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Registro de marca: saiba como fazer e a sua importância

João sempre sonhou em ter seu próprio negócio. Depois de anos de trabalho duro, ele conseguiu abrir uma loja de roupas esportivas chamada Sports X-John. A loja fez sucesso na sua cidade e João pensou em expandir para outras regiões. 

Foi aí que ele descobriu que havia outra empresa com o mesmo nome e o mesmo logotipo que ele usava. Essa empresa já tinha registrado a marca Sports X-John e exigiu que João mudasse o nome da sua loja ou pagasse uma indenização. 

João ficou desesperado e não sabia o que fazer. Ele não tinha ideia de que precisava fazer o registro de marca para proteger seu negócio. 

Quer evitar o problema do João? Então, saiba como fazer o registro e qual a importância dessa ação! 

O que é registro de marca? 

O registro de marca é um título assegurado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) que autoriza a propriedade sobre a marca e o direito de utilizá-la com exclusividade no segmento de atuação em todo o Brasil. 

Essa burocracia serve para dar segurança e exclusividade no uso da marca e para protegê-la de ser utilizada ou copiada por terceiros sem autorização. Lembre-se que qualquer pessoa física ou jurídica que exerce atividades legalizadas pode requerer o registro de marca. 

Qual a importância? 

O registro de marca é um instrumento legal que garante ao proprietário o direito exclusivo de uso da marca não somente em território nacional, mas também em mais de 130 países. Com esse recurso jurídico, a marca traz vários benefícios para um negócio, como: 

  • proteção legal contra o uso ou cópia indevida da marca por terceiros; 
  • permissão para licenciar ou franquear a marca para outros empreendedores; 
  • aumento da credibilidade e do valor da marca no mercado. 

Veja uma situação hipotética que poderia ser real, e que exemplifica a proteção jurídica proporcionada pelo registro. 

Ana faz bonecas de pano e registrou a marca Ana & Her Dolls no INPI. Ela descobriu que uma loja vendia bonecas iguais às suas, mas mais baratas e de pior qualidade. Ela foi reclamar e viu que os produtos usavam o mesmo nome e logotipo que ela. 

Ana então mostrou o seu registro de marca ao gerente e exigiu que ele tirasse as bonecas da loja e lhe pagasse uma indenização. O gerente pediu desculpas e aceitou as exigências de Ana. 

Essa história mostra como o registro de marca pode proteger contra o uso indevido de marca. Se Ana não tivesse registrado a sua marca, ela poderia ter perdido clientes e reputação por causa das bonecas falsificadas. Ela também poderia ter dificuldade para provar a sua autoria e para exigir os seus direitos. Graças ao registro de marca, ela conseguiu defender o seu negócio e evitar maiores prejuízos. 

Por outro lado, se o registro de marca não for feito, o negócio pode enfrentar vários problemas, como: 

  • perder o direito sobre a marca caso alguém registre antes; 
  • receber uma notificação extrajudicial ou um processo judicial por uso indevido de uma marca registrada por outro; 
  • ter que mudar o nome e a identidade visual da marca, gerando custos com material de divulgação e redes sociais, e perda de posicionamento no mercado. 

Portanto, o registro de marca é essencial para proteger o seu negócio e evitar futuros transtornos e prejuízos. Então, como fazer isso? 

Qual o passo a passo para registrar uma marca? 

Conforme já mencionamos, o processo de registro de marca é feito pelo INPI, os passos são os seguintes. 

Pesquise a marca desejada 

Faça uma pesquisa no banco de dados do INPI para verificar se o nome já está em uso ou se há alguma marca parecida com a que você pretende registrar. 

Cadastre-se no INPI 

Para fazer o pedido de registro de marca, você precisa ter um cadastro no INPI. Você pode se cadastrar como pessoa física ou jurídica, ou como um advogado com procuração para representar um cliente. 

Leia o Manual de Marcas 

O Manual de Marcas contém as normas e orientações sobre o registro de marcas no Brasil. É importante ler o manual para entender os tipos de marcas, a classificação dos produtos e serviços, os requisitos e as etapas do processo. 

Pague a GRU 

Antes de entrar com o pedido de registro de marca, você deve pagar a Guia de Recolhimento da União (GRU). O valor da GRU varia de acordo com o tipo de marca e o perfil do solicitante. 

O INPI oferece descontos para pessoas físicas, microempresas, microempreendedores individuais, empresas de pequeno porte, cooperativas, instituições de ensino e pesquisa, entidades sem fins lucrativos e órgãos públicos. 

Dê entrada no pedido 

Depois de pagar a GRU, você deve acessar o sistema e-Marcas e preencher o formulário online com os dados da marca e do solicitante. Se a sua marca tiver uma imagem, você deve anexar a imagem ao formulário em formato JPG. 

Acompanhe o pedido 

Você deve acompanhar o andamento do seu pedido através da Revista da Propriedade Industrial (RPI), publicada às terças-feiras no site do INPI. 

Você também pode incluir o seu processo em “Meus Pedidos” no sistema de busca de marcas e receber um e-mail a cada vez que o seu processo entrar em uma nova etapa. 

Pague a taxa de concessão ou apresente recurso 

Se o seu pedido for deferido pelo INPI, você deve pagar a taxa de concessão para obter o certificado de registro da marca. Se o seu pedido for indeferido pelo INPI, você pode apresentar um recurso administrativo dentro do prazo estabelecido. 

Vale ressaltar que o processo pode levar alguns anos até ser concluído e o registro tem validade de 10 anos, podendo ser prorrogado por períodos iguais e sucessivos. Ou seja, ao completar cerca de 9 anos, o proprietário faz um novo pedido para renovar. 

O registro de marca é um instrumento essencial para proteger a identidade e o valor de um negócio, produto ou serviço. É, sem dúvida, um investimento que vale a pena para garantir a segurança e a exclusividade da sua empresa. 

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Saiba o que é a análise SWOT e a sua importância

A análise SWOT é uma ferramenta de gestão estratégica que permite avaliar os pontos fortes e fracos de uma organização ou situação, bem como as oportunidades e ameaças do ambiente em que ela está inserida. Sua origem remonta à década de 1960, quando um grupo de pesquisadores da Universidade de Stanford desenvolveu um método para analisar o ambiente competitivo das empresas. 

Esse método foi aprimorado e popularizado por diversos autores e consultores, tornando-se uma das ferramentas mais utilizadas no mundo dos negócios. 

Quer saber mais sobre sua finalidade, vantagens e prática? Leia o artigo para saber mais! 

O que é análise SWOT? 

A análise SWOT é uma ferramenta de gestão estratégica que permite avaliar os pontos fortes e fracos de uma organização ou situação, bem como as oportunidades e ameaças do ambiente em que ela está inserida. A sigla SWOT, ou FOFA em português, vem do inglês e significa: 

  • Strengths (Forças); 
  • Weaknesses (Fraquezas); 
  • Opportunities (Oportunidades); 
  • Threats (Ameaças). 

A análise SWOT ajuda a avaliar o ambiente interno e externo de uma organização ou situação, pois permite identificar os fatores internos (forças e fraquezas) que dependem da própria organização ou situação e os fatores externos (oportunidades e ameaças) que estão relacionados ao contexto em que ela está inserida. 

Como funciona? 

A análise SWOT parte da avaliação dos diferentes elementos, que podem ser identificados a partir de diferentes perguntas, tais como: 

  • Forças: Quais são as vantagens competitivas da organização ou situação? Quais são os recursos, habilidades e diferenciais que ela possui? 
  • Fraquezas: Quais são as desvantagens ou deficiências da organização ou situação? Quais são os pontos que precisam ser melhorados ou corrigidos? 
  • Oportunidades: Quais são as tendências, demandas ou cenários favoráveis que a organização ou situação pode aproveitar? Quais são as chances de crescimento, expansão ou inovação que ela tem? 
  • Ameaças: Quais são os riscos, obstáculos ou desafios que a organização ou situação pode enfrentar? Quais são os fatores externos que podem prejudicar seu desempenho ou resultados? 

