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Antecipação de recebíveis: o que é e como solicitar?

Todo negócio passa por fases em que é necessário dar um gás no capital de giro para pagar contas de curto prazo. No geral, o que vem à mente do empresário são as linhas de crédito fornecidas pelos bancos. Mas, sabia que existe uma opção mais simples e com taxas muito mais interessantes? É o caso da antecipação de recebíveis. Sabe como fazer?

Neste artigo, vamos tirar as principais dúvidas sobre o assunto.  Entenda o que é, qual o momento certo para pedir a antecipação de recebíveis, como fazer a solicitação e que cuidados são necessários. Continue a leitura e saiba mais!

O que é antecipação de recebíveis?

A antecipação de recebíveis é um recurso financeiro que permite à empresa receber de maneira mais rápida valores que só entrariam no caixa mais tarde, como no caso de vendas parceladas onde você poderá receber em D+1 o que receberia em 60, 90, 120 ou até mesmo 360 dias. Assim, digamos que nos próximos meses seu negócio tivesse um grande montante a receber, entre duplicatas, cheques, vendas parceladas, entre outras operações, mas surge a necessidade de pagar hoje as operações do negócio. É possível antecipar o recebimento desses recursos mediante o desconto de juros.

Esse adiantamento é solicitado ao banco ou à operadora do cartão e garante maior liquidez ao negócio, com dinheiro em mãos no curto prazo para honrar com suas despesas e manter um capital de giro saudável. Mas é preciso considerar que essa operação fornece não apenas vantagens. Veja só!

Quais as vantagens e desvantagens dessa estratégia?

O fato de receber agora o que você deveria ganhar dias e até meses à frente dá a você benefícios, mas também exige alguns cuidados.

Vantagens

Em primeiro lugar, vale pontuar que você vai pegar adiantado um dinheiro que já é seu, e isso reduz consideravelmente os riscos da instituição financeira. Por esse motivo, os juros praticados nessa operação são bem menores do que aqueles cobrados em empréstimos convencionais e principalmente o cheque especial.

Além disso, a antecipação de recebíveis em vendas de cartão de crédito dá a você a tranquilidade de não precisar se preocupar com a inadimplência, afinal, será a operadora do cartão que vai fazer a cobrança. E caso haja a inadimplência, o cliente vai ter chargeback, ou seja, vai descontar dele caso ele antecipe e o cliente cancele a venda)

Vale lembrar que, ao antecipar os recebíveis é possível equilibrar a perda com os juros por meio de negociações de valores e prazos com fornecedores e outros parceiros.

Desvantagens

Apesar de ser uma estratégia interessante em certas circunstâncias, é bom considerar alguns contras. Por exemplo, tornar-se dependente da antecipação é um grande risco — isso exigirá de você um bom planejamento. Quando o pagamento das despesas atuais do negócio fica condicionado ao recebimento de ganhos futuros, isso gera uma bola de neve financeira perigosa ao fluxo de caixa.

Em vista disso, é preciso usar essa tática de forma inteligente e na hora certa. Então, antes de saber como solicitar, considere algumas recomendações.

Qual o momento certo de pedir?

A ideia básica é que a antecipação deve ser solicitada quando não existe em caixa o capital suficiente para dar conta das obrigações básicas do negócio. Assim, o montante adiantado poderá cobrir o que é urgente para não interromper as atividades, o que inclui salários e fornecedores.

Outra situação é quando são fechados bons contratos com clientes que demandam um prazo maior para pagamento. Por ser uma oportunidade que vale a pena segurar, a antecipação pode cobrir essa extensão de prazo, mesmo que o lucro venha no longo prazo.

Assim, tais ocorrências são pontuais, ou seja, não devem ser uma prática recorrente na empresa, uma vez que os juros praticados sempre vão reter parte do seu potencial de lucro. Lembre-se que a antecipação de recebíveis também é um tipo de crédito.

Como pedir a antecipação de recebíveis?

