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Open Banking: O que é e quais os impactos no mercado financeiro?

Será uma inovação estrutural que dará ao usuário o total controle sobre seus dados. O que realmente significa esse conceito e o que podemos esperar de evolução em um futuro cenário de sistema financeiro aberto? É o que você vai conferir neste artigo!

O Open Banking 

A ideia básica do Open Banking é o compartilhamento padronizado de dados e serviços por meio de abertura e integração de sistemas. A premissa é que o usuário é o dono dos seus dados e, portanto, pode usá-los como bem entender. O compartilhamento de informações do usuário entre diferentes instituições financeiras reguladas pelo Banco Central se dará através da integração entre sistemas e plataformas por meio de APIs abertas e dedicadas, conforme as escolhas do cliente.

Assim, um cliente que usa os serviços dos bancos A, B e C não precisará usar três aplicativos distintos para gerenciar suas contas. Ele poderia usar um serviço de uma instituição financeira para administrar suas contas em uma única plataforma. Entende como esse novo modelo abrirá as portas para a criação de inúmeros serviços, produtos e soluções no mercado financeiro?

“E a questão da segurança dos dados?”, talvez você se pergunte. Essa é uma preocupação legítima. Quanto a isso, vale ressaltar que todo o sistema precisa seguir os princípios do sigilo bancário, políticas de segurança cibernética e da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), concentrando-se em soluções que garantam segurança e privacidade dos dados do consumidor.

Com o Open Banking, o Banco Central deseja elevar a eficiência, a competitividade e a transparência no sistema financeiro do país. Dessa forma, as instituições financeiras vão poder focar em seu core business para aperfeiçoar seus produtos ao passo que outras empresas criam interfaces e desenvolvam novas soluções.

O funcionamento

Todo o funcionamento técnico do Open Banking está baseado em APIs, que permite que sistemas diferentes interajam e troquem informações. Nesse cenário, bancos e demais instituições financeiras desenvolvem suas APIs bem documentadas que poderão ser abertas ou restritas a parceiros específicos. Daí então, empresas terceiras poderão utilizar tais aplicações para extrair dados do cliente, conforme a permissão do usuário, usando essas informações para fornecer serviços personalizados.

Para ilustrar, imagine que você deseja automatizar a gestão financeira de todas as suas despesas e receitas. No entanto, com contas em diferentes bancos, é preciso entrar em cada internet banking para fazer movimentações e conferir extratos. Com o Open Banking, cada banco poderia fornecer uma API. Então, o usuário poderia utilizar uma plataforma de sua escolha para reunir os dados e gerenciar suas finanças em um único sistema, com dados integrados e em tempo real.

Os maiores benefícios

Com toda essa integração, tanto as instituições financeiras quanto os clientes sentirão benefícios do Open Banking!

Aumento de eficiência do mercado financeiro

Ao reunir em um único ambiente diferentes serviços e soluções financeiras e fornecedores distintos, o gerenciamento do dinheiro e dos serviços financeiros torna-se muito fácil e eficiente. E com um sistema mais integrado por meio de APIs abertas, os processos ficarão mais rápidos e integrados, além de permitir retirar alguns intermediários, reduzindo o custo.

Mais liberdade e controle para o usuário

Hoje, o usuário simplesmente não é detentor dos seus próprios dados. A grande burocracia faz com que suas informações fiquem sempre presas aos bancos. Mesmo que ele migre de instituição, pelo menos parte dessas informações ficam perdidas no banco anterior.

Por outro lado, o Open Banking fornece ao usuário muito mais autonomia. Ele pode até mesclar serviços de diferentes operadoras (cartões de crédito, investimentos, conta corrente) e reunir isso em um único sistema totalmente personalizado.

Aumento da competição no mercado

Com sistemas fechados e muita burocracia, o surgimento de novos serviços e soluções financeiras fica muito travado. Um sistema bancário aberto rompe esse obstáculo. O ambiente ficará muito mais competitivo e fértil para o surgimento de novos modelos de negócio, aumentando as opções para os usuários, que poderá comparar preços e serviços.

Espera-se que aumente a oferta de crédito e de serviços financeiros, especialmente os “tailor made”, pois mais informações permitem conhecer melhor o cliente e, assim, fazer ofertas personalizadas.

Os principais desafios dessa tendência

O Open Banking é uma grande evolução e, como todo avanço, encontra desafios.

Segurança dos dados

Dados bancários são informações extremamente sensíveis. Abrir as portas para terceiros se conectarem a um sistema exige bastante robustez tecnológica e gestão da infraestrutura. O Banco Central está de olho nisso, e as instituições financeiras e fintechs precisarão se adequar a padrões de segurança para serem aprovadas.

Padronização do sistema

Imagine que cada banco crie seu próprio padrão de API. Isso dificulta bastante que as empresas criassem soluções que conecta diferentes sistemas bancários. Esse é um tema que precisa ser bastante discutido.

Já no comunicado n° 33.455 de 24/4/2019 do Banco Central, ficou “a cargo das próprias instituições participantes a padronização tecnológica e de procedimentos operacionais, os padrões e certificados de segurança e a implementação de interfaces, tudo em conformidade com a própria regulamentação.”

Atualmente, o mercado discute a autorregulação do sistema, o que engloba desde os padrões das APIs e de segurança, quais as regras e padrões dos dados compartilhados, entre outros tópicos essenciais para o correto funcionamento do Open Banking.

Contratação de terceiros não regulados

A regulação do BACEN admite a contratação de parceria com entidades não autorizadas a funcionar pelo BACEN com o objetivo de compartilhar dados de cadastro e transações de clientes. Entretanto, é vedada a parceria com o objetivo de que o parceiro contratado atue em nome da instituição contratante para fins de compartilhamento. Fora isso, existem muitos procedimentos prévios e documentação necessária para garantir que a parceria possa ser feita e opere no sistema.

Sem dúvida, o Open Banking será uma revolução no sistema financeiro e de pagamentos, e as empresas com a inovação na veia é que sairão na frente. A previsão é que a implementação inicie em novembro de 2020 e termine no fim de 2021.

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Vendas online

Marketplace: O que é e quais são as suas vantagens?

Segundo a pesquisa UPS Pulse of the Online Shopper, em todo o mundo, 96% das pessoas que compram pela internet usam um marketplace. No Brasil, esse percentual não é muito diferente (95%). Isso prova que essas plataformas de vendas assumiram um alcance surpreendente, principalmente no público B2C.

Mas o que é exatamente um marketplace e como as empresas podem aproveitar esse grande potencial de vendas? É o que você vai ver neste artigo!

O que é o Marketplace?

O marketplace é uma plataforma de vendas online que reúne diferentes lojas em um mesmo espaço virtual. Dessa forma, diferentes vendedores e prestadores de serviço podem anunciar seus produtos, e os clientes encontram mais facilidade de procura, maior competitividade de preços e variedade de itens.

As empresas que anunciam em um marketplace direcionam um percentual de suas vendas para a empresa administradora. Dessa forma, a plataforma funciona como se fosse um shopping center. Todos os negócios desfrutam da visibilidade e da infraestrutura do local e pagam ao gestor por isso.

Na prática, o marketplace é uma plataforma na qual diferentes fornecedores se cadastram e vendem seus produtos e serviços. Os clientes navegam pelo marketplace e podem comprar produtos de diferentes lojistas, efetuando um único pagamento que será respectivamente direcionado a cada vendedor, deduzindo-se o percentual da plataforma.