Por exemplo, imagine que você quer fazer uma análise SWOT de uma loja de roupas online. Alguns possíveis elementos da matriz SWOT seriam: 

  • Forças: Variedade de produtos, preços competitivos, entrega rápida, atendimento personalizado, boa reputação no mercado. 
  • Fraquezas: Dependência de fornecedores externos, alto custo de logística, baixa fidelização de clientes, falta de visibilidade nas redes sociais. 
  • Oportunidades: Crescimento do comércio eletrônico, aumento da demanda por moda sustentável, parcerias com influenciadores digitais, expansão para novos mercados. 
  • Ameaças: Concorrência acirrada, mudanças nas preferências dos consumidores, instabilidade econômica, problemas técnicos no site. 

Qual a importância da análise SWOT? 

Implementar a análise SWOT no negócio pode gerar diversas vantagens estratégicas. Em primeiro lugar, trata-se de uma ferramenta simples, prática e versátil, que pode ser aplicada em diferentes tipos de organizações ou situações 

A análise SWOT também é um instrumento que envolve várias pessoas com perspectivas diversificadas, considerando tanto os aspectos positivos quanto os negativos da organização ou situação. 

Temos aqui uma ferramenta orientada para a ação, que auxilia na definição de estratégias e planos de ação para aproveitar as forças e oportunidades e minimizar as fraquezas e ameaças. Dessa forma, é um importante artifício para a tomada de decisão. 

Como fazer? 

A análise SWOT exige um bom planejamento e o levantamento de alguns objetivos e informações. Entenda melhor nesse passo a passo que construímos para você. 

Passo 1: Definir o objetivo e o escopo da análise SWOT 

O primeiro passo é definir o que se quer analisar, por que se quer analisar e para quem se quer analisar. Isso ajuda a delimitar o foco e o alcance da análise SWOT, bem como a definir os critérios e as fontes de informação. O objetivo e o escopo da análise SWOT devem ser claros, específicos e mensuráveis. 

Passo 2: Coletar os dados necessários para identificar os elementos da matriz SWOT 

O segundo passo é coletar as informações necessárias para identificar os elementos da matriz SWOT, ou seja, as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da organização ou situação. 

A coleta de dados pode ser feita por meio de pesquisas, entrevistas, observações, análises etc. É importante utilizar fontes confiáveis, atualizadas e relevantes para a organização ou situação. 

Passo 3: Organizar as informações coletadas em uma tabela com quatro quadrantes 

O terceiro passo é organizar as informações coletadas em uma tabela com quatro quadrantes, onde cada um representa um dos elementos da matriz SWOT: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. 

A tabela pode ser feita em um papel, em uma planilha ou em um software. Mas é importante que a organização das informações seja feita de forma clara e objetiva, evitando generalizações ou ambiguidades. 

Por exemplo, imagine que você quer fazer uma análise SWOT de uma loja que entrar no mundo do e-commerce, iniciando suas vendas online. 

Forças  Oportunidades 
Variedade de produtos 

Preços competitivos 

Entrega rápida 

Atendimento personalizado 

Crescimento do comércio eletrônico 

Aumento da demanda por produtos online 

Parcerias com plataformas digitais e influenciadores 

Expansão para novos mercados e segmentos de clientes 

Fraquezas  Ameaças 
Dependência de fornecedores externos 

Alto custo de logística 

Baixa fidelização de clientes 

Falta de visibilidade nas redes sociais 

Concorrência acirrada de outras lojas online 

Mudanças nas preferências dos consumidores 

Instabilidade econômica ou social que afete o consumo 

Problemas técnicos no site ou na plataforma 

Passo 4: Analisar os elementos da matriz SWOT e verificar como eles se relacionam entre si e com os objetivos da organização ou situação 

A análise dos elementos da matriz SWOT vai ser usada para cruzar dados e gerar quatro tipos de estratégias: 

  • ofensivas (aproveitar as forças e oportunidades), 
  • defensivas (minimizar as fraquezas e ameaças), de 
  • adaptação (superar as fraquezas e aproveitar as oportunidades); 
  • de sobrevivência (enfrentar as ameaças e preservar as forças). 

Que ferramentas posso utilizar para facilitar a análise? 

Para fazer uma análise SWOT, existem algumas ferramentas e recursos que podem facilitar a realização. 

Modelos 

São templates ou exemplos de como estruturar a matriz SWOT, com os quatro quadrantes e as perguntas orientadoras para cada elemento. Existem diversos modelos disponíveis na internet, que podem ser adaptados para diferentes tipos de organizações ou situações. 

Planilhas 

São arquivos eletrônicos que permitem organizar e manipular os dados da análise SWOT, como o Excel ou o Google Sheets. As planilhas podem facilitar a visualização, a edição e a impressão da matriz SWOT, além de permitir a inserção de gráficos, tabelas e fórmulas. 

Softwares 

São programas ou aplicativos que permitem criar e gerenciar a análise SWOT de forma interativa e colaborativa, como o MindMeister ou o Canva. Os softwares podem oferecer recursos como design, personalização, compartilhamento e integração com outras ferramentas. 

Com a análise SWOT, você pode identificar as forças e fraquezas internas, as oportunidades e ameaças externas, e elaborar um plano de ação alinhado com a missão, a visão e os valores da sua empresa ou projeto. Não perca tempo e faça já a sua análise SWOT. Você vai se surpreender com os resultados! 

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Como evitar altas taxas de abandono de carrinho no e-commerce?

O abandono de carrinho é o pesadelo eterno dos donos de lojas online. Significa perder clientes potenciais que já demonstraram interesse em seus produtos, mas não finalizaram a compra. Além disso, significa perder receita que poderia ser sua por causa de um carrinho abandonado. 

De acordo com alguns dados estatísticos, a taxa média de abandono de carrinho em todos os setores é de quase 70%, e chega em torno dos 85% em dispositivos móveis. Isso é assustador! 

Mas não se desespere. Existem maneiras de evitar ou pelo menos reduzir o abandono de carrinho no e-commerce. 

Neste artigo, vamos explorar algumas das principais causas do abandono de carrinho e como você pode solucioná-las. Você vai aprender como oferecer uma experiência de compra online mais agradável, conveniente e confiável para seus clientes, e como incentivá-los a completar suas transações. Vamos começar? 

O que é abandono de carrinho? 

O abandono de carrinho é um termo de comércio eletrônico que se refere a quando um usuário adiciona itens de uma loja ao seu carrinho de compras online, mas depois sai do site sem concluir sua transação. Assim, podemos dizer que é o inverso de uma conversão. 

Esse problema faz sua loja virtual perder clientes potenciais que já demonstraram interesse em seus produtos, mas não finalizaram a compra. Além disso, significa perder receita que poderia ser sua. 

O abandono do carrinho pode ser medido por meio de uma taxa percentual. Assim, dá para comparar os níveis de perda do seu negócio com as médias informadas pelo seu setor de atuação. Elas variam conforme o segmento, o horário, época do ano e até do dispositivo usado pelo cliente. 

Quais os principais motivos por trás de um carrinho abandonado? 

Existem muitos motivos para o abandono de carrinho acontecer. Entender essas razões pode ajudar você a evitar as desistências do cliente. Considere algumas delas. 

Custos extras muito altos, como frete, impostos e taxas 

Uma das principais razões para o abandono de carrinho é o choque de preço que os clientes sentem quando veem o valor final da sua compra. Muitas vezes, os clientes não estão cientes dos custos adicionais que serão cobrados no checkout, como frete, impostos e taxas. 

Processo de checkout longo ou complicado 

Os clientes querem comprar de forma rápida e fácil, sem ter que preencher muitos campos, passar por várias etapas ou fornecer informações desnecessárias. 

Um processo de checkout longo ou complicado pode gerar frustração, impaciência ou desconfiança nos clientes, fazendo com que eles desistam da compra. 

Necessidade de criar uma conta nova no site antes de finalizar a compra 

Muitos clientes não querem criar uma conta nova porque isso demanda tempo, esforço e memória. Além disso, muitos clientes não querem fornecer seus dados pessoais ou receber e-mails promocionais indesejados. 

Preocupação com a segurança do pagamento ou falta de confiança no site 

Todo usuário deseja ter certeza de que seus dados financeiros estão protegidos e que não serão vítimas de fraudes ou golpes. 

Entrega lenta ou limitada 

O consumidor quer receber seus produtos o mais rápido possível e com o menor custo possível. Também deseja flexibilidade e conveniência na escolha do endereço e do horário de entrega. 