É indispensável que a solicitação do recurso parta de um bom planejamento financeiro. Assim, alguns dos principais passos incluem:

  • Análise da taxa de juros praticadas pelas instituições que trabalham com antecipação de recebíveis. Esses valores podem variar conforme a análise de crédito que será feita;
  • Montante antecipado também interfere nos juros;
  • Estudo das condições de prazos e pagamentos fornecidos pela instituição, verificando qual condiz mais com as necessidades da sua empresa;
  • Negociação com a instituição que obtém as melhores taxas e condições para considerar valores ainda menores. Se você já tiver um relacionamento com o banco e tiver um bom histórico, as taxas podem ser ainda mais interessantes.

O caminho percorrido até você receber a antecipação pode variar de instituição para instituição, embora os princípios sejam os mesmos. Então entenda melhor como fazemos aqui na Adiq.

Como faço para solicitar a antecipação pela ADIQ?

A Adiq realiza a antecipação apenas de recebíveis que serão capturados na própria adquirência. Assim, não é possível fazer antecipações de transações feitas por outras instituições. Além disso, somente transações de crédito nacional podem ser antecipadas, sejam à vista, sejam parceladas. Não está no portfólio de produtos da Adiq a antecipação de recebíveis para a modalidade voucher, ou seja, vale refeição e alimentação.

Nossos clientes contam com dois tipos de antecipação: automática e avulsa. Veja como é fácil.

Automática

O cliente pode solicitar que a antecipação seja realizada de forma automatizada, optando por uma das seguintes possibilidades:

  • Diária, ou seja, a venda em D+0 cai em D+1;
  • Semanal;
  • Quinzenal;
  • Mensal;
  • Em datas específicas no mês.

Dessa forma, nossos clientes podem ter maior controle no seu fluxo de caixa, com uma previsibilidade maior nas entradas de recursos e maior agilidade nos recebimentos.

Avulsa

Nesse caso, a solicitação da antecipação é feita conforme a necessidade do cliente. Após realizar o pedido no portal de antecipação, o recurso será liberado de acordo com os prazos convencionais. Fácil, não é mesmo?

Como se habilitar?

Para ser elegível a receber a antecipação, é necessário fornecer alguns documentos importantes para a análise do crédito:

  • Termo de Autorização BS2: preencher com dados da empresa e do usuário que terá o acesso ao Portal e assinar por um representante legal da empresa;
  • Contrato Social/ATA de assembleia/Procuração: documento que comprove que a pessoa que assinou o Termo tem poderes para representar a empresa;
  • Documento de Identificação do representante legal: documento com foto e assinatura do representante legal.

Esses documentos são enviados para a área de cadastro, que vai avaliar e validar a habilitação do cliente para antecipar seus recebíveis. Após isso, será enviado um e-mail de primeiro acesso ao Portal Antecipa.

Logo no primeiro acesso ao portal, o responsável do cliente precisará registrar CNPJ e e-mail, no qual receberá uma mensagem com um link para definir sua senha de acesso e conclusão do cadastro.

Quer saber mais sobre como funciona a antecipação de recebíveis aqui na Adiq? Então, entre em contato com o nosso time de Relacionamento e Experiência pelo telefone 4000-1442 ou pelo email atendimento@adiq.com.br. Um Adiquer estará à disposição para tirar suas dúvidas e fará todo o processo de habilitação.

Você também pode entender sobre antecipação de recebíveis assistindo ao vídeo abaixo.

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Meios de pagamentos

Fluxo de transação de pagamento: entenda todo o processo

Você insere seus dados do cartão na página de compra do e-commerce ou passa seu cartão na maquininha, porém, você não tem a menor ideia de todo o processo de transmissão de dados e autorização que ocorre em questão de segundos. Tudo precisa acontecer de maneira rápida e com muita segurança.

Para que isso seja possível, é necessário contar com um fluxo de transação de pagamento muito consistente. Por isso, neste artigo explicamos o que ocorre nos bastidores para garantir que a operação seja bem-sucedida!

Como funciona o fluxo da transação de pagamento? 

