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O que é c-commerce e as diferenças entre e-commerce, s-commerce e m-commerce?

Também conhecido como comércio colaborativo, o c-commerce consiste na troca de serviços, tendo a tecnologia como base. Entenda essa tendência!

O modelo de comercialização mais praticado e conhecido hoje é a troca de um bem ou serviço por um valor monetário, ou seja, uma moeda. Mas sabemos bem que a origem do comércio é marcada pela troca de mercadorias e serviços. A tecnologia, porém, tem permitido que algo bem semelhante a esse modelo tão antigo seja novamente usado. Esse modelo é conhecido como c-commerce, ou comércio colaborativo.

Neste artigo você vai entender melhor o que é c-commerce, como as empresas e profissionais o tem aplicado para compartilhar seus processos e serviços e alguns dos principais exemplos que fazem sucesso hoje no mercado!

O que é c-commerce?

C-commerce é um nome dado para o comércio colaborativo. O conceito parte da ideia do comércio com base na troca de serviços e integração entre diversos sistemas dentro de uma plataforma. Lembre-se, no entanto, que a prática pode ser diferente, dependendo do nível dessa integração e os agentes e contextos envolvidos.

No ponto de vista dos negócios, o comércio colaborativo veio para otimizar os canais de fornecimento e distribuição, adotando tecnologias que auxiliam na integração dos dados e processos de diferentes empresas dentro de uma mesma cadeia de produção, distribuição e comercialização. O ganho dessa estratégia é a eficiência e a maior lucratividade.

Para entender melhor, considere o seguinte quadro. Até que o produto chegue às mãos do consumidor, o item terá passado por uma longa cadeia de distribuição. Do fornecimento da matéria-prima para a manufatura, então para os centros de distribuição até chegar ao varejo para que, por fim, o cliente possa comprá-lo. Cada um desses agentes tem seu próprio sistema de controle e planejamento.

Com o c-commerce, porém, as empresas podem usar uma mesma plataforma, integrando seus dados para dar maior dinamismo aos processos. Isso é possível graças à tecnologia que integra diferentes negócios e clientes em uma única plataforma, que funciona como uma comunidade comercial.

O comércio colaborativo consiste então em negócios entre empresas por meio de canais eletrônicos que podem se integrar a fornecedores e concorrentes para ganhar mais eficiência. Nesse cenário que montamos, um pedido de compra no varejo pode acionar automaticamente a solicitação do produto à distribuidora para compor o estoque. Esta, por sua vez, prevê a necessidade de matéria-prima. Assim, de uma ponta a outra, tudo fica conectado.

A prática do c-commerce vai mais além. Quando partimos para compras e vendas, a ideia do comércio colaborativo é conectar consumidores, de modo que possam comprar produtos ou contratar serviços uns dos outros. Daí então vemos plataformas que permitem aos seus usuários vender e comprar produtos usados ou oferecer serviços entre si.

Empresas também podem participar de plataformas para comprar e vender equipamentos usados, por exemplo.

Que exemplos desse modelo estão em evidência?

A melhor forma de entender o que é c-commerce é analisando alguns exemplos de empresas que adotam o modelo em seus processos ou criar plataformas do gênero.

A interorganização da Canadense NyGard

A NyGard International é uma fabricante de roupas de grande porte sediada em Winnipeg, no Canadá. Para aumentar sua participação de mercado e se manter competitiva, ela desenvolveu um software de gestão (ERP) para gerenciar toda sua cadeia de suprimentos. Assim, diferentes operações, como contabilidade, planejamento de produção, desenvolvimento de produto e vendas poderiam ser controladas em uma única plataforma.

Seus parceiros comerciais também foram integrados à plataforma para conectar os processos das diferentes empresas. Dessa forma, quando ocorre a compra de uma peça no varejo, a informação percorre toda a cadeia e chega até a NyGard para gerar um pedido de reposição de estoque.

Além disso, com dados sobre as peças de vestuário solicitadas e atendidas, é possível informar automaticamente os fornecedores de matéria-prima, como tecido, botões e zíperes, para que a fábrica tenha sempre um estoque bem dimensionado. Com isso, a produção ocorre no estilo just-in-time, sem gargalos de comunicação e indisponibilidades nos diferentes pontos da cadeia de distribuição.

O compartilhamento de serviços no GetNinjas

Um exemplo de startup brasileira que entrou no mundo do c-commerce é o site GetNinjas. O comércio colaborativo nesse caso consiste em uma plataforma que integra diferentes profissionais, clientes e serviços. Os profissionais cadastram suas habilidades e atividades no app ou site. Então, os usuários podem procurar por serviços de pessoas que moram na sua região, ou com quem é possível tomar serviços a distância.

Ao fazer a busca, a plataforma reúne os profissionais dentro do perfil desejado. Então, ela recebe os contatos e compara os diferentes orçamentos. Para o cliente, o uso é gratuito. Para os profissionais, é cobrada uma taxa para obter os contatos dos clientes.

Exemplos de diferentes tipos de c-commerce não faltam. Mas esse modelo de comercialização pode se confundir com outras plataformas, que se assemelham no uso da tecnologia para formar uma comunidade online. Entenda as diferenças!

Quais são as diferenças entre e-commerce, c-commerce, s-commerce e m-commerce?

Para entender a diferença entre elas, vamos explicar brevemente cada um dos conceitos.

E-commerce

O e-commerce é voltado para o varejo e compras online. É como se fosse uma loja física em um ambiente digital, com produtos e carrinhos de compras. A loja virtual pode ser em um site próprio da empresa ou pode fazer parte de um marketplace, que reúne vários negócios.

S-commerce

O Social Commerce utiliza as redes sociais para fazer negócios. Um bom exemplo dessa modalidade é o Facebook Marketplace, onde é possível postar os produtos (novos ou usados) para que outros usuários da rede tenham acesso.

M-commerce

O Mobile Commerce é um modelo de negócio que ocorre por meio de dispositivos móveis, especialmente os populares smartphones.

Apesar dos diferentes conceitos, eles não são necessariamente opostos um ao outro. Por exemplo, e-commerces e s-commerces naturalmente funcionam em m-commerces, ou seja, em dispositivos mobile.

C-commerce

Quanto ao c-commerce, também é possível usar diferentes canais para integrar empresas e praticar o comércio colaborativo.

A tecnologia permitiu que as relações comerciais se tornassem cada vez mais integradas, permitindo a redução de custos e maior eficiência nos processos. O c-commerce, ou comércio colaborativo, é um dos grandes exemplos de modelo que funcionam e estão ficando cada vez mais comuns. E você, o que achou da ideia?

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