Categorias
Meios de pagamentos

O que é cartão private label?

O cartão Private Label, mais conhecido como cartão de loja, é uma ferramenta de crédito que só pode ser utilizada pela rede que o emitiu. Servindo como um substituto ao crediário ou carnê, tem sido uma estratégia muito eficiente para fidelizar clientes e aumentar o ticket médio do negócio. 

Neste artigo, vamos explicar melhor sobre como funcionam os cartões Private Labels, quais suas vantagens tanto para clientes quanto para empresas. 

O que é cartão private label? 

Os cartões private label são meios de pagamentos emitidos por empresas varejistas que só podem ser utilizados nos estabelecimentos da rede que o emitem. Não são vinculados a nenhuma bandeira. Por isso, os usuários não podem usá-los em outras lojas. 

O conceito vem do inglês que em tradução livre significa “cartões de marca própria” e se referem a cartões de loja que são personalizados com a marca da empresa que os fornece para seus clientes. Dessa forma, a empresa tem a liberdade de agregar outras vantagens e benefícios à ferramenta. 

Ele se torna uma ótima opção para clientes que não conseguiram cartões com bandeira, mas precisam de crédito para efetuar suas compras a prazo. 

Como funciona? 

Os cartões private label são geralmente feitos por grandes redes varejistas, como supermercados e farmácias. Em tese, qualquer varejo pode ter seu próprio cartão com sua própria marca. Mas ele tem algumas opções de como fornecer esse crédito. A empresa pode contratar: 

  • uma processadora de cartão de crédito para ela mesma gerenciar os pagamentos; 
  • uma instituição financeira para fornecer essa estrutura; 
  • empresas de tecnologia especializadas em cartão private label. 

Após a contratação, são criados cartões de crédito com a própria identidade visual (nome e logo), como se a própria marca tivesse elaborado o cartão. Daí então, o cartão pode ser utilizado em campanhas de marketing e atrelado a outras vantagens, como programa de fidelidade, descontos especiais ou outras condições mais interessantes. 

Vantagens do cartão private label 

Agora que ficou mais claro o que é e como funcionam os cartões private label, conheça algumas vantagens de fornecer esses serviços para os clientes. 

Acesso a dados de clientes 

Quando o cliente usa o cartão private label, as marcas podem ter acesso aos seus dados de compra, contanto que o usuário permita esse compartilhamento. Dessa forma, essas informações podem ser usadas para fornecer aos clientes produtos e serviços personalizados, que se ajustem ao seu perfil de compra. 

Assim, as estratégias de marketing e de vendas ficam mais eficientes, e a experiência do cliente se torna ainda mais satisfatória. 

Redução de custos 

Um dos benefícios mais destacados é a possibilidade de reduzir custos com taxas de cartões com bandeiras. O processamento de cartões de crédito convencionais, embandeirados, incluem taxas que chegam a 3,5% de cada transação. Imagine o que isso representa do volume total de transação a cada mês. 

Por outro lado, no private label, essas taxas de processamento podem ficar em torno de 0,5%, a depender do tipo de transação. Isso é uma economia bastante significativa, não é mesmo? 

Fidelização do cliente 

Normalmente, essa é uma das principais vantagens que as empresas buscam ao contratar um serviço de cartões private label. Por meio dessa ferramenta, o varejo apresenta mais vantagens aos seus clientes com linhas de crédito atraentes. Isso por si só não somente gera um fluxo maior de vendas, mas também motiva o cliente a voltar mais vezes ao estabelecimento. 

O cliente satisfeito também costuma recomendar a marca para outros, compartilhando os benefícios que vivenciou. Lembre-se que o cliente terá um cartão adicional de forma gratuita, que não afetará seu crédito de cartões adicionais, com vantagens exclusivas e um prazo generoso para pagar. 

Aumento do ticket médio das vendas 

Com um crédito adicional fornecido pela loja, o cliente pode fazer compras maiores e parcelas conforme seu planejamento. Além disso, uma vez que existem outras vantagens agregadas às estratégias do private label, o cliente pode aproveitar as facilidades e comprar em ofertas específicas. 

Fortalecimento da marca no mercado 

Com o private label, sua marca será impressa no cartão, na fatura e em outros canais de comunicação da empresa. Toda vez que o cliente fizer compras, o negócio fica em evidência, tornando sua empresa sempre uma das principais opções. 

Assim, a identidade da empresa fica mais fortalecida. Isso gera um efeito muito positivo no segmento de atuação diante da concorrência, porque sua marca se torna referência no mercado. 

Diferença entre cartão private label e cartão white label 

Algo importante para ressaltar é a diferença entre o private label e o white label, também disponível para as empresas no mercado de meios de pagamentos. O que confunde as duas modalidades é que ambas permitem que a empresa imprima sua marca no cartão. 

Outra semelhança é que elas podem ser integradas à plataforma de white label para serviços financeiros digitais, embora o private label tenha suas limitações em termos de operações financeiras. Além disso, sendo um cartão de crédito sem bandeira, o private label tem outras restrições e características. 

Como já mencionamos, o private label não tem bandeira e, por isso, não está integrado ao arranjo de pagamentos de modo a permitir o uso em outros estabelecimentos. Por outro lado, o white label, que também é conhecido como co-branded, é registrado com uma bandeira. Assim, o usuário tem a liberdade de fazer compras em outros estabelecimentos. Confira um comparativo. 

Private Label 

  • As transações só podem ser feitas na rede da empresa. 
  • A rede varejista que define o limite. 
  • Só pode ser utilizado para compras a prazo. 
  • Não é possível fazer compras internacionais, a não ser que a rede tenha estabelecimentos sediados no exterior. 

White label 

  • O cliente pode fazer compras em diferentes lojas, independente da marca. 
  • O limite de crédito depende da bandeira. 
  • Também pode ser usado para compras no débito e no pré-pago. 
  • Conforme o que for acordado entre a marca e bandeira, pode permitir compras internacionais. 

Em um cenário de grande concorrência, em que surgem muitas instituições fornecendo facilidades no crédito, fornecer um cartão private label com vantagens exclusivas se torna um grande diferencial. Ele tem o potencial de atrair mais clientes, fidelizar seu público e ainda fortalecer a marca no segmento. 

O que achou dessa estratégia? Quer mais dicas sobre meios de pagamento? Então, continue conectado ao nosso conteúdo. Estamos nas principais redes sociais: acesse nossa página no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

Categorias
Meios de pagamentos

Bandeiras de cartão: o que são e para que servem?

Dentro do arranjo de pagamentos, existem diversos agentes que garantem a segurança e a agilidade das transações com cartões de crédito e débito. Um dos principais personagens é a bandeira do cartão. Você entende qual seu papel e como essa instituição funciona? 

Neste artigo, vamos esmiuçar detalhes sobre as bandeiras de cartão de crédito. Entenda qual a importância delas para as transações com cartão e que funções cumprem no arranjo de pagamentos. 

O que são as bandeiras de cartão? 

As bandeiras são empresas responsáveis por interligar os diferentes sistemas do arranjo de pagamento, conectando os adquirentes às instituições que emitiram o cartão (normalmente bancos).  

Na prática, elas fornecem as regras que regem a utilização do cartão, como a aceitação do cartão dentro e fora do país, número de parcelas e precificação das taxas praticadas conforme o tipo do estabelecimento. Por isso, são também chamadas de instituições do arranjo. 