O fluxo de pagamento não é assim tão linear, uma vez que ocorre a troca de dados entre os diferentes agentes responsáveis pela autorização da transação, liberação dos recursos e posterior cobrança ao titular do cartão. Podemos resumir esse fluxo da seguinte maneira:

  1. O usuário insere seus dados no site da loja virtual, ou passa seu cartão na maquininha do estabelecimento.
  2. Os dados são transmitidos para a adquirente que repassa as informações para a bandeira.
  3. A bandeira determina o emissor do cartão para liberação do pagamento. O emissor pode ser um banco ou outra instituição financeira.
  4. O banco emissor confere os dados do cliente e aprova (ou não) o pagamento, informando à bandeira.
  5. A bandeira comunica a aprovação do pagamento ao adquirente.
  6. O adquirente, por sua vez, envia a aprovação de pagamento ao estabelecimento ou loja virtual.
  7. A venda é realizada e o cliente recebe um comprovante da transação.

Para entender melhor esse fluxo, assista o vídeo abaixo.

Nesse resumo, existe um fluxo didático para entender de uma forma mais prática. Mas nesse intervalo podem existir outros personagens que também cumprem papéis importantes na transação, como os gateways de pagamento e os subadquirentes. Entenda como os diversos elementos funcionam dentro do fluxo.

Qual o papel de cada um dos componentes do fluxo?

Os players que vão atuar no mundo virtual não são os mesmos que atuam no ambiente físico, em virtude das características próprias de cada contexto. Vamos considerar primeiro então os componentes do ponto de vista de uma loja física.

Adquirente

Com a inserção ou aproximação de um cartão ou dispositivo de pagamento em uma maquininha (POS), ela realiza a transmissão das informações da transação para o adquirente, como se fosse uma versão do gateway de pagamento para o mundo físico.

O adquirente será o responsável em fazer a conexão entre o estabelecimento e a bandeira do cartão (Master, Visa, Elo etc.). Além de fazer essa ligação, ela também fornece à loja toda a infraestrutura para o processo de pagamentos, como as maquininhas e o sistema de gestão da liquidação financeira, normalmente no modelo D+30, ou seja, o comerciante receberá o dinheiro no prazo de 30 dias a partir da data da venda.

Bandeira

O trabalho da bandeira é regular toda a transação. Ela faz a conexão entre a adquirente e o banco ou instituição emissora do cartão. Na verdade, ela funciona como uma reguladora de todo o mercado de cartões.

Na prática, a bandeira recebe as informações da transação do adquirente e busca no banco emissor os dados do limite de crédito do portador.

As bandeiras mais populares e utilizadas que circulam no mercado mundial são Visa, Mastercard, Elo, Hipercard, American Express e Diners, com cerca de 98% do market share do mercado mundial. No Brasil, no entanto, são mais de 10 bandeiras autorizadas a atuar.

Instituição financeira emissora

Essa é a instituição que emite o cartão de crédito ao usuário que faz a compra. Ela recebe os dados da compra pela bandeira, faz a autorização ou reserva o limite e, caso aprovada, registra a cobrança na fatura do cliente. Essa liquidação ao adquirente é normalmente feita no esquema D+27.

Em transações online, haverá outros players envolvidos, uma vez que não contamos com um cartão físico com chip e uma maquininha para inserir as informações. Os principais envolvidos são os seguintes:

Subadquirente

O subadquirente pode ser contratado pelo empreendedor no lugar do adquirente. Geralmente os custos são menores e a implementação é fácil e rápida. Dessa forma, será ele quem conduzirá o fluxo da transação de pagamento, conectando-se ao adquirente para prosseguir com o processo normalmente. Assim, é o subadquirente o responsável pela liquidação dos recebíveis junto aos varejistas.

Uma vez que a subadquirente faz parcerias com diversos adquirentes, o varejista e as lojas podem contar com uma variedade maior de meios de pagamentos junto com esse intermediador. Ele também ajuda a gerenciar soluções de segurança e processos de chargeback.

Gateway de pagamento

É uma ferramenta própria do mundo virtual. Trata-se de uma interface que transporta as informações para o adquirente.

Uma grande diferença do gateway de pagamento para um subadquirente, ou intermediador, é que a solução do gateway funciona de forma integrada à página de venda da loja virtual. O comprador nem percebe que está usando uma ferramenta de terceiros.

No caso do subadquirente atuando no online, ao clicar no botão de compra, o cliente é redirecionado para a página desse intermediador, fora do e-commerce. Nessa nova página, ele deverá fazer um cadastro com login e senha, abrindo uma conta para inserir os dados do cartão para fazer a compra.

