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Split de pagamento: Entenda a sua importância

Uma projeção feita pela Kearney revelou que, até 2024, as vendas online devem aumentar R$ 114 bilhões no Brasil. Não é à toa que muitos empreendedores estão apostando nos marketplaces. Mas você já se perguntou como os pagamentos são feitos nesses ambientes? A resposta está no split de pagamento. Você o conhece?

Esse recurso garante muito mais comodidade ao lojista, ao consumidor e à plataforma de marketplace. Caso você ofereça seus produtos nesses shoppings virtuais, ou pretender fazer isso, é importante entender melhor como funciona esse fluxo de pagamentos. Siga lendo e descubra!

Por que vender em um marketplace?

Marketplaces são plataformas digitais que reúnem lojistas e consumidores para a compra e venda de produtos e serviços. É como o seu próprio nome sugere: market significa “mercado”, e place refere-se a “lugar” — tudo isso em um ambiente virtual e otimizado.

Ao contrário do que ocorre nas lojas virtuais, nesse tipo de e-commerce, o empresário divide o espaço com diversos outros lojistas, de modo que o consumidor navega entre produtos de vários empreendedores. Assim, ele pode escolher as marcas, os preços e as condições de pagamento que melhor atendem às suas necessidades.

A grande vantagem para o lojista é que ele aproveita para divulgar sua marca e seus produtos em uma plataforma que possui bastante tráfego e na qual os consumidores já confiam. Além disso, usufrui de toda a infraestrutura que o marketplace disponibiliza, sem precisar fazer nenhum investimento inicial.

Por outro lado, parte da receita de cada venda precisa ser direcionada para a administradora, que tem o trabalho de manter toda a infraestrutura. Além disso, ao compartilhar o espaço com outros comerciantes, é preciso saber lidar com a concorrência próxima. Por isso, podemos dizer que o marketplace funciona no ambiente virtual assim como um shopping center funciona no mundo físico.

Diferentemente de um shopping, em que o cliente faz o pagamento em cada loja, em um marketplace, o fluxo de pagamento é unificado. Assim, mesmo que o usuário compre em diferentes lojas, haverá apenas um carrinho de compras, e ele fará um pagamento único.

Mas como isso é possível, e como cada lojista receberá pelas suas vendas? É aqui que entra o split de pagamento!

O que é split de pagamento?

Se tantos lojistas fazem suas vendas em um mesmo ambiente digital, então como todas essas movimentações financeiras são gerenciadas? A resposta está no split de pagamento (ou split payment).

Por meio do split de pagamento, mesmo que o cliente encha sua sacola com produtos das lojas A, B e C, ele fará apenas um pagamento, e o montante vai ser dividido entre os lojistas conforme os respectivos produtos vendidos por eles. Além disso, um percentual da transação também será direcionado à administradora do marketplace.

Assim, através de um conjunto de APIs (Application Programming Interface), o sistema gerencia os serviços de intermediação de pagamento (boletos, cartões e carteiras digitais, por exemplo) e faz a divisão do valor pago.

Como funciona o split de pagamento?

Para entender melhor como funciona esse mecanismo, podemos ilustrar com uma empreiteira que reúne diferentes profissionais, como eletricistas, pintores e pedreiros. O cliente pode contratar a empresa para fazer diferentes serviços de manutenção em sua casa, mas faz um pagamento único ao fornecedor. A empreiteira, por sua vez, divide o pagamento entre os profissionais que participaram da manutenção e fica com um percentual desse valor.

Este é exatamente o significado da palavra split: divisão. A administradora do marketplace cria regras do negócio para padronizar como essa divisão vai ocorrer. Assim, ao finalizar o checkout, os valores são divididos automaticamente conforme a política determinada pela plataforma, sem a necessidade de fazer repasses financeiros.

Qual a sua importância no marketplace?

Esse mecanismo pode parecer lógico, mas quando lembramos como essa divisão era feita, sua importância fica muito clara. Sem o split de pagamento, o marketplace recebia o valor total da venda, emitia a nota fiscal, retinha seu percentual de comissão e transferia os respectivos valores da venda aos lojistas.