Como ficou evidente, ela tem um papel social importante em regular o mercado de pagamentos, interagindo com diferentes agentes do arranjo. Por isso, para entender melhor como é sua atuação, é indispensável conhecer a função dos demais personagens desse mercado de cartões. 

O que elas fazem? 

Para entender o que as bandeiras fazem, vamos relembrar a função dos outros agentes no arranjo de pagamentos. 

O emissor do cartão são bancos ou outras instituições financeiras que emitem a ferramenta de crédito ou débito. É ele quem interage diretamente com o portador do cartão, gerenciando o fluxo de transações, faturas, limite de crédito, entre outros processos. Ou seja, o emissor fornece o crédito. 

As credenciadoras, ou adquirentes, têm a função de conectar o comprador ao vendedor. Elas fornecem a maquininha de cartão e habilitam os lojistas para que possam aceitar pagamentos no crédito ou débito. Elas então fazem então o dinheiro sair do emissor do cartão do cliente e chegar ao estabelecimento. 

Nesse arranjo, também existem as subadquirentes ou subcredenciadoras, que podem intermediar a relação entre a credenciadora e o lojista. Essa contratação é menos burocrática e mais prática para o estabelecimento.  

Em lojas online, no e-commerce, ainda vamos encontrar o gateway de pagamento, que é uma interface ou um programa instalado no site da loja virtual para processar pagamentos online, conectando o lojista à credenciadora. 

E o que faz a bandeira nesse arranjo dentro de um fluxo de transação? Bem, quando o cliente passa o cartão na maquininha, a adquirente informa à bandeira sobre a transação e pede que esta determine o emissor do cartão. A bandeira então identifica o emissor e pede autorização para o pagamento ser aprovado.  

A instituição financeira ou banco emissor verifica se o usuário tem limite de crédito ou saldo em conta (no caso do débito). Em caso positivo, o emissor aprova a compra e informa à bandeira. Então, a bandeira dá sinal verde para a adquirente autorizar a compra na maquininha.  

Como vimos também, além dessa parte mais prática durante a transação, as bandeiras também regulam as regras sobre as operações e padronizam todo o sistema. De modo que um pagamento pode facilmente ser feito no exterior, mesmo que o emissor esteja no Brasil. 

A bandeira recebe da adquirente a informação de captura da transação e valida o limite de crédito do portador do cartão com o banco, que por sua vez efetua a transação. Elas também fomentam o mercado por meio de programas de estímulo ao uso de cartões. 

Quais são as principais bandeiras do mercado? 

A bandeira é facilmente identificável por meio do símbolo que fica no canto inferior direito do cartão. São diversas em atuação no Brasil. As principais são: 

  • American Express S/A; 
  • Elo S/A; 
  • Hiper S/A; 
  • MasterCard S/A; 
  • Visa S/A. 

Mastercard 

Lidera o market share no Brasil, com cerca de 42,50% da fatia do mercado no débito e 58,17% no crédito. Quando falamos em transações internacionais, é uma das melhores opções. Aceita em 210 países, raramente você vai encontrar uma loja que não aceite a bandeira nascida na terra do tio Sam. 

Visa 

Chegou no Brasil em 1981, sendo uma das mais antigas. A bandeira que nasceu na década de 50 nos Estados Unidos é aceita em mais de 200 países. Junto com a MasterCard, abocanha a maior parte do mercado brasileiro. Até 2016, estava em primeiro lugar no Brasil, mas não deixou de ser uma das mais reconhecidas e aceitas. 

American Express 

É uma bandeira americana direcionada para um público mais restrito, com um poder aquisitivo mais elevado. No Brasil, a emissão dos cartões com a marca está sob a responsabilidade do Banco do Brasil e do Bradesco. 

Hipercard 

A Hipercard surgiu em 1969 a partir da criação do cartão fidelidade do Grupo Bompreço. Em 2014, deu-se início ao arranjo de pagamentos Hiper/Hipercard, no qual emissor e bandeira foram separados. Especialmente a partir de 2016, com a abertura de mercado, a bandeira passou a ser aceita em diversos estabelecimentos, com vários benefícios aos lojistas. 

Hoje, a bandeira pertence ao Itaú Unibanco, com transações que ultrapassam R$ 32 milhões mensais, em mais de 1 milhão de pontos de venda. 

Elo  

A Elo, diferentemente das concorrentes mencionadas, é brasileira e surgiu a partir de uma associação entre o Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal. Apesar de ter uma história recente, já ganhou bastante destaque, sendo aceita em mais de 35 milhões de estabelecimentos espalhados em cerca de 185 países. 

Qual a melhor bandeira? 

Essa escolha pode ser difícil para os consumidores e lojistas. Mas a decisão depende primeiramente das necessidades e do perfil de consumo. Algumas bandeiras atendem nichos específicos. Além disso existem benefícios e produtos diferenciados em cada bandeira. Por isso, é necessário avaliar: 

  • a aceitação nas lojas; 
  • as taxas de juros; 
  • promoções; 
  • programas de pontos; 
  • serviços adicionais, como seguros e outros diferenciais. 

Ao navegar pelos sites oficiais da bandeira do cartão, é possível analisar todos os serviços e produtos, bem como os benefícios que concedem a seus usuários. Com base nisso, a decisão será mais acertada. 

A bandeira do cartão é mais do que um símbolo impresso no plástico. Trata-se uma instituição indispensável no arranjo de pagamentos com um papel social de regular e conectar os diferentes agentes.   

Esperamos que este artigo tenha ampliado sua visão sobre o mercado de pagamentos.  E temos muitos outros conteúdos como este aqui no blog da Adiq. Acompanhe nossas postagens nas redes sociais para não perder nada. Você nos encontra no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

Categorias
Meios de pagamentos

O que é instituição de pagamento?

Nos últimos anos, o Brasil tem presenciado uma verdadeira revolução fintech. Os serviços financeiros se multiplicaram com grande velocidade, gerando maior competitividade no mercado e beneficiando o consumidor final. No entanto, alguns conceitos importantes acabaram se perdendo. Por exemplo, você sabe o que é uma instituição de pagamento? 

Muitos confundem instituições de pagamento com instituições financeiras, e muitas fintechs ainda são vistas como bancos pelos usuários, mesmo sem ter essa atribuição no Banco Central.  

Pensando nisso, decidimos produzir este conteúdo para ajudar você a entender melhor esses conceitos. Entenda o que é uma instituição de pagamento, suas atribuições e vantagens. 

O que é instituição de pagamento? 

Uma instituição de pagamento (IP) é uma empresa que presta serviços de venda, compra e movimentação de recursos financeiros, dentro de um arranjo de pagamentos — uma tecnologia que interliga as diferentes instituições para que seja possível transacionar dinheiro via cartões, boletos, celulares etc. A IP, porém, não pode fornecer financiamentos ou empréstimos.  

Dessa forma, uma instituição de pagamento tem uma lista de serviços mais reduzida que as instituições financeiras. Toda a sua movimentação financeira é direcionada para pagamentos. Assim, independentemente do relacionamento do cliente com bancos ou outras instituições do gênero, um usuário de uma instituição de pagamentos tem um recurso financeiro movimentável, de modo digital, podendo inclusive fazer transferências para outros bancos e instituições de pagamentos. 