A diferença do subadquirente fica bem evidente, por exemplo, quando aparece o símbolo do PayPal, um subadquirente bastante conhecido. Ao clicar nele, o cliente é redirecionado para sua página a fim de fazer o pagamento.

Solução antifraude

Um terceiro elemento adicional importante para o mundo online é a contratação de soluções de segurança. Na compra presencial, o lojista tem ao seu dispor diversas ferramentas que garantem maior segurança à transação, como chip do cartão, mas isso não é exigido em compras na internet.

O objetivo das soluções antifraudes é avaliar o potencial de risco de uma transação, consultando um banco de dados para descobrir o IP e a localização do comprador.

Apesar dessas ferramentas adicionais próprias do ambiente virtual, o dono do e-commerce não é obrigado a contratar um gateway ou subadquirente para conectar sua loja ao adquirente. É possível contar diretamente com um adquirente sem um intermediador. No entanto, esse credenciamento direto é mais complicado, exigindo bastante burocracia e o seguimento de muitas regras de segurança. Por exemplo, será necessário contratar serviços de antifraude e segurança. Por isso, essa opção é recomendada para empresas maiores.

Entendeu o que acontece nos bastidores do fluxo de transação de um pagamento? Embora sejam muitas etapas até a aprovação de uma operação, tudo isso ocorre em questão de milésimos de segundos e conta com tecnologias de ponta para garantir a segurança e validade da transação.

Quer saber mais sobre como compor a solução ideal para seu estabelecimento?  Entre em contato com a Adiq e tire todas as suas dúvidas!

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Tecnologia

NFC: conheça essa tecnologia de pagamento que vem ganhando força

O avanço da tecnologia móvel permite que novas ferramentas de pagamento surjam para trazer mais comodidade, segurança e praticidade a consumidores e lojistas. Uma dessas inovações foi o NFC (Near Field Communication), que permite a troca de dados entre dois dispositivos eletrônicos.

Quer entender melhor como funciona essa tecnologia e de que maneira ela pode trazer ganhos à experiência de compra? Saiba também as vantagens e desvantagens do sistema.

O que é NFC?

A tecnologia NFC (Near Field Communication), também conhecida como contactless (ou sem contato), permite a autorização de transações apenas pela aproximação entre dois dispositivos, que pode ser entre dois celulares, entre um celular e uma maquininha de cartão ou até mesmo com o uso de tags.

Dessa forma, o envio de dados ocorre “sem contato”, bastando apenas alguns centímetros de distância. Não é preciso inserir cartões, mas talvez seja necessário digitar a senha no smartphone. Todo o processo ocorre com a maior segurança.

Como essa tecnologia funciona na prática?

Em primeiro lugar, os dispositivos precisam ser compatíveis com a tecnologia. A conexão é feita via radiofrequência, exigindo uma distância entre 2 e 10 cm. O NFC gera um link nessa frequência de curta distância, daí é preciso fazer a aproximação entre os dispositivos, sem necessitar fazer nenhuma configuração entre eles.

No caso de um pagamento, basta colocar o smartphone próximo à máquina de cartões. Ao fazer a aproximação, o valor e o nome do produto serão exibidos na tela do smartphone para o usuário aprovar.

Para que o consumidor possa usar a tecnologia NFC para fazer pagamentos com seu smartphone, ele precisará adotar alguma das plataformas disponíveis:

Além disso, cada uma dessas plataformas têm a lista de instituições bancárias aceitas para o cadastramento. Ou seja, o cliente vai baixar o aplicativo de uma dessas plataformas e cadastrar o seu cartão.

Alguns bancos também têm aplicativos próprios para o uso de pagamentos por aproximação, e a forma de liberação do serviço pode variar. Em alguns casos, é necessário ir até a agência bancária. Em outros casos, é possível obter a autorização pelo próprio app ou pelo telefone.

Outra possibilidade é o cliente usar algum dispositivo que tenha um chip NFC da instituição credora. Por exemplo, já existem muitos cartões de crédito que já contam com a função contactless.

Por fim, o lojista precisa ter uma maquininha que conte com a tecnologia NFC, e isso já está amplamente disponível.

Quais os tipos de NFC?