O grande problema disso era a dupla tributação para o empreendedor. Com o split de pagamento, os meios de pagamentos já fazem o repasse automático sem que o valor total precise passar pelo administrador do marketplace.

Outra questão importante a ser avaliada é em relação ao chargeback. Segundo o artigo 49 da Lei 8.078 do Código de Defesa do Consumidor, o cliente que compra em um e-commerce tem o direito de se arrepender, desistir da compra e devolver o produto. Nesse caso, o gateway de pagamento já fez o processamento e cobrou a taxa pela transação (geralmente em torno de 3,5%), e não será reembolsado no chargeback.

Os marketplaces vão criar regras específicas para esses casos, assumindo o ônus, repassando integralmente ao lojista, ou dividindo o custo.

Quais as vantagens e benefícios do split de pagamento?

Além de evitar o problema da bitributação, o split de pagamento garante muitas vantagens tanto a consumidores e lojistas, quanto ao marketplace. Veja só!

Eleva a taxa de conversão

Imagine se fosse necessário que o cliente fizesse separadamente um pagamento para cada lojista. Isso reduziria bastante a qualidade da experiência de compra do usuário. Assim, uma vez que o split de pagamento facilita o checkout, é possível fechar as compras em poucos cliques, tornando o processo mais rápido e descomplicado. Em muitos casos, o cliente nem percebe que está comprando em lojas diferentes.

Automatiza o processo de repasse e comissionamento

Todo o processo de split ocorre em back-end e não necessita de intervenção do marketplace ou dos lojistas. Após configuradas as regras, tudo ocorre automaticamente, agilizando o processamento dos pedidos e reduzindo ao máximo as falhas.

Facilita o controle dos pedidos

Outra função do split de pagamento é o suporte ao monitoramento de todas as transações efetuadas. Assim, o lojista e a administradora do marketplace conseguem controlar com toda a transparência o andamento de todos os pedidos.

O split de pagamento garante ao marketplace, ao lojista e aos clientes muito mais comodidade e conforto no gerenciamento dos pedidos e na experiência de compra. Essas características podem elevar o volume de vendas e promover o crescimento de todos os participantes.

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Regulatórios e Compliance

Testes homologatórios: os próximos passos para o registro de recebíveis

Em novembro de 2020, o Banco Central publicou a Instrução Normativa BCB 41 para definir um cronograma de testes homologatórios de integração relacionados ao registro de recebíveis.

Já discutimos aqui no blog sobre o impacto das registradoras de recebíveis no mercado e como a nova regulamentação do setor pode representar um grande progresso no que tange à abertura de mais concorrência e transparência às operações.

Neste artigo, você vai entender mais sobre esta importante fase de testes. Saiba como funciona e qual o papel das registradoras e das credenciadoras nesse processo!

O que é registro de recebíveis?

Em primeiro lugar, é preciso entender que cada unidade de recebível se refere a um conjunto de vendas formado por:

  • CNPJ ou CPF do recebedor (ou seja, do estabelecimento);
  • Identificação de uma adquirente ou subadquirente;
  • Um código de arranjo;
  • Uma data de liquidação.

Cada unidade não se refere a cada transação. Na verdade, a unidade registrada acolhe um dia de operações. Com a Resolução n° 4.734 e a Circular n° 3.952/2019, o registro de recebíveis se tornará obrigatório para subadquirentes e adquirentes para qualquer operação feita com cartão. Dessa forma, esses recebíveis poderão ser utilizados com maior transparência e liberdade em especial por pequenas e microempresas como ativos em operações de crédito.

Com essa nova dinâmica, entra em cena uma nova figura, as registradoras de recebíveis. Essas instituições são reguladas e autorizadas pelo Banco Central e trabalham de forma independente do Sistema Financeiro Nacional. Dessa forma, elas vão garantir maior segurança, organização e transparência aos recebíveis de transações feitas com cartões. Com isso, esses recebíveis se tornam ativos que podem ser usados como garantias em operações de crédito em diferentes instituições financeiras.

A princípio, as normas entrariam em vigor no dia 3 de novembro de 2020. Em outubro, no entanto, o prazo foi prorrogado para o dia 17 de fevereiro de 2021. Além disso, as autoridades também determinaram que as instituições financeiras devem fazer testes homologatórios.