Essas instituições precisam atuar em conjunto com um instituidor de pagamento — a pessoa jurídica que cria e organiza o arranjo de pagamentos, como é o caso das bandeiras de cartão de crédito  (Visa, MasterCard, Elo). Esses instituidores definem regras de como os serviços são prestados, com normas para prazos, condições para que a IP se junte ao arranjo, requisitos de segurança etc. 

Vale ressaltar que as instituições de pagamento são empresas regulamentadas pelo Banco Central do Brasil (Bacen), e por isso seguem uma série de normas definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que garantem segurança aos seus clientes e aos demais agentes no arranjo de pagamentos. 

Qual a diferença entre instituição de pagamento e instituição financeira? 

Como já pontuamos, as instituições de pagamento têm um campo de atuação mais limitado quando comparadas às instituições financeiras. Quando analisamos esses serviços prestados, essa diferença fica mais clara. 

As intuições financeiras são empresas que fornecem um amplo leque de serviços financeiros, como investimentos, pagamentos, empréstimos, financiamentos, além das movimentações financeiras que as IPs também podem operar. 

Assim, entre os principais modelos de instituições financeiras, agrupam-se os bancos comerciais, corretoras de valores mobiliários, financeiras e sistemas financeiros cooperativos. Todos eles autorizados a operar pelo Banco Central. 

Quanto à segurança, todas as instituições de pagamento e instituições financeiras contam com recursos técnicos de segurança que resguardam as informações e o acesso de seus usuários. Mas existem diferenças.  

No caso dos bancos, todos os valores de até R$ 250 mil por CPF estão protegidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Isso significa que, caso o banco entre em falência, esse montante estará assegurado ao correntista. 

O mecanismo de segurança das contas de pagamento é diferente. A determinação é que o dinheiro dos clientes não pode ficar misturado com os ativos das instituições e não deve ser usado para outros fins, ou seja, é de titularidade do portador. Assim, se a instituição passar por problemas financeiros, esses valores não poderão ser usados e deverão ser devolvidos aos seus respectivos donos. 

Quais suas vantagens? 

As IPs fornecem muitas vantagens práticas aos usuários de serviços financeiros. Com muito menos burocracia que um banco tradicional, um cliente pode ter uma conta de pagamento para movimentar seus recursos online, fazer transferências, PIX, pagar boletos, recarregar celular, fazer transferências e consumir muitos outros serviços que facilitam o dia a dia. 

Além das pessoas físicas, as empresas também garantem muitas vantagens com as instituições de pagamento. Elas se integram a sistemas de gestão para automatizar tarefas burocráticas, como emissão de cobranças recorrentes, envios automáticos de e-mails de cobrança e APIs para marketplaces. Além disso, podem fazer remessas de fundos e pagar benefícios a colaboradores. 

Por fazerem um uso intensivo da tecnologia, é comum que forneçam diversas soluções inovadoras no mercado. São também mais enxutas, muitas vezes já nascendo no mundo digital, o que reduz sua infraestrutura. Conseguem reduzir seus custos. Tanto que muitas dessas instituições de pagamento fornecem serviços gratuitos. 

Nesse cenário, elas tiveram um papel importante no processo de bancarização da população, de forma que muitos cidadãos que nunca tiveram acesso a uma conta bancária puderam facilmente abrir uma conta de pagamentos para movimentar seus recursos no ambiente online. 

Em 2018, o Banco Central emitiu a circular 3.885 para definir novas regras para as instituições de pagamento. A flexibilização de alguns requisitos permitiu que as empresas pudessem também fornecer alguns serviços financeiros por meio dessas instituições de pagamento, sem a necessidade da contratação de um banco. 

Dessa forma, a regulamentação permitiu que negócios com um volume inferior a 25 milhões de transações e até R$ 500 milhões por ano não passassem pela regulação do Bacen, mesmo que ainda estejam sob a sua supervisão. 

Quais são os tipos de IPs? 

O Banco Central determinou a criação de três tipos de instituições de pagamento, com diferentes modelos de funcionamento — embora uma instituição possa desempenhar essas três funções ao mesmo tempo. 

Emissor de moeda de pagamento 

O modelo emissor de pagamento é do tipo pré-pago, em que os recursos são previamente depositados na conta para que somente depois as transações sejam feitas. Temos aqui os vale-refeição, vale-transporte, cartões pré-pagos e outras contas de benefícios. 

Emissor de instrumento de pagamento pós-pago 

Neste caso, os débitos são primeiramente feitos e somente depois os recursos são depositados. É o caso dos cartões de crédito, que permitem a compra antecipada para que depois o valor seja pago. O instrumento de pagamento aqui é o próprio cartão.  

Credenciador 

O credenciador tem uma função diferente dos modelos pós e pré-pagos. No arranjo de pagamentos, eles cumprem o papel de habilitar lojistas a aceitar diferentes meios de pagamentos, como cartões de crédito e débito. Um exemplo, são aquelas que disponibilizam maquininhas de cartão ou gateways de pagamentos no e-commerce. 

A instituição de pagamento reúne um conjunto de serviços muito úteis para pessoas físicas e jurídicas, fornecendo dinamismo e crescimento à economia. Autorizadas pelo Banco Central, garantem segurança financeira e jurídica aos usuários. 

Gostou do nosso material? Então, continue acompanhando os conteúdos do nosso blog e nos siga nas nossas redes sociais. Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

Categorias
Meios de pagamentos

Quais são os tipos de cartão que existem?

Os cartões já fazem parte da nossa rotina de pagamentos há muitos anos. Criados na década de 1920, nos Estados Unidos, eles eram exclusivos para poucos clientes fiéis às marcas. Com o passar do tempo, ficaram cada vez mais populares e, hoje, somente no Brasil, somam mais de 124 milhões de unidades. Mas você sabia que existem diferentes tipos de cartão? 

Entender como funcionam e para que servem é importante para saber usá-los de forma adequada, além de descobrir qual é o ideal para as suas necessidades. Por isso, vamos listar neste artigo os principais tipos de cartões e suas especificidades. Continue a leitura e saiba mais! 

Conheça os diferentes tipos de cartão 

Talvez você nunca tenha parado para analisar, mas os cartões vão muito além das modalidades de crédito e débito, que são mais conhecidos. Veja só! 

Cartão de débito 

Os cartões de débito estão sempre associados a uma conta bancária, por isso, são usados para efetuar compras que descontam automaticamente em sua conta. É ele que você vai usar para acessar caixas eletrônicos e fazer saques, depósitos, transferências, pagamentos, emissão de extratos, além de muitas outras funções. 

Por esse motivo, os cartões de débito são enviados para todo aquele que abre uma conta bancária, conta corrente, poupança e conta de pagamento. 

Cartão de crédito 

É um instrumento por meio do qual uma instituição financeira permite ao cliente realizar compras ou saques na modalidade crédito. Todas as transações são listadas em uma fatura que será paga posteriormente até uma data de vencimento previamente acordada. 

Na maior parte dos casos há um limite de crédito definido pela instituição baseado no nível de confiabilidade do cliente. Por ser uma modalidade de crédito, cobram-se juros pelas transações, que podem ser assumidos pelo cliente ou pelo lojista. 

Cartão dual 

O cartão dual é um tipo de cartão que cumpre duas funções ao mesmo tempo: crédito e débito. Por isso, é também chamado de misto, ou simplesmente crédito e débito. 

A escolha de qual modalidade é feita pelo cliente no ato da compra. Ao inserir o cartão na maquininha, o operador seleciona o tipo de transação desejada. 

