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Meios de pagamentos

Como funciona a captura posterior no cartão de crédito?

A captura posterior é funcionalidade muito utilizada por e-commerces e marketplaces, é uma solução estratégica para as empresas venderem o produto de acordo com seu estoque. Nesse artigo, você vai entender melhor como funciona a captura tardia no cartão de crédito e quais as outras vantagens que ela pode trazer para seu negócio. 

O que é a captura posterior em cartões de crédito? 

A captura posterior no cartão de crédito é uma operação em que a empresa consegue fazer uma consulta para descobrir se o cliente tem saldo ou limite disponível, sem a necessidade de debitar esse valor na hora. Se houver limite, o valor é reservado temporariamente, não estando mais disponível para ser usado pelo cliente. 

O débito pode ocorrer dentro de algumas horas ou dias, quando então a transação será concluída. O tempo de retenção pode variar dependendo do tipo de comerciante. Normalmente, a captura do pagamento deve ser feita em até 7 dias. Mas o prazo pode ser bem maior, dependendo da negociação comercial que o estabelecimento possui com a adquirente.  A captura posterior no cartão de crédito é diferente da transação de verificação. Este último refere-se a uma pequena cobrança feita pela loja para verificar se o cartão é válido. Ela geralmente ocorre no momento do cadastro e é comum em serviços de pagamento recorrente, como streaming de músicas e vídeos. Essa transação é estornada tão logo a validade é confirmada. No prazo combinado, porém, é feita a cobrança dos serviços propriamente dita. 

Como funciona? 

A captura posterior funciona como um pagamento comum. Quando a contratação ou compra é feita, o cliente passa o cartão de crédito. Nesse momento, é feita uma consulta por meio da própria credenciadora. Se a reserva for solicitada, o limite é imediatamente sensibilizado , mas a transação não é concluída, ou seja, nada é debitado na fatura ainda. 

Por exemplo, digamos que o cliente tenha R$ 5 mil de limite total, dos quais R$ 2 mil estão disponíveis. Se for feita uma solicitação de reserva na pré-autorização no valor de R$ 500, o cliente terá apenas R$ 1.500 disponíveis durante um tempo determinado. O débito em fatura, no entanto, poderá ser feito ou não dentro de alguns dias, conforme a solicitação do lojista. 

Esse tipo de transação tem uma aplicação em diferentes tipos de serviços e traz inúmeras vantagens importantes para o negócio. Veja só. 

Quais as vantagens? 

A captura posterior no cartão de crédito gera vantagens tanto para o lojista quanto para o cliente. Separamos alguns dos principais. 

Elimina o risco de inadimplência 

Essa é a principal vantagem. Uma vez que parte do limite do cliente já fica previamente reservado para o pagamento, não há riscos de a operação não ser aprovada ao concluir a transação. 

Reduz casos de chargebacks 

O chargeback é uma disputa em que o titular do cartão não reconhece a compra e faz uma reclamação para obter estorno ao banco emissor. Isso pode ocorrer por diversos motivos, como erros no valor cobrado, indícios de fraudes ou mesmo não recebimento do produto. 

A captura posterior do cartão funciona como uma conferência a mais para reduzir casos de fraude e permite que os lojistas efetuem transações com maior segurança, evitando essas ocorrências. 

Previne reembolsos 

A captura posterior permite que seja feito um depósito de segurança, sem necessariamente ser processado um pagamento. Assim, em vez de cobrar e depois precisar fazer um reembolso, basta solicitar a pré-autorização e, caso não seja necessária a cobrança, é só desfazer a autorização. Assim, o limite do cartão fica novamente disponível para o cliente, sem burocracias. Isso é ideal para negócios que envolvem a contratação de serviços. 

Garante o pagamento mediante confirmação de estoque 

Digamos que o cliente tenha solicitado um produto, mas ainda é necessário verificar a disponibilidade em inventário. Como o estoque ainda é incerto, é possível reservar o limite do cartão e,caso não seja possível atender o pedido do cliente, basta desfazer a autorização.  

Proporciona uma experiência de compra muito mais interessante ao consumidor 

O cancelamento da captura posterior é um processo muito mais prático do que o estorno de uma compra. Assim, caso o pedido tenha algum problema e não seja possível fazer a entrega, basta desfazer a autorização e o cliente tem o limite imediatamente disponível para outras compras.  

Essa facilidade e agilidade proporciona uma experiência muito mais interessante para o cliente, uma vez que evita a frustração de não ter fundos disponíveis no cartão caso ocorram problemas na compra e seja necessário cancelar. 