Apesar de muito inovador, não se trata de um modelo recente. O mercado teve seu surgimento na venda de livros com a Amazon, em 1994. Já em 1995, a eBay conectava colecionadores de itens raros a clientes. A partir de então, essa ideia se tornou bastante relevante para vendedores e prestadores de serviços de diferentes nichos.

No Brasil, as plataformas começaram a expandir nos anos 2000. Uma das maiores propulsoras desse movimento por aqui foi o Mercado Livre, uma empresa argentina atuante no modelo C2C.

Quais são os maiores marketplaces do mercado brasileiro?

A plataforma de maior sucesso no mercado brasileiro é a B2W Companhia Digital. Trata-se de um conglomerado formado em 2006 entre a Americanas.com, o Submarino e o Shoptime. É o marketplace líder no segmento de comércio eletrônico.

Existem muitos marketplaces de sucesso, que contam com o conhecimento de muitos brasileiros. Confira os principais da lista:

  • Amazon;
  • Carrefour;
  • Magazine Luiza;
  • Walmart;
  • OLX;
  • Buscapé;
  • Via Varejo (Casas Bahia.com, Extra.com, PontoFrio.com, Loja HP);
  • Mercado Livre;
  • Elo7.

Quais as vantagens de vender através de um marketplace?

Os marketplaces trazem vantagens tanto para as empresas quanto para os usuários. Entenda os principais benefícios!

Aumento exponencial das vendas

O marketplace fornece às empresas uma grande oportunidade de elevar suas vendas, uma vez que essas plataformas são muito procuradas pelo público. Além disso, elas expressam mais confiabilidade para efetuar a compra, aumentando as chances de o cliente fechar o pedido.

Maior visibilidade

A visibilidade é o grande trunfo dos marketplaces. O tráfego dessas plataformas é imenso, de modo que seus produtos e serviços ficarão visíveis a um grande público qualificado. Afinal, são pessoas que já estão predispostas à compra.

Nesse cenário, pequenas e médias empresas ganham maior competitividade, podendo competir com grandes lojistas na exposição de seus produtos.

Divulgação e indexação

Fazendo parte de uma grande plataforma, seus produtos e serviços também serão promovidos em sites que já apresentam um ótimo tráfego. Assim, mesmo que o empreendedor não tenha conhecimentos sobre anúncios ou SEO (otimização para motores de busca, como o Google), não haverá problemas, pois o marketplace se encarregará disso.

Atração de um novo público

Por meio do marketplace, você alcançará um novo público, aumentando sua demanda de vendas. Além disso, você poderá aumentar o mix de produtos que fornece. Com o tempo, é possível utilizar essas vantagens para fazer seu negócio crescer.

Existem desvantagens?

É verdade que nem tudo são flores. Por isso, a empresa que usa um marketplace não pode deixar de lado alguns fatores relevantes para essa modalidade de negócio.

Em primeiro lugar, o vendedor que usa um marketplace está utilizando uma infraestrutura que não é dele. É como um lojista que aluga um espaço em um shopping. Assim, apostar todas as fichas nesse modelo pode ser arriscado. Se, de uma hora para outra, a plataforma mudar suas regras, a empresa pode ter prejuízo.

Isso pode acontecer, por exemplo, se houver aumento de taxas ou percentuais sobre vendas. Se este for o seu único canal, você ficará refém dessa oscilação de preços e perder sua margem de lucro de um dia para outro.

Por isso, o ideal é utilizar o marketplace como uma de suas estratégias online, e não a única. Outra opção que o empreendedor pode começar a investir é o e-commerce. Mas qual a diferença?

Qual a diferença entre vender em um Marketplace e ter um e-commerce?

Usando a mesma analogia do shopping, podemos dizer que o marketplace é um espaço alugado, enquanto o e-commerce, ou loja virtual, é de sua propriedade. Assim, quem constrói um e-commerce está investindo na sua “casa própria”. É você quem faz as regras e não compartilha o espaço com outros vendedores.

Os principais aspectos do e-commerce que o difere do marketplace são:

  • faturamento: no e-commerce você não precisa pagar um percentual para o marketplace. Tudo o que entra é para o seu negócio;
  • meios de pagamento: você quem administra a contratação e implementação dos meios de pagamento, arcando com os custos disso;
  • concorrência: fica mais fácil você fortalecer sua marca, pois é o nome da sua empresa que identifica o domínio;
  • investimento: o investimento em um e-commerce é muito maior. Por outro lado, para participar de um marketplace, bastarão apenas alguns cliques, e não há investimento inicial, apenas comissões;
  • segurança: toda a segurança do site do e-commerce fica por sua conta. Assim, caberá a você contratar os serviços adequados, como a certificação SSL;
  • marketing: o dono do e-commerce precisa gerenciar por si só as estratégias de divulgação da loja. Afinal, não vai contar com toda a infraestrutura robusta e o nome do marketplace por trás de suas campanhas.

O marketplace é um terreno ótimo para você implementar suas estratégias de vendas online. Essa alternativa tem muitos pontos positivos e pode contribuir bastante para fazer seu negócio alavancar.

Gostou da ideia? Então entre em contato com a Adiq e saiba mais sobre o tema e os serviços que oferecemos para essa modalidade!

Entenda mais sobre o assunto no AdiqCast!

E assistindo o vídeo abaixo.

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Tecnologia

Pagamento Instantâneo: O que é o PIX?

Lançado oficialmente em fevereiro de 2020, o Pagamento Instantâneo (PIX — como foi nomeado pelo Banco Central) promete motivar grandes mudanças nos meios de pagamento no país.

Em comparação às alternativas disponíveis hoje, como transferência bancária e pagamento no débito, o PIX apresenta muitas vantagens atraentes. Seu fluxo de transação é praticamente instantâneo e livre de custos.

Neste artigo vamos mostrar o que é exatamente o PIX, quais os seus diferenciais, as definições e que impacto ele pode trazer ao mercado. Confira!

O que é o Pagamento instantâneo (PIX) e qual a motivação do regulador?

O pagamento instantâneo, nomeado no Brasil pelo BACEN como PIX, é uma modalidade que visa trazer mais simplicidade, agilidade, disponibilidade e custos menores para os consumidores.

No sistema atual de transferência entre bancos, a comunicação é feita através do SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro). Assim, a transação é mais demorada, funciona apenas em horário comercial e em dias úteis. O pagamento instantâneo, por sua vez, permite que essa transferência monetária entre a ordem de pagamento e o envio para o recebedor ocorra em tempo real. Isso acontece com total disponibilidade, 7 dias por semana, 24 horas por dia e em todos os dias do ano.

Além disso, foi desenvolvida uma nova infraestrutura para sustentar a operação do PIX e ela está sob gestão do Banco Central. A comunicação ocorre diretamente da conta do pagador para conta do usuário recebedor. Assim, não há a necessidade de intermediadores, o que reduz consideravelmente os custos.

Entre os vários objetivos do regulador, destacamos que o Banco Central espera:

  • elevar a competitividade no mercado;
  • aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos;
  • reduzir o custo das transações;
  • elevar a segurança;
  • melhorar a experiência dos usuários;
  • promover a inclusão financeira;
  • gerar melhorias e tentar resolver espaços que os instrumentos de pagamentos ainda deixam no mercado.

Cronograma

O Regulamento PIX foi divulgado pelo Banco Central em 12 de agosto e os manuais técnicos relacionados ao sistema podem ser facilmente encontrados em página específica do BACEN. As próximas etapas estão previstas da seguinte forma:

  • 5 de outubro: começa o processo de registro de chaves de endereçamento;
  • 16 de novembro: ocorre o lançamento do PIX para a população inteira.

