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Fluxo de transação de pagamento: entenda todo o processo

Já se perguntou sobre como acontece todo o fluxo de uma transação de pagamento desde a compra na loja até o emissor do cartão de crédito? Leia o post e saiba mais!

Você insere seus dados do cartão na página de compra do e-commerce ou passa seu cartão na maquininha, porém, você não tem a menor ideia de todo o processo de transmissão de dados e autorização que ocorre em questão de segundos. Tudo precisa acontecer de maneira rápida e com muita segurança.

Para que isso seja possível, é necessário contar com um fluxo de transação de pagamento muito consistente. Por isso, neste artigo explicamos o que ocorre nos bastidores para garantir que a operação seja bem-sucedida!

Como funciona o fluxo da transação de pagamento? 

O fluxo de pagamento não é assim tão linear, uma vez que ocorre a troca de dados entre os diferentes agentes responsáveis pela autorização da transação, liberação dos recursos e posterior cobrança ao titular do cartão. Podemos resumir esse fluxo da seguinte maneira:

  1. O usuário insere seus dados no site da loja virtual, ou passa seu cartão na maquininha do estabelecimento.
  2. Os dados são transmitidos para a adquirente que repassa as informações para a bandeira.
  3. A bandeira determina o emissor do cartão para liberação do pagamento. O emissor pode ser um banco ou outra instituição financeira.
  4. O banco emissor confere os dados do cliente e aprova (ou não) o pagamento, informando à bandeira.
  5. A bandeira comunica a aprovação do pagamento ao adquirente.
  6. O adquirente, por sua vez, envia a aprovação de pagamento ao estabelecimento ou loja virtual.
  7. A venda é realizada e o cliente recebe um comprovante da transação.

Para entender melhor esse fluxo, assista o vídeo abaixo.

Nesse resumo, existe um fluxo didático para entender de uma forma mais prática. Mas nesse intervalo podem existir outros personagens que também cumprem papéis importantes na transação, como os gateways de pagamento e os subadquirentes. Entenda como os diversos elementos funcionam dentro do fluxo.

Qual o papel de cada um dos componentes do fluxo?

Os players que vão atuar no mundo virtual não são os mesmos que atuam no ambiente físico, em virtude das características próprias de cada contexto. Vamos considerar primeiro então os componentes do ponto de vista de uma loja física.

Adquirente

Com a inserção ou aproximação de um cartão ou dispositivo de pagamento em uma maquininha (POS), ela realiza a transmissão das informações da transação para o adquirente, como se fosse uma versão do gateway de pagamento para o mundo físico.

O adquirente será o responsável em fazer a conexão entre o estabelecimento e a bandeira do cartão (Master, Visa, Elo etc.). Além de fazer essa ligação, ela também fornece à loja toda a infraestrutura para o processo de pagamentos, como as maquininhas e o sistema de gestão da liquidação financeira, normalmente no modelo D+30, ou seja, o comerciante receberá o dinheiro no prazo de 30 dias a partir da data da venda.

Bandeira

O trabalho da bandeira é regular toda a transação. Ela faz a conexão entre a adquirente e o banco ou instituição emissora do cartão. Na verdade, ela funciona como uma reguladora de todo o mercado de cartões.

Na prática, a bandeira recebe as informações da transação do adquirente e busca no banco emissor os dados do limite de crédito do portador.

As bandeiras mais populares e utilizadas que circulam no mercado mundial são Visa, Mastercard, Elo, Hipercard, American Express e Diners, com cerca de 98% do market share do mercado mundial. No Brasil, no entanto, são mais de 10 bandeiras autorizadas a atuar.

Instituição financeira emissora

Essa é a instituição que emite o cartão de crédito ao usuário que faz a compra. Ela recebe os dados da compra pela bandeira, faz a autorização ou reserva o limite e, caso aprovada, registra a cobrança na fatura do cliente. Essa liquidação ao adquirente é normalmente feita no esquema D+27.

Em transações online, haverá outros players envolvidos, uma vez que não contamos com um cartão físico com chip e uma maquininha para inserir as informações. Os principais envolvidos são os seguintes:

Subadquirente

O subadquirente pode ser contratado pelo empreendedor no lugar do adquirente. Geralmente os custos são menores e a implementação é fácil e rápida. Dessa forma, será ele quem conduzirá o fluxo da transação de pagamento, conectando-se ao adquirente para prosseguir com o processo normalmente. Assim, é o subadquirente o responsável pela liquidação dos recebíveis junto aos varejistas.

Uma vez que a subadquirente faz parcerias com diversos adquirentes, o varejista e as lojas podem contar com uma variedade maior de meios de pagamentos junto com esse intermediador. Ele também ajuda a gerenciar soluções de segurança e processos de chargeback.

Gateway de pagamento

É uma ferramenta própria do mundo virtual. Trata-se de uma interface que transporta as informações para o adquirente.

Uma grande diferença do gateway de pagamento para um subadquirente, ou intermediador, é que a solução do gateway funciona de forma integrada à página de venda da loja virtual. O comprador nem percebe que está usando uma ferramenta de terceiros.

No caso do subadquirente atuando no online, ao clicar no botão de compra, o cliente é redirecionado para a página desse intermediador, fora do e-commerce. Nessa nova página, ele deverá fazer um cadastro com login e senha, abrindo uma conta para inserir os dados do cartão para fazer a compra.

A diferença do subadquirente fica bem evidente, por exemplo, quando aparece o símbolo do PayPal, um subadquirente bastante conhecido. Ao clicar nele, o cliente é redirecionado para sua página a fim de fazer o pagamento.

Solução antifraude

Um terceiro elemento adicional importante para o mundo online é a contratação de soluções de segurança. Na compra presencial, o lojista tem ao seu dispor diversas ferramentas que garantem maior segurança à transação, como chip do cartão, mas isso não é exigido em compras na internet.

O objetivo das soluções antifraudes é avaliar o potencial de risco de uma transação, consultando um banco de dados para descobrir o IP e a localização do comprador.

Apesar dessas ferramentas adicionais próprias do ambiente virtual, o dono do e-commerce não é obrigado a contratar um gateway ou subadquirente para conectar sua loja ao adquirente. É possível contar diretamente com um adquirente sem um intermediador. No entanto, esse credenciamento direto é mais complicado, exigindo bastante burocracia e o seguimento de muitas regras de segurança. Por exemplo, será necessário contratar serviços de antifraude e segurança. Por isso, essa opção é recomendada para empresas maiores.

Entendeu o que acontece nos bastidores do fluxo de transação de um pagamento? Embora sejam muitas etapas até a aprovação de uma operação, tudo isso ocorre em questão de milésimos de segundos e conta com tecnologias de ponta para garantir a segurança e validade da transação.

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