Cartão de débito diferido 

Embora tenha similaridades com o cartão de débito, essa alternativa é uma subcategoria do cartão de crédito. Assim, como no débito, ele está associado a uma conta bancária. Nesse serviço, o cliente ganha um limite para realizar pagamentos e saques, mas o débito não é feito na mesma hora na conta. 

Tudo é debitado posteriormente em uma data combinada. Assim como no cartão de crédito, é definido um limite ao associado. Por outro lado, não há a cobrança de juros e não é possível fazer parcelamentos. 

Cartão internacional 

A principal diferença do cartão internacional para os tradicionais é que ele permite fazer compras, pagamento e saques no exterior. Assim, ao transacionar com moedas estrangeiras, ele faz um tipo de conversão para que o pagamento seja feito na moeda nacional quando for quitar a fatura. 

Você pode ter um cartão de crédito, débito ou pré-pago que opera no formato internacional, permitindo usá-lo não apenas em viagens para fora do país, mas também em lojas virtuais estrangeiras. 

Cartão pré-pago 

O cartão pré-pago funciona da mesma maneira que o cartão de débito. Só que não é preciso ter uma conta bancária, basta depositar o dinheiro no cartão de forma antecipada. Assim, no ato da compra, seleciona-se a modalidade crédito, e o valor será debitado do pagamento que já foi feito. 

Cartão corporativo 

Este funciona como um cartão de crédito, mas é vinculado a uma empresa. Na prática, a companhia fornece o cartão para o funcionário fazer compras ligadas às operações do negócio. 

Cartão de loja, de fidelização ou co-branded 

O cartão de loja geralmente é também um cartão de crédito fornecido pelo comércio como uma forma de fidelizar seus clientes por meio de benefícios especiais nas compras, como descontos e cashbacks. 

Quando não há a função de crédito, eles permitem apenas comprar produtos da loja, apresentando, porém, as mesmas estratégias para fidelização. 

Saiba como escolher a melhor opção para você 

Agora que você conheceu as particularidades de cada tipo de cartão, fica mais fácil descobrir como escolher qual o ideal para você. Afinal, tudo vai depender da sua necessidade e perfil de compra. 

Além disso, não deixe de considerar as taxas de juros aplicadas e possíveis vantagens. Algumas modalidades, por exemplo, isentam o cliente de taxas e ainda dão descontos — muitas fintechs estão trabalhando em cima dessa estratégia. E lembre-se que você pode possuir diferentes tipos de cartões, usando cada um no momento e da forma que for mais benéfica para o seu bolso! 

Gostou do nosso conteúdo? Então, acompanhe os artigos do nosso blog. Você pode nos seguir nas redes sociais para não perder nenhuma novidade! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

Categorias
Meios de pagamentos

Taxa de intercâmbio e MDR: você sabe o que significam?

Em 2020, o volume de transações feitas com cartão de crédito, débito e pré-pago somou mais de R$ 2 trilhões no Brasil. Motivadas pelas condições geradas pela pandemia, as transações nesse meio de pagamento cresceram 8,2%. Uma vez que a maior parte das operações no comércio é feita com cartões, é importante entender as taxas que interferem no custo, como a taxa de intercâmbio e o MDR. Você sabe como elas funcionam? 

Neste artigo, você vai entender melhor como funcionam essas taxas, como são cobradas e o que elas representam para o lojista. 

O que é a taxa MDR? 

MDR, sigla para Merchant Discount Rate, é uma taxa que as empresas pagam para as credenciadoras em troca do fornecimento do serviço de pagamento via cartão de crédito e débito, em loja física ou no e-commerce. Assim, sobre toda transação incide uma cobrança de MDR, normalmente um valor percentual em cima da compra. 

Esse valor financia todos os custos da operação, remunerando os agentes do arranjo de pagamento, como o banco emissor, a bandeira do cartão e a própria adquirente, ou seja, a credenciadora. Por exemplo, se o MDR for de 5%, a cada R$ 100 de compra, R$ 5 fica com a credenciadora, que forneceu a maquininha (isso se o MDR for a única taxa cobrada pela operação). 

Uma vez que o MDR compõe custos que serão direcionados para diferentes agentes, outras taxas vão interferir no valor do Merchant Discount Rate: 

  • Taxa da bandeira do cartão: é cobrada pela bandeira para que a credenciadora utilize suas redes, como Visa e Mastercard; 
  • Taxa de processamento: cobrada pela credenciadora de pagamentos para processar as operações; 
  • Taxa de intercâmbio: cobrada pelo banco onde o cliente emitiu o cartão. 

Vamos entender melhor como funciona essa taxa de intercâmbio. 

Qual é a taxa de intercâmbio? 

Entre as taxas cobradas que constituem o MDR, a taxa de intercâmbio é a que mais pesa nessa conta. Taxas de câmbio são reguladas pelas bandeiras e pagas aos bancos. Na verdade, ao repassar o valor à credenciadora, o banco já debita essa taxa. 

Por muito tempo, não se sabia ao certo como a taxa de câmbio era calculada, de modo que grandes empresas conseguiam taxas bastante vantajosas, enquanto pequenos empreendedores arcavam com um alto custo. No entanto, esse cenário mudou. 

Há hoje uma padronização na taxa de intercâmbio com regras mais claras e limites que evitam cobranças abusivas. Essa taxa oscila conforme o Merchant Category Code (MCC) das empresas. O MCC é um código que cada atividade recebe. Assim, quando uma credenciadora registra um estabelecimento para operar com cartões, o lojista é também cadastrado na bandeira com diferentes informações, incluindo o MCC. 

O MCC é mais alto para atividades que representam maior risco. Mas o valor da taxa de intercâmbio varia não somente conforme o MCC, mas também de acordo com cada bandeira, pois cada uma delas têm uma tabela. 

Essa escolha, porém, não é arbitrária. As tabelas e seus respectivos MCCs são regulados pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços em conjunto com as bandeiras. Isso traz maior equilíbrio e transparência ao mercado de pagamentos. 

Como a taxa MDR e a taxa de intercâmbio afetam seu negócio? 

Temos no Brasil uma das taxas MDR mais onerosas do mundo, em média, 3% e 5%, no débito e crédito, respectivamente. Uma das razões é a robusta estrutura do arranjo de pagamentos, que envolve diversos agentes, para que tudo funcione com segurança e agilidade, reduzindo as fraudes. 

É verdade que a guerra das maquininhas, ou seja, a ampla concorrência no setor nos últimos anos, contribui para democratizar o acesso ao pagamento por cartões, fazendo com que muitos pequenos empreendedores também contem com essa ferramenta em seus estabelecimentos. Outra consequência foi a prática de taxas mais atraentes para os lojistas. 

Mas ainda temos muito o que avançar. As taxas cobradas acabam sendo repassadas para os clientes, pois os preços dos produtos são diretamente afetados. Outro caminho é o empreendedor absorver esses custos, reduzindo a margem de lucro. 

Esperamos que você tenha entendido o que são a taxa de intercâmbio e o MDR, e que tenha ficado claro como isso impacta seu negócio. Conhecer a fundo esses processos no mercado de pagamento certamente vai ajudar você a tomar as melhores decisões para o seu empreendimento! 

Gostou do nosso artigo? Então, nos siga nos próximos conteúdos. Aproveite para nos seguir nas redes sociais para não perder nossos posts! Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram. 

