Categorias
Tecnologia

O que é c-commerce e as diferenças entre e-commerce, s-commerce e m-commerce?

O modelo de comercialização mais praticado e conhecido hoje é a troca de um bem ou serviço por um valor monetário, ou seja, uma moeda. Mas sabemos bem que a origem do comércio é marcada pela troca de mercadorias e serviços. A tecnologia, porém, tem permitido que algo bem semelhante a esse modelo tão antigo seja novamente usado. Esse modelo é conhecido como c-commerce, ou comércio colaborativo.

Neste artigo você vai entender melhor o que é c-commerce, como as empresas e profissionais o tem aplicado para compartilhar seus processos e serviços e alguns dos principais exemplos que fazem sucesso hoje no mercado!

O que é c-commerce?

C-commerce é um nome dado para o comércio colaborativo. O conceito parte da ideia do comércio com base na troca de serviços e integração entre diversos sistemas dentro de uma plataforma. Lembre-se, no entanto, que a prática pode ser diferente, dependendo do nível dessa integração e os agentes e contextos envolvidos.

No ponto de vista dos negócios, o comércio colaborativo veio para otimizar os canais de fornecimento e distribuição, adotando tecnologias que auxiliam na integração dos dados e processos de diferentes empresas dentro de uma mesma cadeia de produção, distribuição e comercialização. O ganho dessa estratégia é a eficiência e a maior lucratividade.

Para entender melhor, considere o seguinte quadro. Até que o produto chegue às mãos do consumidor, o item terá passado por uma longa cadeia de distribuição. Do fornecimento da matéria-prima para a manufatura, então para os centros de distribuição até chegar ao varejo para que, por fim, o cliente possa comprá-lo. Cada um desses agentes tem seu próprio sistema de controle e planejamento.

Com o c-commerce, porém, as empresas podem usar uma mesma plataforma, integrando seus dados para dar maior dinamismo aos processos. Isso é possível graças à tecnologia que integra diferentes negócios e clientes em uma única plataforma, que funciona como uma comunidade comercial.

O comércio colaborativo consiste então em negócios entre empresas por meio de canais eletrônicos que podem se integrar a fornecedores e concorrentes para ganhar mais eficiência. Nesse cenário que montamos, um pedido de compra no varejo pode acionar automaticamente a solicitação do produto à distribuidora para compor o estoque. Esta, por sua vez, prevê a necessidade de matéria-prima. Assim, de uma ponta a outra, tudo fica conectado.

A prática do c-commerce vai mais além. Quando partimos para compras e vendas, a ideia do comércio colaborativo é conectar consumidores, de modo que possam comprar produtos ou contratar serviços uns dos outros. Daí então vemos plataformas que permitem aos seus usuários vender e comprar produtos usados ou oferecer serviços entre si.

Empresas também podem participar de plataformas para comprar e vender equipamentos usados, por exemplo.

Que exemplos desse modelo estão em evidência?

A melhor forma de entender o que é c-commerce é analisando alguns exemplos de empresas que adotam o modelo em seus processos ou criar plataformas do gênero.

A interorganização da Canadense NyGard

A NyGard International é uma fabricante de roupas de grande porte sediada em Winnipeg, no Canadá. Para aumentar sua participação de mercado e se manter competitiva, ela desenvolveu um software de gestão (ERP) para gerenciar toda sua cadeia de suprimentos. Assim, diferentes operações, como contabilidade, planejamento de produção, desenvolvimento de produto e vendas poderiam ser controladas em uma única plataforma.

Seus parceiros comerciais também foram integrados à plataforma para conectar os processos das diferentes empresas. Dessa forma, quando ocorre a compra de uma peça no varejo, a informação percorre toda a cadeia e chega até a NyGard para gerar um pedido de reposição de estoque.

Além disso, com dados sobre as peças de vestuário solicitadas e atendidas, é possível informar automaticamente os fornecedores de matéria-prima, como tecido, botões e zíperes, para que a fábrica tenha sempre um estoque bem dimensionado. Com isso, a produção ocorre no estilo just-in-time, sem gargalos de comunicação e indisponibilidades nos diferentes pontos da cadeia de distribuição.

O compartilhamento de serviços no GetNinjas

Um exemplo de startup brasileira que entrou no mundo do c-commerce é o site GetNinjas. O comércio colaborativo nesse caso consiste em uma plataforma que integra diferentes profissionais, clientes e serviços. Os profissionais cadastram suas habilidades e atividades no app ou site. Então, os usuários podem procurar por serviços de pessoas que moram na sua região, ou com quem é possível tomar serviços a distância.

Ao fazer a busca, a plataforma reúne os profissionais dentro do perfil desejado. Então, ela recebe os contatos e compara os diferentes orçamentos. Para o cliente, o uso é gratuito. Para os profissionais, é cobrada uma taxa para obter os contatos dos clientes.

Exemplos de diferentes tipos de c-commerce não faltam. Mas esse modelo de comercialização pode se confundir com outras plataformas, que se assemelham no uso da tecnologia para formar uma comunidade online. Entenda as diferenças!

Quais são as diferenças entre e-commerce, c-commerce, s-commerce e m-commerce?

Para entender a diferença entre elas, vamos explicar brevemente cada um dos conceitos.

E-commerce

O e-commerce é voltado para o varejo e compras online. É como se fosse uma loja física em um ambiente digital, com produtos e carrinhos de compras. A loja virtual pode ser em um site próprio da empresa ou pode fazer parte de um marketplace, que reúne vários negócios.

S-commerce

O Social Commerce utiliza as redes sociais para fazer negócios. Um bom exemplo dessa modalidade é o Facebook Marketplace, onde é possível postar os produtos (novos ou usados) para que outros usuários da rede tenham acesso.

M-commerce

O Mobile Commerce é um modelo de negócio que ocorre por meio de dispositivos móveis, especialmente os populares smartphones.

Apesar dos diferentes conceitos, eles não são necessariamente opostos um ao outro. Por exemplo, e-commerces e s-commerces naturalmente funcionam em m-commerces, ou seja, em dispositivos mobile.

C-commerce

Quanto ao c-commerce, também é possível usar diferentes canais para integrar empresas e praticar o comércio colaborativo.

A tecnologia permitiu que as relações comerciais se tornassem cada vez mais integradas, permitindo a redução de custos e maior eficiência nos processos. O c-commerce, ou comércio colaborativo, é um dos grandes exemplos de modelo que funcionam e estão ficando cada vez mais comuns. E você, o que achou da ideia?

Gostou do artigo? Então, não se esqueça de continuar acompanhando nosso blog. E para não perder nosso conteúdo, nos siga em nossas redes sociais. Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.

Categorias
Tecnologia

API de pagamento: saiba o que é e as suas vantagens

Como você processa os pagamentos dos clientes no seu e-commerce? A resposta para essa pergunta pode dizer muito sobre a segurança e a qualidade da experiência que você fornece ao usuário em sua loja virtual. Isso também se reflete no volume de vendas. Uma das principais tecnologias para garantir maior fluidez no checkout é a API de Pagamento.

As APIs fazem parte de nosso cotidiano em diversas atividades, facilitando a interação dos usuários com diferentes sistemas. No mercado de pagamentos, essas interfaces facilitam a compra e garantem maior segurança ao processo.

Continue a leitura do artigo e entenda melhor como funcionam as APIs e como podem ser adotadas no e-commerce para promover mais vendas.

O que é API de Pagamento?

API é uma sigla para Application Programming Interface, ou Interface de programação de aplicações, em português. Trata-se de uma série de padrões criados para que as funções e dados de um programa sejam lidos e utilizados por outro software ou plataforma.

Na prática, é uma forma de dois sistemas diferentes conversarem entre si. Assim, diferentes sistemas podem ser integrados, trocando informações de forma contínua e com segurança, sem que o usuário perceba essa comunicação. As APIs já fazem parte do nosso dia a dia e nem notamos, tornando nossa rotina muito mais ágil e prática.