Esses motivos podem fazer com que os clientes desistam de suas compras ou procurem outras opções mais convenientes ou vantajosas. 

Como evitar o abandono de carrinho? 

É importante oferecer uma experiência de compra online que minimize esses obstáculos e incentive os clientes a completarem suas transações. Entenda como fazer isso! 

Seja transparente em relação aos custos 

Desde o início do processo de compra, seja claro sobre os custos extras e mostre o preço total o mais cedo possível. Também é recomendável oferecer opções de frete grátis ou com desconto, ou incluir os custos extras no preço do produto. 

Simplifique o processo de checkout 

É importante simplificar e otimizar o processo de checkout, reduzindo o número de etapas e campos, oferecendo opções de pagamento convenientes e seguras, e permitindo que os clientes salvem suas informações para compras futuras. 

Você também pode fazer isso solicitando apenas informações essenciais e usar recursos como preenchimento automático e validação em tempo real para facilitar o cadastro. 

Dispense a necessidade de cadastro 

Ofereça a opção de comprar como convidado, sem a necessidade de criar uma conta. Mas você pode destacar os benefícios de criar uma conta, como receber ofertas exclusivas, acompanhar o status do pedido ou facilitar compras futuras. 

Facilite a navegação 

Mostre um lembrete persistente do conteúdo do carrinho. Mantenha o carrinho visível em todas as páginas do site, mostrando o número e o valor dos itens adicionados. Isso pode ajudar a manter o interesse e a intenção de compra dos clientes ao longo de sua jornada. 

Dê suporte 

Ofereça ajuda onde for necessário. Forneça suporte aos clientes durante o processo de check out, como chat ao vivo, telefone ou e-mail. Responda às dúvidas e objeções dos clientes e incentive-os a comprar. 

Use e-mail marketing para recuperar o cliente 

O e-mail marketing é uma ótima ferramenta para se manter conectado ao cliente e dar chances de ele retornar ao carrinho para finalizar a compra. 

Por isso, tão logo no processo de checkout, capture o e-mail dos clientes antes que eles saiam do site. Você pode fazer isso usando pop-ups, formulários ou campos de e-mail no carrinho ou no checkout. 

Então, você pode enviar uma série de e-mails de recuperação de carrinho, com um tom amigável, persuasivo e urgente. Esse primeiro contato pode ser feito logo após o abandono; o segundo e-mail algumas horas depois e o terceiro e-mail um ou dois dias depois. 

Os e-mails de recuperação de carrinho abandonado precisam ser personalizados, mostrando os produtos que os clientes abandonaram, destacando os benefícios e as características dos produtos, oferecendo soluções para as possíveis objeções dos clientes, e incluindo uma chamada clara para a ação. 

Para aprimorar os resultados dessa estratégia, teste e otimize os e-mails de recuperação de carrinho, medindo as taxas de abertura, clique e conversão dos e-mails. 

Uma dica adicional é oferecer cupons de desconto para incentivar o fechamento da compra. Assim, o cliente ganha um motivo a mais para retornar e fechar negócio. 

Como você viu, o abandono de carrinho é um problema sério que afeta a lucratividade do seu e-commerce. Mas você pode evitar ou reduzir esse problema seguindo as dicas que compartilhamos neste artigo. Ao oferecer uma experiência de compra online mais simples, transparente e confiável, você pode aumentar as suas conversões e fidelizar os seus clientes. 

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Segurança

Phishing: o que é e como se proteger?

Em relatório produzido pela Kaspersky, em 2020, a cada cinco brasileiros, um sofreu uma tentativa de phishing. Também de acordo com um mapeamento feito pela ClearSale, em 2022, o país registrou 5,6 milhões de tentativas de fraudes, entre elas, o phishing. 

Esses dados posicionam o Brasil em uma colocação nada privilegiada no ranking de países que mais sofrem ataques cibernéticos. Isso é bastante preocupante, uma vez que ataques como o phishing podem comprometer a imagem e a segurança dos dados privados das organizações. 

Por isso, é essencial entender como funciona esse ataque e que práticas e tecnologias devem ser utilizadas para se proteger. Neste artigo, vamos compartilhar algumas dicas indispensáveis sobre o assunto! 

O que é phishing — entenda essa ameaça perigosa 

Phishing é um tipo de crime cibernético em que alguém se passa por uma instituição legítima para enganar as pessoas e obter dados sensíveis, como informações pessoais, bancárias, de cartão de crédito e senhas. Esses dados são usados para acessar contas importantes e podem resultar em roubo de identidade e perda financeira. 

Phishing é uma prática bastante eficiente na mão de cibercriminosos porque explora a vulnerabilidade humana e a confiança nas marcas e organizações. 

Nesses casos, os criminosos usam técnicas de engenharia social, como ofertas tentadoras, mensagens urgentes, links falsos, anexos maliciosos e remetentes falsos para persuadir as vítimas a clicar, abrir ou responder aos seus golpes. Muitas vezes, os golpes de phishing são bem elaborados e imitam sites reais, dificultando a detecção por parte dos usuários. 

Conheça os principais tipos de phishing 

Existem vários tipos de phishing, mas todos têm o mesmo objetivo: enganar as pessoas para obter seus dados. 

Phishing por e-mail 

Um e-mail que parece legítimo, mas contém um link ou um anexo malicioso que leva a um site falso ou instala um malware no computador da vítima. 

Spear phishing 

Mira em uma pessoa específica em uma organização, usando informações pessoais ou profissionais para tornar o e-mail mais convincente. 

Vishing, ou phishing por voz 

Aqui usa-se o telefone para se passar por alguém de confiança e tentar obter informações da vítima, como senhas ou números de cartão de crédito. 

Smishing (SMS + Phishing) 

Envia-se uma mensagem de texto com um link ou um código que induz a vítima a clicar ou responder, expondo seus dados ou instalando um malware em seu celular. 

Pharming 

O DNS (Domain Name System) de um site legítimo é alterado para redirecionar os usuários para um site falso, no qual podem roubar suas credenciais de acesso ou infectar seus dispositivos. 

Pop-up phishing 

Uma janela pop-up aparece em um site legítimo ou no navegador da vítima, alertando sobre algum problema de segurança ou outra questão para induzir a vítima a clicar ou fornecer informações. 

Evil twin phishing (ou gêmeo malvado) 

Uma rede Wi-Fi falsa que se parece com uma legítima é criada, como a de um café ou de um hotel, e intercepta os dados dos usuários que se conectam a ela. 

Watering hole phishing 

O cibercriminoso compromete um site que é frequentado por um grupo específico de pessoas, como funcionários de uma empresa ou membros de uma comunidade, e usa-o para lançar ataques direcionados contra essas pessoas. 

Os tipos de ataques se modernizam sempre, e não é possível elencar todas as formas “criativas” que os cibercriminosos usam para enganar os usuários e roubar seus dados pessoais. Por isso, a chave é saber identificar um ataque de phishing quando se deparar com um. Saiba como! 

Saiba reconhecer uma tentativa de phishing 

Para reconhecer uma tentativa de phishing, é preciso estar atento a alguns sinais de alerta que podem indicar que o e-mail, a mensagem ou o site não são confiáveis. Alguns desses indícios claros são: 

  • Ofertas tentadoras e muito boas para ser verdade, como prêmios, descontos ou reembolsos, para atrair a atenção das vítimas e fazê-las clicar em links ou anexos maliciosos. 
  • Ameaça ou urgências, como dizer que sua conta será bloqueada, seu cartão será cancelado ou seu computador está infectado, para pressionar as vítimas a agir rapidamente sem verificar a fonte da mensagem. 
  • Erros de ortografia ou gramática. 
  • Endereços de e-mail ou números de telefone falsos ou parecidos com os de instituições legítimas, mas que apresentam alguma diferença sutil. 
  • Link ou anexo desconhecido, que você não estava esperando receber, mesmo que pareça ser de uma instituição conhecida. 
  • Solicitação de informações pessoais, como nome completo, CPF, número de cartão de crédito, senha ou código de segurança, por e-mail, mensagem ou telefone. 
  • Falta de personalização, com saudações do tipo “Prezado cliente” ou “Caro usuário”, em vez de usar o nome da vítima. 

