Categorias
Outros assuntos

Saiba o que é a análise SWOT e a sua importância

A análise SWOT é uma ferramenta de gestão estratégica que permite avaliar os pontos fortes e fracos de uma organização ou situação, bem como as oportunidades e ameaças do ambiente em que ela está inserida. Sua origem remonta à década de 1960, quando um grupo de pesquisadores da Universidade de Stanford desenvolveu um método para analisar o ambiente competitivo das empresas. 

Esse método foi aprimorado e popularizado por diversos autores e consultores, tornando-se uma das ferramentas mais utilizadas no mundo dos negócios. 

Quer saber mais sobre sua finalidade, vantagens e prática? Leia o artigo para saber mais! 

O que é análise SWOT? 

A análise SWOT é uma ferramenta de gestão estratégica que permite avaliar os pontos fortes e fracos de uma organização ou situação, bem como as oportunidades e ameaças do ambiente em que ela está inserida. A sigla SWOT, ou FOFA em português, vem do inglês e significa: 

  • Strengths (Forças); 
  • Weaknesses (Fraquezas); 
  • Opportunities (Oportunidades); 
  • Threats (Ameaças). 

A análise SWOT ajuda a avaliar o ambiente interno e externo de uma organização ou situação, pois permite identificar os fatores internos (forças e fraquezas) que dependem da própria organização ou situação e os fatores externos (oportunidades e ameaças) que estão relacionados ao contexto em que ela está inserida. 

Como funciona? 

A análise SWOT parte da avaliação dos diferentes elementos, que podem ser identificados a partir de diferentes perguntas, tais como: 

  • Forças: Quais são as vantagens competitivas da organização ou situação? Quais são os recursos, habilidades e diferenciais que ela possui? 
  • Fraquezas: Quais são as desvantagens ou deficiências da organização ou situação? Quais são os pontos que precisam ser melhorados ou corrigidos? 
  • Oportunidades: Quais são as tendências, demandas ou cenários favoráveis que a organização ou situação pode aproveitar? Quais são as chances de crescimento, expansão ou inovação que ela tem? 
  • Ameaças: Quais são os riscos, obstáculos ou desafios que a organização ou situação pode enfrentar? Quais são os fatores externos que podem prejudicar seu desempenho ou resultados? 

Por exemplo, imagine que você quer fazer uma análise SWOT de uma loja de roupas online. Alguns possíveis elementos da matriz SWOT seriam: 

  • Forças: Variedade de produtos, preços competitivos, entrega rápida, atendimento personalizado, boa reputação no mercado. 
  • Fraquezas: Dependência de fornecedores externos, alto custo de logística, baixa fidelização de clientes, falta de visibilidade nas redes sociais. 
  • Oportunidades: Crescimento do comércio eletrônico, aumento da demanda por moda sustentável, parcerias com influenciadores digitais, expansão para novos mercados. 
  • Ameaças: Concorrência acirrada, mudanças nas preferências dos consumidores, instabilidade econômica, problemas técnicos no site. 

Qual a importância da análise SWOT? 

Implementar a análise SWOT no negócio pode gerar diversas vantagens estratégicas. Em primeiro lugar, trata-se de uma ferramenta simples, prática e versátil, que pode ser aplicada em diferentes tipos de organizações ou situações 

A análise SWOT também é um instrumento que envolve várias pessoas com perspectivas diversificadas, considerando tanto os aspectos positivos quanto os negativos da organização ou situação. 

Temos aqui uma ferramenta orientada para a ação, que auxilia na definição de estratégias e planos de ação para aproveitar as forças e oportunidades e minimizar as fraquezas e ameaças. Dessa forma, é um importante artifício para a tomada de decisão. 

Como fazer? 

A análise SWOT exige um bom planejamento e o levantamento de alguns objetivos e informações. Entenda melhor nesse passo a passo que construímos para você. 

Passo 1: Definir o objetivo e o escopo da análise SWOT 

O primeiro passo é definir o que se quer analisar, por que se quer analisar e para quem se quer analisar. Isso ajuda a delimitar o foco e o alcance da análise SWOT, bem como a definir os critérios e as fontes de informação. O objetivo e o escopo da análise SWOT devem ser claros, específicos e mensuráveis. 