Evita pagamento de taxas no processamento de cartões 

As bandeiras de cartão no geral não cobram taxas de intercâmbio até que o pagamento seja autorizado e capturado.  No caso da captura posterior não ser realizada, a transação não se transforma em agenda, fazendo com que o valor fique pendente, aguardando uma captura para que o valor seja liquidado. 

Exemplos de negócios que utilizam a captura posterior 

Diferentes tipos de empresas podem adotar a captura posterior de cartão de crédito como estratégia no relacionamento com seus clientes, especialmente no que se refere à prestação de serviços. 

  • e-commerce: a transação é pré-autorizada até que todos os dados sejam confirmados e por fim concluída; 
  • Marketplaces  
  • Esses diferentes usos mostram que a captura posterior no cartão de crédito tem aplicações bastante amplas, em diferentes tipos de segmentos, produtos e serviços. É uma solução que fornece muito mais segurança ao negócio, além de reduzir taxas de inadimplência e chargebacks. 

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Financeiro

O que é embedded finance?

As empresas estão cada vez mais atentas às necessidades de seus clientes. O avanço das novas tecnologias está permitindo que os negócios consigam embarcar soluções inovadoras em seus serviços e produtos. É o que ocorre com o embedded finance. 

Empresas do mercado financeiro têm desenvolvido sistemas que permitem a diferentes negócios fornecerem produtos e serviços financeiros, mesmo que não sejam desse setor. Essa possibilidade abre muitas oportunidades para as empresas ampliarem sua atuação no mercado e fortalecerem sua marca. 

Quer entender melhor esse conceito Continue a leitura e saiba mais! 

O que é embedded finance? 

Embedded finance (que em tradução livre significa “finanças embutidas”) é a inserção de serviços financeiros embarcados em produtos de empresas que não pertencem a esse setor. Com isso, negócios de diferentes segmentos podem atuar como se fosse um “banco” ou outro tipo de instituição financeira. 

A vantagem dessa alternativa é que a empresa já tem uma cartela de clientes formada e conhece as dores e necessidades deles. Dessa forma, ela pode oferecer um serviço financeiro personalizado, melhorando a experiência de consumo do seu público e aumentando as chances de sucesso da estratégia. 

A variedade de serviços é realmente grande. Entre as soluções que podem ser fornecidas pela empresa, estão: 

  • diferentes tipos de cartões, como de crédito, de débito e pré-pago; 
  • contas e carteiras digitais; 
  • pagamento de contas; 
  • empréstimos; 
  • Pix e outras modalidades de transferências. 

Mas como uma empresa que não é uma instituição financeira pode fornecer serviços do gênero? Isso é possível graças às plataformas de Banking as a Service (BaaS) e serviços de produtos White Label. Então, toda a infraestrutura de serviços já está preparada, bastando utilizar APIs (que são instruções de programação) para conectar a empresa com a plataforma. 

Assim, os processos da empresa ficam interligados ao desenvolvedor dos serviços, fazendo com que a marca possa integrar seus produtos às soluções financeiras entregues ao público. 

Quais as características do embedded finance? 

A principal característica do embedded finance é a possibilidade de as empresas integrarem serviços financeiros aos seu portfólio. As ofertas abrangem não somente as soluções mais tradicionais, mas também outros de maior risco, como seguros. 

Considere um exemplo prático que apresenta as características típicas desse tipo de serviço. Uma rede de supermercado pode aproveitar uma oportunidade quando percebe que a maior parte de seus clientes paga suas contas no cartão de crédito.  

O varejista pode estreitar o relacionamento com seu público por fornecer um cartão de crédito próprio que dê descontos ou acumule pontos em compras feitas no estabelecimento. Além de ser vantajoso para o s clientes, há uma clara oportunidade de trazer para o mercado de crédito usuários que talvez não tenham acesso às instituições convencionais. 

Então, a rede de supermercados terá sua marca impressa em cartões de crédito de seus clientes. Agregado a isso, os usuários também poderão ter acesso a uma carteira conta digital para fazer depósitos, transferências e pagamentos. Tudo isso através de parcerias com uma Instituição de Pagamento ou Instituição Financeira, reguladas pelo BaAnco Central. 

E as oportunidades disponíveis nesse modelo? 

Analisando as características do embedded finance, podemos destacar muitas oportunidades ou soluções de negócios para as empresas que contratam o serviço. Como já mencionamos, os serviços financeiros vão muito além de cartão de crédito e contas digitais.  Conheça algumas modalidades. 

Embedded payments 

Os pagamentos embutidos são direcionados ao e-commerce. É uma forma de facilitar o processo de pagamentos do cliente. Todos os dados do usuário já ficam cadastrados (como nome, endereço, cartão de crédito) e, para realizar o pagamento, bastam poucos cliques. 