Muitos desses contatos podem parecer legítimos, mesmo porque alguns criminosos podem até estar em posse de suas informações pessoais, como nome e CPF (originados de algum vazamento de dados). Por isso, é sempre importante ter a certeza que a fonte do contato é legítima. Saiba como! 

Entenda como se proteger 

Para se proteger de uma tentativa de phishing, é preciso adotar algumas medidas de segurança e precaução, sejam ferramentas automatizadas, seja boas práticas de segurança. Veja só! 

Instale softwares de segurança 

Usar um software de segurança no seu computador e celular, e mantê-lo atualizado com as últimas versões e correções. O software de segurança pode bloquear o acesso a arquivos maliciosos, detectar e remover malwares e alertar sobre sites falsos ou perigosos. 

Desconfie de anexos e links 

Não clique em links ou anexos suspeitos em e-mails ou mensagens, mesmo que pareçam vir de fontes confiáveis. Verifique sempre o endereço do remetente e o conteúdo da mensagem antes de tomar qualquer ação. 

Na dúvida, não clique no link e nem baixe nenhum arquivo. Primeiro, entre em contato com o e-mail ou telefone oficial fornecido pela instituição para obter mais informações. 

Não forneça informações pessoais ou financeiras 

A menos que você tenha iniciado o contato ou tenha certeza da identidade do destinatário, não informe suas informações pessoais por e-mail, mensagem ou telefone.  As instituições legítimas nunca pedem esse tipo de informação por esses meios. 

Verifique a autenticidade dos sites que você visita 

Não deixe de se certificar que a url (na barra de endereços) se inicia com “https” e se há um ícone de cadeado na barra de endereço. Isso indica que o site é seguro e criptografado. Também preste atenção se o domínio do site corresponde ao da instituição legítima. Nesse momento, fique atento às pequenas diferenças na grafia. 

Use senhas fortes e diferentes para cada conta 

Além de senhas fortes e não as repetir, altere-as com frequência. Você também pode usar um gerenciador de senhas para armazenar suas senhas de forma segura. 

Outra dica é ativar a autenticação de dois fatores (2FA) nas suas contas online, sempre que possível. Isso adiciona uma camada extra de segurança, além da senha. 

Para se proteger de tentativas de phishing, é fundamental se manter informado sobre as práticas bem comuns e adotar medidas de segurança avançadas. Isso protegerá seus dados pessoais e os de sua empresa. 

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Meios de pagamentos

Taxa da maquininha: posso repassar para o meu cliente?

As maquininhas de cartão de crédito e débito facilitam as vendas, mas também cobram taxas dos comerciantes, que variam conforme a operadora, o tipo de cartão e o prazo de recebimento. 

A média das taxas é de cerca de 2% no débito e 3% no crédito, mas podem chegar a 4%. Isso afeta a lucratividade do negócio e o relacionamento com o cliente, que prefere pagar com cartão. 

Por isso, muitos lojistas repassam essa taxa para o cliente, cobrando um valor extra no cartão. Mas isso é legal? E como fazer esse repasse, se possível? É sobre isso que falaremos neste artigo! 

O que são as taxas de maquininha? 

Em primeiro lugar, é importante entender o que são e como funcionam as taxas de maquininha. São os valores cobrados pelas operadoras das maquininhas de cartão por cada transação realizada. Elas podem ser de três tipos: taxa de aquisição, taxa de aluguel e taxa de venda: 

  • A taxa de aquisição é o valor pago pelo comerciante para comprar a maquininha. Nesse caso, não há mensalidade, mas há taxas sobre cada venda. 
  • A taxa de aluguel é o valor pago pelo comerciante para alugar a maquininha. Nesse caso, há uma mensalidade fixa, além das taxas sobre cada venda. 
  • A taxa de venda é o percentual cobrado sobre o valor de cada venda realizada na maquininha. Ela pode variar conforme o tipo de cartão (débito ou crédito), o prazo de recebimento (à vista ou parcelado) e o volume de vendas do comerciante. 

O que nos importa aqui é a taxa de venda, pois é a que mais impacta o lucro do negócio. Afinal, é cobrada em todas as transações. Essa cobrança é a Taxa de Desconto (MDR) das cobranças, ou seja, recebida por quem  forneceu a maquininha. 

A MDR remunera os agentes envolvidos no fluxo de transação de pagamento. Parte do valor fica com a credenciadora (Net MDR), e outras duas partes são repassadas: 

  • a taxa de intercâmbio, que é paga ao banco emissor do cartão; 
  • a fee, que é paga à bandeira do cartão. 

Para exemplificar como funciona a taxa de venda, vamos supor uma transação de R$ 100 no débito com uma maquininha que cobra 2% de taxa. Desse valor, R$ 2 são pagos como taxas e repartidos entre ao banco emissor do cartão como taxa de intercâmbio à bandeira do cartão como fee; e à operadora da maquininha como taxa MDR. Assim, o comerciante recebe R$ 98 na sua conta. 

O que a lei diz sobre o repasse das taxas? 

Sim, pode. Isso está em consonância com a Lei nº 13.455, de 26 de junho de 2017, que permite diferenciar os preços conforme o tipo de pagamento utilizado, contanto que o cliente seja informado previamente sobre essa prática. 

Portanto, o comerciante pode cobrar um valor extra sobre o preço à vista quando a compra é feita no cartão de débito ou crédito, mas, ressaltamos, deve deixar isso claro ao consumidor, por meio de cartazes, placas ou outros meios de comunicação. Caso contrário, ele pode ser punido pelo Código de Defesa do Consumidor. 

Um exemplo prático de diferenciação de preço conforme o tipo de pagamento é o seguinte. Suponha que um produto custe R$ 100 à vista no dinheiro ou no Pix, sem taxas adicionais: 

  • se o cliente optar por pagar no cartão de débito, o comerciante pode cobrar uma taxa de 2% sobre o valor do produto, que é a taxa da maquininha. Assim, o cliente pagaria R$ 102 pelo produto; 
  • se o cliente optar por pagar no cartão de crédito em uma parcela, o comerciante pode cobrar uma taxa de 3% sobre o valor do produto, que é a taxa da maquininha. Assim, o cliente pagaria R$ 103 pelo produto; 
  • se o cliente optar por pagar no cartão de crédito em duas parcelas, o comerciante pode cobrar uma taxa de 4% sobre o valor do produto, que é a taxa da maquininha mais os juros do parcelamento. Assim, o cliente pagaria R$ 104 pelo produto, sendo R$ 52 em cada parcela. 

Nesse exemplo, o comerciante está repassando as taxas de maquininha para o cliente conforme a forma de pagamento escolhida. 

Como repassar a taxa da maquininha sem prejudicar o seu negócio? 

Para fazer o repasse da taxa da maquininha de forma legal e vantajosa, é preciso seguir algumas dicas que podem ajudar a manter o equilíbrio entre os custos e os lucros do seu negócio. 

Saiba precificar corretamente os seus produtos e serviços 

Considere os custos fixos e variáveis do seu negócio, a margem de lucro desejada, a demanda do mercado e a concorrência. Assim, você pode definir um preço justo e competitivo para o seu produto ou serviço, sem perder dinheiro ou clientes. 

Informe-se sobre o real percentual cobrado pela operadora 

Cada operadora de maquininha pode cobrar taxas diferentes conforme o tipo de cartão, o prazo de recebimento e o volume de vendas. Por isso, é importante pesquisar e comparar as opções disponíveis no mercado e escolher a que oferece as melhores condições para o seu negócio. 

Deixe claro ao cliente que a taxa está presente 

Como já mencionamos, a lei exige que o comerciante informe ao cliente sobre a diferenciação de preços conforme a forma de pagamento. 

Essa informação deve ser clara e visível ao consumidor, por meio de cartazes, placas ou outros meios de comunicação. Além de evitar problemas legais, essa prática também demonstra transparência, ética e respeito ao cliente. 

Seguindo essas dicas, você pode repassar a taxa da maquininha para o cliente sem prejudicar o seu negócio ou a sua relação com o consumidor. De quebra, é possível fazer campanhas de marketing promocionais que atraem ainda mais clientes à empresa. Você pode, neste caso, mostrar o plano de pagamento à vista e parcelado em destaque, mostrando ao cliente que é possível adquirir com pequeno valor acrescido, mas em pequenas prestações. 