Passo 2: Coletar os dados necessários para identificar os elementos da matriz SWOT 

O segundo passo é coletar as informações necessárias para identificar os elementos da matriz SWOT, ou seja, as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da organização ou situação. 

A coleta de dados pode ser feita por meio de pesquisas, entrevistas, observações, análises etc. É importante utilizar fontes confiáveis, atualizadas e relevantes para a organização ou situação. 

Passo 3: Organizar as informações coletadas em uma tabela com quatro quadrantes 

O terceiro passo é organizar as informações coletadas em uma tabela com quatro quadrantes, onde cada um representa um dos elementos da matriz SWOT: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. 

A tabela pode ser feita em um papel, em uma planilha ou em um software. Mas é importante que a organização das informações seja feita de forma clara e objetiva, evitando generalizações ou ambiguidades. 

Por exemplo, imagine que você quer fazer uma análise SWOT de uma loja que entrar no mundo do e-commerce, iniciando suas vendas online. 

Forças  Oportunidades 
Variedade de produtos 

Preços competitivos 

Entrega rápida 

Atendimento personalizado 

Crescimento do comércio eletrônico 

Aumento da demanda por produtos online 

Parcerias com plataformas digitais e influenciadores 

Expansão para novos mercados e segmentos de clientes 

Fraquezas  Ameaças 
Dependência de fornecedores externos 

Alto custo de logística 

Baixa fidelização de clientes 

Falta de visibilidade nas redes sociais 

Concorrência acirrada de outras lojas online 

Mudanças nas preferências dos consumidores 

Instabilidade econômica ou social que afete o consumo 

Problemas técnicos no site ou na plataforma 

Passo 4: Analisar os elementos da matriz SWOT e verificar como eles se relacionam entre si e com os objetivos da organização ou situação 

A análise dos elementos da matriz SWOT vai ser usada para cruzar dados e gerar quatro tipos de estratégias: 

  • ofensivas (aproveitar as forças e oportunidades), 
  • defensivas (minimizar as fraquezas e ameaças), de 
  • adaptação (superar as fraquezas e aproveitar as oportunidades); 
  • de sobrevivência (enfrentar as ameaças e preservar as forças). 

Que ferramentas posso utilizar para facilitar a análise? 

Para fazer uma análise SWOT, existem algumas ferramentas e recursos que podem facilitar a realização. 

Modelos 

São templates ou exemplos de como estruturar a matriz SWOT, com os quatro quadrantes e as perguntas orientadoras para cada elemento. Existem diversos modelos disponíveis na internet, que podem ser adaptados para diferentes tipos de organizações ou situações. 

Planilhas 

São arquivos eletrônicos que permitem organizar e manipular os dados da análise SWOT, como o Excel ou o Google Sheets. As planilhas podem facilitar a visualização, a edição e a impressão da matriz SWOT, além de permitir a inserção de gráficos, tabelas e fórmulas. 

Softwares 

São programas ou aplicativos que permitem criar e gerenciar a análise SWOT de forma interativa e colaborativa, como o MindMeister ou o Canva. Os softwares podem oferecer recursos como design, personalização, compartilhamento e integração com outras ferramentas. 

Com a análise SWOT, você pode identificar as forças e fraquezas internas, as oportunidades e ameaças externas, e elaborar um plano de ação alinhado com a missão, a visão e os valores da sua empresa ou projeto. Não perca tempo e faça já a sua análise SWOT. Você vai se surpreender com os resultados! 

Gostou de saber mais sobre esse assunto? Então, não deixe de acompanhar nossa página do blog para conferir os novos posts. Entre em nossas redes sociais e nos siga. Assim, você não perde nada! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

Categorias
Vendas online

Como evitar altas taxas de abandono de carrinho no e-commerce?

O abandono de carrinho é o pesadelo eterno dos donos de lojas online. Significa perder clientes potenciais que já demonstraram interesse em seus produtos, mas não finalizaram a compra. Além disso, significa perder receita que poderia ser sua por causa de um carrinho abandonado. 

