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O que é Fingerprint Device e por que ele é importante para o combate às fraudes?

As transações financeiras realizadas pela internet estão cada vez mais comuns, mas também mais vulneráveis a fraudes. Para proteger os usuários e os negócios digitais, existem diversas técnicas de segurança cibernética, como o fingerprint device. 

Neste artigo, você vai aprender o que é fingerprint device, como ele funciona, quais são os dados que ele extrai do dispositivo e como ele é usado no combate à fraude. Você também vai conhecer os desafios e as vantagens dessa tecnologia em relação aos cookies e à LGPD. 

O que é Fingerprint? 

Imagine que cada dispositivo tivesse uma marca única, capaz de diferenciá-lo de tantos outros, como se fosse uma impressão digital. Isso é o que chamamos de fingerprint device, ou impressão digital do dispositivo. 

Trata-se de um método para identificar um dispositivo específico (como um computador ou um smartphone) utilizando uma combinação de atributos fornecidos pela própria configuração do aparelho. Essas especificações coletadas vão depender de quem constrói o fingerprint. 

Essa ferramenta é bastante utilizada na prevenção a fraudes cibernéticas e proteção de transações financeiras. 

Como funciona? 

O fingerprint device funciona como um scanner, captando e registrando diversas informações e características do dispositivo, como: 

  • a forma como o usuário segura o aparelho na mão; 
  • a velocidade e estilo de digitação; 
  • o endereço IP; 
  • os cabeçalhos HTTP; 
  • os plugins ou fontes que o usuário instalou no dispositivo; 
  • a resolução de tela do dispositivo; 
  • as informações da bateria do dispositivo; 
  • o sistema operacional de uso do visitante; 
  • os agentes de usuário; 
  • os dados Flash; 
  • a VPN e as informações do navegador; 
  • o tipo de navegador da web e a versão; 
  • as configurações de fuso horário; 
  • as configurações de idioma; 
  • o identificador do dispositivo (device ID); 
  • o fabricante do dispositivo; 
  • o modelo do dispositivo; 
  • a operadora de telefonia; 
  • as redes de wi-fi que acessa; 
  • a geolocalização; 
  • o IMEI. 

O objetivo do fingerprint device é evitar fraudes, independentemente se os criminosos têm a posse dos dados do usuário ou se estão usando um dispositivo diferente. Nessas situações, o sistema identifica o Device ID — ou seja, identidade de dispositivo. 

Qual a diferença entre Fingerprint e Cookie? 

A principal diferença entre cookies e fingerprint é que cookies são pequenos arquivos de texto que são armazenados no seu computador pelo navegador e contêm informações sobre você e suas atividades online. Eles são usados para lembrar suas preferências e para rastrear sua atividade online. 

Por outro lado, fingerprint é uma técnica de rastreamento que usa informações sobre o seu dispositivo para criar uma identificação única para você. Essas informações podem incluir o seu endereço IP, tipo de navegador, sistema operacional e outras informações técnicas. 

O uso desses cookies pode ser bloqueado pelo navegador. O fingerprint, porém, é mais difícil de bloquear do que cookies e pode ser usado para rastrear sua atividade online mesmo se você limpar seus cookies. 

Qual a importância no combate às fraudes? 

O fingerprint device, ou dispositivo de impressão digital, é uma tecnologia importante no combate a transações fraudulentas, pois permite uma autenticação mais segura e precisa do usuário ou do dispositivo utilizado na transação. 

Ao coletar atributos únicos do dispositivo, como a placa mãe e o processador, por exemplo, é possível identificar de forma precisa o dispositivo utilizado na transação e determinar se é diferente do que o usuário está acostumado a usar. 

O fingerprint device dificulta a ação dos fraudadores que tentam se passar por outros usuários ou criar contas falsas. Por exemplo, se um fraudador tenta acessar a conta bancária de um usuário legítimo usando um equipamento diferente, o sistema antifraude pode detectar essa anomalia e bloquear o acesso ou solicitar uma confirmação adicional. 

Da mesma forma, se um fraudador tenta criar várias contas usando o mesmo dispositivo, o sistema antifraude pode identificar essa repetição e impedir o cadastro. 

Isso ajuda a reduzir as chances de uso de equipamentos fraudulentos para realizar transações ilegais ou acesso indevido a contas bancárias. Afinal, o fingerprint device ajuda a garantir a autenticidade do dispositivo utilizado na transação. 

Ele está alinhado com a LGPD? 

A LGPD é a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que entrou em vigor em 2020 para proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e a livre formação da personalidade de cada indivíduo. 

A lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de garantir a transparência, a segurança e o controle dos dados pelos titulares. 

A LGPD foi importante para preservar os direitos e a privacidade dos usuários, pois estabeleceu uma série de princípios, direitos e deveres para o tratamento de dados pessoais, como o consentimento, a finalidade, a necessidade, a qualidade, a não discriminação, a responsabilização e a prestação de contas. 

A lei também criou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que é o órgão responsável por fiscalizar e aplicar sanções em caso de violação da norma. 

No entanto, a LGPD também se tornou um desafio para sistemas antifraude, uma vez que dependem da coleta de dados pessoais para determinar a autenticidade do usuário. 

Um exemplo de sistema antifraude é o fingerprint device, que é uma técnica que identifica as características únicas do dispositivo utilizado pelo usuário, como o modelo, o sistema operacional, o navegador, os aplicativos instalados, entre outros. 

Essas informações são usadas para criar uma impressão digital do dispositivo, que pode ser comparada com outras impressões digitais armazenadas em um banco de dados para verificar se há indícios de fraude. 

O fingerprint device funciona como uma ferramenta na prevenção e no combate à fraude, mas que também deve respeitar os limites impostos pela LGPD. Isso significa que o sistema deve informar ao usuário sobre: 

  • a coleta e o tratamento dos dados do dispositivo; 
  • obter o seu consentimento quando necessário; 
  • garantir a segurança e a confidencialidade dos dados; 
  • permitir o exercício dos direitos dos titulares; 
  • atender às exigências da ANPD. 

Além disso, o sistema deve se basear em critérios objetivos e transparentes para identificar possíveis fraudes, evitando discriminações ou prejuízos indevidos aos usuários. 

Sem dúvida, o fingerprint representa um avanço importante nas técnicas antifraude, funcionando no background do sistema, sem comprometer a experiência do usuário. Mas também é preciso levar em conta as normas definidas pela LGPD a fim de garantir o direito à privacidade dos usuários. 

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Unified Commerce: o que é e como funciona?

O varejo está em constante transformação e as empresas precisam se adaptar às novas demandas e expectativas dos consumidores. Uma das tendências que vem ganhando força no mercado é o Unified Commerce, uma estratégia que visa integrar todos os canais de venda e atendimento da empresa em uma única plataforma. 

Mas o que é Unified Commerce? Como ele funciona na prática? Quais são os benefícios e os desafios de implementar essa estratégia? Neste artigo, vamos responder essas e outras perguntas sobre esse conceito que pode revolucionar o seu negócio. Acompanhe! 

O que é Unified Commerce? 

Unified Commerce é uma estratégia de negócios que integra todos os canais de venda e comunicação de uma empresa em uma única plataforma, permitindo uma experiência de compra fluida e consistente para os clientes. 

Com essa estratégia, a empresa pode gerenciar todos os seus processos, desde o estoque até o pagamento, de forma centralizada e em tempo real. Isso traz benefícios como maior eficiência operacional, melhor atendimento ao cliente e aumento das vendas. 

Alguns talvez confundam o Unified Commerce com o Omnichannel, devido à semelhança nos conceitos. Entenda melhor. 

Qual a diferença entre Unified Commerce e omnichannel? 

A principal diferença entre Unified Commerce e omnichannel é que no Unified Commerce há uma única plataforma que integra todos os canais de venda e comunicação da empresa. 

O Omnichannel tem uma visão multicanal, com várias plataformas que se conectam, mas não se unificam em um sistema integrado. Assim, cada canal é gerenciado separadamente. 