Categorias
Meios de pagamentos

Saiba como funciona o estorno de cartão de crédito

Somente em 2020, as transações com cartão de crédito somaram mais de R$ 2 trilhões. O levantamento comprova a grande importância dessa ferramenta na atividade econômica. Por outro lado, ele traz algumas desvantagens, como o estorno do cartão de crédito, que pode gerar muita dor de cabeça ao empresário.

Como as empresas podem lidar com essa situação e quais as principais estratégias para reduzir esse tipo de risco? É sobre isso que vamos falar neste artigo!

O que é estorno de cartão de crédito?

O estorno de cartão de crédito é uma operação motivada pelo cliente para cancelar uma transação feita com o cartão, recebendo de volta o dinheiro pago. Embora seja mais comum ocorrer em compras no e-commerce, esse procedimento também é possível para compras em lojas físicas.

O cliente pode iniciar esse processo por diversos motivos:

  • erros na cobrança;
  • não reconhecimento da transação;
  • não recebimento do produto;
  • problemas com o produto recebido.

Apesar de ser um procedimento simples, o estorno de cartão de crédito não pode ser realizado sem uma justificativa. Existem alguns pré-requisitos para que o estorno seja aprovado.

Quais são os pré-requisitos para solicitar o estorno?

Vale ressaltar que o estorno de cartão de crédito é um direito do consumidor. Segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC), porém, o reembolso só pode ser feito se ocorrer pelo menos um dos casos a seguir.

Direito de arrependimento em compras não presenciais

Segundo o artigo 49 do CDC, o consumidor tem até 7 dias a partir da data de recebimento do produto para cancelar a transação e obter o estorno de cartão de crédito para qualquer compra feita fora do estabelecimento comercial, como internet e telefone.

Já no caso de compras presenciais, é preciso analisar a política de cancelamento da loja, uma vez que não existe direito de arrependimento nesses casos.

Defeito não corrigido

Quando um produto apresenta um defeito dentro do prazo de garantia, o consumidor tem o direito de ter o item reparado. A assistência técnica terá um prazo de até 30 dias corridos para resolver o problema.

Se após esse prazo o produto não for reparado, o consumidor tem o direito de pedir ressarcimento. Após o reparo, o consumidor ainda terá um prazo legal de três meses. Independentemente do contrato feito, existe um tempo de garantia legal (obrigatória) definido pelo CDC:

  • 30 dias para serviços e produtos não duráveis;
  • 90 dias para bens duráveis.

Esse prazo se inicia na entrega efetiva do produto. Já a garantia contratual pode durar mais tempo, conforme o que foi acordado com o fabricante.

Oferta não atendida

Conforme o artigo 35 do CDC, se o estabelecimento não cumprir sua oferta, seja no valor, seja no prazo de entrega, o cliente tem o direito de solicitar o estorno da compra. Este se aplica tanto a erros de informação, quanto se a quantidade recebida for diferente do que é registrado na embalagem, segundo o artigo 19.

Como funciona?

O estorno é solicitado pelo cliente ao estabelecimento onde a compra foi feita. Se o produto já foi recebido e se for um caso de arrependimento da compra, o item precisa ser devolvido.

Daí então, o estabelecimento vai analisar a solicitação conforme a legislação e a política de devolução da loja. Se tudo estiver certo, o valor da compra é direcionado para a adquirente (a operadora da maquininha do cartão).

Continuando o processo, a adquirente informa à bandeira do cartão, que precisará validar os dados para autorizar o estorno. Se for autorizado, a adquirente fará o estorno na fatura do cartão.

Vale lembrar que, no caso do cartão de crédito, o estorno poderá durar dois meses. Ou seja, se o valor a ser estornado veio na fatura de janeiro, o reembolso pode ocorrer na fatura de fevereiro ou março.

E se a loja não concordar com o estorno?

Quando a loja não concorda com o estorno ou o cliente não consegue obter uma resposta do estabelecimento, é possível solicitar a intermediação da operadora do cartão em um processo conhecido como chargeback.

O processo de chargeback é mais longo. Nesse caso, é o titular do cartão que entra em contato com a instituição que cedeu o cartão e precisará ter justificativas legítimas para prosseguir com a operação.

Assim, enquanto no pedido de estorno de uma compra em loja virtual não é necessário dar explicações, no chargeback, será necessário apresentar os motivos, pois será iniciado um processo que leva semanas ou meses.

Como funciona o estorno de cartão de crédito em casos de fraudes?

Quando o cliente não reconhece uma compra que consta na fatura do seu cartão de crédito, em uma compra não autorizada, ele pode entrar em contato com a operadora para solicitar o cancelamento.

Mas é importante que o cliente esteja atento, pois ele pode não reconhecer o nome da compra em sua fatura, uma vez que geralmente a maquininha registra a razão social da empresa, em vez do nome da loja, que é mais conhecido.

O que o lojista pode fazer para reduzir casos de estorno de valores de compras?

Ter compras canceladas ou entrar em disputas de chargeback é sempre um transtorno para o lojista. Mas existem maneiras de reduzir esse problema. Lembre-se que o cliente pode pedir o estorno mesmo quando a compra tenha sido legítima. Então, é preciso lidar não somente com a segurança do processo de compra, mas também investir na satisfação do cliente. Considere algumas dicas:

  • organize seu processo logístico: entregar no prazo e com agilidade eleva a satisfação do cliente e evita cancelamento por atrasos ou não recebimento;
  • dê informações claras e completas sobre o produto nos seus canais de venda online. Isso evita decepções quando o cliente recebe a mercadoria;
  • adote uma política de análise de crédito, por exemplo, solicitando comprovantes de endereço, dados pessoais e outros documentos úteis que comprovem a identidade do comprador;
  • registre um nome fácil de ser identificado na maquininha de cartão de crédito;
  • tenha políticas evidentes de trocas e devoluções, e deixe tudo claramente especificado em contrato ou na nota fiscal.

O estorno de cartão de crédito pode ser um grande transtorno para qualquer empresa. Mas é possível contornar muitas situações. Conheça os direitos do consumidor e invista na experiência do cliente. Dessa forma, o número de compras canceladas será cada vez menor.

Gostou das nossas dicas? Então, continue acompanhando nosso blog e aprenda mais sobre o mercado de meios de pagamentos. Para não perder nenhuma postagem, nos siga no LinkedIn, no Instagram, no YouTube e no Facebook.

Categorias
Meios de pagamentos

PIX: a diferença entre QR Code estático e QR Code dinâmico

O PIX — Sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central — começou a funcionar em novembro de 2020, e a aderência no mercado de meios de pagamento tem sido surpreendente. Uma pesquisa da FGV revelou que 94% das pessoas estão satisfeitas com o PIX.  Mas ainda existem algumas dúvidas entre muitas pessoas. Por exemplo, há diferença entre o QR Code dinâmico e o QR Code estático?

Esses dois modelos de código apresentam diferenças e são muito úteis para pessoas físicas e jurídicas. Por isso, vamos detalhar melhor as distinções entre eles e de que forma podem ser usados para garantir uma melhor experiência de uso em pagamentos via PIX!

QR Code nos meios de pagamento

O PIX trouxe muito mais praticidade e agilidade aos pagamentos feitos entre pessoas e empresas. Com ele, basta inserir uma chave PIX (e-mail, número de telefone, CPF, CNPJ ou uma sequência aleatória de números e letras) para efetuar uma transação.