De acordo com alguns dados estatísticos, a taxa média de abandono de carrinho em todos os setores é de quase 70%, e chega em torno dos 85% em dispositivos móveis. Isso é assustador! 

Mas não se desespere. Existem maneiras de evitar ou pelo menos reduzir o abandono de carrinho no e-commerce. 

Neste artigo, vamos explorar algumas das principais causas do abandono de carrinho e como você pode solucioná-las. Você vai aprender como oferecer uma experiência de compra online mais agradável, conveniente e confiável para seus clientes, e como incentivá-los a completar suas transações. Vamos começar? 

O que é abandono de carrinho? 

O abandono de carrinho é um termo de comércio eletrônico que se refere a quando um usuário adiciona itens de uma loja ao seu carrinho de compras online, mas depois sai do site sem concluir sua transação. Assim, podemos dizer que é o inverso de uma conversão. 

Esse problema faz sua loja virtual perder clientes potenciais que já demonstraram interesse em seus produtos, mas não finalizaram a compra. Além disso, significa perder receita que poderia ser sua. 

O abandono do carrinho pode ser medido por meio de uma taxa percentual. Assim, dá para comparar os níveis de perda do seu negócio com as médias informadas pelo seu setor de atuação. Elas variam conforme o segmento, o horário, época do ano e até do dispositivo usado pelo cliente. 

Quais os principais motivos por trás de um carrinho abandonado? 

Existem muitos motivos para o abandono de carrinho acontecer. Entender essas razões pode ajudar você a evitar as desistências do cliente. Considere algumas delas. 

Custos extras muito altos, como frete, impostos e taxas 

Uma das principais razões para o abandono de carrinho é o choque de preço que os clientes sentem quando veem o valor final da sua compra. Muitas vezes, os clientes não estão cientes dos custos adicionais que serão cobrados no checkout, como frete, impostos e taxas. 

Processo de checkout longo ou complicado 

Os clientes querem comprar de forma rápida e fácil, sem ter que preencher muitos campos, passar por várias etapas ou fornecer informações desnecessárias. 

Um processo de checkout longo ou complicado pode gerar frustração, impaciência ou desconfiança nos clientes, fazendo com que eles desistam da compra. 

Necessidade de criar uma conta nova no site antes de finalizar a compra 

Muitos clientes não querem criar uma conta nova porque isso demanda tempo, esforço e memória. Além disso, muitos clientes não querem fornecer seus dados pessoais ou receber e-mails promocionais indesejados. 

Preocupação com a segurança do pagamento ou falta de confiança no site 

Todo usuário deseja ter certeza de que seus dados financeiros estão protegidos e que não serão vítimas de fraudes ou golpes. 

Entrega lenta ou limitada 

O consumidor quer receber seus produtos o mais rápido possível e com o menor custo possível. Também deseja flexibilidade e conveniência na escolha do endereço e do horário de entrega. 

Esses motivos podem fazer com que os clientes desistam de suas compras ou procurem outras opções mais convenientes ou vantajosas. 

Como evitar o abandono de carrinho? 

É importante oferecer uma experiência de compra online que minimize esses obstáculos e incentive os clientes a completarem suas transações. Entenda como fazer isso! 

Seja transparente em relação aos custos 

Desde o início do processo de compra, seja claro sobre os custos extras e mostre o preço total o mais cedo possível. Também é recomendável oferecer opções de frete grátis ou com desconto, ou incluir os custos extras no preço do produto. 

Simplifique o processo de checkout 

É importante simplificar e otimizar o processo de checkout, reduzindo o número de etapas e campos, oferecendo opções de pagamento convenientes e seguras, e permitindo que os clientes salvem suas informações para compras futuras. 

Você também pode fazer isso solicitando apenas informações essenciais e usar recursos como preenchimento automático e validação em tempo real para facilitar o cadastro. 