Existem cerca de cinco tipos de transmissão NFC:

  • ativa:  é a opção mais utilizada em lojas, com a função de enviar e receber dados;
  • passiva: a sua única função é emitir o sinal que será “lido” pelo outro dispositivo;
  • leitura e gravação: é capaz de ler, alterar e gravar novos dados em um dispositivo NFC. Ele pode, por exemplo, descontar créditos de um cartão;
  • peer-to-peer: a troca de dados é bidirecional entre dois dispositivos. Isso é possível, por exemplo, entre dois smartphones;
  • emulação de cartão: o dispositivo NFC imita um cartão inteligente. Assim, o leitor não distingue o que é exatamente.

O que são as tags NFC?

As funcionalidades do NFC são altamente potencializadas por meio das tags NFC, que recebem diversos outros nomes, como stickers, smart tags, adesivos NFC ou etiquetas NFC. Elas se apresentam em forma de chaveiro ou mesmo como um pequeno adesivo contendo um chip, que pode ser anexado e configurado para diversas funções.

Essas tags funcionam de modo passivo, sendo compostas de um chip de rádio, uma antena simples e um pouco de memória. Por serem passivas, não necessitam de recarga. Algumas das possibilidades de configuração são:

  • anexar ao painel do carro: configure para ao aproximar da tag, o smartphone se conecte ao som do veículo, toque música, abra o app de mapas, aumente o brilho etc.;
  • colocar na cabeceira da cama: configure para, ao encostar o aparelho, o celular entre no modo “Não perturbe”, desligue a internet, reduza a luminosidade, entre outros.

Quais as vantagens e desvantagens?

O uso do NFC apresenta muitas vantagens e a sua facilidade é realmente empolgante. Alguns dos principais benefícios são:

  • um método de pagamentos mais prático que outros disponíveis do mercado, até mais rápido que a captura do QR Code, por exemplo;
  • bastante acessível, disponível na maior parte dos smartphones e em muitos cartões que já circulam no mercado;
  • a aprovação do pagamento dura apenas alguns segundos, reduzindo filas em lojas.

Apesar de tantas vantagens, a tecnologia pode enfrentar algumas barreiras para sua implementação e expansão:

  • consumidor desconfiado: por questões culturais, muitos usuários sentem-se mais seguros inserindo o cartão e digitando a senha, apesar de o NFC também contar com mecanismos de validação, como o uso de apps específicos para aprovação da compra;
  • falta de treinamento dos vendedores: mesmo com a tecnologia NFC disponível na maior parte das maquininhas, muitos funcionários no ponto de venda não sabem para que serve, e alguns até desconfiam se o cliente fala que vai pagar pelo celular ou com um cartão contactless.

O sistema é realmente seguro?

Para desmistificar um dos principais argumentos que travam o crescimento do NFC em meios de pagamentos, é importante ressaltar que a transmissão de dados em um pagamento por aproximação é unidirecional. Isso quer dizer que o leitor não tem acesso a dados confidenciais do usuário.

Além disso, a distância entre os dois dispositivos precisa ser pequena, o que evita a interceptação do sinal. Também é possível configurar apps associados que exigem o uso de uma senha ou impressão digital para a autorização da compra.

Mesmo que o aparelho celular seja perdido, é possível utilizar recursos de segurança remota que bloqueiam ou apagam o acesso aos dados do usuário.

Como oferecer esse tipo de pagamento no seu negócio?

O primeiro passo é adotar maquininhas que sejam compatíveis com o serviço. Na verdade, muitos empreendimentos já contam com essa tecnologia em seus terminais, apenas não usam. A tendência é que o fornecimento cresça ainda mais nos próximos anos.

Assim, o segundo passo importante é treinar os vendedores para que saibam interagir com o mecanismo. Apesar de ser um tipo de pagamento realmente rápido e fácil, o desconhecimento ainda gera bastante desconfiança.

Por fim, a disponibilidade dos pagamentos por aproximação precisa ficar bem clara para os clientes. Dessa forma, eles vão optar pela modalidade que lhes for mais conveniente.

Nesta era da digitalização, todos os empreendimentos precisarão passar por transformações. Essas evoluções, como o NFC, garantem uma experiência de compra mais agradável e segura para o cliente. Para o empresário, isso representa maior competitividade e força em seu mercado de atuação.