Digamos por exemplo que você está usando o app do banco e deseja saber qual o caixa eletrônico mais próximo para fazer um saque. Daí então, dentro do aplicativo, você visualiza um mapa com a sua localização e os terminais mais próximos.

Houve aí uma comunicação entre dois sistemas: o software de mapas (normalmente o Google Maps) — que libera a API para a leitura dos mapas — e o app do banco. Assim, em vez de precisar sair do aplicativo do banco e entrar em uma segunda plataforma, na mesma tela você tem todas as informações integradas.

As APIs de Pagamento funcionam da mesma maneira, integrando a loja, a instituição financeira (como operadora do cartão ou banco) e a plataforma de pagamentos. Assim, o cliente pode montar seu carrinho com os produtos que deseja e efetuar o pagamento (via PIX, cartão de crédito ou boleto) tudo em um único ambiente.

Onde é possível integrar uma API de pagamento?

Como você pode perceber, as lojas online e outros e-commerces são as principais plataformas que utilizam APIs de pagamento para fornecer ao cliente diferentes meios de fazer um checkout transparente. Mas existem outras. Em tese, qualquer sistema que necessite adotar um processo de pagamento pode utilizar uma API de pagamento.

Essas interfaces podem integrar aplicativos e jogos para smartphones, consoles de jogos, softwares para computadores, entre outros. Para isso, basta acessar os padrões de programação que são disponibilizados pela empresa de captura de pagamentos e então integrar à plataforma desejada. É preciso seguir as orientações e contar com o suporte da empresa para fazer a integração de forma correta.

Vantagens de ter uma API de pagamento

Ao utilizar uma API de pagamento em sua plataforma, você promove uma boa experiência de compra para os seus clientes e garante muitos outros benefícios. Vamos citar alguns deles.

Mais agilidade nos processos de pagamento e conciliação

O processo de cobrança e pagamento é bastante demorado se feito manualmente, especialmente se o fluxo de vendas for grande. Em muitos casos, é necessário manter um profissional ou mesmo uma equipe dedicada à função.

Por meio de uma API de pagamento, essas tarefas manuais são substituídas por processos automatizados. Cobranças, emissão de boletos, identificação de pagamentos e conciliação podem ser feitos pelo próprio sistema de forma automática — e com mais eficiência e agilidade.

Redução de custos

Em vez de criar uma solução de pagamento proprietária, que demandaria a contratação de profissionais de TI especializados, o uso de uma API para pagamentos online é muito mais barato e fácil. A integração pode ser feita com a ajuda do próprio suporte da empresa desenvolvedora. Tudo pode ser concluído em apenas alguns minutos, sem pagar nada a mais por isso.

Redução de falhas

O trabalho manual no processamento de pagamentos pode gerar muitos erros de cobrança. Dessa forma, podem ocorrer muitos problemas de cancelamento de compras (chargeback) e estornos.

Mais segurança

A segurança é um dos aspectos mais importantes para considerar na hora de gerenciar compras online. Se a loja não gerar confiança no cliente, ele vai desistir da compra. Em certos casos a empresa pode ter sérias perdas financeiras.

Geralmente os e-commerces não são especialistas em soluções de segurança em pagamentos digitais. Por isso, é fundamental contar com a expertise de um intermediador. Com uma API de pagamentos isso fica muito mais fácil. Com uma simples integração, a empresa consegue expressar muito mais credibilidade e qualidade ao processo de checkout, sem comprometer a segurança dos dados do usuário.

Toda a troca de informações e a autenticação pela API ocorre por meio do protocolo HTTPS, assegurando a criptografia dos dados e o sigilo de toda a transação.

Reduz o abandono de carrinho

Duas das principais causas de abandono do carrinho de compras são a falta de segurança no site e a limitação de meios de pagamento. Sem opções na sua loja virtual, o cliente vai buscar melhores oportunidades em outra plataforma.

Por isso, as APIs de pagamentos são tão importantes. Como vimos, elas garantem segurança ao usuário, o que dá confiança para que o cliente prossiga com a compra. Além disso, a API dispõe de diferentes meios de pagamento, como boleto, PIX e cartões de bandeiras variadas. Dessa forma, ele conta com toda a facilidade para fechar a compra.

As APIs de pagamento da Adiq

A Adiq fornece soluções inovadoras por meio de suas APIs E-Commerce/Gateway e Recorrência. Entenda melhor suas funcionalidades!

E-Commerce/Gateway

Esta é a API ideal para a sua loja virtual. Por meio dessa solução, você garante mais eficiência, praticidade, segurança e versatilidade em um único serviço. Entre as soluções embarcadas nesta API, disponibilizamos:

  • link de pagamento para a cobrança por meio de redes sociais e mensageiros;
  • transações autenticadas via protocolo 3D Secure (3DS 2.0);
  • split de pagamentos para dividir os valores de pagamentos em marketplaces;
  • cobrança recorrente automática para planos de assinatura e outros tipos de cobrança;
  • sistemas antifraude;
  • cofre para armazenar de forma segura os dados do cartão para compras recorrentes e futuras.

Recorrência

A API de pagamento recorrente da Adiq tem como objetivo facilitar a cobrança de serviços cujo pagamento é feito repetidamente a cada período. Ele dispara automaticamente a cobrança, como se fosse a cobrança de uma nova parcela. E tudo pode ser gerenciado de modo prático e simples por meio da plataforma.

Alguns recursos dessa API são diferenciais importantes, como:

  • cancelamento de parcelas específicas sem interferir na continuidade da assinatura;
  • troca de cartões da assinatura;
  • periodicidade pode ser configurada por número de dias;
  • definição de regras para cobrança automática.

As APIs de pagamento da Adiq apresentam soluções inovadoras para garantir uma gestão de cobrança flexível, segurança e prática. Essas interfaces facilitam a rotina operacional de negócios que necessitam de uma ferramenta eficiente para aumentar conversões em vendas online.

Gostou do nosso conteúdo? Então, acompanhe nosso blog e nos siga em nossas redes sociais. Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. Aproveite também para checar as soluções da Adiq em nossa home page.

Categorias
Tecnologia

O que é criptomoeda?

Apesar de não ser uma novidade, o investimento em criptomoeda ganhou espaço na mídia e nas rodas de discussão nos últimos anos. O número de corretoras que passaram a embarcar esse ativo no portfólio também aumentou, reflexo da popularidade da moeda digital que está atraindo a atenção de milhares de investidores.

Inclusive, em abril de 2021, foi lançado na bolsa B3 o primeiro fundo de investimento de criptomoedas, com uma performance de alta de 12,93% logo em seu primeiro pregão. Com o avanço na consolidação das moedas digitais, muitos procuram entender mais a fundo o que realmente é uma criptomoeda, quais existem e se vale a pena investir nelas. É sobre isso que vamos abordar neste artigo!

O que é criptomoeda?

As criptomoedas são um nome dado às moedas digitais criadas em uma proposta de descentralização apoiada na tecnologia do blockchain, uma rede de sistemas avançados e criptografados que dão segurança às transações, até hoje inviolável. Quando falamos em descentralização, referimo-nos a um número muito menor ou mesmo à ausência de intermediários para transacionar as operações.

Dessa forma, as criptomoedas não são emitidas por nenhum tipo de organização ou governo, como ocorre com o dólar ou real. Por esse motivo, diferentemente do que ocorre em transações digitais com moedas convencionais, a criptomoeda permite transferir fundos para qualquer pessoa no mundo sem que haja a necessidade de um terceiro para intermediar a operação.

