber são automatizadas. Como assim?

Quanto às contas a pagar, o sistema identifica a data e o valor de determinada conta e envia um arquivo de cobrança ao gestor para que a transação seja feita. Em relação às contas a receber, ocorre o mesmo. O EDI acessa os dados do ERP para identificar o documento de cobrança e enviar ao banco. Com isso, a instituição financeira envia o arquivo de cobrança ao consumidor.

O extrato EDI também dispensa a necessidade de acessar o sistema de diferentes bancos todos os dias para conferir as movimentações. Tudo pode ser feito a partir de um único painel.

Quais são os benefícios?

Adotar a funcionalidade de extrato EDI garante muitas vantagens ao negócio. Veja só!

Maior agilidade e praticidade

Especialmente empresas com grande volume de transações podem ser muito beneficiadas pelo extrato EDI. Afinal, todo o processo de conciliação pode ser automatizado.

Para que você possa entender melhor, vamos ilustrar com uma situação prática hipotética. Digamos que em sua empresa, você tenha várias contas a pagar em diferentes datas. Nesse caso, seria necessário dedicar profissionais para que organizassem esses títulos e efetuassem o pagamento nas datas corretas.

No caso do EDI bancário, tudo pode ser agendado pelo sistema, sem a necessidade de acessar o internet banking de cada banco, cada um em uma tela diferente e com vários tokens de acesso.

Maior transparência

A centralização das informações facilita o acompanhamento dos dados. Afinal, tudo vai ser monitorado a partir de um único painel. Dessa forma, as movimentações financeiras que ocorrem em diferentes contas se tornam muito mais transparentes. Esse recurso é especialmente importante com o PIX.

O extrato EDI ajuda a oferecer maior coerência às informações. Afinal, o empresário terá a certeza que os lançamentos que constam em seu sistema serão os mesmos que estão na conta bancária.

Além disso, o EDI é a melhor maneira de fazer a conciliação, pois nele estão as informações mais concretas sobre as transações realizadas no sistema da adquirente, evitando equívocos e falhas.

Maior produtividade

Uma vez que essas tarefas mecânicas de importação e inserção de dados bancários no sistema ERP são automatizados, a equipe ganha muito mais tempo para focar em aspectos estratégicos do negócio, especialmente no que se refere ao seu core business.

Mais economia

Esse recurso garante maior segurança financeira ao negócio. Muitas vezes, a empresa não tem noção do quanto paga em taxas e tarifas cobradas pelo banco. Ao ter uma solução de extrato EDI conectado ao ERP da organização, essas informações ficam mais evidentes, contribuindo para a tomada de decisões que reduzam os custos de processos bancários.

Qual a importância do extrato EDI?

Diante de tantas vantagens, você já deve ter percebido como os diferentes EDIs são fundamentais para o processo de conciliação. Ele é sua garantia de que as vendas feitas pelo lojista realmente estão registradas no sistema da adquirente e que os valores serão transferidos para a sua conta-corrente.

Por exemplo, digamos que uma de suas vendas realizadas no dia não constem no extrato EDI enviado pela adquirente, mesmo que tenha sido aprovada. O que fazer? Os dados da venda podem ser enviados para o intermediador de modo a iniciar uma investigação. Assim, se a conciliação não fosse corretamente feita com o EDI, o lojista poderia ter divergências em seu fluxo de caixa, sem saber ao certo onde recorrer.

O extrato EDI é uma das principais ferramentas na gestão financeira de uma empresa. Além da possibilidade de automatização de processos burocráticos, o empresário garante maior exatidão nas informações e contribui para a saúde financeira do seu negócio.

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Meios de pagamentos

Como será o futuro dos meios de pagamento?

Nos últimos anos, o mercado de pagamentos foi altamente impactado pelo avanço nas tecnologias digitais e pela legislação que regula o setor. Isso sempre nos faz refletir sobre o futuro dos meios de pagamento. O que ainda podemos esperar?

Neste artigo, vamos compartilhar as principais tendências do mercado de pagamentos para o futuro e explicar os motivos por trás delas. Mostraremos também o importante papel da tecnologia nessas revoluções que estamos presenciando.

Panorama dos meios de pagamentos no Brasil hoje

A globalização e o avanço das tecnologias motivam os consumidores a usarem cada vez mais plataformas de compras online, dando preferência ao cartão de crédito como meio de pagamento.

Esse novo comportamento do consumidor motivou a formação de diferentes plataformas de pagamento. É o caso das carteiras digitais, que cresceram fortemente nos últimos anos.