Isso significa que no Unified Commerce a empresa pode gerenciar todos os seus processos de forma centralizada e em tempo real, oferecendo uma experiência de compra mais fluida e consistente para os clientes. 

Como o Unified Commerce funciona na prática? 

O Unified Commerce segue quatro princípios básicos: 

  • navegar: o consumidor navega por diferentes espaços na busca por produtos ou serviços de interesse (loja física, loja online, redes sociais, aplicativos etc.); 
  • transacionar: o consumidor faz transações em diferentes canais; 
  • adquirir: o consumidor adquire produtos e serviços de diferentes formas; 
  • consumir: o consumidor aprimora sua experiência. 

Para isso, a empresa utiliza uma única plataforma que integra todos os canais de venda e comunicação, permitindo gerenciar todos os dados e interações em tempo real. 

Assim, o consumidor pode escolher como se comunicar com a empresa, como entrar em contato com o serviço de atendimento, onde retirar o produto e as condições ou como devolver um pedido. 

Quais os benefícios do Unified Commerce? 

Essa evolução na jornada de compra do cliente representa uma vantagem muito significativa para as empresas. Por meio do Unified Commerce, elas conseguem: 

  • melhorar a experiência do cliente, oferecendo uma compra mais fluida e sem interrupções entre os diferentes canais; 
  • aumentar as vendas, pois os clientes tendem a gastar mais e se tornar mais fiéis quando estão satisfeitos com a marca; 
  • reduzir a burocracia e as etapas do processo de venda, otimizando o tempo e os recursos da empresa; 
  • aprimorar a logística, o financeiro e outros pontos da gestão da empresa, tendo uma visão completa e atualizada de todos os dados e informações; 
  • atrair novos clientes, abrangendo diferentes grupos e perfis de consumidores que buscam soluções modernas e conectadas. 

Apesar dos benefícios, essa mudança não é sempre tão fácil. Existem alguns desafios técnicos e culturais que precisam ser vencidos. 

Quais os desafios de implementar uma estratégia de Unified Commerce? 

Implementar uma estratégia de Unified Commerce pode trazer muitos benefícios para a empresa e para os clientes, mas também envolve alguns desafios que precisam ser superados. 

Não basta apenas conectar os canais de venda e atendimento, é preciso transformar a cultura, a estrutura e os processos da organização para oferecer uma experiência única e integrada. Alguns dos principais desafios de implementar uma estratégia de Unified Commerce são: 

  • escolher uma plataforma adequada que possa integrar todos os canais de venda e atendimento da empresa, bem como os sistemas internos de gestão; 
  • capacitar as equipes e as lideranças para trabalhar com uma visão unificada e focada na experiência do cliente; 
  • adaptar os processos e as operações para atender às demandas dos consumidores em tempo real e de forma personalizada; 
  • garantir a segurança e a confiabilidade dos dados e das informações que transitam entre os canais; 
  • acompanhar as mudanças no comportamento do consumidor e as tendências do mercado para oferecer soluções inovadoras e competitivas. 

Levando em conta vantagens e desafios, como você pode iniciar com o Unified Commerce no seu negócio? Vamos ver! 

Como iniciar com essa estratégia? 

Como já mencionamos, para iniciar com uma estratégia de Unified Commerce, é preciso entender que se trata de uma transformação na cultura, na estrutura e nos processos da empresa, que visa colocar o cliente no centro e oferecer uma experiência única e integrada em todos os canais. 

Escolher uma plataforma única 

A plataforma precisa integrar todos os canais de venda e atendimento da empresa, bem como os sistemas internos de gestão. Deve permitir a transição de dados e informações em tempo real entre os canais físicos e virtuais, facilitando a navegação, a transacionalidade, a aquisição e o consumo dos clientes. 

Capacitar as equipes e as lideranças 

Os recursos humanos precisam ser treinados para trabalhar com uma visão unificada e focada na experiência do cliente. Isso envolve quebrar silos e barreiras existentes entre os departamentos internos e usar as tecnologias como um meio para tornar a vida dos clientes mais simples, fácil, agradável e segura. 

Confira alguns passos que podem ajudar nessa tarefa! 

Adaptar os processos e as operações 

Isso é necessário para atender às demandas dos consumidores em tempo real e de forma personalizada. Inclui: 

  • simplificar o processo de compra e eliminar as burocracias; 
  • oferecer praticidade na inclusão e gestão do pedido, no pagamento e na troca de um produto; 
  • personalizar as ofertas e as comunicações de acordo com o perfil e o comportamento de cada cliente. 

Garantir a segurança e a confiabilidade dos dados e das informações 

Isso requer o uso de ferramentas de prevenção de fraude e análise de dados dos clientes, bem como o cumprimento das normas de proteção de dados pessoais. 

Acompanhar as mudanças no comportamento do consumidor e as tendências do mercado 

Oferecer soluções inovadoras e competitivas não é algo simples. Mas uma forma interessante é estar atento às preferências e necessidades dos consumidores, bem como às novidades tecnológicas que podem agregar valor à experiência de compra. 

Em um mundo altamente conectado, em que o virtual e o real se entrelaçam, é fundamental garantir não apenas a multiplicidade de canais, mas também que eles estejam integrados, como se fosse apenas um. E o Unified Commerce permite esse gerenciamento unificado, otimizando os resultados e promovendo uma experiência única e positiva. 

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Real Digital: saiba o que é e como vai funcionar?

Com a crescente digitalização dos meios de pagamento, o Banco Central do Brasil anunciou o lançamento do real digital, uma moeda virtual que visa modernizar o sistema financeiro brasileiro e torná-lo mais eficiente e acessível a todos. 

Esse novo projeto vai permitir que transações financeiras sejam realizadas de forma mais rápida, segura e eficiente, além de contribuir para a redução de custos e a inclusão financeira de pessoas que ainda não possuem acesso a serviços bancários tradicionais. 

A proposta do real digital tem gerado muitas dúvidas e expectativas em relação ao seu funcionamento e possíveis impactos no mercado financeiro. Neste artigo, vamos entender o que é o real digital e como ele pode mudar o cenário econômico do país. 

O que é o real digital? 

O real digital é um projeto que tem como objetivo criar uma moeda digital oficial do Brasil. é uma iniciativa do Banco Central e deve ser lançado em breve. O projeto-piloto iniciou-se em outubro de 2022 e a previsão é que esteja disponível para uso geral em 2024. 

A moeda digital brasileira, como o próprio nome sugere, será uma forma de dinheiro totalmente digital, que poderá ser usada em transações eletrônicas. 

Qual é a finalidade desse projeto? 

A finalidade do real digital é modernizar e democratizar as transações financeiras no Brasil, oferecendo uma nova forma de pagamento digital que permitirá a realização de transações de forma mais rápida, eficiente, segura e acessível para toda a população. 

O objetivo é tornar o acesso aos serviços financeiros mais inclusivo, permitindo que mais pessoas possam participar da economia digital do país. Além disso, o real digital também tem o potencial de reduzir os custos de transação e aumentar a eficiência do sistema financeiro brasileiro como um todo. 

O uso do real digital também pode ajudar a reduzir a circulação do dinheiro em papel, o que pode ser benéfico para a segurança financeira do país. 

Como vai funcionar? 

O real digital é um projeto em desenvolvimento pelo Banco Central do Brasil para criar uma moeda digital brasileira, baseada em tecnologia blockchain. A ideia é que a nova moeda opere em paralelo ao dinheiro em papel, com o mesmo valor e poder de compra, mas com mais facilidade e agilidade para transações financeiras. 

A princípio, o real digital será emitido pelo Banco Central e a expectativa é que ele seja utilizado para pagamentos entre pessoas e empresas de forma eletrônica, além de outras possíveis funcionalidades como transferências internacionais e até mesmo pagamentos de impostos. 

Na prática, as transações com o real digital serão feitas usando os sistemas de pagamentos já existentes, como o Pix ou os cartões. E poderá ser trocado pelo real físico, ao fazer saques por exemplo. 