Assim, elas podem ser utilizadas com os mesmos objetivos de um dinheiro físico — em transações comerciais, para acumular patrimônio ou como meio de troca. Vale lembrar, porém, que ainda não há regulamentação para que as criptomoedas sejam usadas no arranjo de pagamentos, embora já existam projetos de lei que tentam regular essas operações. Por enquanto, elas são consideradas um ativo.

A origem das criptomoedas nos remete à criação da primeira criptomoeda: o Bitcoin. Ela surgiu em 2009 nas mãos do pseudônimo Satoshi Nakamoto. A ideia inicial era criar uma moeda digital que fosse autônoma, sem depender de instituições físicas ou regulações de governos.

Quais são as principais criptomoedas?

Após a criação da primeira moeda digital, o Bitcoin, outras criptomoedas surgiram e se tornaram relevantes no mercado financeiro. Elas funcionam com as caraterísticas e tecnologia de criptografia (blockchain). Conheça algumas das principais criptomoedas disponíveis!

Litecoin

O Litecoin, ou simplesmente LTC, foi uma adaptação do Bitcoin criada pelo cientista computacional Charlie Lee. Foram feitos alguns aprimoramentos para garantir mais velocidade e disponibilidade. Sendo uma das primeiras a serem criadas e com um volume menor para ser negociado, teve sua capitalização elevada, recebendo muitos investimentos.

Stellar

A Stellar Lumens (XLM) tem como destaque uma ferramenta que automatiza a conversão do câmbio. Dessa forma, pessoas de países diferentes podem fazer transações, e a conversão ocorre automaticamente durante a operação. Ela pode ser transacionada em diferentes moedas.

Chainlink

A proposta principal da Chainlink é funcionar como uma plataforma de contratos inteligentes — operações executadas de forma autônoma a partir de condições pré-configuradas. Além do blockchain, é composta também por uma rede externa, unidos em uma plataforma descentralizada.

Ripple

Diferentemente das outras criptomoedas, a Ripple (XRP0) não precisa de mineração, uma vez que todas as unidades já foram criadas. Assim, não é necessário tanto recurso de processamento para operar.

Ethereum

Ethereum é uma plataforma blockchain pública voltada para contratos inteligentes. O ether (ETH) é utilizado em operações dentro da plataforma. Não foi criada para ser exatamente uma moeda, mas sim uma forma de recompensar desenvolvedores que utilizam a plataforma.

Elas são seguras?

Se não há um intermediador, o que garante a segurança dessa transação para validar os valores transferidos? É exatamente a tecnologia de criptografia blockchain. Trata-se de um código bastante complexo que protege as transações registradas.

Como não há um órgão central que monitora essas transações, é necessário que haja alguém que registre e valide cada uma delas. Isso é feito por um grupo de pessoas ou empresas voluntárias que usam seus próprios recursos computacionais para gravar as transações no blockchain.

Esse blockchain examina esse gigantesco registro de transações que mantém um histórico das transações feitas com a unidade da moeda digital (o Bitcoin é um exemplo de criptomoeda que usa essa tecnologia). Assim, em cada transação, é feita uma verificação contra o blockchain para avaliar se a mesma unidade já foi usada por outro usuário, evitando fraudes.

Essas pessoas que registram as transações são chamadas de mineradores. Recebem esse nome porque, quando seus computadores conseguem fazer o registro, são remunerados com novas unidades de criptomoeda, como Bitcoin. Desse modo, a mineração cria novas unidades de Bitcoin.

Apesar desses registros, a privacidade das transações é garantida. Aliás, essa foi uma das motivações para a criação das criptomoedas. Assim, todas as informações financeiras associadas ao blockchain são privadas, pois o que é registrado não é o nome ou dados pessoais do usuário, mas sim uma chave que identifica o proprietário da unidade.

Como investir?

As criptomoedas, apesar de relativamente novas no mercado, já têm se consolidado como ativos muito atraentes para investir. Uma vez que são descentralizadas, garantem a segurança e a privacidade, despontando como uma importante alternativa de moeda.

Ao longo dos anos, o Bitcoin, por exemplo, apresentou alta valorização e pode ser negociado por milhares de dólares. Mas como investir nessas moedas digitais?

Assim como ocorre com os demais ativos financeiros, o investimento pode ser feito por meio de corretoras especializadas nesse tipo de fundo. Essas instituições, conhecidas como exchanges, oferecem cotas de fundos que podem ser negociadas em suas plataformas.

No mercado de Bitcoin, por exemplo, é possível comprar frações da moeda com valores de R$ 100,00, tornando esse tipo de investimento bastante acessível. Assim, é possível iniciar nesse mercado com relativamente poucos recursos sem precisar se expor a altos riscos.

Outra forma de investir em criptomoedas é por meio dos fundos de índice ou ETFs, negociados na bolsa. Na B3, encontramos a HASH11, a principal ETF de criptomoedas.

Por ser um tipo de investimento de maior risco, devido à alta volatilidade das criptomoedas, é importante sempre buscar diversificar a carteira de investimentos, aliando segurança com uma margem de lucro mais ampla.

A criptomoeda é certamente uma das grandes apostas no mercado financeiro dado seu forte valor potencial no mercado de pagamentos e base tecnológica. Agora que você conhece mais sobre esse ativo, já está pensando em inseri-lo em seu portfólio? Com o planejamento correto, seu investimento pode ser muito bem-sucedido.

Que tal continuar por dentro das novas tecnologias e também do mercado de meios de pagamentos? Acompanhe nossos próximos artigos. E para não perder nosso conteúdo, nos siga nas redes sociais! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.

Categorias
Tecnologia

NFC ou MST: qual a melhor tecnologia para pagamento?

Sabia que existem diferentes tecnologias de pagamento por aproximação que podem ser utilizadas nas maquininhas de cartão? O NFC (Near Field Communication) é bem conhecido por ser um recurso presente em muitos smartphones e outros gadgets inteligentes. Já o MST (Magnetic Secure Transmission), apesar de estar amplamente disponível para o público, é pouco conhecido pelo nome.

Uma vez que existem diferentes opções, surge uma dúvida natural: existe uma tecnologia que seja mais eficiente? Neste artigo vamos elucidar alguns detalhes importantes sobre essas tecnologias, suas principais características e aplicações. Continue a leitura e saiba mais!

O que é NFC?

O NFC é uma tecnologia de troca de dados entre dois dispositivos. Como o nome sugere (Near Field Communication), a comunicação se dá pela aproximação. Para que funcione, basta que exista um leitor (dispositivo ativo) e um chip NFC (dispositivo passivo), presentes em smartphones, tags, dispositivos inteligentes, cartões de crédito e débito, bilhetes usados em terminais de transporte público, entre muitos outros.

Deu para perceber então que esse tipo de tecnologia é bastante versátil e é aplicado em uma grande variedade de atividades, desde automação residencial até no mercado de meios de pagamentos. Esta é, na verdade, a principal função do NFC presente nos smartphones, liberando transações digitais por meio de ferramentas de carteira digital como Samsung Pay, Google Pay e Apple Pay.

Desse modo, os celulares que vêm com um chip NFC podem ser usados para substituir os cartões de débito ou crédito. Basta cadastrar o cartão de crédito em uma dessas plataformas de pagamento por aproximação. Na hora de fazer o pagamento, o usuário só precisará aproximar o smartphone da maquininha e autorizar a operação.

Entretanto, vale ressaltar que o NFC não se limita aos serviços de pagamento. Uma vez que ele é capaz de trocar dados, os smartphones com o recurso podem usar a aproximação para:

  • compartilhar dados entre celulares, como links, fotos, mensagens;
  • parear acessórios sem a necessidade de senhas;
  • ler tags NFC para liberar acesso a redes Wi-Fi, ativar rotinas no smartphone ou cumprir tarefas em uma casa inteligente.

Quando falamos em pagamentos por aproximação, outra tecnologia entra no páreo: o MST. Já ouviu falar?

O que é MST?