Qual a importância da realização dos testes homologatórios de integração?

Vale ressaltar que os testes homologatórios são obrigatórios, e as instituições participantes que não participarem poderão ter as operações suspensas.

Essa etapa é fundamental para garantir o bom funcionamento do sistema de integração. Os testes homologatórios da Instrução Normativa BCB 41 foram organizados em três blocos:

  1. Interoperabilidade: testes feitos entre as registradoras;
  2. Bilaterais: são testes feitos entre a registradora e todos os seus respectivos participantes;
  3. Integrado: testes que acolhem todos os participantes do mercado, com todas as regras relacionadas — incluem aqui testes de carga, funcionais e simulação do tombamento do legado.

Como as registradoras devem agir?

As registradoras, em conjunto, enviaram em 20/11/2020 ao Banco Central uma proposta de plano de testes homologatórias de integração e um relatório sobre os resultados que obtiveram nos testes de interoperabilidade.

Cada registradora individualmente teve de apresentar ao BC uma declaração de sua prontidão para dar início aos testes homologatórios. Além disso, é preciso informar também o nível de prontidão que têm seus participantes (e aqui também inclui as subcredenciadoras) com os quais tem relação contratual. Da mesma forma, deve ser apresentado um relatório sobre os resultados dos testes feitos com seus participantes.

É também responsabilidade das registradoras orientar seus participantes para que cumpram os requisitos e realizem os testes homologatórios bilaterais e de integração.

Como as credenciadoras e subcredenciadoras devem agir?

As instituições credenciadoras devem se certificar de que as subcredenciadoras ligadas também participem desses testes. É preciso fazer testes relacionados à execução das liquidações, incluindo o Serviço de Liquidação de Cartões (SLC).

Ao longo dos testes, as credenciadoras e subcredenciadoras devem fornecer às registradoras informações sobre os testes de liquidação feitos em seus respectivos sistemas de liquidação.

Quais as principais datas dos testes de registro de recebíveis?

Podemos separar o cronograma para os dois grupos principais: as registradoras e as credenciadoras. As registradoras precisam enviar aos seus participantes:

  • Até 20 de novembro de 2020: relatório conjunto acerca dos resultados de teses de interoperabilidade e um plano de testes homologatórios de integração;
  • Até 1 de fevereiro de 2021: resultados dos testes feitos pelos participantes;
  • Até 5 de fevereiro de 2021: quais os processos feitos para implementar os sistemas, como configurações do ambiente de produção, novos sistemas, tombamento de dados, entre outros.

Quanto às instituições credenciadoras, elas precisam informar ao Banco Central:

  • Até 9 de novembro: indicar o diretor que será responsável pelos testes homologatórios de integração;
  • Até 1 de fevereiro de 2021: apresentar um plano de continuidade de negócios. Por exemplo, lista de procedimentos caso a entidade registradora esteja indisponível por mais de um dia; o diretor também deverá assinar e enviar uma declaração de prontidão para executar as atividades.

Se esses testes não forem realizados até 1 de fevereiro de 2021, a instituição credenciadora ou financeira deverá informar aos seus clientes que suas operações serão suspensas até que haja um novo ciclo regulatório.

As instituições credenciadoras que participarem dos testes homologatórios, mas que não conseguirem realizar com sucesso todos os processos definidos na norma até 1 de fevereiro de 2021, precisarão informar aos seus clientes (o que inclui também as subcredenciadoras, instituidores de arranjos de pagamentos ou outras instituições com as quais haja interoperabilidade) que suas atividades de credenciamento sujeitas a registro serão temporariamente suspensas a partir de 17 de fevereiro de 2021. Assim permanecerá até a conclusão do novo ciclo.

Já aquelas instituições financeiras que conseguirem realizar com sucesso todos os testes homologatórios até 1 de fevereiro de 2021, devem informar às subcredenciadoras cujos testes não foram bem-sucedidos, que seus respectivos serviços serão suspensos temporariamente a partir de 17 de fevereiro de 2021.

Todas as credenciadoras, subcredenciadoras e demais instituições financeiras que tiverem suas atividades suspensas a partir de 17 de fevereiro de 2021 participarão de um novo ciclo de testes homologatórios. Os regulamentos referentes a esses novos testes ainda serão divulgados pelo Banco Central.