Cadastramento

As diretrizes para o cadastramento dos usuários para receber um PIX institui que ele deve ser bastante simplificado. A partir de outubro, o usuário vai entrar no aplicativo do banco ou instituição em que já tem uma conta para registrar sua chave. Esse registro da conta será vinculado ao número de telefone celular, CPF/CNPJ ou mesmo ao e-mail.

Todos esses dados serão gravados na plataforma criada e administrada pelo Banco Central, o Diretório Identificador de Contas Transacionais (DICT), que faz parte do PIX. Dessa forma, ficará mais fácil identificar o recebedor, de modo que o pagador não vai precisar de dados da instituição, como conta e agência, para fazer a transferência de valores.

Qual a estrutura básica e as formas de participação?

O Banco Central emitiu a Circular n.º 3.985 para divulgar as modalidades de participação no PIX. Em suma, qualquer instituição financeira com mais de 500 mil contas de usuários ativos terá de participar da plataforma e fornecer aos seus clientes a funcionalidade para o cadastramento e recebimento de pagamentos instantâneos.

Dentro desse ecossistema, são possíveis as seguintes formas de participação:

  • participação direta: toda instituição autorizada pelo Banco Central que fornece conta transacional para usuários finais que são titulares de Conta PI (Pagamento Instantâneo);
  • participação indireta: instituição sem usuários com Conta PI no Banco Central e sem conexão direta com o SPI. Nesse caso, utilizam um intermediário liquidante no SPI para liquidar os pagamentos instantâneos;
  • participação como provedor de serviços de iniciação de pagamento: instituição que não fornece uma conta transacional, mas que oferta o serviço de pagamento usando uma conta transacional que o usuário tem em uma instituição financeira ou de pagamento.

Dessa forma, a estrutura é bastante flexível, de modo que a liquidação das operações entre os participantes pode ser feita de forma direta (entre pagadores e seus respectivos participantes diretos) ou com participantes indiretos. Estes últimos podem incluir empresas especializadas que forneçam serviços financeiros adicionais ligados ao pagamento instantâneo.

Por que esse modelo é inovador?

O PIX promete trazer grandes mudanças no mercado de pagamentos no Brasil, e essa evolução parece ocorrer de forma estrutural e imediata. Essa inovação se baseará na entrada de novos players e serviços fornecidos aos usuários, bem como inúmeras vantagens na relação de pagamentos e recebimentos. Veja algumas delas.

Maior velocidade

Mesmo a transferência bancária na modalidade TED, que é tido como o dinheiro na conta “na hora”, pode levar de 5 a 30 minutos para ser efetivado. No caso do PIX, por outro lado, esse tempo será reduzido para até 10 segundos.

Maior disponibilidade

Mesmo pagando pela transação, o usuário hoje fica restrito ao horário comercial e a dias úteis. Essa limitação não mais ocorrerá, pois o PIX funcionará no esquema 24/7/365.

Maior controle sobre os dados

O lançamento do PIX abrirá margem para diversos serviços que tornarão a coleta de dados muito mais eficiente e darão ao usuário mais controle sobre seus dados bancários. Será mais fácil fazer a gestão financeira tanto para pessoas físicas quanto para comércios.

Maior competitividade no mercado

Com a entrada de novos intermediários no mercado de meios de pagamentos eletrônicos, poderemos presenciar o surgimento de novos serviços e modelos de negócios que facilitarão a vida dos usuários.

O Pagamento Instantâneo (PIX) trará muitas vantagens ao mercado e a todos os usuários. Será um avanço importante no Brasil em relação aos meios de pagamentos, garantindo mais segurança, disponibilidade e praticidade às operações.

Aqui no blog da Adiq, produzimos conteúdos que podem ajudá-lo a ficar por dentro do mercado de pagamentos. Não deixe de acessar nossa página do blog para acompanhar nossas próximas postagens.

Saiba mais em nosso podcast, o AdiqCast.

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Meios de pagamentos

Meios de captura: conheça as opções presentes nas lojas físicas e online

Os meios de captura representam uma forma importante de as empresas facilitarem o pagamento de produtos e serviços, seja em lojas físicas, seja pela internet.

Anos atrás, havia apenas os grandes bancos e poucas adquirentes que forneciam o serviço, elevando bastante os custos e dificultando o acesso de pequenos e médios empreendedores. Hoje, porém, com as fintechs e novas regulamentações, outras empresas surgiram nesse cenário e os serviços financeiros se democratizaram.

Neste artigo, você vai conhecer os principais meios de capturas de vendas no meio online e offline, e quais as vantagens para as empresas.

POS

POS é a sigla para Point of Sales e é o mais popular entre os meios de captura de vendas. É mais conhecido como maquininha de cartão. Ela sem dúvida tornou-se um elemento essencial para qualquer estabelecimento.

O POS aceita vendas de cartões de crédito ou débito, além dos vales refeição e alimentação. Nele, o consumidor insere seu cartão e digita a senha para validar a operação.

Alguns modelos de POS trazem recursos extras que permitem outras formas de pagamento, como por código QR ou por tecnologia contactless. Ambos os instrumentos utilizam o celular para realizar a compra.

No caso do código QR, a maquininha gera um código na tela, e o consumidor utiliza um aplicativo específico para ler o visor por meio da câmera do celular.

Já o contactless usa a tecnologia NFC para fazer a comunicação entre o cartão (que precisa contar com o recurso) e maquininha.

Uma das grandes vantagens da maquininha é a sua mobilidade. Ela se conecta via rede de dados e, por isso, pode ser utilizada por empreendedores que também trabalham fora da loja.

POS Mini

Existem modelos de maquininha que são econômicas, porém, com recursos mais limitados. São normalmente conhecidas como modelos “mini”. Em geral, necessitam de um celular ou tablet com conexão à internet para funcionar.

Na prática, o POS mini serve para inserir os dados da operação e a leitura do cartão. Então, ela se conecta ao smartphone via bluetooth para transmitir os dados.

Carteiras digitais (ewallet)

As carteiras digitais podem transformar dispositivos móveis, como smartphones, em verdadeiros meios de pagamento. Por isso mesmo levam esse nome. Elas podem ser utilizadas tanto em lojas físicas como no e-commerce.

Seu funcionamento é bem simples. O usuário cadastra seu cartão de crédito na plataforma da carteira digital, que pode ser um site, ou um aplicativo no smartphone. Dessa forma, usando seu cadastro na instituição, a compra pode ser feita.

No caso do aplicativo instalado no smartphone, basta aproximar o celular ao terminal de pagamento habilitado para fazer a leitura dos dados. Nesse caso, o dispositivo precisa contar com a tecnologia NFC. Daí então, as informações da compra aparecem na tela para fazer a autorização.

No e-commerce, as ewallets também facilitam na hora do checkout. Em vez de preencher seus dados de cartão de crédito, basta fazer o login na carteira digital, e a compra já pode ser feita. Nesse caso, o usuário é redirecionado para a página da carteira digital e depois da aprovação retorna para fechar o pedido.

TEF

A Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) é uma maquininha de leitura de cartões integrada ao Ponto de Vendas (PDV). Elas são muito utilizadas em estabelecimentos de médio e grande porte, pois facilitam bastante o processamento das vendas no caixa.

Uma vez que o meio de captura de pagamento fica integrado ao sistema de vendas do estabelecimento, a inserção dos dados do pagamento é automática.