O Banco Central vai gerar códigos para cada unidade de real digital, que poderão ser armazenados em carteiras digitais. Esses códigos serão rastreáveis e seguros, facilitando a identificação de transações relacionadas à lavagem de dinheiro e a punição dos criminosos responsáveis pela prática. 

Para portar um real digital, será necessário ter uma carteira em um banco ou outro agente autorizado pelo Banco Central. Essas instituições terão a custódia das unidades da moeda virtual de cada usuário. 

O real digital promete trazer inovação ao mercado financeiro brasileiro e oferecer mais possibilidades de transações e serviços financeiros digitais, tornando-se uma importante ferramenta para a economia do país. 

Então, qual a diferença do real digital para o saldo online que temos em instituições financeiras? 

O saldo online é uma forma de registro dos reais que temos em contas bancárias ou carteiras digitais. Esse registro é feito na instituição financeira que recebeu o depósito. Já o real digital será registrado diretamente no Banco Central. 

Ele também tem potencial de gerar muita inovação no mercado de pagamentos. Por exemplo, com a incorporação de smart contracts e outras tecnologias, como o Open Banking, o Real digital pode ser uma ferramenta nativa de liquidação das transações, permitindo maior flexibilidade, melhor adequação e menor custo. 

Será possível fazer transações offline com o real digital? 

As tecnologias que dão suporte a transações offline de moedas virtuais ainda estão em desenvolvimento. De forma que o Banco Central está atento a novas soluções que futuramente poderão permitir essas operações de forma segura e prática. 

O real digital será uma criptomoeda? 

Assim como as criptomoedas, o real digital terá como base a tecnologia blockchain, um sistema de registro distribuído que garante a segurança e a rastreabilidade das transações digitais. 

Porém, o Banco Central do Brasil está desenvolvendo uma blockchain própria para o real digital, inspirada pela Ethereum 4, e pretende integrá-la com o Pix, o sistema de pagamentos instantâneos brasileiro. 

Qual a diferença do real digital para as outras criptomoedas? 

Uma das principais diferenças do real digital em relação às criptomoedas é o fato de que ele é emitido e controlado pelo Banco Central do Brasil, o que traz uma maior confiabilidade e segurança para os usuários. 

Enquanto outras criptomoedas são descentralizadas e não possuem uma instituição responsável por sua emissão e controle, o real digital será respaldado pela autoridade monetária do país, o que traz mais credibilidade e transparência para o mercado. 

Outra diferença relevante é que o real digital terá paridade com o real físico, ou seja, 1 real digital será equivalente a 1 Real em papel-moeda. Isso significa que sua utilização poderá ser feita em qualquer transação financeira no país, assim como o dinheiro em papel. Essas diferenças fazem com que o real digital seja uma inovação promissora para o mercado financeiro brasileiro. 

É preciso considerar também que, por esse motivo, o real digital poderá ser convertido para qualquer outra forma de pagamento hoje disponível, como depósito bancário convencional ou em real físico, e poderá ser utilizado para pagamentos do dia a dia. As criptomoedas, por outro lado, têm uma aceitação limitada e dependem de intermediários para serem trocadas por outras moedas. 

Na verdade, entra numa categoria diferenciada de moeda — a CBDC (do inglês Central Bank Digital Currencies) Trata-se de uma moeda emitida pela autoridade monetária do Brasil, ou seja, a representação digital da moeda soberana no país. São assim diferentes das stablecoins que não contam com regulação e são de emissão privada — por isso, menor segurança jurídica. 

O real digital é uma iniciativa do Banco Central do Brasil que promete trazer diversas vantagens para o sistema financeiro e para a população. Mas ainda é cedo para saber como vai funcionar na prática e quais serão seus impactos no mercado financeiro e na economia brasileira. 

Por isso, é importante acompanhar as próximas notícias e novidades a respeito do projeto para entender melhor seu potencial e se preparar para possíveis mudanças. 

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ChatGPT: o que é e como ele pode ser importante para o e-commerce?

Com o avanço da tecnologia, o atendimento ao cliente no e-commerce tem se tornado cada vez mais automatizado. E nesse contexto, uma tecnologia que vem ganhando destaque é o ChatGPT. Essa ferramenta de inteligência artificial permite que as lojas virtuais ofereçam um atendimento mais ágil e personalizado para seus clientes, melhorando a experiência de compra e aumentando as chances de conversão. 

Mas o que é o ChatGPT e como ele funciona? Quais são suas vantagens e limitações em relação aos chatbots tradicionais? Essas são algumas das perguntas que serão respondidas ao longo deste artigo. Acompanhe e saiba mais sobre essa tecnologia que promete revolucionar o atendimento ao cliente no e-commerce! 

O que é ChatGPT? 

ChatGPT é um assistente virtual de conversação baseado em inteligência artificial, treinado pela OpenAI (Inteligência Artificial Aberta), uma organização de pesquisa de Inteligência Artificial fundada por Elon Musk e outros líderes do setor. Ele utiliza processamento de linguagem natural para compreender e responder às perguntas e solicitações dos usuários, sem a necessidade de programação ou intervenção humana. 

O ChatGPT foi treinado com milhões de exemplos de texto na internet, o que lhe permite compreender e responder a uma variedade de tópicos e contextos. Isso torna o ChatGPT uma ferramenta poderosíssima para empresas que buscam melhorar a experiência do usuário em seus sites de e-commerce. 

Como funciona? 

Esse modelo de linguagem de inteligência artificial utiliza técnicas de processamento de linguagem natural para entender e produzir textos de forma automatizada. Em outras palavras, é um robô que pode “conversar” com os usuários por texto. 

Pode ser acessado facilmente e de forma gratuita, basta fazer um simples cadastro no site OpenAI. Após entrar na plataforma, você vai se deparar com um chat simples, no qual você insere comentários ou perguntas e a Inteligência Artificial responde suas solicitações. 

O ChatGPT funciona baseado em inteligência artificial e aprendizado de máquina. Ele usa um gigantesco banco de dados pré-programado que contém todo tipo de informação e técnicas de processamento de linguagem natural para entender o contexto de uma pergunta e gerar uma resposta coerente e precisa. Além disso, ele é treinado por humanos e consegue aprender com os feedbacks do usuário com quem está interagindo. 

O ChatGPT é capaz de aprender com as interações realizadas, o que significa que quanto mais ele é utilizado, mais inteligente e eficiente se torna. Além disso, sua capacidade de entender e produzir textos em diferentes idiomas pode ser uma vantagem para empresas que atuam em mercados globais. 

No contexto do e-commerce, o ChatGPT pode ser integrado via API a plataformas de chat ou assistentes virtuais, oferecendo suporte e atendimento ao cliente de forma mais eficiente e personalizada. Com a ajuda do ChatGPT, é possível responder perguntas frequentes, fornecer informações sobre produtos e serviços, oferecer recomendações personalizadas e até mesmo finalizar vendas. 

Qual a diferença para o chatbot tradicional? 

A principal diferença entre o ChatGPT e um chatbot tradicional é que a ferramenta da OpenAI é um modelo de linguagem natural de inteligência artificial de grande escala, treinado para lidar com uma ampla variedade de perguntas e respostas. Enquanto isso, um chatbot tradicional é geralmente programado para responder a um conjunto específico de perguntas e comandos, sendo assim muito mais limitado. 

O ChatGPT utiliza técnicas de aprendizado profundo para aprender com grandes volumes de dados de conversação humana e consegue gerar respostas mais precisas e contextuais, além de ter uma capacidade de resposta mais natural e humana. Isso faz com que seja uma ferramenta poderosa para melhorar a experiência do cliente e impulsionar as vendas no e-commerce. 

Quais as limitações? 