Dispense a necessidade de cadastro 

Ofereça a opção de comprar como convidado, sem a necessidade de criar uma conta. Mas você pode destacar os benefícios de criar uma conta, como receber ofertas exclusivas, acompanhar o status do pedido ou facilitar compras futuras. 

Facilite a navegação 

Mostre um lembrete persistente do conteúdo do carrinho. Mantenha o carrinho visível em todas as páginas do site, mostrando o número e o valor dos itens adicionados. Isso pode ajudar a manter o interesse e a intenção de compra dos clientes ao longo de sua jornada. 

Dê suporte 

Ofereça ajuda onde for necessário. Forneça suporte aos clientes durante o processo de check out, como chat ao vivo, telefone ou e-mail. Responda às dúvidas e objeções dos clientes e incentive-os a comprar. 

Use e-mail marketing para recuperar o cliente 

O e-mail marketing é uma ótima ferramenta para se manter conectado ao cliente e dar chances de ele retornar ao carrinho para finalizar a compra. 

Por isso, tão logo no processo de checkout, capture o e-mail dos clientes antes que eles saiam do site. Você pode fazer isso usando pop-ups, formulários ou campos de e-mail no carrinho ou no checkout. 

Então, você pode enviar uma série de e-mails de recuperação de carrinho, com um tom amigável, persuasivo e urgente. Esse primeiro contato pode ser feito logo após o abandono; o segundo e-mail algumas horas depois e o terceiro e-mail um ou dois dias depois. 

Os e-mails de recuperação de carrinho abandonado precisam ser personalizados, mostrando os produtos que os clientes abandonaram, destacando os benefícios e as características dos produtos, oferecendo soluções para as possíveis objeções dos clientes, e incluindo uma chamada clara para a ação. 

Para aprimorar os resultados dessa estratégia, teste e otimize os e-mails de recuperação de carrinho, medindo as taxas de abertura, clique e conversão dos e-mails. 

Uma dica adicional é oferecer cupons de desconto para incentivar o fechamento da compra. Assim, o cliente ganha um motivo a mais para retornar e fechar negócio. 

Como você viu, o abandono de carrinho é um problema sério que afeta a lucratividade do seu e-commerce. Mas você pode evitar ou reduzir esse problema seguindo as dicas que compartilhamos neste artigo. Ao oferecer uma experiência de compra online mais simples, transparente e confiável, você pode aumentar as suas conversões e fidelizar os seus clientes. 

Gostou das nossas dicas? Então, acompanhe nossa página do blog para conferir os novos conteúdos. Entre em nossas redes sociais e nos siga. Assim, você não perde nenhuma postagem! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

Categorias
Segurança

Phishing: o que é e como se proteger?

Em relatório produzido pela Kaspersky, em 2020, a cada cinco brasileiros, um sofreu uma tentativa de phishing. Também de acordo com um mapeamento feito pela ClearSale, em 2022, o país registrou 5,6 milhões de tentativas de fraudes, entre elas, o phishing. 

Esses dados posicionam o Brasil em uma colocação nada privilegiada no ranking de países que mais sofrem ataques cibernéticos. Isso é bastante preocupante, uma vez que ataques como o phishing podem comprometer a imagem e a segurança dos dados privados das organizações. 

Por isso, é essencial entender como funciona esse ataque e que práticas e tecnologias devem ser utilizadas para se proteger. Neste artigo, vamos compartilhar algumas dicas indispensáveis sobre o assunto! 

O que é phishing — entenda essa ameaça perigosa 

Phishing é um tipo de crime cibernético em que alguém se passa por uma instituição legítima para enganar as pessoas e obter dados sensíveis, como informações pessoais, bancárias, de cartão de crédito e senhas. Esses dados são usados para acessar contas importantes e podem resultar em roubo de identidade e perda financeira. 

Phishing é uma prática bastante eficiente na mão de cibercriminosos porque explora a vulnerabilidade humana e a confiança nas marcas e organizações. 

Nesses casos, os criminosos usam técnicas de engenharia social, como ofertas tentadoras, mensagens urgentes, links falsos, anexos maliciosos e remetentes falsos para persuadir as vítimas a clicar, abrir ou responder aos seus golpes. Muitas vezes, os golpes de phishing são bem elaborados e imitam sites reais, dificultando a detecção por parte dos usuários. 