O PDV inclui outros equipamentos para tornar possível a integração, como leitores de códigos de barras e computadores. É muito útil, por exemplo, em supermercados e lojas de conveniência, onde ocorre a compra de vários itens.

Split de pagamento

O split de pagamentos é um meio de captura comum no marketplace, em que há o compartilhamento de diferentes vendedores em um mesmo espaço online de vendas.

Digamos, por exemplo, que o consumidor efetuou a compra de diversos itens de vendedores diferentes. Por meio do split de pagamento, o cliente faz um pagamento único, e o valor é automaticamente direcionado a cada vendedor, deduzindo-se o percentual do marketplace.

Do lado do lojista, ele recebe os dados de quais produtos foram comprados, quem comprou e valor de cada um deles.

Link de pagamento

O link de pagamento é um meio de captura online muito prático, especialmente para vendedores autônomos.

O empreendedor pode cadastrar um link de pagamento para cada produto. Ao clicar no link para fazer o pagamento, o cliente é redirecionado para a página da instituição financeira para a inserção dos dados do cartão.

Esse link também pode ser utilizado em redes sociais, associando o anúncio do produto a um link de pagamento. Outra forma é o envio por meio de mensagens, via WhatsApp ou SMS, por exemplo.

Gateway de pagamento

O gateway de pagamento é como se fosse uma maquininha de pagamentos em lojas online. Sua função é fazer a integração da loja virtual com o banco. Por isso, é fundamental que se contratem outros serviços de segurança e se tomem precauções antifraude.

Por exemplo, é necessário contratar um serviço de certificado digital SSL. Além disso, a própria loja vai fazer a gestão de risco.

A maior parte dos gateways de pagamento dão recursos para relatórios e dashboards das vendas. Isso é muito importante para o gerenciamento do empreendimento.

Ao contrário do que aconteceria com um intermediador de pagamentos, tal como as carteiras digitais, o cliente não é redirecionado. Todo o processo de vendas ocorre dentro da página de checkout. Isso pode ajudar a reter a venda, dando mais credibilidade. Por outro lado, aumenta a responsabilidade do lojista em relação à proteção dos dados.

As opções disponíveis no mercado de meio de captura de vendas são inúmeras. Cabe à empresa buscar as melhores opções, conforme seu modelo de negócio e também levando em conta o perfil do seu público. Além disso, diversificar essas opções podem facilitar o pagamento e atrair ainda mais clientes ao empreendimento.

Gostou do artigo? Então, acompanhe nosso blog e fique de olho nas novas postagens para ficar atualizado com o mercado de pagamentos!

Veja também o nosso vídeo sobre o tema.

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Novidades

Alerta de incidentes

Ninguém deseja passar por incidentes ou indisponibilidades em seus processos e atividades, mas em alguns casos é praticamente inevitável.

Sabendo disso, é importante dar a máxima atenção na comunicação para que todos os envolvidos fiquem devidamente atualizados.

E é aí aonde queríamos chegar. Nesse mês, estamos colocando em prática um projeto de alerta de incidentes, que visa a melhoria na comunicação de qualquer problema que possa te impactar de uma maneira mais ágil e transparente.

Como isso funciona?

Quando um incidente acontece, o nosso time de atendimento se certificará de notificar via SMS as pessoas impactadas, até que o problema seja solucionado.

Por exemplo, suponhamos que haja um problema no EDI, dessa forma você receberá, em tempo real, uma mensagem semelhante a essa: “Prezado cliente, informamos que tivemos um atraso no processamento do arquivo de conciliação EDI. O nosso time já está trabalhando para resolver essa questão e em breve o serviço será disponibilizado.”

Assim, garantimos a você que estamos atentos e trabalhando para mantê-lo informado e, principalmente, tranquilo de que tudo será resolvido o mais rápido possível.

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Meios de pagamentos

Glossário Adiq

O segmento de meios de pagamentos é repleto de expressões que podem confundir muitas pessoas. Por isso, preparamos uma lista extensa dos principais conceitos que você precisa conhecer.

Sempre que tiver uma dúvida, confira o Glossário Adiq para entender melhor esse mercado!

Adquirência

A adquirência é um serviço fornecido por empresas conhecidas como adquirentes, ou credenciadoras. Elas fornecem aos comerciantes tecnologias ligadas a meios de pagamentos, como o uso de cartões de crédito e débito.

Os serviços fornecidos compreendem mecanismos de captura de transações realizadas online ou por meio da venda e aluguel dos terminais de processamento de dados de cartões de crédito e débito, popularmente chamadas de “maquininhas de cartão”.

Autorização

Em um processo de pagamento, a bandeira e o emissor precisam verificar os dados que foram coletados pela adquirente. A transação pode ser aprovada ou não, conforme o resultado da análise feita. A esse procedimento damos o nome de autorização, que é baseado em diferentes fatores, como valor disponível para o consumidor ou mesmo o contexto da compra.

Bandeiras

Por trás de toda a infraestrutura técnica e das normas para o processamento das transações financeiras (pagamentos e estornos), existem instituições responsáveis por regular esses processos. Elas são as bandeiras. Suas regras são válidas até mesmo em diferentes países, de modo que um cartão de crédito emitido no Brasil pode realizar transações do outro lado do mundo.

Captura

Captura se refere à coleta de informações feita em uma transação. Na prática, o pagamento é registrado e transmitido com toda a segurança para a bandeira e o emissor, que vão analisar o processo e fazer ou não a autorização do pagamento.

Carteiras digitais

Também conhecidas como ewallet, as carteiras digitais constituem um conjunto de serviços que registra todas as informações dos meios de pagamento de um consumidor para que ele possa fazer compras de modo mais rápido.

Nessas carteiras digitais, o usuário cadastra um ou mais cartões de crédito, além de poder acumular créditos que podem ser usados para fazer pagamentos em sites, de serviços ou pagar outros usuários que também usam a plataforma.

Chargeback

Chargeback é o processo de estorno que acontece quando o comprador contesta a transação. Após a análise, a venda pode ser cancelada e o valor retorna ao consumidor.

Checkout

O termo normalmente é usado para se referir ao fechamento de compras online, quando o consumidor insere seus dados de pagamento e, quando for o caso, o endereço de entrega do produto. O mesmo processo pode também ocorrer em lojas físicas.

Conciliação bancária

Trata-se da comparação entre o relatório de vendas do estabelecimento comercial e o extrato da conta bancária. Nesse momento, a empresa pode averiguar se há diferenças e o motivo de possíveis desvios.

Consumidor

É aquele que consome produtos e serviços de uma empresa. Em outras palavras, é um cliente comprador que realiza um pagamento em troca de um item ou serviço.

Domicílio bancário

Refere-se à instituição bancária na qual o comerciante abre uma conta para a entrada dos valores referentes às suas vendas.

Emissor

O emissor é a instituição financeira que fornece o serviço de meio de pagamento para os usuários.  Existem diferentes meios de pagamentos, sendo cartões de crédito, de débito e cheques os principais.

Normalmente os emissores são os bancos. No entanto, outros tipos de estabelecimentos/empresas podem fornecer esse serviço.

Estabelecimento comercial (EC) ou merchant

O estabelecimento comercial consiste no conjunto de ativos (corpóreos ou não) reunidos pelo empresário para realizar suas atividades de venda e prestação de serviços entre troca de pagamentos. A expressão merchant pode se referir também à pessoa que recebe pagamento pelos serviços prestados ou vendas.