A grande vantagem desse sistema é facilitar o checkout e, com isso, retirar uma barreira que poderia fazer o cliente desistir da compra. 

Embedded card payment 

Nessa solução, o cliente pode integrar seu cartão de débito à plataforma de pagamento digital, que são as chamadas carteiras digitais.  Assim, ao fazer compras, em vez de levar seu cartão físico, ele usa a carteira digital, seja no navegador de internet do computador, seja em um aplicativo no celular. 

Embedded lending 

Este se refere ao serviço de empréstimos integrados à compra. De forma prática, no momento do pagamento, o cliente pode pedir uma quantia de empréstimo. Assim, o usuário não precisa ter conta em bancos ou relacionamento com instituições financeiras. 

Embedded investments 

Essa é uma forma muito prática do cliente fazer investimentos por meio da sua marca. Dessa forma, o processo fica descomplicado. Um serviço interessante é dar a possibilidade de o cliente deixar um pequeno valor como investimento toda vez que fizer uma compra. 

Embedded insurance 

O termo insurance está relacionado a serviços de seguros. Essa oferta também pode ser oferecida no momento da compra, não somente para itens de maior valor, como carros e motos, mas também para eletrônicos, por exemplo. 

Embedded banking 

Neste modelo de embedded finance, a empresa pode criar sua própria marca de banco digital aos seus parceiros. Assim, ele não precisará buscar outras instituições e você ainda ganha uma nova fonte de renda para o negócio, por meio da cobrança de tarifas. 

Quais as vantagens? 

As vantagens do embedded finance são muitas — para clientes e para a empresa. Por meio dela, o negócio consegue: 

  • ampliar sua força de mercado em novo segmento; 
  • aproveitar sua própria cartela de clientes; 
  • estreitar o relacionamento com seu público; 
  • aumentar a fidelização dos clientes por meio de serviços que são úteis para eles; 
  • criar uma nova fonte de receita, sem deixar de dar foco ao seu core business; 
  • atrair um novo público desbancarizado que poderá ter acesso a serviços financeiros sem burocracia; 
  • diversificar serviços e produtos; 
  • ter acesso a mais dados que podem ser usados para otimizar a experiência do cliente e criar produtos que atendam às demandas do público. 

O embedded finance é mais uma revolução trazida pelas fintechs. Além disso, as evoluções promovidas pelo Banco Central, como o Pix e o Open Banking permitem que cada vez mais serviços sejam criados para facilitar o dia a dia das pessoas e abrir novas oportunidades de negócios para as empresas. 

Gostou de saber mais sobre o embedded finance? Então, continue acompanhando o blog e siga as redes sociais da Adiq. Assim, você não perde nada! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

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Vendas online

Como melhorar a experiência de compra do cliente no e-commerce?

O sucesso de qualquer empreendimento online está na capacidade da empresa de fornecer ao cliente uma boa experiência de compra no e-commerce. Ao entrar em uma plataforma, os usuários desejam que sua jornada seja rápida, fácil e segura. Mas muitas lojas virtuais não conseguem atender a esses requisitos. 

É importante entender que o cliente é sempre o foco desse processo. Por isso, todas as operações e estratégias devem ser voltadas na direção de uma experiência de compra surpreendente. 

Por isso, neste artigo vamos considerar alguns dos erros mais cometidos nesse ambiente. Além disso, vamos compartilhar algumas dicas para ter sucesso nas suas compras online! 

Principais erros cometidos na hora de vender online 

A depender da forma com que a empresa gerencia suas vendas online, a experiência do cliente pode ser encantadora — ou se tornar um verdadeiro pesadelo.  

Os principais erros das plataformas podem ser identificados a partir das reclamações feitas pelos clientes de e-commerce em órgãos de defesa do consumidor. No estado de São Paulo, por exemplo, as principais queixas no Procon estão relacionadas a atraso em entregas, não entrega do item ou mesmo cobranças indevidas. Entenda melhor esses e outros erros. 

Atraso nas entregas 

Este é um erro grave. Afinal, você quer focar na experiência do usuário para promover um ótimo relacionamento. Mas, se o cliente não receber o produto até a data combinada, os níveis de insatisfação serão altíssimos. 

Indisponibilidade do produto 

A indisponibilidade de produtos no geral está relacionada à falta de uma boa gestão de estoque. O cliente seleciona o item, faz a compra, mas depois o pedido é cancelado. 