O MST é a sigla para Magnetic Safe Transmission, ou Transmissão Magnética Segura. É uma tecnologia já antiga que surgiu para ler a tarja magnética existente nos cartões de crédito e débito. Essa faixa escura nos plásticos, inclusive, foi durante um bom tempo uma das principais características do cartão.

Hoje, a maior parte dos cartões já contam com um chip para a troca de dados, uma tecnologia mais segura. As maquininhas, porém, mesmo as mais modernas, ainda têm sensor para leitura da tarja magnética. Assim, juntamente com o QR Code, o chip e o NFC, o MST se junta ao grupo das principais tecnologias de captura de pagamento inseridos no POS.

Já que as maquininhas vêm com o MST de fábrica, a Samsung aproveitou para embarcar o recurso em alguns modelos da marca. Assim, sua carteira de pagamentos, a Samsung Pay, pode funcionar tanto com a tecnologia NFC quanto com a MST. O objetivo é beneficiar os estabelecimentos, alcançando até as empresas que ainda não contam com o NFC, e fornecer aos clientes uma experiência mais completa em suas compras.

Qual a diferença entre as duas tecnologias?

Ambas as tecnologias fazem pagamentos por aproximação, bastando que o cliente aproxime seu smartphone do POS.  No entanto, temos aqui dois diferentes modelos de comunicação:

  • o NFC funciona com radiofrequência;
  • o MST utiliza um sinal magnético.

Assim, os sensores estão posicionados em locais distintos da maquininha. O contato do NFC é normalmente feito junto à saída de papel ou no visor. Fica fácil identificar um símbolo do NFC que sinaliza ou é feita a troca de dados. No caso do MST, a captura é feita ao lado, no local onde o cartão magnético corria para fazer a leitura da tarja preta.

Para proceder com o pagamento, o vendedor pode fazer com o MST o mesmo que faz com um cartão convencional. Há duas alternativas:  aproximar o celular para as opções aparecerem na tela, ou então digitar as informações da compra e depois aproximar o smartphone. Nesse caso, é sempre necessária a digitação da senha. Pode ser que o código de segurança do cartão seja solicitado também.

O pagamento com NFC funciona de um modo bastante semelhante, mas não é necessário ter um smartphone já que muitos cartões já vêm com um chip NFC. O vendedor insere as opções de pagamento e o cliente aproxima seu celular ou cartão na maquininha para autorizar a compra. Aqui, a administradora do cartão pode definir um limite para compras sem senha.

Afinal, qual a melhor?

Apesar das diferenças no tipo de comunicação, dispositivos e procedimentos, vale ressaltar que ambas as opções são seguras, contando com criptografia para proteger os dados da transação. No MST, a senha sempre é solicitada. No caso do NFC, valores maiores também exigirão a senha. Além disso, para usar o smartphone nas compras, é preciso confirmar a transação no app via senha ou biometria.

Apesar de o MST estar disponível em todas as maquininhas de cartão de crédito e débito, o recurso de aproximação se restringe aos smartphones da Samsung. Assim, do ponto de vista do usuário, essa só será uma opção se ele tiver um dispositivo da marca que embarca a tecnologia. Para o estabelecimento, ele estará sempre apto a receber esse tipo de pagamento, bastando ter um POS adequado para tal ação.

Quanto ao NFC, ele está disponível para smartphones de outras marcas, mas normalmente são dispositivos de intermediários a topo de linha. No entanto, o recurso já está presente em muitos cartões de crédito ou débito, permitindo que boa parte das pessoas já façam compras por aproximação.

Ambas as tecnologias são seguras e tornam as transações muito mais rápidas e práticas. Com o avanço da digitalização, a tendência é que os pagamentos por aproximação e outros substitutos ao plástico se tornem cada vez mais comuns, reduzindo custos e trazendo melhorias ao mercado de pagamentos como um todo.

Gostou do nosso artigo? Aqui no blog da Adiq sempre compartilhamos dicas e informações úteis sobre os meios de pagamento. Acesse nossas redes sociais e nos siga para ficar por dentro das novidades do setor! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.

Categorias
Tecnologia

Você sabe o que são os SuperApps e por que eles estão cada vez mais populares?

Em todo o mundo, o Brasil ocupa a 5ª posição de países que mais utilizam celular diariamente. Mas isso não ocorre sem motivos. Além das redes sociais, os sistemas mobile reúnem uma infinidade de aplicativos que dão muito suporte às nossas atividades diárias. São em média 70 apps para cada aparelho! Mas se você tivesse apenas um app que fizesse quase tudo? Esses são os superapps, eles se tornaram a tendência do momento! 

Neste artigo, você vai entender melhor o que são os superapps, como impactam o nosso cotidiano e o que podemos esperar desse mercado para os próximos anos! 

O que são os superapps ? 

Os superapps são aplicativos que reúnem diferentes serviços e produtos em um único lugar. Na prática, você consegue fazer pagamentos e transferências com diferentes meios de pagamento, trocar mensagens de texto, ler notícias, pedir delivery, fazer compras e até participar de cursos usando apenas um app. 

No Brasil, já temos muitos apps de bancos, por exemplo, que passaram a vender eletrodomésticos, cursos, passagens aéreas, seguros e recarga de celular, por exemplo. A grande referência no mundo, foi o WeChat, da gigante Tecent. Ele conta com mais de um bilhão de usuários chineses que o usam para inúmeras atividades, desde chamar o táxi até assistir um filme. 

Como eles funcionam? 

Esses superapps funcionam como verdadeiros hubs ou centrais de serviços. Na tela inicial, normalmente tem o acesso a diferentes abas ou funções. Ao clicar na função desejada, abre-se uma nova aba com as opções disponibilizadas pela empresa. Assim, são diferentes sistemas agregados em uma única plataforma. 

A empresa que desenvolve um superapp não necessariamente é responsável por todos os serviços que funcionam dentro da plataforma. Ela geralmente faz parcerias com outras companhias, de modo que o app funciona como um agregador. Por exemplo, uma fintech pode fechar uma parceria com uma rede do varejo e permitir que compras sejam feitas dentro do superapp. 

Quais as vantagens deles? 

Não há dúvidas que os superapps trazem muitas vantagens tanto para a empresa quanto para os usuários. Em primeiro lugar, essas plataformas encontram um cenário muito favorável, em que o número de usuários de smartphones só aumenta, e as pessoas tentam reunir nesses dispositivos a organização de quase tudo em suas vidas. 

Vivemos hoje na era mobile first, e a maior parte das empresas estão moldando seus negócios para que seus produtos caibam na palma da mão do seu público. Especialmente em um momento de pandemia, em que a mobilidade fica comprometida por conta do isolamento social, a tendência de ter serviços e produtos acessíveis por meio do smartphone ficou ainda mais forte. 

Por outro lado, o consumidor não quer ter mais dezenas de aplicativos instalados no smartphone. Além de consumir espaço de armazenamento, essa multiplicidade acaba confundindo os clientes que precisam transitar em diferentes plataformas. 

É preciso considerar também que muitos desses serviços agregados podem gerar vantagens adicionais, como descontos em compras online, cashbacks e melhores condições de pagamento. 

Do ponto de vista da empresa, temos a vantagem da fidelização de clientes, do fortalecimento da marca e da ampliação do público consumidor, uma vez que abrangerá serviços que vão além do core business do negócio. 

Os superapps no Brasil e no mundo 

Além do sucesso do WeChat na China, a tendência dos superapps se alastrou por todo o mundo. A maior parte deles se concentra na Índia e em países de alto índice de desenvolvimento na Europa, como Noruega e Suécia. 

Em virtude desses apps que reúnem diferentes sistemas, incluindo serviços financeiros, como cartão de crédito, muitas transações do dia a dia podem ser executadas sem o uso da cédula em papel ou moeda. Por isso, o termo “cashless” tem se tornado cada vez mais comum. Na China, por exemplo, o uso da cédula é cada vez mais raro, uma vez que super aplicativos como WeChat e Alibaba são amplamente utilizados. 