Assim como qualquer tecnologia, o ChatGPT também tem suas limitações. Por ser uma ferramenta baseada em inteligência artificial, ainda pode apresentar alguns erros: 

  • ainda não consegue entender e responder a todas as perguntas e demandas dos clientes de maneira eficiente, o que pode levar à insatisfação e frustração do usuário; 
  • na aplicação do seu negócio, existe a necessidade de treinar e ajustar continuamente o modelo de linguagem do ChatGPT com base nas informações da sua empresa, o que pode ser um processo trabalhoso e demandar recursos especializados em inteligência artificial; 
  • por ser uma tecnologia baseada em linguagem natural, pode haver dificuldades em interpretar nuances e contextos mais complexos, o que pode levar a respostas imprecisas ou inadequadas; 
  • ocasionalmente, gera informação incorreta ou sem sentido; 
  • pode produzir instruções prejudiciais ou conteúdo enviesado; 
  • tem conhecimento limitado sobre o mundo e eventos ocorridos depois de 2021. 

Apesar dessas limitações, o ChatGPT pode ser uma ferramenta valiosa para as empresas de e-commerce que desejam aprimorar a experiência do usuário e aumentar a eficiência no atendimento ao cliente. Entenda melhor como! 

Como ele pode ajudar o e-commerce? 

O ChatGPT pode ser uma ferramenta importante para o e-commerce, pois permite a interação com os clientes de maneira mais personalizada e humanizada, aumentando a satisfação e a fidelização do consumidor. 

Com a inteligência artificial e o aprendizado de máquina, o ChatGPT pode entender as necessidades dos clientes e responder com rapidez e eficiência, melhorando a experiência de compra. Além disso, ele pode ajudar a reduzir o tempo de atendimento e a sobrecarga de trabalho dos atendentes, liberando-os para tarefas mais complexas e de maior valor para o negócio. 

Com o ChatGPT, é possível oferecer suporte e assistência aos clientes 24 horas por dia, 7 dias por semana, criando uma vantagem competitiva e aumentando a confiança e a credibilidade da marca. 

O ChatGPT pode ter várias aplicações em um e-commerce que podem melhorar a experiência do cliente e a conversão de vendas. Algumas delas são: 

  • produção de conteúdo para blog: O ChatGPT pode ajudar a organizar ideias e separar os tópicos mais pesquisados, de acordo com o tema e as palavras-chave definidas; 
  • descrição dos produtos: gera texto com alto nível de detalhamento para ser exibido em páginas de oferta; 
  • desenvolvimento de códigos: auxilia na criação de códigos para o site do e-commerce, usando linguagens como HTML, CSS e JavaScript; 
  • atendimento e experiência do cliente: alimenta um chatbot que responde perguntas, fornece recomendações de produtos e auxilia no processo de compra. 

O ChatGPT é uma tecnologia promissora que vem revolucionando não somente a experiência do consumidor no e-commerce, mas a forma como nos relacionaremos com a internet a partir de agora. Com seu uso, é possível oferecer atendimento personalizado e eficiente, com respostas precisas e rápidas. Continue acompanhando essa revolução da Inteligência Artificial e não deixe seu negócio para trás! 

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O que é a tokenização de ativos e como funciona?

Um dos grandes desafios da transformação digital é garantir que produções eletrônicas se tornem únicas, invioláveis e exclusivas. Afinal, um item digital pode ser facilmente replicado e compartilhado. A tokenização de ativos é um recurso que resolve esse problema, transformando ativos não tangíveis em um bem digital. 

Mas como funciona esse processo e que tipo de segurança ele pode proporcionar para negociações feitas no ambiente digital? É essa solução que vamos explicar melhor neste artigo! 

O que é tokenização de ativos? 

A tokenização de ativos é um processo que consiste na transformação de produtos financeiros ou bens físicos em ativos digitais, de modo que possam ser facilmente negociados eletronicamente. A ideia do “físico” está ligada ao que existe no mundo real, que pode ser tangível ou intangível. 

Com base nesse conceito, podemos afirmar que quase tudo pode ser tokenizado e ganhar sua representação digital. Alguns exemplos de itens tangíveis são: 

  • obras de arte, como pinturas; 
  • commodities; 
  • artigos colecionáveis; 
  • imóveis; 
  • metais preciosos, como ouro e diamante. 

Há também a opção de tokenizar itens intangíveis, como: 

  • direitos autorais; 
  • cotas de um fundo de investimento; 
  • composições, como canções; 
  • títulos de ações; 
  • royalties; 
  • marcas registradas; 
  • créditos. 

Lembre-se de que quando falamos em ativos, referimo-nos a tudo que possui valor e que pode ser convertido em dinheiro. Portanto, um ativo digital é a representação eletrônica de um item que existe no mundo real. 

Quais os tipos? 

Existem diferentes tipos de tokens que podem converter bens físicos em ativos digitais. Os principais são os seguintes. 

Payment tokens 

Os payment tokens são utilizados como meios de pagamento, como é o caso das criptomoedas Ether e Bitcoin. Esse modelo de tokenização é um dos mais conhecidos, e sua função básica é funcionar como se fosse uma moeda. Esse tipo é usado especialmente no meio online para transferir recursos entre países, seja no e-commerce, seja para a compra de produtos específicos. 

Utility tokens 

Os utility tokens são ativos digitais utilizados especialmente em programas de fidelidade de empresas específicas ou em objetivos bem definidos. Por isso, não competem com os meios de pagamento. É como se fossem milhas, que não podem ser utilizadas no mercado de pagamentos, mas somente na empresa que as gerou. 

Quando uma empresa cria um programa de desconto ou de benefícios especiais, ela normalmente mantém um controle total sobre o sistema. O usuário pode ter sua pontuação presa ao seu CPF e não ter a possibilidade de negociar seus pontos com outros clientes.  

Mas se ela armazena essas informações em blockchain em um sistema livre, está transformando esse ativo digital em um token de utilidade (utility token).  

Como ativo digital autêntico e tokenizado, os dados se tornam invioláveis e seguros o suficiente para não necessitar do controle total da empresa e permitir a livre negociação entre os diferentes usuários, sem a intervenção da desenvolvedora. 

Security tokens 

Os security tokens são equivalentes a ações e representam digitalmente ações. Aqui incluem-se participações em fundos de ações, imóveis, debêntures e outros ativos negociáveis. 

Non-fungible tokens (NFTs) 

Os NFTs funcionam como um certificado de propriedade que dá exclusividade na posse de um ativo digital, como uma imagem ou uma música. Em tradução livre, NFT se refere a algo que não pode ser trocado ou substituído. Assim, esses arquivos digitais têm propriedade exclusiva, e não podem ser replicados. 

Como é feita a tokenização de ativos? 

Agora que você entendeu os diferentes tipos de tokens e o que eles representam, podemos falar sobre como funciona esse processo. 

A tokenização é feita por empresas especializadas no processo, em uma rede blockchain, que vai garantir toda a segurança. Então, para entender como funciona, é importante compreender o funcionamento de uma rede blockchain. 

Blockchain é uma tecnologia de criptografia em que as informações são organizadas em uma rede de blocos conectados. Esses blocos têm seus próprios dados, mas também guardam alguns dados do bloco anterior, como se fosse uma corrente. Isso garante a inviolabilidade dos dados. Assim, mesmo que um hacker invada e quebre o bloco, tudo vai estar gravado na rede, garantindo a segurança e a autenticidade das informações. 

Outro mecanismo de segurança está no fato de que cada bloco é marcado com data e hora de criação e são organizados na rede de forma cronológica. Assim, não podem ser excluídos ou modificados, até mesmo pelos criadores. 

Dito isso, fica mais fácil entender as etapas de tokenização, que normalmente são as seguintes: 

  • o proprietário do ativo físico solicita a uma empresa de tokenização que o processo seja feito; 
  • a empresa vai fracionar o ativo em partes por meio da tecnologia blockchain; 
  • após isso, o ativo já tokenizado fica disponível para que o proprietário possa armazená-lo ou negociá-lo com terceiros. 

Quais as vantagens? 