Conheça os principais tipos de phishing 

Existem vários tipos de phishing, mas todos têm o mesmo objetivo: enganar as pessoas para obter seus dados. 

Phishing por e-mail 

Um e-mail que parece legítimo, mas contém um link ou um anexo malicioso que leva a um site falso ou instala um malware no computador da vítima. 

Spear phishing 

Mira em uma pessoa específica em uma organização, usando informações pessoais ou profissionais para tornar o e-mail mais convincente. 

Vishing, ou phishing por voz 

Aqui usa-se o telefone para se passar por alguém de confiança e tentar obter informações da vítima, como senhas ou números de cartão de crédito. 

Smishing (SMS + Phishing) 

Envia-se uma mensagem de texto com um link ou um código que induz a vítima a clicar ou responder, expondo seus dados ou instalando um malware em seu celular. 

Pharming 

O DNS (Domain Name System) de um site legítimo é alterado para redirecionar os usuários para um site falso, no qual podem roubar suas credenciais de acesso ou infectar seus dispositivos. 

Pop-up phishing 

Uma janela pop-up aparece em um site legítimo ou no navegador da vítima, alertando sobre algum problema de segurança ou outra questão para induzir a vítima a clicar ou fornecer informações. 

Evil twin phishing (ou gêmeo malvado) 

Uma rede Wi-Fi falsa que se parece com uma legítima é criada, como a de um café ou de um hotel, e intercepta os dados dos usuários que se conectam a ela. 

Watering hole phishing 

O cibercriminoso compromete um site que é frequentado por um grupo específico de pessoas, como funcionários de uma empresa ou membros de uma comunidade, e usa-o para lançar ataques direcionados contra essas pessoas. 

Os tipos de ataques se modernizam sempre, e não é possível elencar todas as formas “criativas” que os cibercriminosos usam para enganar os usuários e roubar seus dados pessoais. Por isso, a chave é saber identificar um ataque de phishing quando se deparar com um. Saiba como! 

Saiba reconhecer uma tentativa de phishing 

Para reconhecer uma tentativa de phishing, é preciso estar atento a alguns sinais de alerta que podem indicar que o e-mail, a mensagem ou o site não são confiáveis. Alguns desses indícios claros são: 

  • Ofertas tentadoras e muito boas para ser verdade, como prêmios, descontos ou reembolsos, para atrair a atenção das vítimas e fazê-las clicar em links ou anexos maliciosos. 
  • Ameaça ou urgências, como dizer que sua conta será bloqueada, seu cartão será cancelado ou seu computador está infectado, para pressionar as vítimas a agir rapidamente sem verificar a fonte da mensagem. 
  • Erros de ortografia ou gramática. 
  • Endereços de e-mail ou números de telefone falsos ou parecidos com os de instituições legítimas, mas que apresentam alguma diferença sutil. 
  • Link ou anexo desconhecido, que você não estava esperando receber, mesmo que pareça ser de uma instituição conhecida. 
  • Solicitação de informações pessoais, como nome completo, CPF, número de cartão de crédito, senha ou código de segurança, por e-mail, mensagem ou telefone. 
  • Falta de personalização, com saudações do tipo “Prezado cliente” ou “Caro usuário”, em vez de usar o nome da vítima. 

Muitos desses contatos podem parecer legítimos, mesmo porque alguns criminosos podem até estar em posse de suas informações pessoais, como nome e CPF (originados de algum vazamento de dados). Por isso, é sempre importante ter a certeza que a fonte do contato é legítima. Saiba como! 

Entenda como se proteger 

Para se proteger de uma tentativa de phishing, é preciso adotar algumas medidas de segurança e precaução, sejam ferramentas automatizadas, seja boas práticas de segurança. Veja só! 

Instale softwares de segurança 

Usar um software de segurança no seu computador e celular, e mantê-lo atualizado com as últimas versões e correções. O software de segurança pode bloquear o acesso a arquivos maliciosos, detectar e remover malwares e alertar sobre sites falsos ou perigosos. 