O Brasil segue a mesma tendência. Segundo um estudo realizado iBest, divulgado pelo Money Times, aplicativos como PicPay, Banco Inter, MagaluPay e Mercado Pago entraram nessa briga e têm ampliado o leque de serviços fornecidos por meio dos seus respectivos aplicativos. 

Será que há limites para os superapps? 

Essa revolução não vem sem desafio, e uma das maiores preocupações dos especialistas é a segurança. Afinal, cada vez mais os dados pessoais dos usuários ficam concentrados em um único sistema. Em casos de vazamentos, isso poderia representar um grande prejuízo. Assim, é preciso intensificar a segurança com estratégias mais bem elaboradas para  proteger clientes contra fraudes. 

Além disso, ao agregar tantos serviços e produtos, é preciso tomar o cuidado de investir em tecnologia para atender toda a cadeia de consumidores. Ao mesmo tempo, a empresa não pode perder o foco do negócio, pois pode assumir o risco de se tornar um superapp que tem tudo, mas não faz nada com qualidade e peca naquilo que é essencial. 

Pense também na linguagem utilizada para construir esses apps, levando em conta que são diversos times desenvolvendo e gerenciando diferentes serviços e um único app, tudo de forma simultânea. É preciso muita comunicação e integração para que o sistema funcione de forma coesa e fluida. 

Qual será o seu futuro? 

Existe sim uma forte tendência desse mercado continuar em expansão. Já vemos muitos players inserindo uma série de serviços agregados em suas plataformas, para tornar a experiência do usuário mais fluida e completa. No entanto, é muito pouco provável que se repita aqui no Ocidente o que ocorre entre os chineses. 

Enquanto vemos um verdadeiro monopólio de super aplicativos chineses que fazem praticamente tudo, dificilmente esse cenário se concretize no Brasil. A diversidade de serviços dentro dos superapps é bem menor. O que vemos são apps que agregam funções de carteiras digitais e marketplaces, ou mesmo serviços que têm certa relação com o core do negócio. 

Nessa nova tendência, percebemos claramente desenvolvedores de super apps ampliando seus modelos de negócios e avançando para atrair mais público. Por outro lado, os usuários podem tirar vantagem não apenas da competitividade, mas também de apps que entregam tudo o que precisamos em uma única plataforma. 

Será que os super aplicativos vão dar certo? Isso vamos ter que esperar para ver. Mas, enquanto isso, acompanhe os artigos do nosso blog. Você pode ser notificado das novidades em nossas redes sociais. Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

Categorias
Tecnologia

SDK no mercado de pagamentos: Como isso funciona?

Você já deve ter se deparado com este nome: SDK. Esse kit de ferramentas é usado por desenvolvedores para criar suas próprias aplicações e softwares. No mercado de pagamentos, ele também é usado para garantir maior segurança e confiabilidade às transações.

Entenda melhor o que é exatamente o SDK, quais as suas vantagens para o seu negócio e para desenvolvedores e em que ele se diferencia de uma API. Leia o artigo e saiba mais!

O que é SDK?

SDK é a sigla para Software Development Kit, ou Kit de Desenvolvimento de Software. Consiste em um conjunto de ferramentas e programas fornecidos para desenvolvedores criarem suas próprias aplicações.

Esse kit é formado por diversos materiais, como documentações, programas utilitários, exemplos de códigos e, em alguns casos, até componentes de hardware, ou seja, equipamentos.

Normalmente, elas são fornecidas para tipos específicos de software, como Android SDK, iOS SDK, Windows SDK e Facebook JavaScript SDK. Assim, o desenvolvedor conta com um kit completo para desenvolver aplicações para essas respectivas plataformas.

Então, se o objetivo for criar um aplicativo para Android, o desenvolvedor pode usar um Android SDK e ganhar tempo com as melhores ferramentas, exemplos de códigos e APIs já preparadas para as devidas integrações com os recursos do sistema.

Quais as características do SDK?

Para entender melhor o que é SDK e como ele funciona, podemos fazer uma analogia com a fabricação de um equipamento. Além das peças, é necessário ter um manual para obter um passo a passo, ferramentas, insumos e muito mais.

Da mesma forma, um SDK, ou simplesmente um devkit, também conta com diversas ferramentas para construir um software que atenda às suas necessidades.

Cada tipo de SDK terá suas características, uma linguagem de programação específica e plataformas para as quais o software será desenvolvido. Algumas das características mais desejadas em um SDK são:

  • facilidade de uso e funcionalidades completas, que realmente agreguem valor à aplicação.
  • documentação detalhada e informação sobre como os códigos funcionam;
  • boa interação com outros SDKs;
  • um impacto positivo na performance do dispositivo em que a aplicação criada será instalada.

Quais as vantagens de um SDK?

Como você percebeu no item anterior, é necessário se certificar de que o SDK é de qualidade e estará à altura das necessidades e expectativas da empresa. Se assim for, será possível garantir muitos benefícios!

Integração facilitada

Um devkit apresenta funcionalidades pré-definidas que tornam o conjunto muito mais fácil de trabalhar. Além disso, é possível contar com suporte e instruções para que os desenvolvedores possam integrar as ferramentas com bastante agilidade e facilidade.

Tempo de lançamento menor

Uma vez que os processos e as funcionalidades já estão definidos no SDK, é possível agilizar consideravelmente a criação de novas aplicações, com menos burocracia e complexidade.

Confiabilidade e segurança

O SDK é fornecido pelo desenvolvedor da plataforma ou por empresas terceiras especializadas. Dessa forma, o nível de entrega é de alta qualidade e garante maior confiabilidade e segurança aos seus projetos.

Quais as diferenças entre SDK e API?

Por cumprirem funções dentro de um mesmo cenário, é comum que muitos confundam API com SDK. Na verdade, são ferramentas diferenciadas. A API (Application Programming Interface) é apenas uma interface que permite a integração entre dois ou mais softwares.

Assim, um SDK pode incluir uma ou várias APIs, mas o contrário não acontece. Enquanto o SDK permite a criação de um software, a API é mais limitada. Além disso, acrescentamos a possibilidade de um SDK acoplar diferentes APIs.

Mas quando usar uma ou outra? Isso depende. Por exemplo, digamos que você deseja implementar apenas a função de tradução do Google em uma ferramenta. Então bastaria utilizar a API. Mas se desejar criar uma aplicação que rode no Chromium, é possível utilizar o Chromium OS SDK, que pode incluir a API de tradução.

Como funciona o SDK no meio de pagamento?

O SDK em serviços financeiros provê funcionalidades para as organizações criarem suas próprias aplicações para dispositivos móveis, por exemplo. É possível fornecer mais opções de autenticação, integração com sistemas ERP e gerenciamento de modalidades de pagamento, como:

  • cartões de crédito e débito;
  • boleto bancário;
  • transferência entre contas;
  • carteiras digitais;
  • parcelamentos;
  • tokenização de cartões.

O SDK permite que as aplicações sejam totalmente customizadas, agregando diversas APIs e ferramentas pré-estabelecidas. Pode ser a opção certa para criar aplicações para serviços financeiros, especialmente no setor de pagamentos.

Gostou do nosso conteúdo? Então, continue acompanhando nossos artigos. Nos siga nas redes sociais e acompanhe nossas próximas postagens. Estamos no LinkedIn, no Instagram, no YouTube e no Facebook.

Categorias
Tecnologia

QR Code: entenda o que é e como funciona

A evolução tecnológica tem beneficiado de forma bastante significativa o mercado de pagamento. Apesar de não ser um recurso novo, o QR Code, ou código QR, tornou-se uma importante ferramenta para realizar pagamentos. Com o PIX, a leitura dessas imagens se tornará uma prática ainda mais comum.