Acompanhe nosso conteúdo aqui do blog e fique por dentro dos principais tópicos sobre o mercado de pagamentos!

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Pilares de atuação Adiq

Dicas para se tornar um subadquirente de sucesso

Certamente, como empreendedor, você deseja garantir que o seu negócio seja cada dia mais lucrativo e traga diferencial para seus clientes. Atuar como subadquirente te dá a possibilidade de firmar inúmeras parcerias, atuar em nichos e localidades específicas e também a fortalecer a sua marca.

Entenda mais sobre como fazer para dar esse importante passo na evolução do seu empreendimento.

Na prática, o que é e quais os benefícios de ser um subadquirente?

Para entender melhor o que é um subadquirente, é importante entender como acontece o fluxo de pagamento no modelo do mercado atual, especialmente em relação ao papel das adquirentes.

As adquirentes são empresas que conectam os lojistas às bandeiras. Assim, quando um comprador inicia uma transação com um cartão, seja por meio de uma maquininha na loja, seja por um gateway de pagamento no site, o estabelecimento pede autorização à adquirente para receber o pagamento. A adquirente, por sua vez, entra em contato com a bandeira, responsável por regular toda a operação. Visa, Mastercard e Elo são algumas das principais bandeiras disponíveis hoje.

A partir daí, a bandeira busca o emissor do cartão do cliente para aprovar a transação — que pode ser um banco ou outra instituição financeira regulamentada pelo Banco Central do Brasil. Caso o emissor aprove a compra, a bandeira libera a transação para a adquirente, que paga o lojista. Já o emissor enviará a fatura para o comprador. Todos esses processos ocorrem em questão de segundos, sem que o comprador tenha a menor noção de toda a operação envolvida no fluxo de uma compra.

Mas qual o papel das subadquirentes? A contratação de um adquirente para o estabelecimento de médio e pequeno porte pode representar certa burocracia e alto investimento para o lojista, especialmente se ele desejar contratar outros serviços complementares. Assim, as subadquirentes resolvem esse problema sendo mais acessíveis, dispensam o contato direto do lojista com um adquirente e agiliza o processo para a operação no varejo.

Cada um desses elementos do fluxo de pagamento recebe um pequeno percentual pela transação, seja a bandeira, seja o adquirente ou mesmo o subadquirente. Mesmo com tantos intermediadores há algumas maneiras para o subadquirente se destacar e aumentar o seu valor como parceiro para o lojista.

Gostou da ideia? Então confira o passo a passo e veja como é fácil adotar essa estratégia!


Dicas para se tornar um subadquirente indispensável!

Há no mercado diversas opções para ter um diferencial competitivo. Por isso, é preciso avaliar cada uma delas para garantir qual suprirá as suas necessidades e se encaixará no seu modelo de negócio. Por isso, vamos considerar aspectos fundamentais para que você pondere ao longo do processo de decisão. E lembre-se, o seu cliente é o termômetro e dirá a eficácia das soluções.

1. Avalie as condições de pagamento

Quando falamos em condições de pagamentos, referimo-nos a prazos para que os repasses das compras sejam efetuados, de que maneira isso pode acontecer mais rapidamente e quais serão as taxas e os encargos que incidirão sobre cada transação. Essa avaliação é muito importante porque vai impactar diretamente o seu potencial de lucro.

2. Considere a experiência do usuário

Outro aspecto essencial é criar um ambiente e as condições de compra que forneçam ao cliente uma boa experiência. Isso se traduz em agilidade, facilidade e acessibilidade. Por exemplo, gerar uma experiência omnichannel é muito bem-vinda. A tendência é que as máquinas de pagamento se comuniquem com o ambiente online. Essa conexão entre o físico e o digital tem crescido nos últimos anos.

3. Informe-se sobre a integração

Informe-se constantemente sobre as condições de integração e atualização entre a plataforma e seu negócio. Ela precisa ser simples, ágil e estável. Garantir o funcionamento das transações é primordial

  1. Esteja de acordo com à regulamentação BACEN – Liquidação Centralizada via CIP.

Em meados de setembro de 2018, terminou o prazo da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), para que subadquirentes estivessem de acordo com à regulamentação do Banco Central do Brasil da grade centralizada, que obriga o seu provedor a centralizar as liquidações de recebíveis de cartão.