Fraude

Refere-se a qualquer ação ou esquema em que uma pessoa física, empresa ou grupo de pessoas articulam para ganhar lucros ou vantagens em prejuízo de outras pessoas. Muitas vezes, são adotados comportamentos ilegais ou criminosos para enganar e trazer prejuízos a pessoas físicas ou jurídicas.

Gateway de pagamento

É uma interface ou plataforma que integra o usuário, o lojista, o banco e a adquirente no processamento de compras online. Em outras palavras, funciona no e-commerce como uma maquininha funciona na loja física. Dessa forma, o gateway é usado no checkout para se ligar à adquirente e processar o pagamento pela internet.

Intercâmbio (interchange)

O intercâmbio é uma taxa cobrada a cada transação. Ela é paga ao emissor do cartão e é calculada com base em diferentes variáveis, como o tipo de cartão.

KYC (Know Your Customer, ou Conheça Seu Cliente)

O KYC nomeia uma série de regras ligadas ao monitoramento das transações, identificação dos clientes, gestão de riscos e cadastro. O objetivo é validar a identidade dos usuários e garantir a idoneidade das transações, buscando reduzir as chances de fraude, ocultação de origem ilícita de bens (lavagem de dinheiro), financiamento ao terrorismo e roubo de identidade.

MCC (Merchant Category Code, ou Código de Categoria de Comerciante)

É um código numérico de quatro dígitos usado para categorizar o comerciante conforme o tipo de produto ou serviço que fornece. A atribuição é feita pela bandeira para segmentar os negócios. Conforme a categoria em que a empresa se encaixa, haverá regras e taxas específicas.

MDR (Merchant Discount Rate, ou Taxa de Desconto do Comerciante)

Em cada transação de cartão de crédito ou débito, as adquirentes também cobram uma taxa pelo uso de suas ferramentas. Essa cobrança é o MDR. Na prática, o consumidor paga a fatura do cartão ao banco. A taxa é deduzida quando a adquirente repassa o montante ao lojista.

Essa taxa serve para garantir o investimento do desenvolvimento dos serviços, o que fornece muito mais segurança e agilidade nas tecnologias adotadas.

Modelo 4 Partes

O modelo 4 partes é a expressão que nomeia o arranjo de pagamento composto por quatro agentes principais: emissores, adquirentes, consumidores e comerciantes. Esse modelo é gerenciado pela bandeira, que fornece regras para o fluxo de pagamentos.

P2P (peer-to-peer, ou ponto-a-ponto)

No contexto dos meios de pagamento, P2P se refere ao esquema de transação que ocorre entre duas pessoas (dois pontos), sem a necessidade da intermediação de uma instituição.

Para ilustrar, podemos citar as plataformas P2P Lending, que funcionam para ligar empresas que desejam empréstimos a pessoas físicas ou jurídicas que desejam investir. Nesse sistema, não há a intervenção de um banco para a concessão de crédito.

Pagamento recorrente

Pagamento que ocorre regularmente dentro de certo período estipulado pelo vendedor. É um modelo muito comum na assinatura de um serviço, mensalidades e planos diversos.

Esse pagamento pode ser feito em base anual, semestral, mensal, quinzenal ou mesmo semanal. As possibilidades são variadas.

PDV (Ponto de Venda)

A princípio, refere-se ao ambiente usado pelo comerciante para receber consumidores e fazer vendas. No contexto dos meios de pagamento, refere-se aos sistemas (hardware e software) empregados no ambiente comercial para fazer operações de venda.

Quando falamos de estabelecimentos comerciais de médio e grande porte, o PDV pode englobar a integração entre diferentes tecnologias de automação, como TEF, computadores, leitores de código de barras e terminais Pin Pad.

PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standards)

O Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamento, em português, é formado por uma série de procedimentos e requerimentos de segurança adotados para proteger os dados sigilosos dos titulares de cartões de crédito.

O objetivo é reduzir os riscos de fraudes e roubo de dados dos usuários.  O PCI DSS é composto por doze requisitos de segurança que precisam ser seguidos pelas instituições para mitigar as chances de invasões e perdas de informações.

Subadquirentes

A subadquirente presta serviços de gerenciamento para intermediar a relação entre bandeira, adquirente, comerciantes e clientes. Dessa forma, facilitam a aquisição de um meio de pagamento por parte dos comerciantes. Elas oferecem serviços adicionais, cobrando um valor percentual maior do que seria a relação direta com a adquirente.

Taxa de autorização

A taxa de autorização é um cálculo feito na relação entre o volume de transações negadas e as aprovadas.  Uma taxa de transação elevada significa que o volume de vendas efetivamente feitas foi alto. Isso significa também mais receita para o comerciante.

TEF (Transferência Eletrônica de Fundos)

Trata-se de uma tecnologia que liga o Pin Pad do estabelecimento ao sistema de automação comercial. Essa conexão permite que o valor da compra computado no terminal do caixa seja automaticamente digitado no terminal de pagamento, e a resposta de autorização retorne ao caixa para a emissão do cupom fiscal.

Terminal de pagamento

O terminal é a máquina utilizada para coletar os dados de pagamento do cliente e transmiti-los à adquirente, seguindo todos os protocolos de segurança. Após a transmissão, o emissor e a bandeira serão responsáveis por autorizar o pagamento.

Terminal de pagamento – Leitor

O terminal leitor é um equipamento que captura os dados, mas não tem autonomia para fazer a transmissão, pois precisa de uma rede de dados ou sem fio para completar o processo de envio.

Terminal de pagamento (Pin Pad, ou Personal Information Number — Peripheral Adapter Device)

Chamado simplesmente de Pin Pad, é um equipamento que trabalha em conjunto com o TEF e o sistema de automação comercial. Nele o cliente insere o cartão e digita seus dados, que serão transmitidos para a automação.

Terminal de pagamento (POS – Point of Sale)

É um equipamento que tem os recursos suficientes tanto para capturar os dados de pagamento quanto enviar de forma segura para a adquirente, sem a necessidade de outras máquinas.

Token

É um código aleatório que se renova a cada transação para fornecer mais segurança durante o processo de pagamento. Dessa forma, não é necessário que o usuário informe seus dados todas as vezes que efetuar uma transação.

TPV (Total Payment Volume, ou Volume total de pagamento)

Trata-se do montante de pagamentos recebidos por uma empresa.

Transação

É a operação comercial feita entre o consumidor e um estabelecimento. Cada transação pode ser aprovada ou não, levando-se em conta a consistência dos dados apresentados e o potencial de risco da operação.

Venda presencial

É a transação feita na presença do cliente.

Venda online

É a transação comercial feita na ausência do cliente, como ocorre em vendas pelo e-commerce, no telefone ou via e-mails.

Voucher

Consiste em documento, título ou mesmo um cartão-benefício que representam um valor financeiro. Dessa forma, ele pode ser usado na compra de produtos ou serviços específicos, como combustível, itens alimentícios ou no transporte público. O vale-refeição é um tipo de voucher.

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O que é link de pagamento?

Existem no mercado diferentes meios de captura que facilitam bastante a vida de clientes e empresários. Uma das modalidades que tem se tornado muito popular nos últimos anos é o link de pagamento. Você já usa no seu negócio?

Por meio do link de pagamento, a venda pode ser feita mesmo sem o cliente acessar o e-commerce ou ir à sua loja. Quer entender melhor como funciona? Continue a leitura e saiba mais!

O que é link de pagamento?