De acordo com um estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, na segunda pesquisa sobre os meios de pagamento no varejo brasileiro, 62% dos estabelecimentos já oferecem opções de pagamentos móveis por aplicativos. Em 2018, esse índice ficava em 13%. Dá para perceber que, em apenas dois anos, houve um aumento bastante significativo. A parcela de usuários que utilizam esse tipo de pagamento foi de 4% para 21% no mesmo período.

Em relação às compras online, o smartphone já é utilizado por 89% dos usuários. Assim, esse dispositivo ultrapassou os 85% dos computadores. Por outro lado, de forma geral, parece que o movimento das criptomoedas não foi absorvido pelo varejo. As empresas não utilizam o recurso e não pretendem utilizá-lo. Esse pensamento está em conformidade com a tendência de rejeição por parte dos consumidores (47% se recusam a utilizar criptomoedas).

Assim, avaliando o panorama atual do setor, podemos entender melhor as tendências que já estão se consolidando para o futuro dos meios de pagamento, não só no Brasil, mas também em todo o mundo.

Tendências que esboçam o futuro dos meios de pagamento

Podemos afirmar que o setor de pagamentos é um dos mais inovadores do mundo, além de ser bastante impactado positivamente pelo avanço das ferramentas digitais. Confira então algumas das principais tendências que já estão se consolidando e que servem para ilustrar o futuro dos meios de pagamento.

Biometria

A tecnologia vai tornar a autenticação das transações cada vez mais rápida e prática, trazendo também ainda mais segurança. Assim, usar voz, reconhecimento facial e outros tipos de biometria será algo bastante usual no futuro.

Com isso, não será mais necessário ter sempre em mãos um cartão de débito ou crédito, muito menos decorar senhas para fazer pagamentos. O uso de comandos de voz, por exemplo, já está ocorrendo em algumas partes do mundo, como nos Estados Unidos. Por aqui, já é muito comum autorizar compras em carteiras digitais usando apenas a impressão digital.

Outra possibilidade é a da impressão digital simplesmente substituir as senhas para autenticar as transações. Mesmo nesse modelo mais simples, é possível garantir segurança e comodidade ao usuário.

Pagamentos por aproximação

Outro recurso que tem substituído senhas e até os cartões de crédito é o uso de pagamentos via NFC.

Por meio da tecnologia NFC, também é possível utilizar smartphones para fazer pagamentos. Uma pesquisa da Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre comércio móvel no Brasil revelou que apenas 17% dos internautas que têm um smartphone já o utilizaram para fazer pagamentos por aproximação. Isso mostra que ainda há muita margem para crescimento nesse segmento.

Internet das Coisas

A Internet das Coisas (IoT — Internet of Things, em inglês) se refere à interconexão entre diversos equipamentos que contam com um sistema operacional instalado, por mais simples que seja. Assim como os smartphones são usados para validar transações, já é possível ver outros dispositivos como pulseiras, relógios e até TVs sendo usados para fazer compras. Nesse contexto, podemos incluir as assistentes de voz, como a Alexa (da Amazon) e o Google Assistente. Elas permitem fazer compras apenas com comandos de voz.

Redução do papel-moeda

Com tantas opções digitais de pagamento, é natural que o papel-moeda se torne cada vez menos usado. Essa tendência cashless já está bem avançada em muitos países, como a China e a Suécia. Por aqui, provavelmente vamos seguir esse mesmo movimento, embora com algum atraso.

Redução do uso de cartão de crédito

Embora o aumento do cartão de crédito, como serviço, esteja aumentando, ainda vamos ver o plástico sendo substituído por apps, tecnologias de aproximação e biometria, como já pontuado.

Então, não se trata da redução do uso do crédito, mas sim do objeto em si. Em carteiras digitais, por exemplo, o cartão de crédito é cadastrado, e as compras podem ser feitas por NFC ou mesmo usando câmera para a leitura de códigos QR.

Pagamentos instantâneos

Os pagamentos instantâneos são transferências entre usuários com um custo muito reduzido, e pode ser comparado ao TED ou DOC, mas com muitas vantagens. Por exemplo, além de poder ser feito em qualquer horário ou dia, mesmo entre instituições bancárias distintas, o sistema dispensa que o usuário informe dados do número da conta ou agência. Basta apenas usar uma chave.

Existem mais de 35 países no mundo que utilizam esse tipo de sistema, e ele já está no Brasil. Por aqui, o Banco Central está sendo responsável pela regulamentação e chamou o sistema de PIX.