A tokenização de ativos tem apresentado muitas vantagens para o mercado, tanto para compradores, quanto para as empresas. Algumas dessas vantagens incluem: 

  • mais liquidez: a negociação de tokens é muito mais rápida e fácil do que com bens inteiros. Todo o processo ocorre na rede blockchain no que conhecemos como smart contracts, eliminando a necessidade de intervenção humana. 
  • possibilidade de adquirir frações de bens: a tokenização pode fracionar um ativo. Assim, para adquirir, não seria necessário um investimento financeiro tão grande. Isso abre boas oportunidades de negócio; 
  • mais transparência nas negociações: um dos princípios do blockchain é sua a transparência. Os dados podem ficar visíveis para quem o usuário desejar, reduzindo o risco de fraude; 
  • redução de custos: a digitalização de bens físicos possibilita uma boa redução nos custos, pois aumenta o potencial de automatização dos processos. Por exemplo, existe uma significativa redução de custos com a emissão de títulos; 
  • sem intermediários: todas as transações funcionam em um sistema aberto e online, eliminando a necessidade de intermediários. Dessa forma, as partes interessadas conversam e transacionam diretamente. Além de reduzir um dos custos nas operações, também permite que os ativos possam ser negociados em qualquer hora do dia, e em qualquer lugar do mundo, pois os usuários não ficam presos a nenhuma instituição. 

A tokenização de ativos é, sem dúvida, uma importante tendência na era digital em que vivemos. O processo garante que ativos no ambiente online possam ser negociados de forma segura, transparente e ágil. 

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Os impactos do 5g nos meios de pagamento

Brasília foi a primeira cidade a receber a tecnologia 5G em 6 de julho de 2022. Desde então, novas antenas com sinal puro do 5G têm sido instaladas em outras partes do país. A implantação dessa infraestrutura no Brasil promete grandes avanços em diferentes segmentos de mercado. Os impactos do 5G nos meios de pagamentos, por exemplo, incluem melhorias na rotina dos lojistas e uma experiência aprimorada para clientes. 

Neste artigo, você entenderá melhor como a quinta geração de conectividade móvel visa revolucionar o mercado de meios de pagamentos. O que essa evolução significa na prática tanto para as empresas quanto para clientes. 

O que é o 5G? 

O 5G é a evolução da quarta geração de redes móveis (4G). É um sinal mais potente que permite velocidades de alto padrão de qualidade e com uma latência, ou tempo de resposta, muito menor. 

Apenas para se ter uma ideia, as redes 4G permitem uma velocidade em torno de 33 Mbps. Já a quinta geração promete elevar esse número de 50 a 100 vezes mais, podendo chegar a 10 Gbps. 

É uma rede energeticamente mais eficiente. Consumindo até 90% menos, podem economizar mais bateria dos aparelhos. Além disso, também reduz a latência de 30 ms (do 4G) para menos de 5 ms. Sem falar que o volume de dispositivos conectados pode ser até 100 vezes maior. 

5G no Brasil: em que fase estamos? 

A tecnologia 5G trabalha na frequência de 3,5 GHz, que foi liberada pela Anatel primeiramente em Brasília. No primeiro momento, adotava-se um modelo chamado 5G DSS, que utilizava a infraestrutura de rede da geração anterior. Mas o sinal standalone (com rede dedicada à 5G) já está sendo implementado. 

O calendário da implementação do 5G no Brasil divide o processo em etapas, e a expectativa é que até o ano de 2028, todas as cidades que tenham pelo menos 30 mil habitantes (as últimas) já contem com essa tecnologia. O edital do 5G segue a seguinte programação: 

  • 31 de julho de 2022: início da implementação em todas as capitais brasileiras; 
  • 31 de julho de 2025: em todas as cidades com mais de 500 mil habitantes; 
  • 31 de julho de 2026: em todas as cidades que superam os 200 mil habitantes; 
  • 31 de julho de 2027: todas as cidades com 100 mil habitantes ou mais; 
  • 31 de julho de 2028: em cidades com mais de 30 mil habitantes. 

Assim, cada município precisa considerar em que categoria se encaixa e fazer um planejamento para cumprir o prazo definido pela Anatel. 

O que muda na prática com a chegada do 5G? 

Os avanços gerados pela implementação do 5G são bastante significativos e vão impactar diferentes setores, da cidade ao campo. 

Na prática, a implementação do 5G vai permitir conexões muito mais estáveis, downloads mais rápidos e uma resposta mais ágil da rede.  Com isso, o uso em diferentes dispositivos e aplicações vão permitir uma experiência muito mais satisfatória com a banda larga sem fio. 

Um dos grandes ganhos da tecnologia 5G é permitir que a internet das coisas evolua de um modo mais rápido. O progresso no desenvolvimento de carros autônomos e os ganhos na agricultura de precisão são apenas algumas das expectativas,novos produtos e serviços poderão ser criados e fornecidos ao público. 

Qual a sua relação com os meios de pagamento? 

No que se refere ao mercado de meios de pagamentos, a tecnologia 5G poderá gerar ganhos significativos para simplificar a rotina de lojistas e consumidores. Com uma latência menor e uma capacidade mais robusta entre conexões simultâneas entre máquinas e equipamentos, aumentarão as possibilidades de automação e gerenciamento remoto dos pagamentos. Entenda melhor as várias vantagens do 5G nos meios de pagamento. 

Experiência do usuário aprimorada 

Ainda são comuns falhas na comunicação entre maquininhas e as operadoras. Essa dificuldade atrapalha o fluxo das operações no varejo. 

Com uma rede mais robusta, esses problemas tendem a ser cada vez menores, com processo de pagamento digital mais fluido e sem travamentos. Assim, o tempo entre a autenticação do pagamento e a resposta bancária para aprovação poderão ser praticamente instantâneos. 

Segurança 

Com mais agilidade na transmissão e no processamento de informações, as transações também serão mais seguras. Afinal, vai ficar mais fácil para as empresas cruzarem dados para detectar situações suspeitas e tentativas de fraude. Isso vale para operações que envolvam a transmissão de dados biométricos, que em muitos casos exigem o envio de imagens e outras mídias. 

Pagamentos móveis 

A onda de pagamentos móveis já é uma forte tendência faz tempo. Mas os problemas com conectividade são um dos entraves mais importantes. Com o 5G, o tempo de latência reduzido e a velocidade aprimorada vão permitir que a transmissão dos dados para as transações móveis seja mais rápida. Seja por NFC, seja pelo pix, as operações poderão ser concluídas com muito mais agilidade. 

Estratégia omnichannel 

As empresas têm investido bastante em proporcionar para seus clientes uma experiência omnichannel, ou seja, fazer com que os diferentes canais de atendimento estejam interligados. Com a alta conectividade proporcionada pela tecnologia 5G, projetos de omnicanalidade serão cada vez mais frequentes no varejo. 

Mais serviços, produtos e competitividade 

Todas as vantagens que já consideramos da tecnologia 5G nos meios de pagamentos construirão uma infraestrutura fértil para o surgimento de diversos serviços e produtos inovadores no mercado. 

Tendências como o open banking poderão ver no 5G uma oportunidade para aumentar a colaboração entre bancos, empresas de tecnologia e as operadoras de telefonia móvel. Isso representará também mais competitividade no mercado, o que se traduz em mais vantagens para o usuário final. 

Gostou de saber mais sobre o impacto da tecnologia 5G nos novos meios de pagamento? Então, continue acompanhando o blog da Adiq e siga nossas redes sociais. Assim, você não perde nada! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

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Tecnologia

Saiba o que é e como vai funcionar o pix internacional

O pix internacional promete ser mais um marco disruptivo no mercado de pagamentos no Brasil. Em território nacional, o sistema de pagamentos instantâneos promovido pelo Banco Central é um sucesso. Agora, o Bank Of International Settlements (BIS) já começou a testar o Nexus, uma plataforma que visa a integração de sistemas de pagamentos de 60 países. 

Neste artigo, vamos deixar você a par de todos os detalhes sobre essa novidade. Entenda o que é, como vai funcionar, quais as vantagens e como será o processo de implementação. 

O que é o pix internacional? 

Sabia que o sistema de pagamentos instantâneos brasileiro foi elogiado e considerado uma referência para o mundo inteiro pelo Bank Of International Settlements (BIS)? Diante desse sucesso, o BIS criou uma proposta para desenvolver uma plataforma chamada Nexus que tem como objetivo padronizar a comunicação entre os diferentes sistemas de pagamentos instantâneos ao redor do mundo, similares ao pix. 