Desconfie de anexos e links 

Não clique em links ou anexos suspeitos em e-mails ou mensagens, mesmo que pareçam vir de fontes confiáveis. Verifique sempre o endereço do remetente e o conteúdo da mensagem antes de tomar qualquer ação. 

Na dúvida, não clique no link e nem baixe nenhum arquivo. Primeiro, entre em contato com o e-mail ou telefone oficial fornecido pela instituição para obter mais informações. 

Não forneça informações pessoais ou financeiras 

A menos que você tenha iniciado o contato ou tenha certeza da identidade do destinatário, não informe suas informações pessoais por e-mail, mensagem ou telefone.  As instituições legítimas nunca pedem esse tipo de informação por esses meios. 

Verifique a autenticidade dos sites que você visita 

Não deixe de se certificar que a url (na barra de endereços) se inicia com “https” e se há um ícone de cadeado na barra de endereço. Isso indica que o site é seguro e criptografado. Também preste atenção se o domínio do site corresponde ao da instituição legítima. Nesse momento, fique atento às pequenas diferenças na grafia. 

Use senhas fortes e diferentes para cada conta 

Além de senhas fortes e não as repetir, altere-as com frequência. Você também pode usar um gerenciador de senhas para armazenar suas senhas de forma segura. 

Outra dica é ativar a autenticação de dois fatores (2FA) nas suas contas online, sempre que possível. Isso adiciona uma camada extra de segurança, além da senha. 

Para se proteger de tentativas de phishing, é fundamental se manter informado sobre as práticas bem comuns e adotar medidas de segurança avançadas. Isso protegerá seus dados pessoais e os de sua empresa. 

Gostou do conteúdo? Então, não deixe de acompanhar nossa página do blog para conferir os novos posts. Entre em nossas redes sociais e nos siga. Assim, você não perde nada! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

Categorias
Meios de pagamentos

Taxa da maquininha: posso repassar para o meu cliente?

As maquininhas de cartão de crédito e débito facilitam as vendas, mas também cobram taxas dos comerciantes, que variam conforme a operadora, o tipo de cartão e o prazo de recebimento. 

A média das taxas é de cerca de 2% no débito e 3% no crédito, mas podem chegar a 4%. Isso afeta a lucratividade do negócio e o relacionamento com o cliente, que prefere pagar com cartão. 

Por isso, muitos lojistas repassam essa taxa para o cliente, cobrando um valor extra no cartão. Mas isso é legal? E como fazer esse repasse, se possível? É sobre isso que falaremos neste artigo! 

O que são as taxas de maquininha? 

Em primeiro lugar, é importante entender o que são e como funcionam as taxas de maquininha. São os valores cobrados pelas operadoras das maquininhas de cartão por cada transação realizada. Elas podem ser de três tipos: taxa de aquisição, taxa de aluguel e taxa de venda: 

  • A taxa de aquisição é o valor pago pelo comerciante para comprar a maquininha. Nesse caso, não há mensalidade, mas há taxas sobre cada venda. 
  • A taxa de aluguel é o valor pago pelo comerciante para alugar a maquininha. Nesse caso, há uma mensalidade fixa, além das taxas sobre cada venda. 
  • A taxa de venda é o percentual cobrado sobre o valor de cada venda realizada na maquininha. Ela pode variar conforme o tipo de cartão (débito ou crédito), o prazo de recebimento (à vista ou parcelado) e o volume de vendas do comerciante. 

O que nos importa aqui é a taxa de venda, pois é a que mais impacta o lucro do negócio. Afinal, é cobrada em todas as transações. Essa cobrança é a Taxa de Desconto (MDR) das cobranças, ou seja, recebida por quem  forneceu a maquininha. 

A MDR remunera os agentes envolvidos no fluxo de transação de pagamento. Parte do valor fica com a credenciadora (Net MDR), e outras duas partes são repassadas: 

  • a taxa de intercâmbio, que é paga ao banco emissor do cartão; 
  • a fee, que é paga à bandeira do cartão. 