As chaves PIX podem ser codificadas em formato de QR Code, que será capturado por meio do aplicativo da instituição financeira do pagador. Esse código, guardará todas as informações da chave.

O uso do QR Code nos meios de pagamento não é uma exclusividade do PIX. O mecanismo já era utilizado em carteiras digitais, adquirentes e subadquirentes para validar pagamentos.

Diferença entre estático e dinâmico

O objetivo do uso é o mesmo: fazer um pagamento. Enquanto o código dinâmico muda a cada transação, o código estático pode ser utilizado para diversos pagamentos. Entenda melhor as características de cada um deles.

QR Code estático

O formato estático é um código gerado que pode ser utilizado em múltiplas transações. É possível também definir um valor fixo a ser pago, sem que o pagador precise inserir manualmente.

  • Pode ser utilizado em diferentes transações;
  • Não informa dados do pagador ou prazos de validade.
  • É ideal para pontos de venda.

QR Code dinâmico

O QR Code dinâmico é gerado para ser utilizado em uma única transação. Ele também permite que um valor de pagamento seja incluso para cada operação, mas suporta dados adicionais, como informações do pagador e prazo de pagamento. Por isso, facilita sistemas de automação comercial e a conciliação.

  • É exclusivo para uma transação específica.
  • É possível incluir informações sobre o recebedor e o pagador.
  • Ideal para soluções de automação, em que o valor já é estipulado em cada transação.

Maneiras de gerar o QR Code

No caso do PIX, os códigos QR são gerados por meio dos aplicativos de instituições financeiras em que você tem chaves PIX cadastradas. Por isso, as funções de menu podem variar de um app para outro. Mas normalmente basta acessar a opção “PIX” e depois em “Receber”, ou algo semelhante. Após isso, selecione a chave dinâmica ou aleatória.

Os outros QR Codes

Como vimos, outros meios de pagamento utilizam o QR Code como mecanismo de captura. Será então o fim desses outros sistemas? Não é bem assim. Vamos explicar por quê.

O padrão de QR Code adotado pelo Banco Central permite o armazenamento de diferentes arranjos de pagamento. Assim, ele pode ser capturado por aplicativos de múltiplas instituições de pagamento. A ideia é evitar um grande número de QR Codes, apresentando uma solução única para todos os casos.

Além disso, vale ressaltar que o PIX é uma transferência de dinheiro, ou seja, é necessário ter recursos na conta para fazer o repasse. Já os códigos QR utilizados pelas carteiras digitais permitem que o cliente faça compras utilizando cartões de crédito cadastrados.

A absorção do PIX no mercado tem sido bastante significativa. Na maior parte dos casos, a solução tem substituído o TED e a DOC, e há muitas entidades e empresas que já estão incluindo o mecanismo em boletos. Assim, o uso do QR Code só tem a crescer cada vez mais!

Gostou do nosso conteúdo? Então, para acompanhar nossos próximos artigos no blog, acesse nossas redes sociais e nos siga. Estamos no LinkedIn, no Instagram, no YouTube e no Facebook.

Categorias
Meios de pagamentos

Como será o futuro dos meios de pagamento?

Nos últimos anos, o mercado de pagamentos foi altamente impactado pelo avanço nas tecnologias digitais e pela legislação que regula o setor. Isso sempre nos faz refletir sobre o futuro dos meios de pagamento. O que ainda podemos esperar?

Neste artigo, vamos compartilhar as principais tendências do mercado de pagamentos para o futuro e explicar os motivos por trás delas. Mostraremos também o importante papel da tecnologia nessas revoluções que estamos presenciando.

Panorama dos meios de pagamentos no Brasil hoje

A globalização e o avanço das tecnologias motivam os consumidores a usarem cada vez mais plataformas de compras online, dando preferência ao cartão de crédito como meio de pagamento.

Esse novo comportamento do consumidor motivou a formação de diferentes plataformas de pagamento. É o caso das carteiras digitais, que cresceram fortemente nos últimos anos.

De acordo com um estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, na segunda pesquisa sobre os meios de pagamento no varejo brasileiro, 62% dos estabelecimentos já oferecem opções de pagamentos móveis por aplicativos. Em 2018, esse índice ficava em 13%. Dá para perceber que, em apenas dois anos, houve um aumento bastante significativo. A parcela de usuários que utilizam esse tipo de pagamento foi de 4% para 21% no mesmo período.

Em relação às compras online, o smartphone já é utilizado por 89% dos usuários. Assim, esse dispositivo ultrapassou os 85% dos computadores. Por outro lado, de forma geral, parece que o movimento das criptomoedas não foi absorvido pelo varejo. As empresas não utilizam o recurso e não pretendem utilizá-lo. Esse pensamento está em conformidade com a tendência de rejeição por parte dos consumidores (47% se recusam a utilizar criptomoedas).

Assim, avaliando o panorama atual do setor, podemos entender melhor as tendências que já estão se consolidando para o futuro dos meios de pagamento, não só no Brasil, mas também em todo o mundo.

Tendências que esboçam o futuro dos meios de pagamento

Podemos afirmar que o setor de pagamentos é um dos mais inovadores do mundo, além de ser bastante impactado positivamente pelo avanço das ferramentas digitais. Confira então algumas das principais tendências que já estão se consolidando e que servem para ilustrar o futuro dos meios de pagamento.

Biometria

A tecnologia vai tornar a autenticação das transações cada vez mais rápida e prática, trazendo também ainda mais segurança. Assim, usar voz, reconhecimento facial e outros tipos de biometria será algo bastante usual no futuro.

Com isso, não será mais necessário ter sempre em mãos um cartão de débito ou crédito, muito menos decorar senhas para fazer pagamentos. O uso de comandos de voz, por exemplo, já está ocorrendo em algumas partes do mundo, como nos Estados Unidos. Por aqui, já é muito comum autorizar compras em carteiras digitais usando apenas a impressão digital.

Outra possibilidade é a da impressão digital simplesmente substituir as senhas para autenticar as transações. Mesmo nesse modelo mais simples, é possível garantir segurança e comodidade ao usuário.

Pagamentos por aproximação

Outro recurso que tem substituído senhas e até os cartões de crédito é o uso de pagamentos via NFC.

Por meio da tecnologia NFC, também é possível utilizar smartphones para fazer pagamentos. Uma pesquisa da Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre comércio móvel no Brasil revelou que apenas 17% dos internautas que têm um smartphone já o utilizaram para fazer pagamentos por aproximação. Isso mostra que ainda há muita margem para crescimento nesse segmento.

Internet das Coisas

A Internet das Coisas (IoT — Internet of Things, em inglês) se refere à interconexão entre diversos equipamentos que contam com um sistema operacional instalado, por mais simples que seja. Assim como os smartphones são usados para validar transações, já é possível ver outros dispositivos como pulseiras, relógios e até TVs sendo usados para fazer compras. Nesse contexto, podemos incluir as assistentes de voz, como a Alexa (da Amazon) e o Google Assistente. Elas permitem fazer compras apenas com comandos de voz.

Redução do papel-moeda

Com tantas opções digitais de pagamento, é natural que o papel-moeda se torne cada vez menos usado. Essa tendência cashless já está bem avançada em muitos países, como a China e a Suécia. Por aqui, provavelmente vamos seguir esse mesmo movimento, embora com algum atraso.

Redução do uso de cartão de crédito

Embora o aumento do cartão de crédito, como serviço, esteja aumentando, ainda vamos ver o plástico sendo substituído por apps, tecnologias de aproximação e biometria, como já pontuado.