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O que é NPS e como usá-lo?

Cliente satisfeito é a fórmula para o sucesso do negócio, concorda? Afinal, clientes felizes tendem a ser mais fiéis, a indicar a empresa para outras pessoas e a gerar mais receita. Mas como saber se seu público está realmente contente com a sua marca? Existe uma forma objetiva e simples de medir essa percepção do consumidor — o NPS (Net Promoter Score). 

Neste artigo, você vai aprender o que é o NPS, como ele funciona, como calculá-lo e como usá-lo para melhorar a sua estratégia de marketing e vendas. 

O que é NPS? 

NPS significa Net Promoter Score, uma métrica que mede o nível de satisfação e lealdade dos clientes com as empresas. Parte de uma pergunta simples: em uma escala de 0 a 10, qual a probabilidade de você recomendar a empresa para amigos e familiares? 

Qual a utilidade do NPS para o negócio? 

Ela serve para identificar a percepção que o cliente tem da marca, qual o seu nível de satisfação com a experiência de compra, e quanto isso impacta a indicação da empresa a outras pessoas. Dessa forma, o NPS ajuda a empresa a melhorar seus produtos, serviços e atendimentos, e reduzir a taxa de churn de clientes. 

Como o NPS é calculado? 

O NPS é calculado subtraindo a porcentagem de detratores da porcentagem de promotores. Para isso, é só proceder da seguinte forma. 

Primeiro, você faz uma pesquisa com seus clientes, perguntando em uma escala de 0 a 10 qual a probabilidade de eles recomendarem a sua empresa para amigos e familiares. 

Depois, você classifica as respostas em três grupos: 

  • promotores (notas 9 e 10); 
  • neutros (notas 7 e 8); 
  • detratores (notas de 0 a 6). 

Em seguida, você calcula a porcentagem de cada grupo em relação ao total de respondentes. Por fim, você subtrai a porcentagem de detratores da porcentagem de promotores. O resultado é o seu NPS, que pode variar de -100 a 100. 

Por exemplo, imagine que você fez uma pesquisa com 100 clientes e obteve os seguintes resultados: 

  • 60 clientes promotores; 
  • 20 clientes neutros; 
  • 20 clientes detratores. 

As porcentagens de cada grupo são: 

  • Promotores: 60%; 
  • Neutros: 20%; 
  • Detratores: 20%. 

O seu NPS é: 

  • NPS = (Promotores – Detratores) / Total de respondentes 
  • NPS = (60% – 20%) / 100 
  • NPS = 40 / 100 
  • NPS = 0,4 

Como o NPS é um número inteiro, você deve multiplicar o resultado por 100. Portanto, o seu NPS é 40. Isso significa que você tem mais clientes satisfeitos e leais do que insatisfeitos e críticos. 

Como funciona na prática? 

Na prática, o NPS consiste em pesquisas enviadas para os seus clientes. Você também pode incluir uma pergunta aberta para que eles justifiquem a nota. Mas como funciona essa dinâmica? 

As pesquisas podem ser enviadas por diversos canais, como e-mail, WhatsApp, SMS, redes sociais ou aplicativos. Existem ferramentas que automatizam o envio e o cálculo das pesquisas de NPS, facilitando a análise dos dados e a tomada de ações. 

Essas perguntas são normalmente enviadas automaticamente em momentos estratégicos na jornada de compra do cliente com a marca, conforme as estratégias da empresa e o tipo de feedback que se deseja obter. 

Nesse sentido, existem dois principais tipos de NPS: o relacional e o transacional: 

  • o NPS relacional mede a satisfação geral do cliente com a sua empresa, e pode ser enviado periodicamente, como trimestral ou anualmente; 
  • o NPS transacional mede a satisfação do cliente com uma interação específica, como uma compra, um atendimento ou uma entrega, e pode ser enviado logo após esse momento. 

Para entender melhor, veja esse exemplo bem prático de pesquisa NPS em um caso hipotético da Joana, uma cliente da loja online de roupas que chamaremos de Fashion Bouquet. 

Ela comprou um vestido para uma festa e ficou muito satisfeita com a qualidade, o preço e o prazo de entrega do produto. Uma semana depois da compra, ela recebeu um e-mail da Fashion Bouquet com uma pesquisa de NPS. O e-mail dizia: 

“Olá, Joana! Tudo bem? 

Nós da Fashion Bouquet queremos saber como foi a sua experiência de compra conosco. Você poderia responder a esta pergunta em apenas um clique? 

Em uma escala de 0 a 10, qual a probabilidade de você recomendar a Fashion Bouquet para um amigo ou familiar? 

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 

Sua opinião é muito importante para nós. Agradecemos a sua colaboração!” 

Joana ficou feliz em receber o e-mail e decidiu responder à pesquisa. Ela clicou no número 10, pois adorou o vestido e o atendimento da loja. Em seguida, ela viu uma tela com uma mensagem de agradecimento e uma pergunta aberta: 

“Obrigada por responder à nossa pesquisa! Você é um cliente promotor da Fashion Bouquet e isso nos deixa muito felizes! 

Você poderia nos contar o que mais gostou na sua experiência de compra conosco?” 

Joana digitou sua resposta: 

“Eu gostei de tudo! O vestido é lindo, o tecido é de ótima qualidade, o preço é justo e a entrega foi rápida. Além disso, o site é fácil de navegar e o atendimento é muito atencioso. Eu recomendo a Fashion Bouquet para todas as minhas amigas!” 

Ela enviou sua resposta e recebeu outra mensagem: 

“Que bom que você gostou, Joana! Ficamos muito felizes em saber que você teve uma ótima experiência com a Fashion Bouquet! 

Como forma de agradecimento pela sua participação na pesquisa, nós temos um presente especial para você: um cupom de 10% de desconto na sua próxima compra! 

Basta usar o código FASHIONBOUQUET10 no carrinho e aproveitar! 

Esperamos vê-la em breve na nossa loja! 

Um abraço, 

Equipe Fashion Bouquet*”* 

Joana ficou surpresa e encantada com o presente. Ela pensou em comprar outro vestido para uma ocasião especial e aproveitar o desconto. também compartilhou sua opinião sobre a Fashion Bouquet nas redes sociais e elogiou a loja para suas amigas. 

Assim, a loja mediu a satisfação de Joana, obteve um feedback valioso, fidelizou uma cliente promotora e gerou mais indicações para o seu negócio. 

Quais as vantagens em usar o NPS? 

Nessa pequena história, conseguimos perceber algumas vantagens do NPS: 

  • é uma forma simples e rápida de medir a satisfação e a lealdade dos clientes com a sua empresa, produto ou serviço; 
  • auxilia a obter feedbacks qualitativos e quantitativos dos clientes, que podem ajudar a identificar pontos fortes e fracos da sua oferta e do seu atendimento; 
  • estimula a recomendação boca a boca, que é uma das formas mais eficazes de atrair novos clientes e aumentar as vendas. 
  • reconhece e recompensa os clientes promotores, que são os mais fiéis e engajados com a sua marca 
  • recupera e retém os clientes detratores, que são os mais insatisfeitos e críticos. 

Viu como o NPS pode ser fácil e prático? Além disso, é uma estratégia que fortalece o negócio e traz muitas outras vantagens. Que tal preparar sua pesquisa de satisfação agora mesmo? 

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Tecnologia

O que é Fingerprint Device e por que ele é importante para o combate às fraudes?

As transações financeiras realizadas pela internet estão cada vez mais comuns, mas também mais vulneráveis a fraudes. Para proteger os usuários e os negócios digitais, existem diversas técnicas de segurança cibernética, como o fingerprint device. 

Neste artigo, você vai aprender o que é fingerprint device, como ele funciona, quais são os dados que ele extrai do dispositivo e como ele é usado no combate à fraude. Você também vai conhecer os desafios e as vantagens dessa tecnologia em relação aos cookies e à LGPD. 

O que é Fingerprint? 

Imagine que cada dispositivo tivesse uma marca única, capaz de diferenciá-lo de tantos outros, como se fosse uma impressão digital. Isso é o que chamamos de fingerprint device, ou impressão digital do dispositivo. 