A ideia é que esses sistemas funcionem de forma integrada e, com isso, permitam que as transações entre diferentes países sejam feitas com mais agilidade, menos custos e maior transparência. 

Como funcionará? 

Os brasileiros já se acostumaram com o funcionamento do pix, uma tecnologia de pagamentos instantâneos em operação desde 2020. O pix internacional funcionará de um modo muito semelhante. Inclusive, Andrew McCormack, chefe do centro de inovação do BIS, afirmou que o sistema brasileiro tem todas as características que o BIS deseja implementar no Nexus. 

O objetivo é que o Nexus substitua os diferentes sistemas de transferência dos países por somente um, para que as transações entre países se tornem mais baratas, seguras e rápidas. 

Quais as vantagens? 

Já existem hoje mais de 60 países com sistemas de pagamento instantâneo, possibilitando que as pessoas possam concluir transações financeiras em questão de segundos. Isso, porém, ainda não é uma realidade quando o assunto é o envio de dinheiro para o exterior.  

Quem deseja transacionar entre diferentes países enfrenta muitos desafios, sobretudo a morosidade e os altos custos da operação. Assim como ocorreu com o pix nacional, o modelo internacional promete gerar muitas vantagens ao mercado de pagamentos: 

  • os pagamentos transfronteiriços poderão ocorrer em até 60 segundos, agilizando o processo; 
  • o usuário terá mais informações sobre as taxas e impostos pagos até mesmo antes da efetivação, aumentando a transparência da transação; 
  • com a automatização da validação dos pagamentos transfronteiriços, as operações manuais serão reduzidas, eliminando muitos custos dessa operação; 
  • mais segurança para as transações, uma vez que os dados de envio e recebimento dos recursos já tem acesso imediato aos dados da transação, incluindo valores e contas e instituições de destino; 
  • os usuários poderão usar o próprio aplicativo bancário para fazer as transações, sem falar que será possível usar os números de telefone para as operações, que serão reconhecidos internacionalmente. 

Ele já está disponível? 

O projeto do pix internacional ainda não está funcionando. Por enquanto, o sistema está em fase de testes. As operações estão limitadas a alguns países. Segundo o comunicado no site oficial: 

“O BIS Innovation Hub trabalhará com a Autoridade Monetária de Cingapura, Banco da Itália, Banco Central da Malásia, BCS em Cingapura e PayNet na Malásia para conectar os sistemas de pagamento de Cingapura, Malásia e zona do euro em uma prova experimental de conceito.” 

Esses países têm experiência na conexão entre diferentes sistemas de pagamentos. Em abril de 2021, a Autoridade Monetária de Cingapura integrou seu sistema de pagamentos local à plataforma da Tailândia. A Malásia e a Índia já estão transacionando entre eles.  

Já na Zona do Euro, o TIPS (a plataforma de pagamentos instantâneos que atua na região) já está integrado aos países europeus, cujas operações são executadas pelo Banco da Itália. 

Esses testes são fundamentais para entender como funcionará o sistema e detectar possíveis problemas de segurança, usabilidade e comunicação.  

Um dos desafios mais básicos encontrados pelo pix internacional está na tecnologia. Cada um dos sistemas de pagamentos instantâneos dos diferentes países usa formatos próprios para integrar as transações. Dessa forma, fica difícil que as plataformas possam se comunicar.  

Além disso, como ocorre no caso do Brasil com o Real, a maior parte dos sistemas usam uma moeda única, e as transações entre países exigem a conversão dos valores em diferentes moedas.  

Também há de se levar em conta que cada país tem suas próprias regras sobre transações financeiras, tratamento de dados pessoais e políticas antifraude. O Nexus terá que criar um padrão ou criar regras que estejam em consonância com as diferentes legislações. 

Será que o pix internacional vai dar certo? Quais as perspectivas? 

O pix aqui no Brasil foi lançado em novembro de 2020 e já alcançou resultados inimagináveis, com uma quantidade de chaves duas vezes maior que a população do país. Em maio de 2022, a plataforma registrou um recorde de mais de 73 milhões de operações em único dia. Esses dados indicam que o Brasil está bem avançado nessa tecnologia, e inclusive é referência para outros países.  

Ao analisar esses números, percebemos também claramente que o pix internacional tem tudo para ser um sucesso. Ele poderá impulsionar diferentes setores da economia e até gerar novos modelos de negócio. 

Um desses segmentos é o mercado de câmbio, que tende a se tornar mais eficiente e competitivo. Afinal, com custos de operações barateadas, novos negócios poderão entrar em cena. 

Outro segmento que pode se beneficiar é o e-commerce, especialmente no que se refere a compras internacionais. Os custos do câmbio serão mais previsíveis, ao contrário do que ocorre com o cartão de crédito em que há apenas uma estimativa das taxas futuras. 

O pix internacional tende a gerar benefícios para todos os agentes do mercado de pagamentos, incluindo empresas e consumidores. Além disso, poderá ser um importante vetor de geração de novos negócios que prometem fomentar mais competitividade em diferentes setores. 

E você, o que espera do pix internacional? Continue acompanhando o blog da Adiq e nos seguindo nas redes sociais para ficar antenado com as atualizações sobre essa novidade! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

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Tecnologia

O que é blockchain?

Com o crescimento e a popularidade do Bitcoin, a blockchain ganhou espaço e começou a atingir outros mercados. Essa tecnologia garante mais segurança não somente a transações com moedas digitais, mas também passou a ser aplicada em áreas em que havia a necessidade de proteger dados e assegurar a legitimidade de operações e ativos digitais. 

Pensando na grande relevância dessa tecnologia, especialmente no mercado de pagamentos, vamos explorar o tema, explicando o conceito, o funcionamento e as principais aplicações. 

O que é blockchain?  

A blockchain é uma tecnologia que rastreia e registra o envio e o recebimento de informações na internet. Funciona como um tipo de livro contábil público que monitora transações com moedas virtuais, de um modo que todo registro se torna imutável e totalmente confiável. 

Algumas das informações registradas pela blockchain são o valor ou a quantia de moedas virtuais (sendo o Bitcoin a mais utilizada), identificação de quem enviou e de quem recebeu, data da transação e onde está registrada. Todos esses dados são altamente seguros, pois não podem ser alterados. Por isso, uma das principais vantagens do blockchain é a transparência.  

Como surgiu? 

Esse conceito foi apresentado pela primeira vez em 2008 no artigo Bitcoin: um sistema financeiro eletrônico peer-to-peer, criado por Satoshi Nakamoto (que na verdade é um pseudônimo de um possível criador do Bitcoin). No documento, Nakamoto define a blockchain como: 

“uma rede que marca o tempo das transações, colocando-as em uma cadeia contínua no ‘hash’, formando um registro que não pode ser alterado sem refazer todo o trabalho”.

Vale ressaltar que Nakamoto não usou o termo “blockchain” no artigo. Mas ele utiliza as palavras “block” e “chain” separadamente ao longo do texto. Por isso, o mercado cunhou o termo, que se tornou popular. 

Dessa forma, a blockchain surgiu para permitir o funcionamento seguro do Bitcoin. O primeiro bloco minerado de que se tem registro é de 3 de janeiro de 2009. Nesse trecho, Nakamoto deixou uma mensagem criptografada que diz: “The Times 03/Jan/2009 Chancellor on brink of second bailout for banks”, ou “Chanceler à beira do segundo resgate aos bancos”, em tradução livre. 

Essa frase remete à manchete do jornal britânico The Times, em um período em que a economia mundial passava por uma das piores crises econômicas da história originada nos Estados Unidos. 

Foi somente cinco anos depois do lançamento do Bitcoin (simultaneamente à blockchain) que surgiram no mercado novas formas de uso da tecnologia. 

Como funciona essa tecnologia? 

Como vimos, a blockchain registra informações sobre transações financeiras de moedas digitais. Esse registro funciona por meio de blocos — de onde surgiu o nome blockchain, ou corrente de blocos. 