Os testes homologatórios são fundamentais para garantir que todo o sistema de registro de recebíveis funcione de forma adequada. Isso representará o início de uma nova etapa no setor de meios de pagamentos, abrindo margem para inovação e crescimento no mercado.

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Vendas online

Gateway de pagamento: você sabe o que é?

Está procurando uma solução de processamento de pagamentos para sua loja virtual? Então sua solução pode ser um gateway de pagamento. Não pense que a sua única funcionalidade é conectar seu cliente à bandeira e ao banco. Muitos outros recursos podem ajudá-lo no seu negócio.

Neste artigo, vamos ajudar você a entender melhor o que é, para que serve, quais funções e como escolher o melhor gateway de pagamento para a sua estratégia digital!

O que é gateway de pagamento?

Um gateway de pagamento é uma interface contratada pelo empreendedor que será instalada em sua loja virtual para que seja possível receber pagamentos. Ele permite que o negócio se conecte a diversas adquirentes de forma integrada, reunindo o gerenciamento das transações em um só sistema.

O nome “gateway” é uma terminologia bem apropriada. Afinal, o recurso funciona como um “portão” que liga o usuário diretamente ao banco e à operadora do cartão de crédito.

Como funciona?

Ao analisar o funcionamento do gateway de pagamento, fica ainda mais fácil entender o seu conceito. A dinâmica funciona desta forma:

  • após escolher os produtos que deseja comprar, o cliente é redirecionado para a página de checkout, na qual a venda será finalizada;
  • o gateway fica integrado à página, de modo que tudo é feito ali mesmo dentro do site da loja virtual. O consumidor vai inserir suas informações pessoais, escolher o meio de pagamento e as condições e, por fim, finalizar a compra;
  • após o clique de confirmação da compra, o gateway gera o pedido que é enviado para a adquirente;
  • daí então, a adquirente retorna com a resposta, seja uma confirmação, seja uma notificação de erros;
  • quando a compra é confirmada, o cliente recebe uma mensagem na própria página e por e-mail. Os dados sobre preparação e envio do produto também podem ser informados.

Esse formato de pagamento é bastante comum. Mas existem outros meios de captura de pagamentos. Entenda melhor essas alternativas e suas diferenças.

Qual a diferença entre gateway e intermediador de pagamentos?

Embora sejam bastante similares, os intermediadores de pagamentos funcionam de forma diferente ao gateway de pagamento. É preciso entender as características de ambas as alternativas para determinar qual delas se encaixa às necessidades do seu negócio.

Um intermediador de pagamento é um subadquirente. Como o nome sugere, ele faz a intermediação entre as operadoras de cartão de crédito, a loja e os bancos. Assim, adiciona-se mais um agente nesse fluxo de pagamentos.

Já no gateway de pagamento, o contato é feito diretamente com a operadora, e o intermediador entra em cena para analisar as informações e então processar o pagamento.

Para que seja feito esse processamento, muitas vezes, o intermediador redireciona o cliente para sua plataforma, retirando o usuário da sua loja virtual.

Essa intermediação pode representar vantagens e desvantagens para o lojista. Por isso, a escolha vai depender de diversos fatores. Considere algumas das vantagens do gateway de pagamento que podem ser úteis no seu caso.

Quais as vantagens do gateway de pagamento?

A conexão direta com as operadoras de cartão de crédito pode trazer muitas vantagens ao negócio. Considere as principais delas!

Fácil integração

Os gateways de pagamento são muito versáteis e se integram a qualquer sistema. Assim, representam uma opção muito melhor do que conectar-se diretamente com cada banco ou operadora. Além disso, você tem a liberdade de criar seu processo de checkout e cobrança do jeito que quiser.

Em geral, você precisará apenas integrar uma única API de pagamento, ou seja, um código instalado na página que fará todo o trabalho.

Maior retenção de clientes

Diferentemente de muitos intermediadores de pagamentos, o gateway de pagamento permite que todo o processo de pagamento seja feito dentro das páginas do seu site. Sendo assim, ele não será redirecionado para outras plataformas, aumentando as chances de conversão.