Neste artigo, você vai entender o que é o QR Code, como esse código funciona e quais são as suas possibilidades de uso em transações de pagamento. Leia até o final e saiba mais!

O que é QR Code?

O termo QR Code vem de “Quick Responder Code”. O código consiste em uma barra bidimensional, ou seja, ela informa dados na vertical e na horizontal, diferentemente do código de barras convencional que apresenta informações somente na horizontal.

Isso traz muitas vantagens. Por exemplo, alguns tipos de código de barras permitem uma variável de até 128 caracteres. No entanto, o QR Code tem um potencial muito maior:

  • caracteres alfanuméricos: 4.296;
  • caracteres binários (8 bits): 2.953;
  • caracteres numéricos: 7.089.

Vale ressaltar que existem mais de 40 modelos de códigos QR, que diferem em capacidade de armazenamento, tamanho e pixels.

Qual a história do QR Code?

O QR Code foi criado por uma empresa japonesa do grupo Toyota Denso-Wave em 1994. A ideia inicial era identificar e categorizar componentes de veículos. Embora eles detenham a patente do recurso, resolveram não usá-la, de modo que o QR Code é livre de licenças.

Com o tempo, o QR Code foi sendo aperfeiçoado para que pudesse fornecer mais dados. Além dessa alta capacidade, por ser um código visual, ele pode ser apresentado de forma física, em um cartaz ou placa, por exemplo, ou mesmo na tela de um dispositivo, como um monitor ou smartphone.

Como o QR Code funciona?

Diferentemente de um código de barras, que em muitos casos necessita de uma luz de scanner para ser lido, o QR Code necessita de apenas uma câmera para que o dispositivo leia a imagem. No caso de um smartphone, por exemplo, basta instalar um app que possa ler o código.

Após a leitura, o código pode informar uma diversidade de dados, como um site, um registro de produto, uma localização ou mesmo informações para transações financeiras. Entenda melhor como o QR Code pode ser utilizado para este último caso a seguir.

Como usar o QR Code para fazer pagamentos?

A princípio, o QR Code era amplamente utilizado para fornecer conteúdo adicional em panfletos, cartas ou livros. Nesse modelo, ele direciona para o site escolhido. Com o tempo, suas aplicações foram ficando cada vez mais complexas.

Embora não seja um conceito novo, o pagamento por QR Code tem se fortalecido, e a tendência é que se torne cada vez mais popular. Grande parte desse sucesso se deve à praticidade da função. Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) revelou que cerca de 8 a cada 10 varejistas pretendiam utilizar a ferramenta como meio de pagamento nos estabelecimentos.

O QR Code em si não fará a transação. Ele precisa ser fornecido por um serviço de pagamentos. Assim, se um estabelecimento deseja usar o recurso para disponibilizar uma nova forma de aceitar pagamentos, poderá escolher entre algumas carteiras digitais disponíveis, por exemplo. Nesse caso, quando o usuário for escolher o QR Code para pagamento, bastará usar o app para ler a imagem e autorizar a transação.

Nesse modelo, a falta de padronização é um grande entrave para a evolução do sistema. Uma plataforma que deve resolver isso e alavancar o uso do QR Code é o PIX. O recente recurso lançado pelo Banco Central consiste no sistema de pagamento automático em que transferências são feitas em tempo real, em qualquer dia ou horário, a um custo muito baixo.

Nesse caso, o QR Code funcionará como uma chave que fornece informações ligadas à conta bancária cadastrada e ao valor da transação. A autorização, por sua vez, é feita pelo próprio app da instituição financeira em que a chave PIX foi registrada.

O QR Code também tem um grande potencial de substituir alguns objetos de validação, como bilhetes magnéticos. Em estações de trem e metrô da cidade de São Paulo, por exemplo, esse tipo de bilhete já é emitido e utilizado por muitos passageiros. Em casos assim, basta que o código seja gerado pelo aplicativo, e a tela do smartphone seja apontada para o dispositivo leitor da estação.

Quais as vantagens de fazer pagamentos com o QR Code?

O progresso da tecnologia no mercado de pagamentos sempre tem por objetivo tornar as operações mais seguras e melhorar a experiência do usuário. Sendo assim, confira algumas das vantagens de adotar o QR Code como meio de captura.

Mais praticidade

Essa é sem dúvida uma das principais vantagens do QR Code. Ao contar com um serviço de pagamento que forneça a opção do QR Code para captura, o usuário dispensa a necessidade de andar sempre com um cartão de crédito. Então, bastará abrir o aplicativo para ler o código e autorizar a transação.

Segurança

Usando o QR Code, não é necessário portar ou compartilhar suas informações de cartão de crédito. Além disso, o consumidor não precisa carregar dinheiro em espécie, evitando que esses itens sejam roubados. A única ferramenta necessária será o smartphone, que é um dispositivo que acompanha o usuário o tempo todo.

Menos custos

O QR Code entra no hall de funcionalidades para agregar os serviços financeiros que tendem a baratear os custos e trazer mais economia para o usuário. É o caso do PIX, por exemplo, que será gratuito para pessoa física na maior parte das instituições.

Tudo em um só serviço

O QR Code é um recurso que estará presente em praticamente todas as instituições financeiras. Assim, com uma única ferramenta, você poderá fazer transações em estabelecimentos físicos e online, fazer transferências e pagar boletos.

Não há dúvida que o QR Code é uma tendência que veio para ficar. Suas vantagens são inúmeras e, especialmente nos meios de pagamento, ele causará um impacto bastante significativo na forma como os consumidores fazem pagamentos.

Gostou do artigo? No blog da Adiq temos muitos conteúdos sobre o mercado de pagamentos. Acompanhe nossas próximas postagens e fique por dentro dos principais temas sobre o setor!

Categorias
Tecnologia

Carteira digital: saiba o que são as e-wallets

O surgimento da carteira digital movimentou o setor de pagamentos nos últimos anos. Também chamadas de e-wallets, as carteiras digitais facilitam o dia a dia do usuário e cada vez mais estão substituindo o dinheiro vivo. Você sabe como elas funcionam? Por acaso, já tem a sua?

Neste artigo, vamos explicar de forma bem clara e detalhada o que é e quais as vantagens de uma carteira digital.

O que é uma carteira digital?

As carteiras digitais são aplicativos instalados em smartphones, computadores ou outros dispositivos que são usados para fazer pagamentos em lojas físicas ou virtuais. Para isso, basta você cadastrar seu cartão de crédito no respectivo app. Assim, o usuário não precisa compartilhar seus dados de cartão em compras online, nem levar o plástico para a rua, bastando utilizar apenas a carteira digital. Muito prático, não é mesmo?

Além de usar o cartão de crédito cadastrado no aplicativo para fazer pagamentos, as plataformas também permitem que você faça transações com o próprio saldo da e-wallet. O depósito na carteira digital pode ser feito via boleto bancário, transferência bancária ou mesmo ao receber pagamentos de usuários que também usam a mesma plataforma.

Como funciona ou como usar uma carteira digital?

As carteiras digitais funcionam por meio de aplicativos para smartphones ou tablets. Assim, para efetuar o pagamento, você precisa ter um desses dispositivos em mãos. O funcionamento é muito prático.

Ao fazer a compra no estabelecimento, o usuário abre o aplicativo da sua carteira digital. A transmissão dos dados ocorre via bluetooth, NFC (Near Field Communication) ou mesmo com um QR Code. A maior parte dos sistemas funcionam via QR Code, que é o método mais fácil, já que todos os smartphones contam com uma câmera.

Assim, para validar a compra, o QR Code vai ser exibido na maquininha de cartão, no site ou mesmo no aplicativo do vendedor. Então, o usuário lê o código por meio do app e aceita a transação, digitando uma senha ou usando o próprio sensor de impressões digitais.