O link de pagamento é uma ferramenta de captura de vendas criada para fazer uma cobrança por meio de um link personalizado que pode ser usado para uma venda pontual.

Este serviço pode ser utilizado por pessoas físicas e jurídicas. No entanto, por ora, veremos mais a fundo como o link de pagamento pode ser utilizado como ferramentas de vendas para os negócios.

Como o link de pagamento funciona?

Por meio da plataforma ou aplicativo da empresa que fornece o serviço, o usuário cadastra um produto, atribuindo a ele um valor. Após isso, o sistema gera um link de pagamento que pode ser compartilhado por e-mail ou aplicativo de mensagens, como WhatsApp.

Quando o cliente recebe e clica no link, ele é redirecionado para a página com um checkout seguro.

É possível usar para vendas de produtos e serviços?

Sim, é possível. Na verdade, o link de pagamento pode ser criado tanto para mercadorias físicas e serviços, quanto para itens intangíveis, como produtos digitais.

Ao criar o link, normalmente não é obrigatório escrever uma descrição do item negociado. Nesse caso, basta inserir o valor e compartilhar o link gerado.

É preciso ter um e-commerce para criar um link de pagamento?

Não é necessário ter uma loja virtual para usar links de pagamentos, já que eles podem ser compartilhados por mensagens. Também não precisa usar nenhuma outra plataforma, a não ser a da empresa que fornece o serviço de pagamentos.

Dá para cadastrar mais de um produto ou serviço em um mesmo link?

É possível registrar diversos produtos em um único link, como se fosse um combo, por exemplo. Assim, o cliente efetua um único pagamento e compra diferentes itens que fazem parte de um mesmo pacote.

A empresa também pode somar o preço de diferentes produtos comprados pelo cliente e gerar um link para aquela compra específica.

Quais as vantagens de utilizar esse meio de captura de vendas?

O link de pagamentos traz muitas vantagens a empresas e empreendedores. Veja a seguir quais são elas:

Praticidade

Um dos principais benefícios é a praticidade. Com apenas alguns cliques, o link pode ser enviado para o cliente efetuar o pagamento.

Especialmente em época de isolamento social, em que vendas presenciais têm se tornado mais difíceis, contar com uma ferramenta de captura online é uma grande vantagem.

Mais independência

Quem usa um link de pagamento não precisa ter um site, maquininhas ou um e-commerce. Basta fazer um cadastro simples e rápido, e já enviar seus links para fazer as cobranças.

Assim, quem trabalha como autônomo e vende pelas redes sociais pode inserir o link na descrição do produto e já estará apto a receber os pagamentos.

Pagamento sem distrações

O link de pagamento redireciona o cliente para uma página livre de distrações. É diferente de uma página de checkout em um e-commerce, por exemplo, que pode conter diversas informações que podem fazer o usuário sair da página.

Por exemplo, no e-commerce, não é raro a página de checkout apresentar outras opções de compras para o cliente. Ele pode clicar nelas e talvez não voltar para fechar o pedido. No caso do link de pagamento, só haverá as opções de inserção de dados.

Como utilizar o link de pagamento no seu negócio?

O cenário atual da pandemia tem forçado muitas empresas a se reinventarem. Aquelas que apenas vendiam presencialmente, por exemplo, precisam aprender maneiras de entregar seus produtos e serviços à distância. E quando o assunto é a captura da venda, o link de pagamento se tornou uma saída muito interessante.

Assim, mesmo quem não tem condições de montar uma loja virtual, pode disponibilizar seus produtos em redes sociais e atrelar os itens a links de pagamentos, de uma forma rápida e fácil.

Mas esse link não é direcionado apenas para quem é autônomo. Qualquer tipo de serviço prestado por empresas, ou mesmo venda de produtos, também pode ser cobrado por ele.

Digamos, por exemplo, que sua empresa seja uma loja varejista que tenha feito um orçamento específico para um cliente. Ele ficou de pensar nos valores, mas você pode enviar um link de pagamento com o valor acordado, configurando uma data de validade. Dessa forma, mesmo à distância, o cliente pode fechar a venda, pois terá o link à disposição. Com isso, ele não precisa fazer a viagem até sua loja, e você não perde a compra.

Empresas que trabalham com delivery também podem fazer um bom uso dessa ferramenta, muitas vezes dispensando a necessidade de o entregador carregar a maquininha de pagamento.

As possibilidades de uso do link de pagamento são muito diversas. Essa pode ser a solução de vendas online para muitas empresas e empreendedores que precisam de um meio de captura eficiente, seguro e flexível.

Gostou das dicas? Então, acompanhe nosso blog e confira nossas novas postagens para ficar por dentro do mercado de meios de pagamentos!

Saiba mais sobre link de pagamento assistindo o vídeo abaixo.

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Pagamento recorrente: saiba como a recorrência pode ser importante para a sua empresa

O modelo de pagamento recorrente é um serviço que pode trazer bastante comodidade ao cliente e, ao mesmo tempo, garantir um fluxo contínuo de receita no caixa da empresa. Isso é resultado do aumento nas vendas e da maior retenção do seu público.

Embora seja uma estratégia comum em organizações que prestam serviços, muitos outros modelos de negócios também têm aproveitado a vantagem da recorrência. Neste artigo, você vai entender melhor o que é, quais os benefícios e como funciona esse serviço aqui na Adiq!

O que é pagamento recorrente?

O pagamento recorrente é um modelo de transação em que a cobrança é feita regularmente, dentro de uma frequência definida pela empresa. Normalmente, o débito é feito automaticamente na fatura do cartão de crédito do cliente.

Essa operação é muito comum na prestação de serviços que exigem um pagamento mensal, como uma mensalidade ou uma assinatura. Assim, o usuário usufrui das vantagens da parceria pelo tempo que pagar.

Existe uma infinidade de produtos e serviços fornecidos por meio do pagamento recorrente: filmes, academias, música, software, jornais, livros e até clube de assinaturas com produtos físicos. Podemos destacar os grandes players da indústria de streaming, como Spotify e Netflix.

O pagamento recorrente é muitas vezes confundido com um parcelamento, embora sejam operações bem diferentes. O pagamento parcelado se dá na divisão do montante total em parcelas de valores fixos, geralmente pagos mensalmente, com a incidência ou não de juros.

Trabalhar com o parcelamento para cobrar clientes mensalmente traz muitas desvantagens. A principal delas são as altas taxas de juros, que podem onerar bastante a cobrança. Além disso, esse montante vai deduzir do limite do cartão de crédito do usuário.

Por outro lado, a recorrência pode trazer vantagens para você e seu cliente. Entenda as principais delas.

Quais os benefícios do pagamento recorrente?

Os benefícios de usar o modelo de recorrência em seu negócio são muitos. Vamos destacar os cinco principais!

1. Maior comodidade na hora de pagar

No pagamento recorrente, a cobrança é automática e vai direto para a fatura do cartão de crédito. Dessa forma, o cliente não precisa ficar procurando boletos ou ir à loja para fazer o pagamento.

2. Fidelização do cliente

Exatamente por causa da comodidade da automação na cobrança, as chances de o cliente abandonar a empresa são menores. Em uma academia, por exemplo, o aluno pode permanecer fazendo os treinos porque os pagamentos já estão sendo feitos de forma recorrente no cartão.

Essa fidelização também ajuda a equilibrar o fluxo de caixa do negócio, tornando os lucros mais previsíveis. Isso é possível especialmente por causa da próxima vantagem!