Para exemplificar como funciona a taxa de venda, vamos supor uma transação de R$ 100 no débito com uma maquininha que cobra 2% de taxa. Desse valor, R$ 2 são pagos como taxas e repartidos entre ao banco emissor do cartão como taxa de intercâmbio à bandeira do cartão como fee; e à operadora da maquininha como taxa MDR. Assim, o comerciante recebe R$ 98 na sua conta. 

O que a lei diz sobre o repasse das taxas? 

Sim, pode. Isso está em consonância com a Lei nº 13.455, de 26 de junho de 2017, que permite diferenciar os preços conforme o tipo de pagamento utilizado, contanto que o cliente seja informado previamente sobre essa prática. 

Portanto, o comerciante pode cobrar um valor extra sobre o preço à vista quando a compra é feita no cartão de débito ou crédito, mas, ressaltamos, deve deixar isso claro ao consumidor, por meio de cartazes, placas ou outros meios de comunicação. Caso contrário, ele pode ser punido pelo Código de Defesa do Consumidor. 

Um exemplo prático de diferenciação de preço conforme o tipo de pagamento é o seguinte. Suponha que um produto custe R$ 100 à vista no dinheiro ou no Pix, sem taxas adicionais: 

  • se o cliente optar por pagar no cartão de débito, o comerciante pode cobrar uma taxa de 2% sobre o valor do produto, que é a taxa da maquininha. Assim, o cliente pagaria R$ 102 pelo produto; 
  • se o cliente optar por pagar no cartão de crédito em uma parcela, o comerciante pode cobrar uma taxa de 3% sobre o valor do produto, que é a taxa da maquininha. Assim, o cliente pagaria R$ 103 pelo produto; 
  • se o cliente optar por pagar no cartão de crédito em duas parcelas, o comerciante pode cobrar uma taxa de 4% sobre o valor do produto, que é a taxa da maquininha mais os juros do parcelamento. Assim, o cliente pagaria R$ 104 pelo produto, sendo R$ 52 em cada parcela. 

Nesse exemplo, o comerciante está repassando as taxas de maquininha para o cliente conforme a forma de pagamento escolhida. 

Como repassar a taxa da maquininha sem prejudicar o seu negócio? 

Para fazer o repasse da taxa da maquininha de forma legal e vantajosa, é preciso seguir algumas dicas que podem ajudar a manter o equilíbrio entre os custos e os lucros do seu negócio. 

Saiba precificar corretamente os seus produtos e serviços 

Considere os custos fixos e variáveis do seu negócio, a margem de lucro desejada, a demanda do mercado e a concorrência. Assim, você pode definir um preço justo e competitivo para o seu produto ou serviço, sem perder dinheiro ou clientes. 

Informe-se sobre o real percentual cobrado pela operadora 

Cada operadora de maquininha pode cobrar taxas diferentes conforme o tipo de cartão, o prazo de recebimento e o volume de vendas. Por isso, é importante pesquisar e comparar as opções disponíveis no mercado e escolher a que oferece as melhores condições para o seu negócio. 

Deixe claro ao cliente que a taxa está presente 

Como já mencionamos, a lei exige que o comerciante informe ao cliente sobre a diferenciação de preços conforme a forma de pagamento. 

Essa informação deve ser clara e visível ao consumidor, por meio de cartazes, placas ou outros meios de comunicação. Além de evitar problemas legais, essa prática também demonstra transparência, ética e respeito ao cliente. 

Seguindo essas dicas, você pode repassar a taxa da maquininha para o cliente sem prejudicar o seu negócio ou a sua relação com o consumidor. De quebra, é possível fazer campanhas de marketing promocionais que atraem ainda mais clientes à empresa. Você pode, neste caso, mostrar o plano de pagamento à vista e parcelado em destaque, mostrando ao cliente que é possível adquirir com pequeno valor acrescido, mas em pequenas prestações. 

Você achou este post útil? Então, não deixe de acompanhar nossa página do blog para conferir os novos posts. Entre em nossas redes sociais e nos siga. Assim, você não perde nada! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.