Com o PIX, pagamentos podem ser feitos em tempo real sem a necessidade de um serviço que faça a intermediação. Basta o usuário se cadastrar em uma instituição financeira de sua preferência com uma chave, que pode ser o e-mail, o telefone ou mesmo o CPF. Assim, essa será a única informação necessária para efetuar uma transferência, podendo-se também fazer a leitura de um QR Code.

Além de aumentar a segurança, o PIX vai representar uma grande evolução na forma como o brasileiro lidará com seus pagamentos. Ele também abrirá margem para o surgimento de diferentes serviços, facilitando ainda mais a vida tanto do consumidor como do lojista.

Somos muito otimistas quando o assunto é o futuro dos meios de pagamento. O mercado corre em direção à segurança, comodidade e inovação.

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Vendas online

Dicas para entrar no mundo do e-commerce

As compras online trouxeram muitas facilidades para o consumidor. Especialmente com a pandemia do coronavírus, as pessoas perceberam as grandes vantagens de adquirir serviços e produtos sem sair do conforto do lar. Diante dessa crescente tendência, muitos empreendedores têm aproveitado para iniciar sua estratégia de vendas pela internet. Mas começar esse empreendimento e montar sua própria plataforma de e-commerce pode ser um grande desafio.

Pensando nisso, listamos neste artigo os principais passos que você precisa seguir para começar a vender online. Saiba quais são os pontos de atenção e as melhores recomendações para ter sucesso nessa empreitada!

Conheça seu público-alvo

O primeiro passo para entrar no mundo do e-commerce está diretamente relacionado às pessoas que você deseja alcançar na internet. É preciso conhecê-las bem. Em muitos casos, o perfil do público da loja física e da loja online são diferentes. No geral, é possível dividir sua assistência em dois grupos principais:

  • conservador: está muito mais acostumado a fazer compras em lojas físicas, e é nesse ambiente em que se sente mais confortável para fazer suas transações. Em sua mente, a compra online é insegura. Ele gosta de ter em suas mãos e tocar o produto antes de comprar, o que não seria possível no e-commerce;
  • digital: este já está bastante habituado a fazer compras pela internet. Ao pensar em um novo produto, o primeiro passo é sempre fazer uma pesquisa online e conferir os melhores preços. Entende que o e-commerce traz muitas vantagens e se sente seguro ao transitar em plataformas de comércio eletrônico.

Ao observar essas duas categorias, percebemos que há características opostas. No entanto, entre os consumidores online, existem muitas variações. A pandemia, por exemplo, fez com que muitos daqueles que tinham aversão a compras online passassem por essa experiência no e-commerce e agora passaram a adotar outro comportamento.

Muitos consumidores gostam de pesquisar preços e condições entre lojas físicas e online para determinar onde existem melhores vantagens. Já outros têm muita dificuldade em lidar com a ansiedade da espera pela entrega e têm uma tolerância muito baixa a prazos mais longos.

Esse conhecimento sobre qual público atingir e qual o seu comportamento diante do comércio eletrônico é importantíssimo para você começar a definir suas estratégias.

Planeje o desenvolvimento da plataforma

Quando falamos em plataforma de e-commerce, você pode optar por pelo menos duas direções: vender em um marketplace ou montar a sua própria estrutura em uma loja virtual.

No caso de um marketplace, você encontra uma infraestrutura toda pronta, e só será necessário incluir seus produtos, fotos, descrições e preços. A desvantagem aqui é a comissão direcionada à administradora da plataforma — no ato da compra, um split de pagamento direciona um percentual da venda direto para o marketplace. Por se tratar de um shopping virtual, será preciso saber também lidar com a concorrência.

A outra opção é desenvolver um site. Se for por esse caminho, você terá que gerenciar toda a construção do site, contratação de hospedagem e domínio, além dos meios de captura de pagamentos, sistemas de segurança e marketing. Mas terá a liberdade de ter sua “própria casa” e não precisará dividir seu faturamento.

Muitos empreendedores começam em um marketplace e após amadurecer seus processos, passam a investir em uma plataforma própria, usando as duas estratégias simultaneamente.

Gerencie seus pedidos de forma adequada

Desde o desenvolvimento da sua loja virtual até a entrega do produto ao cliente, é importante que você tenha os processos bem desenhados, isto é, que esteja bem esclarecido como vai funcionar cada etapa. Os softwares de gestão que se integram às lojas virtuais são uma das melhores formas de gerenciar seus pedidos e garantir que as demandas não se percam.