3. Redução da inadimplência

A inadimplência é o maior problema de empresas que trabalham com mensalidades. É muito comum que os pagamentos atrasem, e muitas vezes o esquecimento é o principal motivo.

Quando o gestor adota o sistema de pagamentos recorrentes, a cobrança é feita automaticamente na fatura, e não há o risco de o cliente esquecer.

4. Menos tempo gasto com cobranças

Fazer cobranças é bastante desagradável. Sem falar que demanda tempo e recursos para a empresa. Com a redução da inadimplência, você elimina a necessidade de fazer cobranças, e os pagamentos serão feitos sempre em dia.

5. Melhor gerenciamento de pagamentos

As plataformas de pagamento recorrente facilitam bastante o gerenciamento dos pagamentos. Dessa forma, a empresa consegue ter uma visão mais clara de todas as transações feitas, facilitando também o uso de diferentes métricas, como CAC (Custo de aquisição por cliente), ticket médio e lifetime value.

As coisas também ficam mais fáceis para o cliente. Afinal, reunir suas despesas no cartão de crédito facilita a gestão de suas despesas. Sem falar que é possível usar para acumular milhas em programas de fidelidade.

Como funciona a recorrência de pagamentos na Adiq? Entenda nossos diferenciais!

O motor de recorrência da Adiq apresenta muitos diferenciais que ajudam sua empresa na sua estratégia de pagamentos recorrentes, sem perder clientes. Nosso sistema fornece:

  • integração via API ao Gateway
  • assinatura sem a necessidade da presença do cliente (cartão não presente);
  • disponível para todos os pilares de atuação da Adiq;
  • facilidade na gestão do plano;
  • maior flexibilidade na periodicidade do plano;
  • tokenização do cartão para que os dados possam ser usados em futuras compras.

A recorrência da Adiq garante muitos diferenciais que a torna a mais completa do mercado. Entenda algumas delas!

Cancelamento de parcela

Digamos que você queira dar um mês grátis para um determinado cliente, sem precisar fazer estorno ou fazer o cliente cancelar a assinatura no mês para voltar no período seguinte — o que seria um risco de turnover. A Adiq fornece a opção de cancelar a parcela sem que isso impacte na recorrência da assinatura nos meses posteriores. Fácil e prático!

Função de test-drive

E se você quiser dar o primeiro mês grátis como forma de atrair mais clientes para conhecerem seus serviços? Isso é muito comum em empresas como Netflix, Spotify e Google. A ideia é a pessoa já cadastrar o cartão de crédito logo de início para garantir que a partir do segundo mês as cobranças já sejam feitas.

O motor de recorrência da Adiq permite esse período de degustação com uma sequência automática do plano.

Troca de cartão

Se ao longo do plano o cliente quiser mudar o cartão de crédito em que é feito o débito, isso pode ser feito sem impactar a assinatura. Em outras plataformas, seria necessário o cliente fazer uma nova assinatura.

Re-tentativa de cobranças

Pode ocorrer de, na data programada, a cobrança ser feita no cartão, mas o usuário estar com o limite estourado. Em plataformas convencionais, você perderia o cliente. Mas o motor de recorrência da Adiq permite que você configure até quatro re-tentativas, com até 16 dias após o primeiro disparo.

Nosso sistema de pagamento recorrente foi desenvolvido pensando nas suas necessidades de reter o cliente e, ao mesmo tempo, garantir que os usuários tenham uma excelente experiência no relacionamento com sua empresa e no uso dos seus serviços e produtos.

Quer saber mais sobre essa funcionalidade e como contratá-la? Entre em contato com nossa equipe e tire suas dúvidas!

 

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Institucional

Adiq e Grupo Check: uma combinação de sucesso

Em meados de outubro de 2019, a Adiq ingressou numa nova e importante fase de sua história. Em uma fusão com o Grupo Check, uma das mais conhecidas provedoras de soluções de crédito no país, passamos a agregar novas tecnologias que permitiram fornecer soluções diferenciadas gerando ainda mais valor para os clientes e parceiros de negócios.

Neste artigo especial, você vai entender melhor sobre o que essa junção representa para todo o mercado de pagamentos. Saiba também as vantagens que esse novo modelo traz para o mercado.

O grupo Check

A Check Express foi fundada em 1999 na cidade de São Paulo. Os serviços consistiam em consultas de cheques ao comércio. Desde o início, o grupo tinha em seu DNA soluções inovadoras para o varejo com base na tecnologia.

A primeira inovação foi o uso de um software embarcado em máquinas que preenchiam os cheques e ao mesmo tempo já analisavam os dados do portador. De lá para cá, mais de 20 anos se passaram, a empresa cresceu e passou a se chamar Grupo Check, agregando novas soluções e tecnologia financeira. O mercado de pagamentos eletrônicos também mudou bastante nesse período, se reinventou e trouxe novos desafios.

Com isso, a empresa pôde diversificar ainda mais sua linha de produtos e ramificações do negócio, passando a ser considerada uma das provedoras de informações e de soluções de análise de crédito e risco mais renomadas no Brasil.

A Adiq

A Adiq é uma adquirente autorizada pelo Banco Central (BACEN) e licenciada pelas bandeiras de cartão. Nasceu em 2015, e imediatamente constituiu a sua primeira grande parceira com a Adyen, uma adquirente da Holanda. Desde então, consolidou-se uma relação de sucesso que já perdura por cerca de 5 anos, surgindo então a primeira grande vertical de atuação da Adiq, denominada Bin Sponsorship.

O banco BS2 (antes Bonsucesso) tem um trabalho consistente no mercado, iniciando sua história em 1992 no segmento financeiro. No início, as operações de crédito consignado impulsionaram a instituição e a levaram para outros setores.

Em 2014, o banco deu importante passo com a junção ao Santander, ganhando ainda mais força no mercado, chegando a 2017 com uma nova marca, o BS2, agora sob uma perspectiva mais tecnológica e representando um verdadeiro hub de serviços financeiros com base em inovação e foco no digital.

É nesse movimento e novo cenário que a Adiq se fortalece ainda mais. Em 2016, a empresa iniciou sua atuação com propostas diferenciadas para o mercado dos subadquirentes, sua segunda vertical de atuação.

Mas foi em 2019, com a junção com o Grupo Check e a aquisição de novas plataformas tecnológicas, que a empresa construiu sua terceira vertical de atuação denominada: Acquirer as a Service, ou, adquirência como serviço. Com isso, a Adiq, lança uma operação com foco em servir atacadistas, franquias e subcredenciadores, provendo toda a infraestrutura necessária para processar vendas seja no mundo físico ou digital.

Uma parceria de sucesso

A parceria entre o banco BS2 e a experiência de mercado e soluções de tecnologia do Grupo Check deram ainda mais força às operações de adquirência da Adiq. Essa união tornou possível a implementação do modelo Acquirer as a Service.

Essa estratégia permite que clientes com um volume relevante de processamento possam transformar despesas em receitas. Por meio da plataforma da Adiq, os clientes podem tornar seu negócio mais lucrativo com receita de adquirência. Isso mesmo, a Adiq fornece toda a infraestrutura para que seus parceiros atuem com o próprio meio de pagamento.

Nesse modelo, a Adiq fornece a adquirência “as a service”, ou seja, garante toda a infraestrutura e operacionalização, incluindo a certificação e a homologação pelas bandeiras. Tudo fica personalizado conforme as necessidades e o modelo de negócio do cliente.