Trata-se de um método para identificar um dispositivo específico (como um computador ou um smartphone) utilizando uma combinação de atributos fornecidos pela própria configuração do aparelho. Essas especificações coletadas vão depender de quem constrói o fingerprint. 

Essa ferramenta é bastante utilizada na prevenção a fraudes cibernéticas e proteção de transações financeiras. 

Como funciona? 

O fingerprint device funciona como um scanner, captando e registrando diversas informações e características do dispositivo, como: 

  • a forma como o usuário segura o aparelho na mão; 
  • a velocidade e estilo de digitação; 
  • o endereço IP; 
  • os cabeçalhos HTTP; 
  • os plugins ou fontes que o usuário instalou no dispositivo; 
  • a resolução de tela do dispositivo; 
  • as informações da bateria do dispositivo; 
  • o sistema operacional de uso do visitante; 
  • os agentes de usuário; 
  • os dados Flash; 
  • a VPN e as informações do navegador; 
  • o tipo de navegador da web e a versão; 
  • as configurações de fuso horário; 
  • as configurações de idioma; 
  • o identificador do dispositivo (device ID); 
  • o fabricante do dispositivo; 
  • o modelo do dispositivo; 
  • a operadora de telefonia; 
  • as redes de wi-fi que acessa; 
  • a geolocalização; 
  • o IMEI. 

O objetivo do fingerprint device é evitar fraudes, independentemente se os criminosos têm a posse dos dados do usuário ou se estão usando um dispositivo diferente. Nessas situações, o sistema identifica o Device ID — ou seja, identidade de dispositivo. 

Qual a diferença entre Fingerprint e Cookie? 

A principal diferença entre cookies e fingerprint é que cookies são pequenos arquivos de texto que são armazenados no seu computador pelo navegador e contêm informações sobre você e suas atividades online. Eles são usados para lembrar suas preferências e para rastrear sua atividade online. 

Por outro lado, fingerprint é uma técnica de rastreamento que usa informações sobre o seu dispositivo para criar uma identificação única para você. Essas informações podem incluir o seu endereço IP, tipo de navegador, sistema operacional e outras informações técnicas. 

O uso desses cookies pode ser bloqueado pelo navegador. O fingerprint, porém, é mais difícil de bloquear do que cookies e pode ser usado para rastrear sua atividade online mesmo se você limpar seus cookies. 

Qual a importância no combate às fraudes? 

O fingerprint device, ou dispositivo de impressão digital, é uma tecnologia importante no combate a transações fraudulentas, pois permite uma autenticação mais segura e precisa do usuário ou do dispositivo utilizado na transação. 

Ao coletar atributos únicos do dispositivo, como a placa mãe e o processador, por exemplo, é possível identificar de forma precisa o dispositivo utilizado na transação e determinar se é diferente do que o usuário está acostumado a usar. 

O fingerprint device dificulta a ação dos fraudadores que tentam se passar por outros usuários ou criar contas falsas. Por exemplo, se um fraudador tenta acessar a conta bancária de um usuário legítimo usando um equipamento diferente, o sistema antifraude pode detectar essa anomalia e bloquear o acesso ou solicitar uma confirmação adicional. 

Da mesma forma, se um fraudador tenta criar várias contas usando o mesmo dispositivo, o sistema antifraude pode identificar essa repetição e impedir o cadastro. 

Isso ajuda a reduzir as chances de uso de equipamentos fraudulentos para realizar transações ilegais ou acesso indevido a contas bancárias. Afinal, o fingerprint device ajuda a garantir a autenticidade do dispositivo utilizado na transação. 

Ele está alinhado com a LGPD? 

A LGPD é a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que entrou em vigor em 2020 para proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e a livre formação da personalidade de cada indivíduo. 

A lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de garantir a transparência, a segurança e o controle dos dados pelos titulares. 

A LGPD foi importante para preservar os direitos e a privacidade dos usuários, pois estabeleceu uma série de princípios, direitos e deveres para o tratamento de dados pessoais, como o consentimento, a finalidade, a necessidade, a qualidade, a não discriminação, a responsabilização e a prestação de contas. 

A lei também criou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que é o órgão responsável por fiscalizar e aplicar sanções em caso de violação da norma. 

No entanto, a LGPD também se tornou um desafio para sistemas antifraude, uma vez que dependem da coleta de dados pessoais para determinar a autenticidade do usuário. 

Um exemplo de sistema antifraude é o fingerprint device, que é uma técnica que identifica as características únicas do dispositivo utilizado pelo usuário, como o modelo, o sistema operacional, o navegador, os aplicativos instalados, entre outros. 

Essas informações são usadas para criar uma impressão digital do dispositivo, que pode ser comparada com outras impressões digitais armazenadas em um banco de dados para verificar se há indícios de fraude. 

O fingerprint device funciona como uma ferramenta na prevenção e no combate à fraude, mas que também deve respeitar os limites impostos pela LGPD. Isso significa que o sistema deve informar ao usuário sobre: 

  • a coleta e o tratamento dos dados do dispositivo; 
  • obter o seu consentimento quando necessário; 
  • garantir a segurança e a confidencialidade dos dados; 
  • permitir o exercício dos direitos dos titulares; 
  • atender às exigências da ANPD. 

Além disso, o sistema deve se basear em critérios objetivos e transparentes para identificar possíveis fraudes, evitando discriminações ou prejuízos indevidos aos usuários. 

Sem dúvida, o fingerprint representa um avanço importante nas técnicas antifraude, funcionando no background do sistema, sem comprometer a experiência do usuário. Mas também é preciso levar em conta as normas definidas pela LGPD a fim de garantir o direito à privacidade dos usuários. 

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Vendas online

BOPIS: vale a pena para o seu negócio?

Já percebemos há algum tempo como as lojas estão sempre buscando uma opção conveniente e rápida para os clientes que desejam comprar online e retirar na loja. Com a pandemia de COVID-19, muitos consumidores passaram a preferir opções de compra sem contato físico, e o BOPIS é uma dessas alternativas. 

De acordo com levantamento feito pela ROI Revolution, 2020 registrou um aumento de 259% em vendas feitas na modalidade BOPIS. Isso mostra a grande relevância dessa estratégia? 

Mas o que significa BOPIS? Como funciona do ponto de vista da loja? E como implementar? Continue a leitura e saiba mais! 

O que significa BOPIS? 

BOPIS significa “Buy Online, Pick Up In Store” ou “Compre online e retire na loja” em português. Essa estratégia de varejo permite que os clientes comprem em lojas de e-commerce e retirem seus produtos em uma loja física ou ponto de coleta oficial. 

Como ele funciona? 

O funcionamento do BOPIS é bastante simples. Quando o cliente faz um pedido online, ele tem a opção de retirar na loja a partir de um tempo determinado, que pode ser de poucas horas. 

O lojista recebe o pedido e prepara os produtos para retirada. Quando o cliente chega à loja, ele pode pegar seus produtos no balcão de retirada ou em um ponto de coleta oficial. 

Quais as vantagens? 

Essa comodidade proporcionada pelo BOPIS garante muitas vantagens para o cliente e para o lojista. 

Redução de custos de envio para o cliente e para o lojista 

O cliente não precisa pagar pelo frete, e o lojista não precisa arcar com os custos de envio. Além disso, o lojista pode economizar em custos de armazenamento e manuseio de estoque. 

Aumento das vendas online e offline 

O BOPIS permite que os clientes comprem em lojas online e retirem seus produtos na loja física ou em pontos de coleta indicados. Isso aumenta as vendas online e offline, pois os clientes podem escolher a opção mais conveniente para eles. 

Maior satisfação do cliente 

O BOPIS oferece aos clientes mais opções de entrega e retirada. Isso aumenta a satisfação do cliente, pois eles podem escolher a opção mais conveniente. 

Maior eficiência no gerenciamento de estoque 

O BOPIS permite que os lojistas gerenciem melhor seu estoque, pois eles podem ver quais produtos estão sendo retirados com mais frequência e em qual região. 

Maior eficiência na gestão de pedidos 

O BOPIS permite que os lojistas gerenciem melhor seus pedidos, pois eles podem ver quais produtos estão sendo retirados com mais frequência. 

Como implementar? 