Então, não se trata da redução do uso do crédito, mas sim do objeto em si. Em carteiras digitais, por exemplo, o cartão de crédito é cadastrado, e as compras podem ser feitas por NFC ou mesmo usando câmera para a leitura de códigos QR.

Pagamentos instantâneos

Os pagamentos instantâneos são transferências entre usuários com um custo muito reduzido, e pode ser comparado ao TED ou DOC, mas com muitas vantagens. Por exemplo, além de poder ser feito em qualquer horário ou dia, mesmo entre instituições bancárias distintas, o sistema dispensa que o usuário informe dados do número da conta ou agência. Basta apenas usar uma chave.

Existem mais de 35 países no mundo que utilizam esse tipo de sistema, e ele já está no Brasil. Por aqui, o Banco Central está sendo responsável pela regulamentação e chamou o sistema de PIX.

Com o PIX, pagamentos podem ser feitos em tempo real sem a necessidade de um serviço que faça a intermediação. Basta o usuário se cadastrar em uma instituição financeira de sua preferência com uma chave, que pode ser o e-mail, o telefone ou mesmo o CPF. Assim, essa será a única informação necessária para efetuar uma transferência, podendo-se também fazer a leitura de um QR Code.

Além de aumentar a segurança, o PIX vai representar uma grande evolução na forma como o brasileiro lidará com seus pagamentos. Ele também abrirá margem para o surgimento de diferentes serviços, facilitando ainda mais a vida tanto do consumidor como do lojista.

Somos muito otimistas quando o assunto é o futuro dos meios de pagamento. O mercado corre em direção à segurança, comodidade e inovação.

Gostou de ficar por dentro dessas tendências? Então, acompanhe nosso blog e não perca nenhuma das nossas novidades.

Categorias
Meios de pagamentos

PIX no mercado de pagamentos: como será?

O PIX já é uma realidade que chegou para causar uma grande revolução. Esse novo sistema de pagamentos instantâneos brasileiro é uma interessante proposta do Banco Central para a diminuição de uso do papel-moeda e digitalizar de vez as transações financeiras.

Além das novas oportunidades, o PIX também traz novos desafios para o mercado. Neste artigo, vamos discutir um pouco sobre o impacto do PIX e como ele pode mudar o dia a dia de empresas e do consumidor final.

O que é o PIX?

PIX é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central para dar suporte a pagamentos e transferências feitos entre instituições financeiras de forma prática, segura, digital e em tempo real.

As grandes instituições financeiras com o tempo serão obrigadas a entrar nesse arranjo, mas esse já é um sistema que está na mira de muitas organizações, desde cooperativas até bancos e fintechs.

A novidade chama a atenção de muitos usuários. Afinal, em comparação com as modalidades convencionais de transferências, como TED e DOC, o PIX traz muitas vantagens importantes, como baixo custo e agilidade ao usuário.

A grande diferença do PIX em relação a outras modalidades é a sua disponibilidade de 24 horas por dia, sete dias por semana, em qualquer dia do ano, inclusive nos feriados. Os recursos serão debitados diretamente da conta do pagador e creditados na instituição financeira cadastrada via chave do recebedor em tempo real.

PIX no mercado de pagamentos: quais são os impactos?

A perspectiva é que o PIX leve parte do marketshare do cartão de débito, TED, DOC, dos pagamentos em dinheiro e dos boletos bancários a curto prazo. Provavelmente, não haverá a extinção dessas modalidades, uma vez que poderão coabitar no mercado durante muitos anos, já que cada uma delas tem suas especificidades e aplicações.

Mas o que se espera é que o PIX se torne muito mais popular e promova uma digitalização maior por parte dos brasileiros. Isso se deve bastante aos seus baixos custos e à praticidade da operação.

Por exemplo, ao realizar um pagamento via boleto bancário, espera-se que o pagador tenha saldo em conta, mas a compensação pode levar dias para acontecer. Além disso, a transferência mais rápida até então, o TED, acarreta custos ao consumidor e não funciona fora dos dias e horários comerciais.

O PIX, por outro lado, exige apenas uma chave, que pode ser o CNPJ, CPF, e-mail ou número de telefone ou mesmo um código QR. Em todo o caso, o cliente deverá apenas abrir o app do banco ou da instituição financeira em que tem uma ou mais chaves cadastradas e selecionar a opção PIX para fazer a transferência instantaneamente.

Se do lado do consumidor as vantagens são claras, pelo lado do recebedor, como empresas e profissionais autônomos, os benefícios não são menores. Embora para pessoas jurídicas as transações com o PIX também gerem custos, eles tendem a ser menores que os de cartões de crédito e débito.

Nas vendas feitas por débito, por exemplo, existe a cobrança do MDR (merchant discount rate), que é formada por três taxas: um fica com a empresa fornecedora da maquininha, a outra com o banco e uma terceira com a bandeira. Esses três agentes do fluxo de transações, no entanto, não necessariamente precisam ser utilizados pelo PIX.

Por exemplo, em uma venda utilizando o código QR, a transação pode ser feita pelo smartphone do cliente, e o processamento será feito pelo Sistema de Pagamentos Instantâneos do Banco Central (SPI).

Por esse motivo, os estabelecimentos comerciais têm bastante interesse em adotar essa ferramenta, ganhando um novo meio de captura. Quando falamos das grandes empresas do mercado, haverá interesses adicionais, especialmente daquelas que já atuam com seus próprios meios de pagamento. Afinal, o PIX pode fornecer dados valiosos: os hábitos financeiros dos usuários.

Quais desafios o mercado enfrentará?

O PIX ainda está em fase de implementação, e os bancos e as organizações financeiras ainda estão se ajustando para entender a dinâmica de como o sistema funcionará na prática. Além disso, essa nova plataforma de pagamentos instantâneos trará muitos desafios ao mercado.

Em primeiro lugar, podemos levantar a questão da conciliação bancária. Com as limitações de transações que ocorriam em dias e horários comerciais, era mais fácil realizar essa conciliação antes da abertura do caixa a cada dia.

Com o PIX, as transações ocorrem 24 horas por dia, e as empresas precisarão buscar novas estratégias e ferramentas que possam dar o suporte necessário à conciliação para que ela ocorra de forma dinâmica e exata.

Outra questão a apontar é que, embora seja gratuito para pessoas físicas, o PIX não é isento de custos para as empresas, e muitos bancos e instituições financeiras ainda estão considerando ajustar preços e limites.

Em relação ao mercado, ainda será preciso conquistar uma boa parcela do público que ainda não tem a confiança necessária para usar os meios de pagamento digitais.

Caberá às instituições cuidar da segurança dos próprios aplicativos utilizados, como ocorre nos casos de outras transações. Outras camadas poderão ser adicionadas, como limites de valores diários com o pagamento instantâneo.

Esse cuidado com a segurança não se deve apenas às possibilidades de golpes, presentes já na etapa de pré-cadastro pelas instituições, é preciso considerar os erros cometidos pelos próprios usuários, uma vez que pagamentos instantâneos não terão garantia de retorno, e as instituições precisarão saber como lidar com isso.

Que oportunidades o PIX trará ao mercado de pagamentos?

A princípio, o PIX não atende a uma necessidade preenchida pelo crédito, muito usado pelas empresas como capital de giro. O pagamento instantâneo exige que o valor esteja disponível na conta do cliente, o que nem sempre é possível.