Monte sua vitrine

Sua plataforma é sua vitrine. Assim como na loja física você monta o visual de forma que chame a atenção do cliente, destacando as novidades e as tendências, na loja online não é diferente.

Então, vá aumentando seu mix de produtos. Na tela inicial, dê destaque às novidades, a produtos com mais saída e tendências do mercado. Os banners rotativos, ou slides, funcionam muito bem.

Para facilitar a navegação do usuário, organize seus produtos por categorias e forneça uma ferramenta de busca com filtros. Assim, ele chega ao item desejado mais rapidamente. Não deixe de caprichar nas imagens e nas descrições das mercadorias.

Planeje a gestão do estoque

Sua plataforma de e-commerce precisa estar sincronizada com os dados do estoque. Isso evitará vender produtos que não estão disponíveis. Se o estoque da loja física for compartilhado com a loja virtual, é importante usar um sistema de gestão que integre esses dois ambientes, a fim de evitar confusões.

Precifique e defina as formas de pagamento

Definir um preço nem sempre é fácil, e na loja online, os fatores são diferentes. Afinal, em uma simples busca no Google, o cliente pode encontrar um produto mais barato. Então, é importante fazer uma boa pesquisa de mercado. Em um marketplace, é preciso considerar os custos da plataforma.

Não esqueça de fornecer ao cliente diferentes meios de pagamento. Se for um marketplace, isso já estará definido. Em uma plataforma própria, você precisará contratar um gateway de pagamento, integrar carteiras digitais ou um facilitador de pagamento (subadquirentes).

Planeje a logística

A entrega é um dos pontos mais importantes do seu e-commerce. Por isso, avalie em diferentes transportadoras como funcionam as regras de prazos e precificação. Em muitos casos, é interessante deixar que os próprios clientes selecionem no checkout a opção de frete mais conveniente.

Capacite a equipe para as novas funções

Começar a trabalhar em uma plataforma de e-commerce significa implementar novos processos que podem gerar algumas confusões na equipe. Por isso, é importante deixar tudo bem alinhado. Treine seus colaboradores para que saibam operar o sistema e atuar de forma coesa nas operações de backend.

Avalie a experiência do cliente

Fique de olho nas opiniões que os clientes fornecem, seja na própria plataforma de e-commerce, seja em redes sociais e em contatos diretos via e-mail e mensagens instantâneas.

É com base em seus relatos que você poderá reforçar estratégias que estão dando certo ou fazer os ajustes necessários para conquistar ainda mais clientes. Além de avaliar a experiência do seu cliente, é importante também manter um relacionamento duradouro com ele, criando e colocando em prática ações de pós-venda.

Desenvolva ações promocionais

Quem não gosta de uma promoção, não é mesmo? Do ponto de vista do negócio, é uma estratégia muito eficiente para atrair novos clientes e motivar a compra.

Assim, use as informações dos clientes que você já tem disponíveis para ter insights sobre campanhas realmente irresistíveis. Essas promoções podem ocorrer em épocas específicas, como a Black Friday, com kits especiais ou descontos exclusivos.

Iniciar sua plataforma de e-commerce pode ser uma investida muito recompensadora. Assim, você consegue se aproximar do seu público e escalar suas vendas de uma forma bastante lucrativa. Gostou da ideia?

Aqui no blog da Adiq, sempre compartilhamos dicas para fazer seu negócio crescer ainda mais. Então, nos acompanhe nos próximos conteúdos e nos siga nas redes sociais! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.

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Institucional

AdiqCast, o seu podcast sobre meios de pagamento, tecnologia e inovação

A melhor forma de tomar boas decisões para o seu negócio é ficar bem informado. Aqui na Adiq já cumprimos nosso papel de produzir conteúdos de qualidade por meio do nosso blog, e agora temos uma novidade para você: o AdiqCast, o podcast da Adiq!

Quer ficar por dentro do mercado dos meios de pagamento? Então, saiba mais sobre nossa programação e conteúdo em áudio!

Conheça o AdiqCast — o podcast da Adiq!

O AdiqCast é um podcast sobre mercado de meios de pagamento, tecnologia e inovação lançado pela Adiq. Com esse canal de comunicação, que tem se tornado tendência em todo o mundo, desejamos compartilhar conhecimentos e novidades sobre o setor para ainda mais pessoas.