Para implementar o BOPIS em sua empresa, separamos aqui alguns passos básicos que podem te ajudar. 

Escolha uma plataforma de comércio eletrônico 

Para implementar o BOPIS em sua empresa, você precisará escolher uma plataforma de comércio eletrônico que ofereça suporte ao BOPIS. Existem várias plataformas disponíveis no mercado. 

Configuração da loja 

Configure sua loja para oferecer o BOPIS como uma opção de entrega. Isso inclui adicionar informações sobre o BOPIS à sua loja online e garantir que os clientes possam selecionar essa opção durante o processo de checkout. 

Treinamento da equipe 

Certifique-se de que sua equipe esteja treinada para lidar com pedidos BOPIS. Isso inclui treinamento em gerenciamento de estoque e pedidos, retirada, devoluções, pagamentos e segurança, ou seja, treinamento para quem atua no digital e para os lojistas. 

Gerenciamento de estoque e pedidos 

Garanta que sua loja tenha um sistema eficiente de gerenciamento de estoque e pedidos. Isso inclui monitorar o estoque em tempo real e garantir que os produtos estejam disponíveis para retirada. 

O ideal é que os estoques de loja física e virtual estejam integrados, garantindo que haverá um bom controle de estoque, sem indisponibilidades. 

Gerenciamento de retirada 

Implemente um sistema eficiente de gerenciamento de retirada. Isso inclui garantir que os produtos estejam prontos para retirada no horário agendado e que os clientes recebam notificações precisas sobre o status do pedido. 

Promoção do BOPIS 

Promova o BOPIS em suas campanhas de marketing e em sua loja online. Isso pode incluir destacar os benefícios do BOPIS em seus anúncios e oferecer descontos especiais para clientes que usam essa opção. 

Esses são apenas alguns passos básicos para implementar o BOPIS em sua empresa. Você pode precisar fazer ajustes adicionais com base nas necessidades específicas da sua empresa. 

Quais os principais erros de empresas que tentam implementar do BOPIS? 

BOPIS é uma estratégia de varejo que permite aos clientes comprar online e retirar na loja física. Mas existem alguns erros que você precisa evitar para garantir bons resultados. 

Falta de estoque preciso 

Um dos principais erros do BOPIS é a falta de estoque preciso. Isso pode levar a situações em que os clientes compram um produto online e descobrem que ele não está disponível na loja física. 

Para evitar esse problema, é importante manter um sistema de gerenciamento de estoque preciso e atualizado. 

Falta de treinamento para funcionários da loja 

Os funcionários da loja desempenham um papel importante no sucesso do BOPIS. No entanto, muitas vezes eles não recebem o treinamento adequado para lidar com pedidos online e retiradas na loja. 

Falta de processos claros para gerenciamento de pedidos 

O gerenciamento de pedidos é uma parte crítica do BOPIS. No entanto, muitas vezes as empresas não têm processos claros para gerenciar pedidos online e retiradas na loja. 

Isso pode levar a situações em que os clientes esperam muito tempo para retirar seus pedidos ou recebem produtos errados. Por isso, é importante ter processos claros para gerenciar pedidos online e retiradas na loja. 

Falta de integração entre sistemas 

A falta de integração entre os sistemas de comércio eletrônico e os sistemas de gerenciamento de estoque pode levar a problemas com o BOPIS. Por exemplo, um produto pode ser vendido online, mas não estar disponível na loja física porque o sistema não foi atualizado corretamente. 

Não caia nessa cilada e se assegure de que os sistemas estão integrados e atualizados. 

Sabendo desses desafios e falhas comuns, será mais fácil implementar processos e ações que minimizem os problemas. Lembre-se que o BOPIS pode ser uma ótima maneira de aumentar as vendas e melhorar a satisfação do cliente, mas também pode ser uma grande responsabilidade para os varejistas. 

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Tecnologia

Unified Commerce: o que é e como funciona?

O varejo está em constante transformação e as empresas precisam se adaptar às novas demandas e expectativas dos consumidores. Uma das tendências que vem ganhando força no mercado é o Unified Commerce, uma estratégia que visa integrar todos os canais de venda e atendimento da empresa em uma única plataforma. 

Mas o que é Unified Commerce? Como ele funciona na prática? Quais são os benefícios e os desafios de implementar essa estratégia? Neste artigo, vamos responder essas e outras perguntas sobre esse conceito que pode revolucionar o seu negócio. Acompanhe! 

O que é Unified Commerce? 

Unified Commerce é uma estratégia de negócios que integra todos os canais de venda e comunicação de uma empresa em uma única plataforma, permitindo uma experiência de compra fluida e consistente para os clientes. 

Com essa estratégia, a empresa pode gerenciar todos os seus processos, desde o estoque até o pagamento, de forma centralizada e em tempo real. Isso traz benefícios como maior eficiência operacional, melhor atendimento ao cliente e aumento das vendas. 

Alguns talvez confundam o Unified Commerce com o Omnichannel, devido à semelhança nos conceitos. Entenda melhor. 

Qual a diferença entre Unified Commerce e omnichannel? 

A principal diferença entre Unified Commerce e omnichannel é que no Unified Commerce há uma única plataforma que integra todos os canais de venda e comunicação da empresa. 

O Omnichannel tem uma visão multicanal, com várias plataformas que se conectam, mas não se unificam em um sistema integrado. Assim, cada canal é gerenciado separadamente. 

Isso significa que no Unified Commerce a empresa pode gerenciar todos os seus processos de forma centralizada e em tempo real, oferecendo uma experiência de compra mais fluida e consistente para os clientes. 

Como o Unified Commerce funciona na prática? 

O Unified Commerce segue quatro princípios básicos: 

  • navegar: o consumidor navega por diferentes espaços na busca por produtos ou serviços de interesse (loja física, loja online, redes sociais, aplicativos etc.); 
  • transacionar: o consumidor faz transações em diferentes canais; 
  • adquirir: o consumidor adquire produtos e serviços de diferentes formas; 
  • consumir: o consumidor aprimora sua experiência. 

Para isso, a empresa utiliza uma única plataforma que integra todos os canais de venda e comunicação, permitindo gerenciar todos os dados e interações em tempo real. 

Assim, o consumidor pode escolher como se comunicar com a empresa, como entrar em contato com o serviço de atendimento, onde retirar o produto e as condições ou como devolver um pedido. 

Quais os benefícios do Unified Commerce? 

Essa evolução na jornada de compra do cliente representa uma vantagem muito significativa para as empresas. Por meio do Unified Commerce, elas conseguem: 

  • melhorar a experiência do cliente, oferecendo uma compra mais fluida e sem interrupções entre os diferentes canais; 
  • aumentar as vendas, pois os clientes tendem a gastar mais e se tornar mais fiéis quando estão satisfeitos com a marca; 
  • reduzir a burocracia e as etapas do processo de venda, otimizando o tempo e os recursos da empresa; 
  • aprimorar a logística, o financeiro e outros pontos da gestão da empresa, tendo uma visão completa e atualizada de todos os dados e informações; 
  • atrair novos clientes, abrangendo diferentes grupos e perfis de consumidores que buscam soluções modernas e conectadas. 

Apesar dos benefícios, essa mudança não é sempre tão fácil. Existem alguns desafios técnicos e culturais que precisam ser vencidos. 

Quais os desafios de implementar uma estratégia de Unified Commerce? 

Implementar uma estratégia de Unified Commerce pode trazer muitos benefícios para a empresa e para os clientes, mas também envolve alguns desafios que precisam ser superados. 

Não basta apenas conectar os canais de venda e atendimento, é preciso transformar a cultura, a estrutura e os processos da organização para oferecer uma experiência única e integrada. Alguns dos principais desafios de implementar uma estratégia de Unified Commerce são: 

  • escolher uma plataforma adequada que possa integrar todos os canais de venda e atendimento da empresa, bem como os sistemas internos de gestão; 
  • capacitar as equipes e as lideranças para trabalhar com uma visão unificada e focada na experiência do cliente; 
  • adaptar os processos e as operações para atender às demandas dos consumidores em tempo real e de forma personalizada; 
  • garantir a segurança e a confiabilidade dos dados e das informações que transitam entre os canais; 
  • acompanhar as mudanças no comportamento do consumidor e as tendências do mercado para oferecer soluções inovadoras e competitivas. 