Dashboard para gerenciamento de pagamentos

O gateway de pagamento é um serviço que normalmente fornece ferramentas gerenciais bastante completas para gerar relatórios financeiros das diferentes vendas em uma única plataforma.

Serviços adicionais bastante vantajosos

Muitos gateways de pagamento fornecem serviços estratégicos que podem ser decisivos na experiência do usuário e também nas chances de fechamento da venda, como pagamentos com dois cartões, configuração de cobrança recorrente e conciliação financeira.

Como fazer uma boa escolha?

Antes de contratar uma solução de gateway de pagamento, é preciso fazer algumas considerações importantes. Veja só!

Segurança

A segurança é um fator fundamental para disponibilizar pagamentos online em sua loja virtual. Tudo vai ocorrer em um ambiente digital, e você precisa conquistar a confiança do cliente. Afinal, caso haja qualquer vestígio de dúvidas, o usuário vai procurar outra loja.

Em alguns casos, as soluções antifraude não são inclusas no gateway de pagamento, de modo que o lojista precisa buscar a ferramenta mais adequada. No entanto, existem opções no mercado de gateway que incluem ferramentas de prevenção de fraude sem precisar fazer novas integrações.

Suporte

O gateway de pagamento vai ser um parceiro importante do seu negócio. Afinal, problemas com a solução de pagamentos podem impedir que sua loja virtual faça qualquer venda. Por isso, é fundamental contar com um fornecedor que dê um suporte de excelência.

Por outro lado, a negociação com operadoras e bancos fica por sua conta. Então, é melhor ter esse suporte.

Grau de satisfação

É sempre bom fazer uma pesquisa de mercado para saber se as lojas virtuais do seu segmento usam a ferramenta e estão satisfeitas com ela. Dessa forma, fica mais fácil perceber se é uma escolha relevante para o seu negócio.

Outro aspecto importante é a compatibilidade do sistema com a plataforma da sua loja virtual e com as metas do negócio. A satisfação virá não somente com a segurança e a consistência da solução, mas também da praticidade e dos custos envolvidos.

Escolher uma ferramenta de captura de pagamentos não é uma decisão fácil. Afinal, são muitas opções e modelos disponíveis no mercado. O gateway de pagamento é uma alternativa interessante para muitos negócios. Avalie todos os aspectos dessa decisão e saiba como escolher o melhor caminho para a sua loja virtual.

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Tecnologia

QR Code: entenda o que é e como funciona

A evolução tecnológica tem beneficiado de forma bastante significativa o mercado de pagamento. Apesar de não ser um recurso novo, o QR Code, ou código QR, tornou-se uma importante ferramenta para realizar pagamentos. Com o PIX, a leitura dessas imagens se tornará uma prática ainda mais comum.

Neste artigo, você vai entender o que é o QR Code, como esse código funciona e quais são as suas possibilidades de uso em transações de pagamento. Leia até o final e saiba mais!

O que é QR Code?

O termo QR Code vem de “Quick Responder Code”. O código consiste em uma barra bidimensional, ou seja, ela informa dados na vertical e na horizontal, diferentemente do código de barras convencional que apresenta informações somente na horizontal.

Isso traz muitas vantagens. Por exemplo, alguns tipos de código de barras permitem uma variável de até 128 caracteres. No entanto, o QR Code tem um potencial muito maior:

  • caracteres alfanuméricos: 4.296;
  • caracteres binários (8 bits): 2.953;
  • caracteres numéricos: 7.089.

Vale ressaltar que existem mais de 40 modelos de códigos QR, que diferem em capacidade de armazenamento, tamanho e pixels.

Qual a história do QR Code?

O QR Code foi criado por uma empresa japonesa do grupo Toyota Denso-Wave em 1994. A ideia inicial era identificar e categorizar componentes de veículos. Embora eles detenham a patente do recurso, resolveram não usá-la, de modo que o QR Code é livre de licenças.

Com o tempo, o QR Code foi sendo aperfeiçoado para que pudesse fornecer mais dados. Além dessa alta capacidade, por ser um código visual, ele pode ser apresentado de forma física, em um cartaz ou placa, por exemplo, ou mesmo na tela de um dispositivo, como um monitor ou smartphone.