O podcast é feito no formato mesacast, em que dois apresentadores conversam com um ou mais convidados. Dessa forma, você confere um bate-papo dinâmico e muito enriquecedor.

Luis Evangelista e Pedro Lipkin conduzem os temas com diversos parceiros, clientes e profissionais reconhecidos no mercado de tecnologia especialmente ligados aos meios de pagamentos.

Para ter uma noção do nosso conteúdo, confira alguns dos últimos episódios!

Decifrando PIX, e-Wallet e as novas soluções

Nos últimos meses, notícias sobre carteiras digitais e PIX povoaram os meios de comunicação. Essas novas soluções de pagamento estão revolucionando o mercado e certamente trarão um impacto significativo na forma como fazemos e recebemos pagamentos.

Pedro e Luis conversam neste episódio com Maria Claudia Zanetti, Gerente de Produtos da Adiq. O podcast nos ajuda a ter uma visão mais clara do funcionamento dessas novas ferramentas, bem como a maneira como podem contribuir para a evolução do mercado.

E-Commerce e Marketplace: A evolução continua em 2021

Para iniciar 2021 com o pé direito, este episódio levanta as principais informações sobre o avanço do e-commerce e dos marketplaces ao longo do ano. Daniel Flores, o Diretor de TI e Produtos da Adiq, conversa com Pedro e Luis sobre as perspectivas de crescimento para o ano.

Como é a Operação do Mercado de Pagamentos?

No episódio 4, Luis Evangelista e Pedro Lipkin conversam com Eron Silva, especialista em operações de pagamentos, com mais de 25 anos de experiência no mercado. A ideia é apresentar de forma clara e objetiva como funcionam os processos no arranjo de pagamentos no Brasil.

Saiba como conferir nossos podcasts

Com o AdiqCast, você fica em contato com os principais profissionais do mercado de meios de pagamento do país. Gostou da ideia? É muito fácil acessar o conteúdo.

Em nossa página de podcasts, você confere uma lista com todos os episódios disponíveis para você escutar. Você também pode acessar as principais plataformas de podcasts:

Se você utiliza outro agregador de podcasts, basta clicar na barra de pesquisa e procurar, ou acessar nossa página para conferir uma lista completa.

O AdiqCast é um podcast de meios de pagamento, tecnologia e inovação. É a forma perfeita de você se manter atualizado com as novidades do mercado, ouvindo os melhores profissionais do setor sempre que quiser.

Assine nosso podcast na sua plataforma de preferência e seja avisado a cada novo episódio.

Fique por dentro das novidades e inovações do mercado de pagamentos ouvindo o AdiqCast!

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Segurança

A importância da prevenção à fraude

Um dos grandes desafios no varejo é lidar com a fraude, seja em lojas físicas ou no e-commerce. Em uma pesquisa realizada pelo SPC, verificou-se que 54% dos brasileiros foram vítimas de fraudes nos últimos 12 meses. As perdas reais chegam a R$ 3,8 mil por minuto, segundo o mesmo órgão. Esses dados comprovam que é preciso adotar estratégias consistentes de prevenção à fraude.

Para você se preparar, vamos apresentar as principais fraudes que assolam o varejista brasileiro. Entenda também o que é necessário fazer para proteger o seu negócio e os seus clientes!

O que é fraude?

Quando falamos de fraude no varejo, estamos nos referindo a roubo ou vazamento de dados pessoais dos usuários. Essas informações são usadas por criminosos para realizar compras não autorizadas em nome dos clientes.

Essas fraudes podem ocorrer tanto no e-commerce quanto em lojas físicas. Pessoas mal-intencionadas podem usar inúmeros subterfúgios para se apropriar de dados sigilosos e utilizar essas informações de forma indevida.

Vale lembrar que não é apenas o consumidor que é vítima de fraudes. Elas também podem gerar muitas dores de cabeça a varejistas. Embora os danos possam ser contornados ou mesmo prevenidos, eles ainda causam transtornos ao empreendedor.

Quais as fraudes mais comuns no varejo?

Para saber como adotar ações de prevenção à fraude, é importante que o empresário saiba como elas acontecem. Conheça então algumas das formas mais comuns.

Fraude amiga

A fraude amiga ocorre quando um conhecido, amigo ou familiar rouba os dados do cartão, ou usa o acesso já autorizado em um dispositivo para fazer compras em nome de outra pessoa. Nesse caso, o dono do cartão não reconhece a compra e contesta.