Além disso, o uso do cartão de crédito dá recursos ao cliente para contestação por não cumprimento dos serviços ou problemas com produtos. Nesse caso, o ressarcimento é facilitado, especialmente por ter um intermediador na transação.

Esses aspectos abrem diversas oportunidades ao mercado para bancos e fintechs inovarem em serviços, de forma que se possa aproveitar a praticidade do PIX e as características do crédito, por exemplo.

O PIX tem grande potencial de aumentar a digitalização do mercado de pagamentos, promover a inovação e inclusão e reduzir custos nas transações. É claro que o que se tem hoje são previsões baseadas em teorias.

O que sabemos é que, assim como ocorreu com a entrada de outras ferramentas, como o TED, o PIX no mercado de pagamentos não vai canibalizar as alternativas de pagamentos existentes. Elas devem coabitar durante muito tempo. Mas sim, haverá uma evolução clara, trazendo vantagens diretas ao consumidor e maior competitividade ao mercado.

Gostou das nossas dicas? Aqui no blog da Adiq sempre temos novidades sobre o mercado financeiro. Que tal seguir nossas redes sociais para não perder nenhuma postagem? Estamos no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no Instagram.

[Bônus] Quer saber o que fazer para receber com pix?

Categorias
Meios de pagamentos

Meios de captura: conheça as opções presentes nas lojas físicas e online

Os meios de captura representam uma forma importante de as empresas facilitarem o pagamento de produtos e serviços, seja em lojas físicas, seja pela internet.

Anos atrás, havia apenas os grandes bancos e poucas adquirentes que forneciam o serviço, elevando bastante os custos e dificultando o acesso de pequenos e médios empreendedores. Hoje, porém, com as fintechs e novas regulamentações, outras empresas surgiram nesse cenário e os serviços financeiros se democratizaram.

Neste artigo, você vai conhecer os principais meios de capturas de vendas no meio online e offline, e quais as vantagens para as empresas.

POS

POS é a sigla para Point of Sales e é o mais popular entre os meios de captura de vendas. É mais conhecido como maquininha de cartão. Ela sem dúvida tornou-se um elemento essencial para qualquer estabelecimento.

O POS aceita vendas de cartões de crédito ou débito, além dos vales refeição e alimentação. Nele, o consumidor insere seu cartão e digita a senha para validar a operação.

Alguns modelos de POS trazem recursos extras que permitem outras formas de pagamento, como por código QR ou por tecnologia contactless. Ambos os instrumentos utilizam o celular para realizar a compra.

No caso do código QR, a maquininha gera um código na tela, e o consumidor utiliza um aplicativo específico para ler o visor por meio da câmera do celular.

Já o contactless usa a tecnologia NFC para fazer a comunicação entre o cartão (que precisa contar com o recurso) e maquininha.

Uma das grandes vantagens da maquininha é a sua mobilidade. Ela se conecta via rede de dados e, por isso, pode ser utilizada por empreendedores que também trabalham fora da loja.

POS Mini

Existem modelos de maquininha que são econômicas, porém, com recursos mais limitados. São normalmente conhecidas como modelos “mini”. Em geral, necessitam de um celular ou tablet com conexão à internet para funcionar.

Na prática, o POS mini serve para inserir os dados da operação e a leitura do cartão. Então, ela se conecta ao smartphone via bluetooth para transmitir os dados.

Carteiras digitais (ewallet)

As carteiras digitais podem transformar dispositivos móveis, como smartphones, em verdadeiros meios de pagamento. Por isso mesmo levam esse nome. Elas podem ser utilizadas tanto em lojas físicas como no e-commerce.

Seu funcionamento é bem simples. O usuário cadastra seu cartão de crédito na plataforma da carteira digital, que pode ser um site, ou um aplicativo no smartphone. Dessa forma, usando seu cadastro na instituição, a compra pode ser feita.

No caso do aplicativo instalado no smartphone, basta aproximar o celular ao terminal de pagamento habilitado para fazer a leitura dos dados. Nesse caso, o dispositivo precisa contar com a tecnologia NFC. Daí então, as informações da compra aparecem na tela para fazer a autorização.

No e-commerce, as ewallets também facilitam na hora do checkout. Em vez de preencher seus dados de cartão de crédito, basta fazer o login na carteira digital, e a compra já pode ser feita. Nesse caso, o usuário é redirecionado para a página da carteira digital e depois da aprovação retorna para fechar o pedido.

TEF

A Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) é uma maquininha de leitura de cartões integrada ao Ponto de Vendas (PDV). Elas são muito utilizadas em estabelecimentos de médio e grande porte, pois facilitam bastante o processamento das vendas no caixa.

Uma vez que o meio de captura de pagamento fica integrado ao sistema de vendas do estabelecimento, a inserção dos dados do pagamento é automática.

O PDV inclui outros equipamentos para tornar possível a integração, como leitores de códigos de barras e computadores. É muito útil, por exemplo, em supermercados e lojas de conveniência, onde ocorre a compra de vários itens.

Split de pagamento

O split de pagamentos é um meio de captura comum no marketplace, em que há o compartilhamento de diferentes vendedores em um mesmo espaço online de vendas.

Digamos, por exemplo, que o consumidor efetuou a compra de diversos itens de vendedores diferentes. Por meio do split de pagamento, o cliente faz um pagamento único, e o valor é automaticamente direcionado a cada vendedor, deduzindo-se o percentual do marketplace.

Do lado do lojista, ele recebe os dados de quais produtos foram comprados, quem comprou e valor de cada um deles.

Link de pagamento

O link de pagamento é um meio de captura online muito prático, especialmente para vendedores autônomos.

O empreendedor pode cadastrar um link de pagamento para cada produto. Ao clicar no link para fazer o pagamento, o cliente é redirecionado para a página da instituição financeira para a inserção dos dados do cartão.

Esse link também pode ser utilizado em redes sociais, associando o anúncio do produto a um link de pagamento. Outra forma é o envio por meio de mensagens, via WhatsApp ou SMS, por exemplo.

Gateway de pagamento

O gateway de pagamento é como se fosse uma maquininha de pagamentos em lojas online. Sua função é fazer a integração da loja virtual com o banco. Por isso, é fundamental que se contratem outros serviços de segurança e se tomem precauções antifraude.

Por exemplo, é necessário contratar um serviço de certificado digital SSL. Além disso, a própria loja vai fazer a gestão de risco.

A maior parte dos gateways de pagamento dão recursos para relatórios e dashboards das vendas. Isso é muito importante para o gerenciamento do empreendimento.

Ao contrário do que aconteceria com um intermediador de pagamentos, tal como as carteiras digitais, o cliente não é redirecionado. Todo o processo de vendas ocorre dentro da página de checkout. Isso pode ajudar a reter a venda, dando mais credibilidade. Por outro lado, aumenta a responsabilidade do lojista em relação à proteção dos dados.

As opções disponíveis no mercado de meio de captura de vendas são inúmeras. Cabe à empresa buscar as melhores opções, conforme seu modelo de negócio e também levando em conta o perfil do seu público. Além disso, diversificar essas opções podem facilitar o pagamento e atrair ainda mais clientes ao empreendimento.

Gostou do artigo? Então, acompanhe nosso blog e fique de olho nas novas postagens para ficar atualizado com o mercado de pagamentos!

Veja também o nosso vídeo sobre o tema.