Para compras em um e-commerce, nem sequer é necessário ter um smartphone. Em muitos casos, basta escolher a opção da sua carteira digital no checkout, se ela estiver disponível. Então, você faz o login com seus dados de acesso e confirma a transação.

Vantagens da carteira digital

Talvez você se pergunte: “Mas eu poderia simplesmente usar meu cartão de crédito”. É verdade. Mas as carteiras digitais trazem muitas vantagens que vão fazer você repensar seus conceitos.

Praticidade no processo

O checkout com uma carteira digital é muito mais prático e rápido. Afinal, não é necessário andar com cartões de crédito, pois você só vai precisar usar o smartphone, que já está conosco o tempo todo.

Além disso, não é preciso tirar a carteira do bolso. Basta abrir o aplicativo e apontar a câmera para o código, ou mesmo encostar na máquina, no caso do NFC. Também não é necessário usar senhas, pois, com o smartphone, a autenticação pode ser feita via biometria. Isso representa ganho de tempo para o cliente e para a loja.

Mais segurança

Podemos afirmar também que o processo é muito mais seguro. Digamos, por exemplo, que você vai fazer uma compra em uma loja online. Nesse caso, não vai ser necessário digitar os dados sigilosos do seu cartão. Assim, não há o risco de alguma fraude ocorrer.

Do ponto de vista do e-commerce, essa ferramenta também é muito vantajosa, porque as chances de ter os dados dos seus clientes vazados são muito menores. Afinal, toda a transação é criptografada, e o lojista não gerencia o registro do cartão.

Sem burocracia

Embora não possa ser comparada a uma conta bancária, existem algumas funções das carteiras digitais que funcionam de modo mais dinâmico e simplificado do que os processos bancários.

Além disso, para ter sua carteira digital, o cadastro é bem rápido e simples. Basta baixar o app ou acessar o site do app e abrir uma conta.

Ficou interessando em ter uma carteira digital? Realmente, as e-wallets cumprem muito bem sua função, com segurança e praticidade. Elas ainda têm muito para evoluir, podendo atingir um público cada vez maior.

Gostou do nosso conteúdo? Então, acompanhe nosso blog. Sempre temos novidades com artigos muito relevantes sobre o mercado de pagamentos!

Quer entender ainda mais sobre o assunto? Ouça o AdiqCast, nosso podcast sobre meios de pagamento.

Categorias
Tecnologia

Pagamento Instantâneo: O que é o PIX?

Lançado oficialmente em fevereiro de 2020, o Pagamento Instantâneo (PIX — como foi nomeado pelo Banco Central) promete motivar grandes mudanças nos meios de pagamento no país.

Em comparação às alternativas disponíveis hoje, como transferência bancária e pagamento no débito, o PIX apresenta muitas vantagens atraentes. Seu fluxo de transação é praticamente instantâneo e livre de custos.

Neste artigo vamos mostrar o que é exatamente o PIX, quais os seus diferenciais, as definições e que impacto ele pode trazer ao mercado. Confira!

O que é o Pagamento instantâneo (PIX) e qual a motivação do regulador?

O pagamento instantâneo, nomeado no Brasil pelo BACEN como PIX, é uma modalidade que visa trazer mais simplicidade, agilidade, disponibilidade e custos menores para os consumidores.

No sistema atual de transferência entre bancos, a comunicação é feita através do SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro). Assim, a transação é mais demorada, funciona apenas em horário comercial e em dias úteis. O pagamento instantâneo, por sua vez, permite que essa transferência monetária entre a ordem de pagamento e o envio para o recebedor ocorra em tempo real. Isso acontece com total disponibilidade, 7 dias por semana, 24 horas por dia e em todos os dias do ano.

Além disso, foi desenvolvida uma nova infraestrutura para sustentar a operação do PIX e ela está sob gestão do Banco Central. A comunicação ocorre diretamente da conta do pagador para conta do usuário recebedor. Assim, não há a necessidade de intermediadores, o que reduz consideravelmente os custos.

Entre os vários objetivos do regulador, destacamos que o Banco Central espera:

  • elevar a competitividade no mercado;
  • aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos;
  • reduzir o custo das transações;
  • elevar a segurança;
  • melhorar a experiência dos usuários;
  • promover a inclusão financeira;
  • gerar melhorias e tentar resolver espaços que os instrumentos de pagamentos ainda deixam no mercado.

Cronograma

O Regulamento PIX foi divulgado pelo Banco Central em 12 de agosto e os manuais técnicos relacionados ao sistema podem ser facilmente encontrados em página específica do BACEN. As próximas etapas estão previstas da seguinte forma:

  • 5 de outubro: começa o processo de registro de chaves de endereçamento;
  • 16 de novembro: ocorre o lançamento do PIX para a população inteira.

Cadastramento

As diretrizes para o cadastramento dos usuários para receber um PIX institui que ele deve ser bastante simplificado. A partir de outubro, o usuário vai entrar no aplicativo do banco ou instituição em que já tem uma conta para registrar sua chave. Esse registro da conta será vinculado ao número de telefone celular, CPF/CNPJ ou mesmo ao e-mail.

Todos esses dados serão gravados na plataforma criada e administrada pelo Banco Central, o Diretório Identificador de Contas Transacionais (DICT), que faz parte do PIX. Dessa forma, ficará mais fácil identificar o recebedor, de modo que o pagador não vai precisar de dados da instituição, como conta e agência, para fazer a transferência de valores.

Qual a estrutura básica e as formas de participação?

O Banco Central emitiu a Circular n.º 3.985 para divulgar as modalidades de participação no PIX. Em suma, qualquer instituição financeira com mais de 500 mil contas de usuários ativos terá de participar da plataforma e fornecer aos seus clientes a funcionalidade para o cadastramento e recebimento de pagamentos instantâneos.

Dentro desse ecossistema, são possíveis as seguintes formas de participação:

  • participação direta: toda instituição autorizada pelo Banco Central que fornece conta transacional para usuários finais que são titulares de Conta PI (Pagamento Instantâneo);
  • participação indireta: instituição sem usuários com Conta PI no Banco Central e sem conexão direta com o SPI. Nesse caso, utilizam um intermediário liquidante no SPI para liquidar os pagamentos instantâneos;
  • participação como provedor de serviços de iniciação de pagamento: instituição que não fornece uma conta transacional, mas que oferta o serviço de pagamento usando uma conta transacional que o usuário tem em uma instituição financeira ou de pagamento.

Dessa forma, a estrutura é bastante flexível, de modo que a liquidação das operações entre os participantes pode ser feita de forma direta (entre pagadores e seus respectivos participantes diretos) ou com participantes indiretos. Estes últimos podem incluir empresas especializadas que forneçam serviços financeiros adicionais ligados ao pagamento instantâneo.

Por que esse modelo é inovador?

O PIX promete trazer grandes mudanças no mercado de pagamentos no Brasil, e essa evolução parece ocorrer de forma estrutural e imediata. Essa inovação se baseará na entrada de novos players e serviços fornecidos aos usuários, bem como inúmeras vantagens na relação de pagamentos e recebimentos. Veja algumas delas.

Maior velocidade

Mesmo a transferência bancária na modalidade TED, que é tido como o dinheiro na conta “na hora”, pode levar de 5 a 30 minutos para ser efetivado. No caso do PIX, por outro lado, esse tempo será reduzido para até 10 segundos.

Maior disponibilidade

Mesmo pagando pela transação, o usuário hoje fica restrito ao horário comercial e a dias úteis. Essa limitação não mais ocorrerá, pois o PIX funcionará no esquema 24/7/365.

Maior controle sobre os dados

O lançamento do PIX abrirá margem para diversos serviços que tornarão a coleta de dados muito mais eficiente e darão ao usuário mais controle sobre seus dados bancários. Será mais fácil fazer a gestão financeira tanto para pessoas físicas quanto para comércios.