Isso acaba sendo uma grande dor de cabeça para o empreendedor, que precisa provar a compra e o envio do produto para o endereço registrado.

Roubo de dados

O roubo de informações pode ocorrer quando alguém tem acesso aos dados do usuário, seja por um vazamento na internet, por roubo do cartão propriamente dito ou mesmo por uma simples cópia dos números.

Em casos assim, o criminoso usa esses dados para fazer compras em lojas virtuais. O usuário, é claro, não reconhecerá as compras e fará a devida contestação.

Clonagem de cartões

A clonagem de cartões merece um tópico à parte porque pode usar tecnologias mais avançadas para roubar os dados dos cartões. Embora seja uma prática em redução no Brasil, ainda é possível ouvir muitos relatos de clonagem de cartões. Ela consiste no uso de dispositivos chamados skimmers, que são instalados em leitores de cartões e têm a função de roubar dados.

Um cartão também pode ser clonado com dados roubados de outras fontes virtuais. Isso é tudo o que os criminosos precisam para fazer compras indevidas.

Phishing

O phishing é um dos tipos de fraudes mais comuns. Ocorre quando o criminoso se faz passar pela instituição ou empresa verdadeira de modo a coletar dados sensíveis. Por exemplo, o cliente pode receber um suposto telefonema de um atendente do banco para confirmar informações. Na conversa, ele pode pedir dados pessoais e até sigilosos, como senhas, tokens de confirmação, número de cartão de crédito e código de segurança.

Outra forma de phishing pode ocorrer por meio de sites e e-mails falsos, construídos para se tornarem idênticos à empresa original. Os clientes, pensando se tratar de uma mensagem ou site autêntico, acabam inserindo neles seus dados pessoais ou baixando malwares.

Chargeback malicioso

chargeback se refere ao cancelamento de uma venda com cartão de crédito. Isso pode ocorrer quando uma operação ocorre fora das regras definidas pelo contrato da administradora do cartão ou quando o próprio cliente solicita o cancelamento.

Isso pode ocorrer de forma intencional quando o consumidor age de má-fé e afirma ter sofrido uma fraude, mesmo quando ele foi o autor da compra.

Em todos esses casos, é possível implementar estratégias para evitar que elas ocorram, ou pelo menos reduzir a frequência.

Como prevenir essas fraudes?

A prevenção à fraude, para ser bem-sucedida, exige alguns cuidados no que se refere à concessão de crédito aos clientes. Conheça algumas delas.

Análise de crédito

É importante ter certeza da legitimidade das operações, ou seja, saber que quem fez a compra é mesmo o dono dos dados utilizados. Isso pode evitar muitos problemas em relação a cancelamentos de compras e chargeback. Por exemplo:

  • verifique se o cliente tem cadastro em órgãos de proteção ao crédito;
  • analise os documentos apresentados;
  • avalie o histórico do consumidor;
  • desconfie de compras muito acima do seu ticket médio, ou de comportamentos de compra que não são usuais no seu segmento;
  • mantenha atualizado seu banco de dados sobre os clientes.

E as fraudes no e-commerce?

Muitos desses mesmos princípios que vimos também podem ser aplicados no e-commerce. No ambiente virtual, os cuidados precisam ser redobrados. Durante a pandemia, no primeiro semestre de 2020, as fraudes aumentaram 15%. Por isso, é sempre importante ficar atento ao comportamento do usuário também nas compras online.

Por exemplo, é comum que fraudadores tentem fazer várias compras, que são negadas, até que alguma seja liberada. Esse comportamento é clássico em fraudes, e o administrador da loja virtual precisa ficar atento.

Um bom serviço de pós-venda também é fundamental. Em casos de compras suspeitas, é uma boa prática entrar em contato com o cliente para comprovar a transação.

Outro cuidado que a loja virtual precisa ter está na página de checkout, que é o espaço onde o cliente insere suas informações de pagamento, como número do cartão. É necessário contar com tecnologias que detectam e impeçam envio de transações por scripts automatizados, como firewalls, desafios visuais ou mesmo sistemas de biometria.

As táticas adotadas pelos criminosos para cometer ilícitos sempre vão estar em evolução. Por isso, é importante que as empresas estejam preparadas com estratégias de prevenção à fraude eficientes e atualizadas.

Esperamos que essas dicas tenham sido úteis para você. Aqui no blog da Adiq Pagamentos, sempre nos esforçamos para produzir e levar a você um conteúdo relevante. Se não quiser perder nossas postagens, acompanhe os próximos conteúdos!