Cobranças indevidas 

Ser cobrado de forma incorreta e pagamentos em duplicidade é outro problema que gera muita confusão e faz a empresa perder credibilidade aos olhos do cliente, além de sujeitá-la a processos. 

Dicas para melhorar a experiência de compra no e-commerce 

Agora vamos compartilhar algumas dicas que vão melhorar a experiência de compra dos seus clientes. Isso, por sua vez, contribuirá para aumentar suas vendas.  

Dê muita atenção no UI/UX design 

A experiência de compra se refere às impressões que o público tem ao interagir com sua plataforma. Por isso, a otimização do site é um dos principais aspectos que precisam ser trabalhados. Nesse contexto, existem dois conceitos importantes: UI e UX. 

UI é a sigla para User Interface (Interface de Usuário). Ela se refere ao layout do site e o modo como o cliente vai interagir com as diferentes seções, botões e funções. 

Já UX remete à User Experience (Experiência do Usuário), mais relacionado ao comportamento do usuário ao navegar no site. Ambos os conceitos estão muito relacionados. Afinal, a interface da plataforma vai impactar diretamente a experiência do usuário. 

Algumas das boas práticas para garantir uma boa interface incluem: 

  • desenhar a interface de um modo que a navegação seja simples, fácil e intuitiva; 
  • manter o layout atualizado, conforme o feedback que recebe do público; 
  • deixar as informações claras; 
  • fazer bom uso de elementos visuais, para que ajudem na estética e na navegação, e não polua o layout. 

Crie e mantenha uma jornada de compra digital mais simples possível 

A decisão de compra é a última etapa no funil de vendas. Então, é fundamental que nesse momento, não haja nenhum atrito ou obstáculo que possa prejudicar a experiência de compra no e-commerce, impedindo ou desmotivando o cliente de concluir a operação. Afinal, você não quer perdê-lo nesse momento. Lembre-se que, quando o checkout é complexo, com muitas etapas e repleto de formulários, o cliente acaba se cansando e pode até abandonar o carrinho.  

Por isso que o fluxo de pagamento precisa ser simples e objetivo. O ideal é reduzir e tornar mais intuitivas as páginas de finalização de compra. Evite botões, informações ou links que podem tirar o foco do cliente. Lembre-se que a ação principal nesse momento é a conclusão da compra. 

Outra boa prática recomendada é informar o cliente sobre onde ele está no processo de compra. Algumas técnicas são o uso da barra de progresso ou então uma nota do tipo “Etapa 1 de 4”, “Etapa 2 de 4” etc. 

No geral, as informações que estarão disponíveis serão: 

  • botão para clicar em “comprar” ou “compra em 1 clique”; 
  • exibir carrinho de compras; 
  • confirmação de endereço de entrega; 
  • meios de pagamento e inserção dos dados; 
  • prazo de entrega; 
  • espaço para cupons. 

Tenha um checkout transparente 

O checkout transparente é um recurso da loja virtual em que o cliente não precisa sair da página do e-commerce para efetuar o pagamento. Ou seja, ele não é redirecionado para plataformas de terceiros. Isso é possível por meio de uma integração entre o intermediador de pagamentos e a plataforma de vendas. Assim, a troca de informações ocorre no back-end, sem o cliente perceber. 

Esse tipo de solução gera muito mais segurança no cliente, além de agilizar o checkout. Afinal, ele não vai precisar ficar navegando em outras páginas para inserir seus dados de pagamento. 

Extremamente importante estar presente no mobile 

Segundo dados da pesquisa “Consumo online no Brasil”, produzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 87% dos brasileiros utilizam o celular para fazer compras.  

Portanto, é fundamental contar com um site responsivo ou uma plataforma adaptada para dispositivos móveis. A ideia é que a navegação seja fácil e fluida mesmo em telas menores. Faça testes para garantir que a velocidade e o layout estão bem ajustados para smartphones e tablets. Assim, você não perde esse grande público de consumidores.  

Segurança é indispensável 

As compras online envolvem troca de informações sensíveis dos usuários, como dados de cartão de crédito e outros registros pessoais. Então, implementar soluções de segurança é uma ação indispensável. Algumas das medidas necessárias é verificar se há instalado no site um certificado de segurança, além de selos que atestem a proteção aos dados e soluções antifraude. Se a plataforma aceitar pagamentos com cartões, usar protocolos de segurança SSL será obrigatório. 

Todas essas medidas são essenciais para melhorar a experiência de compra no e-commerce. Elas fortalecem a marca, otimizam a navegação dos usuários e garantem mais segurança nos processos de compra. Gostou das dicas? Então, continue acompanhando o blog e nos siga em nossas redes sociais. Você nos encontra no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.