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NFC ou MST: qual a melhor tecnologia para pagamento?

Já ouviu falar nos pagamentos via MST? Provavelmente você já usou e nem sabe. Entenda melhor como funciona e qual a diferença em relação ao NFC.

Sabia que existem diferentes tecnologias de pagamento por aproximação que podem ser utilizadas nas maquininhas de cartão? O NFC (Near Field Communication) é bem conhecido por ser um recurso presente em muitos smartphones e outros gadgets inteligentes. Já o MST (Magnetic Secure Transmission), apesar de estar amplamente disponível para o público, é pouco conhecido pelo nome.

Uma vez que existem diferentes opções, surge uma dúvida natural: existe uma tecnologia que seja mais eficiente? Neste artigo vamos elucidar alguns detalhes importantes sobre essas tecnologias, suas principais características e aplicações. Continue a leitura e saiba mais!

O que é NFC?

O NFC é uma tecnologia de troca de dados entre dois dispositivos. Como o nome sugere (Near Field Communication), a comunicação se dá pela aproximação. Para que funcione, basta que exista um leitor (dispositivo ativo) e um chip NFC (dispositivo passivo), presentes em smartphones, tags, dispositivos inteligentes, cartões de crédito e débito, bilhetes usados em terminais de transporte público, entre muitos outros.

Deu para perceber então que esse tipo de tecnologia é bastante versátil e é aplicado em uma grande variedade de atividades, desde automação residencial até no mercado de meios de pagamentos. Esta é, na verdade, a principal função do NFC presente nos smartphones, liberando transações digitais por meio de ferramentas de carteira digital como Samsung Pay, Google Pay e Apple Pay.

Desse modo, os celulares que vêm com um chip NFC podem ser usados para substituir os cartões de débito ou crédito. Basta cadastrar o cartão de crédito em uma dessas plataformas de pagamento por aproximação. Na hora de fazer o pagamento, o usuário só precisará aproximar o smartphone da maquininha e autorizar a operação.

Entretanto, vale ressaltar que o NFC não se limita aos serviços de pagamento. Uma vez que ele é capaz de trocar dados, os smartphones com o recurso podem usar a aproximação para:

  • compartilhar dados entre celulares, como links, fotos, mensagens;
  • parear acessórios sem a necessidade de senhas;
  • ler tags NFC para liberar acesso a redes Wi-Fi, ativar rotinas no smartphone ou cumprir tarefas em uma casa inteligente.

Quando falamos em pagamentos por aproximação, outra tecnologia entra no páreo: o MST. Já ouviu falar?

O que é MST?

O MST é a sigla para Magnetic Safe Transmission, ou Transmissão Magnética Segura. É uma tecnologia já antiga que surgiu para ler a tarja magnética existente nos cartões de crédito e débito. Essa faixa escura nos plásticos, inclusive, foi durante um bom tempo uma das principais características do cartão.

Hoje, a maior parte dos cartões já contam com um chip para a troca de dados, uma tecnologia mais segura. As maquininhas, porém, mesmo as mais modernas, ainda têm sensor para leitura da tarja magnética. Assim, juntamente com o QR Code, o chip e o NFC, o MST se junta ao grupo das principais tecnologias de captura de pagamento inseridos no POS.

Já que as maquininhas vêm com o MST de fábrica, a Samsung aproveitou para embarcar o recurso em alguns modelos da marca. Assim, sua carteira de pagamentos, a Samsung Pay, pode funcionar tanto com a tecnologia NFC quanto com a MST. O objetivo é beneficiar os estabelecimentos, alcançando até as empresas que ainda não contam com o NFC, e fornecer aos clientes uma experiência mais completa em suas compras.

Qual a diferença entre as duas tecnologias?

Ambas as tecnologias fazem pagamentos por aproximação, bastando que o cliente aproxime seu smartphone do POS.  No entanto, temos aqui dois diferentes modelos de comunicação:

  • o NFC funciona com radiofrequência;
  • o MST utiliza um sinal magnético.

Assim, os sensores estão posicionados em locais distintos da maquininha. O contato do NFC é normalmente feito junto à saída de papel ou no visor. Fica fácil identificar um símbolo do NFC que sinaliza ou é feita a troca de dados. No caso do MST, a captura é feita ao lado, no local onde o cartão magnético corria para fazer a leitura da tarja preta.

Para proceder com o pagamento, o vendedor pode fazer com o MST o mesmo que faz com um cartão convencional. Há duas alternativas:  aproximar o celular para as opções aparecerem na tela, ou então digitar as informações da compra e depois aproximar o smartphone. Nesse caso, é sempre necessária a digitação da senha. Pode ser que o código de segurança do cartão seja solicitado também.

O pagamento com NFC funciona de um modo bastante semelhante, mas não é necessário ter um smartphone já que muitos cartões já vêm com um chip NFC. O vendedor insere as opções de pagamento e o cliente aproxima seu celular ou cartão na maquininha para autorizar a compra. Aqui, a administradora do cartão pode definir um limite para compras sem senha.

Afinal, qual a melhor?

Apesar das diferenças no tipo de comunicação, dispositivos e procedimentos, vale ressaltar que ambas as opções são seguras, contando com criptografia para proteger os dados da transação. No MST, a senha sempre é solicitada. No caso do NFC, valores maiores também exigirão a senha. Além disso, para usar o smartphone nas compras, é preciso confirmar a transação no app via senha ou biometria.

Apesar de o MST estar disponível em todas as maquininhas de cartão de crédito e débito, o recurso de aproximação se restringe aos smartphones da Samsung. Assim, do ponto de vista do usuário, essa só será uma opção se ele tiver um dispositivo da marca que embarca a tecnologia. Para o estabelecimento, ele estará sempre apto a receber esse tipo de pagamento, bastando ter um POS adequado para tal ação.

Quanto ao NFC, ele está disponível para smartphones de outras marcas, mas normalmente são dispositivos de intermediários a topo de linha. No entanto, o recurso já está presente em muitos cartões de crédito ou débito, permitindo que boa parte das pessoas já façam compras por aproximação.

Ambas as tecnologias são seguras e tornam as transações muito mais rápidas e práticas. Com o avanço da digitalização, a tendência é que os pagamentos por aproximação e outros substitutos ao plástico se tornem cada vez mais comuns, reduzindo custos e trazendo melhorias ao mercado de pagamentos como um todo.

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