Como o QR Code funciona?

Diferentemente de um código de barras, que em muitos casos necessita de uma luz de scanner para ser lido, o QR Code necessita de apenas uma câmera para que o dispositivo leia a imagem. No caso de um smartphone, por exemplo, basta instalar um app que possa ler o código.

Após a leitura, o código pode informar uma diversidade de dados, como um site, um registro de produto, uma localização ou mesmo informações para transações financeiras. Entenda melhor como o QR Code pode ser utilizado para este último caso a seguir.

Como usar o QR Code para fazer pagamentos?

A princípio, o QR Code era amplamente utilizado para fornecer conteúdo adicional em panfletos, cartas ou livros. Nesse modelo, ele direciona para o site escolhido. Com o tempo, suas aplicações foram ficando cada vez mais complexas.

Embora não seja um conceito novo, o pagamento por QR Code tem se fortalecido, e a tendência é que se torne cada vez mais popular. Grande parte desse sucesso se deve à praticidade da função. Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) revelou que cerca de 8 a cada 10 varejistas pretendiam utilizar a ferramenta como meio de pagamento nos estabelecimentos.

O QR Code em si não fará a transação. Ele precisa ser fornecido por um serviço de pagamentos. Assim, se um estabelecimento deseja usar o recurso para disponibilizar uma nova forma de aceitar pagamentos, poderá escolher entre algumas carteiras digitais disponíveis, por exemplo. Nesse caso, quando o usuário for escolher o QR Code para pagamento, bastará usar o app para ler a imagem e autorizar a transação.

Nesse modelo, a falta de padronização é um grande entrave para a evolução do sistema. Uma plataforma que deve resolver isso e alavancar o uso do QR Code é o PIX. O recente recurso lançado pelo Banco Central consiste no sistema de pagamento automático em que transferências são feitas em tempo real, em qualquer dia ou horário, a um custo muito baixo.

Nesse caso, o QR Code funcionará como uma chave que fornece informações ligadas à conta bancária cadastrada e ao valor da transação. A autorização, por sua vez, é feita pelo próprio app da instituição financeira em que a chave PIX foi registrada.

O QR Code também tem um grande potencial de substituir alguns objetos de validação, como bilhetes magnéticos. Em estações de trem e metrô da cidade de São Paulo, por exemplo, esse tipo de bilhete já é emitido e utilizado por muitos passageiros. Em casos assim, basta que o código seja gerado pelo aplicativo, e a tela do smartphone seja apontada para o dispositivo leitor da estação.

Quais as vantagens de fazer pagamentos com o QR Code?

O progresso da tecnologia no mercado de pagamentos sempre tem por objetivo tornar as operações mais seguras e melhorar a experiência do usuário. Sendo assim, confira algumas das vantagens de adotar o QR Code como meio de captura.

Mais praticidade

Essa é sem dúvida uma das principais vantagens do QR Code. Ao contar com um serviço de pagamento que forneça a opção do QR Code para captura, o usuário dispensa a necessidade de andar sempre com um cartão de crédito. Então, bastará abrir o aplicativo para ler o código e autorizar a transação.

Segurança

Usando o QR Code, não é necessário portar ou compartilhar suas informações de cartão de crédito. Além disso, o consumidor não precisa carregar dinheiro em espécie, evitando que esses itens sejam roubados. A única ferramenta necessária será o smartphone, que é um dispositivo que acompanha o usuário o tempo todo.

Menos custos

O QR Code entra no hall de funcionalidades para agregar os serviços financeiros que tendem a baratear os custos e trazer mais economia para o usuário. É o caso do PIX, por exemplo, que será gratuito para pessoa física na maior parte das instituições.

Tudo em um só serviço

O QR Code é um recurso que estará presente em praticamente todas as instituições financeiras. Assim, com uma única ferramenta, você poderá fazer transações em estabelecimentos físicos e online, fazer transferências e pagar boletos.

Não há dúvida que o QR Code é uma tendência que veio para ficar. Suas vantagens são inúmeras e, especialmente nos meios de pagamento, ele causará um impacto bastante significativo na forma como os consumidores fazem pagamentos.

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