Cada transação gera um bloco com registros da transação atual e da anterior. Na prática, funciona da seguinte forma: 

  • João transfere para José um valor x de Bitcoin. Nessa transação, é registrado em um bloco as informações de data e hora (timestamp). Essa transação é “empacotada” com um identificador que chamamos de hash, que é uma sequência de letras e números que formam um código criptografado com as informações da transação. 
  • José recebeu a transferência e repassou metade desse valor para Maria. Assim, um novo bloco é criado na sequência da transação anterior. Esse novo bloco recebe um identificador próprio, mas contém uma parte das informações da transação feita entre João e José. Ou seja, ele registra seu próprio hash e parte do hash anterior. 
  • Existe assim um elo entre os blocos, em que cada bloco de transação registra as informações da transação anterior, formando uma corrente. Essa interligação impede a violação dos dados. 

Todas essas transações não são monitoradas ou reguladas por nenhuma instituição ou governo. Por isso, dizemos que a blockchain é um sistema financeiro descentralizado. Mas o que garante a confiabilidade e a segurança das informações? 

Para que as transações sejam autenticadas, entra em cena a função dos mineradores. A validação ocorre por meio da resolução de cálculos matemáticos bem complexos. Esse cálculo vai gerar a hash, que é um código com letras e números que representam os dados enviados. 

Ao realizar a transação, o bloco é distribuído pela rede de computadores, ou seja, pela internet. Cada minerador, ou computador, recebe uma cópia do bloco para fazer o cálculo.  

Os mineradores competem entre si para resolver rapidamente o cálculo. Depois da resolução, outros membros da rede aprovam o cálculo para que o novo bloco seja acionado à corrente. Sempre que um minerador consegue resolver o código, ele recebe uma quantia de Bitcoin como prêmio. 

É seguro? 

A blockchain é uma das tecnologias de armazenamento de dados mais confiáveis que existe. Isso ocorre porque os blocos de transações são dependentes de outros blocos.  

Essa corrente ou cadeia de blocos impede que os dados sejam corrompidos ou que haja golpes. Uma vez que um bloco contém informação do bloco anterior, e os blocos estão descentralizados na rede, seria praticamente impossível violar todos os blocos. 

Além disso, em cada transação, os blocos são autenticados por mineradores, que verificam as informações e as registram. Ou seja, mesmo que de forma descentralizada, os registros são monitorados. 

Talvez você já tenha ouvido falar em roubo de criptomoedas. Quando isso ocorre, não existiu uma violação de segurança na blockchain, mas sim no equipamento ou na corretora que armazenava essas quantias. 

Blockchain e criptomoeda são a mesma coisa? 

Uma vez que a blockchain surgiu para dar suporte a uma criptomoeda, é normal haver confusão entre os conceitos, mas são diferentes. 

A blockchain é uma tecnologia de registro de informações. Existem diferentes tipos de informações, como os tokens — representações de ativos dentro da rede de blockchains. A blockchain impede que esse ativo seja replicado ou modificado indevidamente.  

Existem diferentes tipos de tokens, e as criptomoedas são uma delas, conhecidas como payment tokens, ou tokens de pagamento. Outros tipos de tokens incluem: 

  • NFTs (tokens não fungíveis), que representam algo único, como músicas, obras de arte etc. Eles permitem que arquivos digitais tenham uma versão única. 
  • tokens mobiliários: ativos que podem ser negociados como uma ação na Bolsa de Valores. 

A tecnologia da blockchain não se tornou tão popular à toa. Além de revolucionar o mercado de pagamentos por meio de moedas digitais independentes, ela também pode ser adotada em outros mercados, como de contratos, comercialização de arquivos digitais e até em votações. 

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Tecnologia

O que é embedded payment?

Toda pessoa responsável por um e-commerce sabe que, no processo de compra, é importante retirar todos os atritos que possam impactar negativamente a decisão de compra do consumidor. Uma dessas soluções é o embedded payment, que torna o processo muito mais fluido e rápido. Sabe como funciona e quais suas vantagens? 

Neste artigo, você vai entender melhor sobre o embedded payment, suas características e aplicações em diferentes tipos de negócios. Continue a leitura e saiba mais! 

O que é embedded payment? 

Embedded payment é um serviço fornecido por algumas empresas especializadas do setor financeiro que permitem integrar diversos meios de pagamentos às suas plataformas de compra, como lojas virtuais e aplicativos. 

Assim, em vez de o cliente ser redirecionado para fora do site ou plataforma, todo o processo de pagamento é feito dentro de um único ambiente. Dessa forma, além de agilizar a operação, gera mais credibilidade à marca. 

O pagamento integrado também pode ser aplicado às lojas físicas, no sistema utilizado no caixa. Ao fazer a leitura dos produtos comprados, o operador seleciona o método de pagamento, cartão de crédito, débito, Pix ou alguma carteira digital. Os dados são enviados automaticamente e, após a autorização da compra (via maquininha de cartão ou aplicativo), o sistema já emite o cupom fiscal. 

Como ele funciona? 

Do ponto de vista do cliente, toda a mecânica é invisível, pois acontece  por detrás das telas, incorporada a sua experiência de compra. Para a empresa, o meio de pagamento é conectado a sua plataforma de vendas, permitindo que o checkout seja feito em apenas uma tela. 

Para isso, ao fazer o cadastro, as informações do cliente ficam armazenadas (normalmente, quando se faz a primeira compra). Então, ao realizar o pagamento, em vez de precisar acessar ou ser redirecionado para uma nova ferramenta, o cliente realiza todo o procedimento no mesmo ambiente. Assim, como o cadastro fica gravado, também não é necessário que o cliente informe novamente todos os dados de pagamento a cada nova compra. 

Essa integração é feita de modo bem prático por meio de APIs de pagamento, que são um conjunto de instruções ou códigos de programação que fazem a ponte entre sua plataforma e a instituição financeira. 

Quais as vantagens? 

O embedded payment pode ser aplicado em diferentes plataformas de compras para garantir maior fluidez e segurança às operações. Essa estratégia gera muitas vantagens ao negócio.  

Reduz custos 

A integração via API é bastante simples. A empresa também reduz custos por não precisar desenvolver uma plataforma de pagamentos ou contratar pessoal especializado para gerenciar esses processos. 

Reduz chances de erros 

A automatização do processo de compra reduz muitos erros. Afinal, as interações humanas serão diminuídas, ou até excluídas. Cobranças são feitas de forma automatizadas e valores são repassados para o meio de captura de pagamento de modo automático. 

Contribui para a decisão de compra 

Especialmente nas compras online, a desistência de compra é um grande problema. O percentual de clientes que abandonam o carrinho, segundo uma pesquisa da empresa britânica SaleCycle, pode chegar a 79%. Ou seja, são quase 8 em cada 10 clientes que mudam de ideia. 

Os motivos podem ser muitos. Alguns deles estão relacionados a métodos insuficientes de pagamento, à falta de segurança para inserir dados financeiros e à recusa do cartão de crédito. Ou seja, o checkout é um fator relevante na decisão de compra. 

Quando a empresa adota o embedded payment, ela consegue retirar esse atrito no processo de compra. Em primeiro lugar, será possível fornecer diferentes meios de pagamento para o cliente escolher qual melhor atende sua necessidade. 

Uma ferramenta integrada também pode contar com serviços de retentativa de pagamentos, reduzindo as chances de falhas com cartão (especialmente no que se refere à comunicação com a adquirente). Dessa maneira, fica mais fácil o cliente concluir o processo. 

Fortalece força da marca 

Como já mencionamos, muitos desistem da compra por terem receio de inserir dados sensíveis, como cartão de crédito, especialmente quando o cliente é redirecionado para uma outra plataforma para realizar o pagamento. 

Com o embedded payment isso não acontece, uma vez que tudo ocorre em apenas um ambiente. Além disso, a marca conta com uma ferramenta desenvolvida por especialistas do setor, que adotam as soluções de segurança mais avançadas para proteger os dados dos usuários. 

Como o embedded payment pode ajudar no crescimento de vendas? 