Levando em conta vantagens e desafios, como você pode iniciar com o Unified Commerce no seu negócio? Vamos ver! 

Como iniciar com essa estratégia? 

Como já mencionamos, para iniciar com uma estratégia de Unified Commerce, é preciso entender que se trata de uma transformação na cultura, na estrutura e nos processos da empresa, que visa colocar o cliente no centro e oferecer uma experiência única e integrada em todos os canais. 

Escolher uma plataforma única 

A plataforma precisa integrar todos os canais de venda e atendimento da empresa, bem como os sistemas internos de gestão. Deve permitir a transição de dados e informações em tempo real entre os canais físicos e virtuais, facilitando a navegação, a transacionalidade, a aquisição e o consumo dos clientes. 

Capacitar as equipes e as lideranças 

Os recursos humanos precisam ser treinados para trabalhar com uma visão unificada e focada na experiência do cliente. Isso envolve quebrar silos e barreiras existentes entre os departamentos internos e usar as tecnologias como um meio para tornar a vida dos clientes mais simples, fácil, agradável e segura. 

Confira alguns passos que podem ajudar nessa tarefa! 

Adaptar os processos e as operações 

Isso é necessário para atender às demandas dos consumidores em tempo real e de forma personalizada. Inclui: 

  • simplificar o processo de compra e eliminar as burocracias; 
  • oferecer praticidade na inclusão e gestão do pedido, no pagamento e na troca de um produto; 
  • personalizar as ofertas e as comunicações de acordo com o perfil e o comportamento de cada cliente. 

Garantir a segurança e a confiabilidade dos dados e das informações 

Isso requer o uso de ferramentas de prevenção de fraude e análise de dados dos clientes, bem como o cumprimento das normas de proteção de dados pessoais. 

Acompanhar as mudanças no comportamento do consumidor e as tendências do mercado 

Oferecer soluções inovadoras e competitivas não é algo simples. Mas uma forma interessante é estar atento às preferências e necessidades dos consumidores, bem como às novidades tecnológicas que podem agregar valor à experiência de compra. 

Em um mundo altamente conectado, em que o virtual e o real se entrelaçam, é fundamental garantir não apenas a multiplicidade de canais, mas também que eles estejam integrados, como se fosse apenas um. E o Unified Commerce permite esse gerenciamento unificado, otimizando os resultados e promovendo uma experiência única e positiva. 

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Meios de pagamentos

O que é TEF (Transferência Eletrônica de Fundos)?

Você já se perguntou como funciona o pagamento por cartão de crédito ou débito na sua loja? Como o valor da compra é registrado na maquininha? Como a operadora de cartão é comunicada da transação? Como a empresa controla as vendas e as finanças? A resposta para todas essas perguntas está em um sistema chamado TEF, que significa Transferência Eletrônica de Fundos. 

Neste artigo, você vai aprender o que é TEF, como ele funciona na prática, quais são os seus benefícios e tipos, e como implementá-lo na sua empresa. Acompanhe! 

O que é TEF? 

TEF é a sigla para Transferência Eletrônica de Fundos. É um sistema que permite que as compras por cartão de crédito ou débito sejam processadas de forma integrada ao software de registro de vendas da empresa. 

Ele também facilita a comunicação entre o estabelecimento e a operadora de cartão, graças ao uso de uma maquininha especial chamada pinpad. Ele é conectado a um computador ou a um sistema de gestão de vendas da empresa, que registra as transações e se comunica com a operadora de cartão. 

O pinpad é diferente de uma maquininha comum, pois ele não precisa digitar o valor da compra nem selecionar o tipo de pagamento. Essas informações já são enviadas pelo sistema da empresa, que integra o pinpad ao software de registro de vendas 

Como funciona? 

O fluxo de pagamento com o uso do TEF é bastante simples e prático, tanto para o cliente, quanto para o operador de caixa: 

  • o operador de caixa registra os produtos e o valor da compra no software de gestão da empresa e seleciona a forma de pagamento (débito ou crédito) e o número de parcelas; 
  • o software libera o pagamento no pinpad, que solicita ao cliente que insira o cartão e digite a senha, ou aproxime o cartão ou dispositivo NFC. Ele também pode exibir o código QR para pagamento via Pix; 
  • o pinpad envia os dados da transação para o software, que se comunica com a operadora de cartão do cliente; 
  • a operadora de cartão verifica se o cliente tem saldo ou limite suficiente e autoriza ou não a venda; 
  • o software e o pinpad recebem a confirmação da operadora e imprimem o comprovante para o cliente; 
  • o software registra as informações da venda e as concilia com as finanças e o estoque da empresa; 
  • a operadora de cartão repassa o valor da venda para a conta bancária da empresa em um prazo determinado. 

Todo esse fluxo ocorre em questão de segundos, com toda a segurança e comodidade. 

Qual a diferença entre TEF e POS? 

É comum haver confusão entre TEF e POS, já que ambos os sistemas são utilizados para realizar transações de venda e pagamento com cartão de débito ou crédito. Eles têm algumas diferenças entre si. 

Como mencionamos, o TEF (Transferência Eletrônica de Fundos) é um sistema que permite o processamento das compras por cartão de forma integrada ao software de registro de vendas da empresa. por isso, é indicado para empresas que têm um grande volume de vendas por cartão e que querem integrar as transações ao seu sistema de gestão. 

O POS (Point of Sale ou Ponto de Venda), conhecido como maquininha de cartão, é um sistema que conta com vários dispositivos eletrônicos em um único aparelho, incluindo um computador, monitor, teclado, leitor de cartão, impressora e outros componentes. 

A maquininha POS é portátil e pode ser levada de um local para o outro, de acordo com a necessidade do cliente. Por isso, é ideal para empresas que precisam de mobilidade e praticidade na hora de receber os pagamentos. Mas não é tão prática ao lidar com um alto volume de transações. 

Quais são os tipos de TEF? 

Existem diferentes tipos de TEF, que variam conforme a forma de comunicação entre a empresa e a operadora de cartão. Eles são: 

  • TEF discada: usa uma linha telefônica para fazer a ligação a cada transação. É mais lenta que as outras opções, mas funciona para pequenos e médios negócios; 
  • TEF dedicada: usa uma linha especial que permanece 24 horas conectada com as operadoras. É mais rápida que a discada, levando entre dois e cinco segundos por transação. É ideal para empresas com grande volume de vendas por cartão; 
  • TEF IP: usa uma conexão por internet através de um protocolo IP. É a mais rápida das opções, pois transmite as informações financeiras pela rede. Também é adequada para empresas com alto fluxo de vendas por cartão. 

Quais as vantagens? 

Pela própria definição, já percebemos diversos benefícios em implementar TEF no ponto de vendas, mesmo quando não há um fluxo tão intenso de transações. Veja algumas dessas vantagens: 

  • flexibiliza as formas de pagamento oferecidas aos clientes, aumentando as chances de venda; 
  • reduz os riscos de erros ou fraudes na hora de registrar o valor da compra na maquininha; 
  • melhora o controle das vendas e das finanças, porque os dados das transações são registrados automaticamente no sistema de gestão da empresa; 
  • economiza nos custos com várias maquininhas de cartão, pois o pinpad aceita diferentes bandeiras e adquirentes; 
  • agiliza o processo de venda e recebimento, pois as transações são autorizadas rapidamente pela central. 

Como implementar o TEF no seu negócio? 

Para implementar um sistema de TEF na sua empresa, você precisa instalar um software de gestão no computador e conectar um pinpad a ele. Assim, você poderá realizar as vendas por cartão e ter todas as informações registradas no software. 

A Adiq fornece soluções TEF para o seu negócio. O sistema para subadquirência e white label permite o processamento das compras por cartão de forma integrada ao software de registro de vendas da empresa. 

O TEF da Adiq é compatível com diversos sistemas de gestão e automação comercial, além de aceitar diferentes bandeiras e modalidades de pagamento. Ele também facilita a conciliação das vendas e das finanças, pois os dados das transações são registrados automaticamente no software da empresa. 

A Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) é uma solução de pagamento que fornece muito mais segurança, praticidade e agilidade para clientes e lojistas. Que tal implementar esse sistema em seu negócio? 

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