Maior competitividade no mercado

Com a entrada de novos intermediários no mercado de meios de pagamentos eletrônicos, poderemos presenciar o surgimento de novos serviços e modelos de negócios que facilitarão a vida dos usuários.

O Pagamento Instantâneo (PIX) trará muitas vantagens ao mercado e a todos os usuários. Será um avanço importante no Brasil em relação aos meios de pagamentos, garantindo mais segurança, disponibilidade e praticidade às operações.

Aqui no blog da Adiq, produzimos conteúdos que podem ajudá-lo a ficar por dentro do mercado de pagamentos. Não deixe de acessar nossa página do blog para acompanhar nossas próximas postagens.

Saiba mais em nosso podcast, o AdiqCast.

Categorias
Tecnologia

NFC: conheça essa tecnologia de pagamento que vem ganhando força

O avanço da tecnologia móvel permite que novas ferramentas de pagamento surjam para trazer mais comodidade, segurança e praticidade a consumidores e lojistas. Uma dessas inovações foi o NFC (Near Field Communication), que permite a troca de dados entre dois dispositivos eletrônicos.

Quer entender melhor como funciona essa tecnologia e de que maneira ela pode trazer ganhos à experiência de compra? Saiba também as vantagens e desvantagens do sistema.

O que é NFC?

A tecnologia NFC (Near Field Communication), também conhecida como contactless (ou sem contato), permite a autorização de transações apenas pela aproximação entre dois dispositivos, que pode ser entre dois celulares, entre um celular e uma maquininha de cartão ou até mesmo com o uso de tags.

Dessa forma, o envio de dados ocorre “sem contato”, bastando apenas alguns centímetros de distância. Não é preciso inserir cartões, mas talvez seja necessário digitar a senha no smartphone. Todo o processo ocorre com a maior segurança.

Como essa tecnologia funciona na prática?

Em primeiro lugar, os dispositivos precisam ser compatíveis com a tecnologia. A conexão é feita via radiofrequência, exigindo uma distância entre 2 e 10 cm. O NFC gera um link nessa frequência de curta distância, daí é preciso fazer a aproximação entre os dispositivos, sem necessitar fazer nenhuma configuração entre eles.

No caso de um pagamento, basta colocar o smartphone próximo à máquina de cartões. Ao fazer a aproximação, o valor e o nome do produto serão exibidos na tela do smartphone para o usuário aprovar.

Para que o consumidor possa usar a tecnologia NFC para fazer pagamentos com seu smartphone, ele precisará adotar alguma das plataformas disponíveis:

Além disso, cada uma dessas plataformas têm a lista de instituições bancárias aceitas para o cadastramento. Ou seja, o cliente vai baixar o aplicativo de uma dessas plataformas e cadastrar o seu cartão.

Alguns bancos também têm aplicativos próprios para o uso de pagamentos por aproximação, e a forma de liberação do serviço pode variar. Em alguns casos, é necessário ir até a agência bancária. Em outros casos, é possível obter a autorização pelo próprio app ou pelo telefone.

Outra possibilidade é o cliente usar algum dispositivo que tenha um chip NFC da instituição credora. Por exemplo, já existem muitos cartões de crédito que já contam com a função contactless.

Por fim, o lojista precisa ter uma maquininha que conte com a tecnologia NFC, e isso já está amplamente disponível.

Quais os tipos de NFC?

Existem cerca de cinco tipos de transmissão NFC:

  • ativa:  é a opção mais utilizada em lojas, com a função de enviar e receber dados;
  • passiva: a sua única função é emitir o sinal que será “lido” pelo outro dispositivo;
  • leitura e gravação: é capaz de ler, alterar e gravar novos dados em um dispositivo NFC. Ele pode, por exemplo, descontar créditos de um cartão;
  • peer-to-peer: a troca de dados é bidirecional entre dois dispositivos. Isso é possível, por exemplo, entre dois smartphones;
  • emulação de cartão: o dispositivo NFC imita um cartão inteligente. Assim, o leitor não distingue o que é exatamente.

O que são as tags NFC?

As funcionalidades do NFC são altamente potencializadas por meio das tags NFC, que recebem diversos outros nomes, como stickers, smart tags, adesivos NFC ou etiquetas NFC. Elas se apresentam em forma de chaveiro ou mesmo como um pequeno adesivo contendo um chip, que pode ser anexado e configurado para diversas funções.

Essas tags funcionam de modo passivo, sendo compostas de um chip de rádio, uma antena simples e um pouco de memória. Por serem passivas, não necessitam de recarga. Algumas das possibilidades de configuração são:

  • anexar ao painel do carro: configure para ao aproximar da tag, o smartphone se conecte ao som do veículo, toque música, abra o app de mapas, aumente o brilho etc.;
  • colocar na cabeceira da cama: configure para, ao encostar o aparelho, o celular entre no modo “Não perturbe”, desligue a internet, reduza a luminosidade, entre outros.

Quais as vantagens e desvantagens?

O uso do NFC apresenta muitas vantagens e a sua facilidade é realmente empolgante. Alguns dos principais benefícios são:

  • um método de pagamentos mais prático que outros disponíveis do mercado, até mais rápido que a captura do QR Code, por exemplo;
  • bastante acessível, disponível na maior parte dos smartphones e em muitos cartões que já circulam no mercado;
  • a aprovação do pagamento dura apenas alguns segundos, reduzindo filas em lojas.

Apesar de tantas vantagens, a tecnologia pode enfrentar algumas barreiras para sua implementação e expansão:

  • consumidor desconfiado: por questões culturais, muitos usuários sentem-se mais seguros inserindo o cartão e digitando a senha, apesar de o NFC também contar com mecanismos de validação, como o uso de apps específicos para aprovação da compra;
  • falta de treinamento dos vendedores: mesmo com a tecnologia NFC disponível na maior parte das maquininhas, muitos funcionários no ponto de venda não sabem para que serve, e alguns até desconfiam se o cliente fala que vai pagar pelo celular ou com um cartão contactless.

O sistema é realmente seguro?

Para desmistificar um dos principais argumentos que travam o crescimento do NFC em meios de pagamentos, é importante ressaltar que a transmissão de dados em um pagamento por aproximação é unidirecional. Isso quer dizer que o leitor não tem acesso a dados confidenciais do usuário.

Além disso, a distância entre os dois dispositivos precisa ser pequena, o que evita a interceptação do sinal. Também é possível configurar apps associados que exigem o uso de uma senha ou impressão digital para a autorização da compra.

Mesmo que o aparelho celular seja perdido, é possível utilizar recursos de segurança remota que bloqueiam ou apagam o acesso aos dados do usuário.

Como oferecer esse tipo de pagamento no seu negócio?

O primeiro passo é adotar maquininhas que sejam compatíveis com o serviço. Na verdade, muitos empreendimentos já contam com essa tecnologia em seus terminais, apenas não usam. A tendência é que o fornecimento cresça ainda mais nos próximos anos.

Assim, o segundo passo importante é treinar os vendedores para que saibam interagir com o mecanismo. Apesar de ser um tipo de pagamento realmente rápido e fácil, o desconhecimento ainda gera bastante desconfiança.

Por fim, a disponibilidade dos pagamentos por aproximação precisa ficar bem clara para os clientes. Dessa forma, eles vão optar pela modalidade que lhes for mais conveniente.

Nesta era da digitalização, todos os empreendimentos precisarão passar por transformações. Essas evoluções, como o NFC, garantem uma experiência de compra mais agradável e segura para o cliente. Para o empresário, isso representa maior competitividade e força em seu mercado de atuação.

Acompanhe nosso conteúdo aqui do blog e fique por dentro dos principais tópicos sobre o mercado de pagamentos!