Não há dúvidas de que o embedded payment traz vantagens suficientes para fazer seu negócio ganhar força no mercado. Em primeiro lugar porque torna suas operações de pagamento mais escaláveis. Como assim? Em vez de proceder com essas atividades de modo manual, tudo pode ser automatizado, permitindo um fluxo maior de pagamentos. 

Além disso, ao incorporar novas soluções de pagamento ao seu e-commerce ou ao seu aplicativo, a empresa alcança um controle maior sobre seus processos de pagamento.  

Com as informações geradas, é possível otimizar sua gestão financeira, bem como entender o comportamento de consumo do seu público. Com essas informações, o negócio pode criar estratégias adaptadas às necessidades dos clientes. 

Muitas dessas estratégias podem estar relacionadas a serviços financeiros, mesmo que o negócio não seja especializado nesse setor. Por exemplo, a Uber consegue usar os dados de pagamentos para manter um programa que ajuda motoristas a abastecer os veículos. 

O embedded payment impacta o negócio de uma forma ainda mais profunda, pois o processo de pagamento deixa de ser uma operação à parte e se integra aos demais processos da empresa. 

Essa troca de informações contribui para a automatização. Assim, um processo que começou com o pagamento de um produto desencadeia uma série de ações, como emissão de notas fiscais, separação e atualização de estoque, entre outros. 

O embedded payment é mais comum do que parece. Afinal, do lado do consumidor, os processos de pagamento funcionam de modo fluido e ágil, ou seja, é um processo invisível. E é exatamente isso que contribui para uma ótima experiência de compra. 

Gostou de saber mais sobre essa importante solução do mercado de meios de pagamentos? Aqui no blog sempre compartilhamos as novidades do setor. Continue nos acompanhando. Para não perder nada, nos siga nas redes sociais. Você nos encontra no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

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Tecnologia

Você sabe o que é Tap On Phone?

Com novas tecnologias e soluções inovadoras lançadas pelas empresas do mercado de meios de pagamento, é possível utilizar dispositivos móveis com tecnologia NFC em uma ferramenta para pagamentos. Esse é o caso do Tap On Phone, Ele torna a necessidade de aceitar e fazer pagamentos uma tarefa muito mais simples e rápida. 

Mas se você nunca ouviu falar no Tap On Phone, não tem problema. Estamos aqui para reunir todas as informações sobre o assunto e ajudar você a entender o funcionamento e as vantagens dessa ferramenta. 

O que é Tap On Phone?  

O Tap On Phone é um aplicativo que transforma dispositivos móveis com a tecnologia NFC em um terminal para realizar pagamentos. Assim, fazendo o download e a instalação de um app em um tablet ou smartphone, o lojista consegue receber pagamentos com cartões ou qualquer outro dispositivo contactless (sem contato), como smartphones e relógios inteligentes. 

Como funciona?  

A solução tem um funcionamento bem descomplicado. O vendedor baixa em seu dispositivo o aplicativo fornecido pelo adquirente*, faz o registro ou login no app e basta seguir o passo a passo exigido. 

Com o app aberto e pronto para receber pagamentos, bastará aproximar o cartão com chip NFCEMV ou outros dispositivos de pagamentos com a tecnologia contactless.  

E não precisa se preocupar com a segurança da operação porque a troca de dados é feita por meio de um criptograma dinâmico, que não pode ser reproduzido após utilizado pela primeira vez.  

*Adquirente que tiver disponível esse serviço em seu portfólio.  

Quais as vantagens? 

Como você percebeu, o sistema do Tap On Phone é bastante simples, e isso por si só já traz muitas vantagens. Conheça algumas delas. 

Sem equipamento extra 

Uma das vantagens mais importantes é o fato de não ser necessário contar com um dispositivo extra dedicado às transações. Portanto, com ela, não há a necessidade de utilizar maquininhas de cartão ou outros equipamentos que precise ser fornecido pelo credenciador. 

Mais mobilidade 

Embora hoje existam maquininhas de cartão de crédito bem compactas, elas ainda são um dispositivo a mais. Já o smartphone é um dispositivo que já acompanha o vendedor a todo o momento. Então, dificilmente ocorrerá o problema de esquecer de levar o equipamento, especialmente para profissionais que recebem pagamentos na rua. 

Esse tipo de solução é ideal para serviços de delivery, por exemplo, em que o pagamento é feito na porta do cliente. Assim, não é necessário lidar com dinheiro ou carregar maquininhas de cartão. 

Modernidade 

Cada vez mais os consumidores estão aderindo a essa nova forma de pagamentos, por aproximação. É um meio seguro, prático e rápido, que leva apenas alguns segundos para ser concluído. O Tap On Phone tem o contactless como proposta principal, e encontra-se na esteira dessa evolução. 

Segundo a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), em 2021, os pagamentos via NFC (por aproximação) somaram R$ 198,9 bilhões — representando uma alta de 384,6% em relação ao período anterior. Na prática, 1 em cada 4 transações com cartões de crédito foram feitas por aproximação. 

A expectativa é que os próximos anos sigam essa mesma tendência de crescimento, abrindo margem para o uso do Tap On Phone de forma ainda mais consistente. 

Menos custos e pronto para usar 

Como não é necessário investir em uma maquininha de cartão, os custos com a implementação de uma solução de pagamentos são muito menores. Além disso, o vendedor já pode fazer transações a partir do momento que faz seu cadastro com o credenciador, não sendo necessário esperar que o equipamento chegue. 

Como ele é utilizado no Brasil? 

Existem diversas formas práticas em que o Tap On Phone pode ser utilizado pelas empresas. A seguir vamos apresentar algumas das possibilidades reais já praticadas em nosso país. 

Pagamentos e cobranças em filas 

Um dos problemas no caixa das lojas que reduz significativamente a satisfação dos clientes são as longas filas de espera para efetuar os pagamentos. O recurso do Tap On Phone pode resolver esse problema.  

O recurso pode ser utilizado em ocasiões em que o fluxo de vendas está muito alto, especialmente em datas comemorativas, como em Dia das Mães ou nas festas do fim de ano. Dessa forma, mesmo que a loja tenha um número limitado de maquininhas de cartão, smartphones podem ser usados para agilizar o atendimento e assim fazer as cobranças com maior agilidade. 

Essa mesma ideia serve para modelos de negócios que funcionam a céu aberto ou que são itinerantes, como em eventos, praças e feiras. 

Pagamentos por aproximação, sem contato 

Em tempos de pandemia em que muitos cuidados devem ser tomados para evitar a transmissão, meios de pagamentos que não exigem o contato físico dos vendedores com seus clientes e cartão estão em alta. O Tap On Phone utiliza o pagamento por aproximação e, por isso, é uma das boas possibilidades. 

Pagamentos de produtos no delivery 

Um serviço que será muito beneficiado pelo Tap On Phone é o delivery. Nesse caso, os entregadores não precisarão levar maquininhas de cartão nem mesmo lidar com dinheiro em espécie. E por ser um modelo de pagamento por aproximação, o atendimento fica ainda mais rápido. 

Digitalização dos meios de pagamentos para micro e pequenas empresas 

O aplicativo Tap On Phone representa uma grande oportunidade de negócios incipientes. Sem a necessidade de investir em máquinas de cartão. Assim, micro e pequenas empresas que ainda não têm soluções de cobrança presencial tem uma acessibilidade maior ao recurso. 

Oportunidade para doações 

O Tap On Phone é também uma solução para organizações sem fins lucrativos aceitarem doações por meios eletrônicos com cartão, smartphones ou outros dispositivos de pagamento. A vantagem aqui é ter uma solução para pagamentos com um investimento mais acessível e disponível a qualquer momento 

O Tap On Phone, apesar de simples, é um conceito bastante inovador e pode representar um avanço significativo no fornecimento de meios de pagamento, para diferentes tipos de empresas. É uma solução que pode modernizar negócios e promover maior agilidade e praticidade nos atendimentos. 

Gostou de saber mais sobre essa solução de pagamentos? Então, continue acompanhando os novos conteúdos do nosso blog e siga as nossas redes sociais. Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.