E não é necessário que o cliente tenha conhecimentos sobre meios de pagamento, desenvolvimento ou programação de plataformas. A Adiq fornece uma plataforma Plug & Play, isto é, basta iniciar a parceria e os serviços já ficam disponíveis após as integrações.

A parceria entre a Adiq e o Grupo Check inicia no mercado brasileiro uma nova atuação em meios de pagamentos e faz a empresa sair da “guerra das maquininhas” trazendo um novo conceito de adquirência. A ideia é que esses parceiros, como shoppings, atacadistas, cooperativas ou quaisquer empresas que estejam dentro dos requisitos da Adiq, possam ofertar suas próprias soluções de pagamento dentro de seu nicho de atuação.

Não há dúvidas de que essa parceria trará impactos muito positivos a todo o mercado, atiçando maior competitividade do mercado de pagamentos.

Quer saber mais sobre como essa parceria com a Adiq pode garantir mais lucratividade para o seu negócio? Entre com contato com nossa equipe saiba mais!

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Meios de pagamentos

Conheça a história dos meios de pagamento

Ao longo dos séculos, o mercado de pagamentos passou por muitas evoluções, e hoje a tecnologia exerce um papel central em todas as operações financeiras.

Neste artigo, você vai entender melhor como ocorreu a evolução dos meios de pagamento, antes no mundo físico e, hoje, no ambiente virtual. Descubra também os impactos que a transformação digital causou ao setor!

O mercado de pagamentos — entendendo o conceito

Antes de entender melhor a história, é importante ter claro na mente o conceito. O mercado de meios de pagamento é formado por todos os instrumentos, os processos, as regras e os agentes que vendem, compram e trocam mercadorias, além de instituições que regulam o setor.

Assim, fica claro que o mercado de pagamentos é inerente à atividade comercial. Dessa maneira, sua origem está também atrelada ao início da atividade humana de vender, comprar e trocar bens, e pagar por serviços prestados. E como isso tudo começou?

A história dos meios de pagamentos

A história do mercado de pagamentos é tão antiga quanto a humanidade. A princípio, era comum o uso do escambo, ou seja, a simples troca de mercadorias que julgavam ter um valor equivalente, sem algum tipo de moeda ou algo que a pudesse representar. Então, não havia um pagamento em si. Mas foi há cerca de 10 mil anos a.C. que os homens passaram a utilizar animais como meio de troca.

A moeda

Ao passo que as sociedades evoluíam, a troca com animais passou a não ser eficiente para negociações cada vez mais complexas. Então, surgiu o conceito de moeda, baseado no custo do material em que o artefato havia sido produzido. A partir dessa ideia, moedas de prata, ouro, entre outros materiais, passaram a circular, revolucionando o comércio.

Uma das primeiras moedas de que se tem registro foi o shekel, criado na Mesopotâmia (cerca de 3 mil a.C.). O shekel era originalmente uma unidade de peso. Com cerca de 11,4 gramas, ele era utilizado para pesar a cevada (equivalente a 180 grãos) e metais, como cobre e prata.

Atribui-se aos comerciantes lídios da península da Anatólia, às margens do mar Mediterrâneo, a cunhagem das primeiras moedas. Elas eram marcadas com golpes para indicar o valor e evitar uma nova pesagem a cada uso. Eram formadas por uma liga natural de prata e ouro conhecida como electrum. Essa invenção do cunho em relevo foi um divisor de águas no uso da moeda, dando um caráter representativo de valor ao artefato, em vez de basear-se apenas no peso.

O forte comércio marítimo na época fez com que a moeda se espalhasse por todo o território grego, de modo que já no terceiro século antes de Cristo, o sistema já tinha se universalizado, contando até com uma cunhagem oficial do Estado.

As cédulas de papel

As cédulas de papel surgiram durante a dinastia Tang, que durou entre 618 e 907 d.C. Elas foram inventadas pelos chineses para evitar o uso do cobre em transações mais volumosas. No século 13, Marco Polo, entre outros viajantes, migraram a ideia para o sistema ocidental e, em 1661, o sueco Stockholms Banco passou a ser a primeira instituição europeia a imprimir cédulas.

O sistema financeiro

Foi somente na Idade Média, com o início da Renascença, que o comércio internacional retomou o fôlego, e ressurgiu a necessidade de guardar e transferir dinheiro. Foi então que foram criados os serviços financeiros. O registro mais antigo, data de 1156 d.C., na Itália, foi quando dois genoveses pagaram um empréstimo a bancários em Constantinopla.

Ouro como padrão do mercado

O Padrão Ouro foi estabelecido pelos ingleses em 1816, sistema que foi adotado pelos estadunidenses e alemães em 1873. Nesse modelo, o valor da moeda nacional era legalmente determinado por uma quantidade fixa de ouro. Ele se tornou o primeiro sistema monetário internacional e ficou ativo até 1914.

Precursores dos cartões

Em 1920, surge nos Estados Unidos o que seria uma forma preliminar de um cartão de débito. Viajantes que precisavam fazer pagamentos em regiões distantes dos seus bancos utilizavam um instrumento criado por algumas lojas e redes de hotéis, o Charge Cards e o Charger Plates. Essa pequena placa de metal poderia ser apresentada sem a necessidade de dinheiro.

Início da indústria de cartões

Foi em 1949 que o mercado de meios de pagamentos teve um outro grande salto. Frank McNamara e seu sócio, junto a 27 empresas e 200 amigos, lançaram o Diners Club Card. Em 1958, foi a vez da American Express lançar seu cartão para cobrir gastos com entretenimento e viagens, e do Bank of America com seu BankAmericard (o que conhecemos hoje como VISA).

Inovações que impactaram o setor

Com o passar dos anos, a tecnologia se tornou a grande protagonista nas inovações no mercado de pagamentos. Por exemplo, na década de 70, surgiram os cartões com tarja magnética. O mecanismo permitia que as transações fossem autenticadas por meios eletrônicos. A versão em chip surgiu na década de 90, reduzindo a vulnerabilidade à clonagem.

O pagamento eletrônico e o crescimento da internet permitiram a grande expansão do e-commerce. Em agosto de 1994 foi realizada a primeira compra em um site, um ano antes da criação da Amazon.

Em 1998, surgiu mais uma inovação: as carteiras digitais. Dessa vez, foi a startup californiana PayPal que estava por trás da evolução. O serviço consistia em um simples cadastro com um e-mail para permitir o envio e o recebimento de dinheiro entre usuários de forma eletrônica.

E a inovação não parou. Com o lançamento das plataformas móveis, foi-se aberto um leque gigantesco de oportunidades para pagamentos móveis, como o Google Pay e o Apple Pay.

Além disso, já faz alguns anos que falamos em Bitcoin (sistema de pagamento eletrônico baseado em blockchain) e o nascimento das criptomoedas, pagamentos via tecnologia NFC e dispositivos wearables sendo usados na autenticação de pagamentos.

Apenas para ter uma ideia do crescimento do mercado de pagamentos eletrônicos, o relatório Payments Report 2019, produzido pela Capgemini, estimou que até 2022, chegaremos a 1,046 bilhões de transações no mundo sem o uso de dinheiro vivo.

Estamos certos que ainda há muito campo para evolução no mercado de pagamentos. As tecnologias que já existem dão uma margem espaçosa para muita inovação. Por isso, estamos no momento certo de aproveitar essa onda e promover estratégias que garantam maior vantagem competitiva para os negócios.

Gostou de viajar no tempo com a gente e entender melhor sobre a evolução dos meios de pagamento? Então, continue acompanhando nosso blog e fique por dentro do nosso conteúdo!