5. Garanta uma boa plataforma de gerenciamento de recebíveis

É indispensável que o fornecedor disponha de soluções que facilitem o gerenciamento dos seus recebíveis. Por exemplo, pode ser possível definir regras na divisão dos lucros de uma venda, dar condições de antecipar recebíveis para o seu cliente, personalizar taxas para cada tipo de parceiro etc. Essa flexibilidade pode dar a você muita força no mercado.

6. Não esqueça do gerenciamento de riscos (Compliance)

Os índices de fraude com cartões de crédito são realmente altos em vários países, e o Brasil não fica de fora. Inclusive, segundo dados da CNDL/SPC Brasil, clonagem de cartões é a principal fraude sofrida pelos consumidores brasileiros, e quase metade delas (48%) ocorreu em compras online.

Por isso, é muito importante que o operador tenha regras de risco muito claras e soluções de antifraude seguras e eficazes a fim de reduzir essas ameaças.

  1. Relacionamento de verdade com o seu cliente.

Rapidez, eficiência e transparência são as peças chave para fidelização de seu cliente na hora de atender algumas de suas demandas. Então, esteja preparado em todos os canais, como: telefone, e-mail, whatsapp, e entre outros. Se possível, agregue tudo isso em uma experiência humanizada.

A plataforma Plug & Play da Adiq atende a suas necessidades e empodera o subadquirente com produtos específicos e personalizados.

Quer saber mais sobre as vantagens de operar como um subadquirente através da plataforma de pagamentos da Adiq? Então, converse com um especialista.

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Financeiro

O que é chargeback? Saiba como evitar

Imagine uma situação muito comum: Uma compra é feita com um cartão, a venda é realizada, e o produto entregue, mas depois o lojista recebe uma notificação lhe informando que a venda foi cancelada, e ele fica sem o dinheiro e sem o produto. Essa é infelizmente uma ocorrência muito comum e tem um nome pouco conhecido: chargeback.

Neste post, você vai entender melhor por que o chargeback pode acontecer e como reduzir ao máximo esse problema!

O que é chargeback?

O chargeback é uma disputa da transação solicitada pelo portador do cartão feita via banco emissor. Embora o processo seja tratado pelo credenciador, ele pode ser executado em vários ciclos. Por exemplo, a bandeira só vai arbitrar no último ciclo de disputa, decidindo quem vai arcar com o prejuízo.

A disputa ocorre quando o titular do cartão não reconhece a compra ou a transação não segue as regulamentações definidas nos contratos e termos das Bandeiras. O objetivo principal desse mecanismo é oferecer maior segurança às operações de cartões e impedir que o consumidor seja lesado por transações feitas por criminosos.

Existem alguns motivos para que o chargeback aconteça:

  • O cliente pode não receber o produto/serviço conforme acordado. Então, o usuário entra em contato com a instituição emissora do cartão, que notifica o credenciador para entrar em disputa pelo cancelamento da compra;
  • Se houver erros no valor cobrado. Por exemplo, o cliente compra um produto por R$ 50, mas na fatura vem uma cobrança de R$ 80;
  • Se houver indícios de fraudes, quando por exemplo, o portador alega não ter realizado a compra.
  • Má-fé do portador. Nesta situação, o cliente recebe o produto, mas alega que não, para obter uma vantagem sobre o comerciante.

Quem arca com o chargeback?

Mas se o comprador não reconhece a compra e solicita o chargeback, quem vai ficar com o prejuízo? Isso vai depender do resultado da disputa. Por exemplo, se os documentos de apoio demonstrarem que o portador está errado, o débito volta para a sua fatura. Caso contrário, o ônus fica para o lojista.

Para entender melhor, imagina a situação de um cliente que fez uma compra há cerca de 4 meses, e tudo correu bem. Agora, outra transação é realizada, porém, o endereço de entrega é diferente da primeira compra. É verdade que o consumidor pode ter se mudado, mas também pode ser um caso de fraude. Normalmente, com o desejo de não perder a venda, a loja aceita a transação, assumindo o risco. No entanto, se o cartão foi clonado, vai levar apenas alguns dias para o lojista descobrir que foi vítima de fraude.

Quais os riscos?

Fica fácil perceber como o chargeback pode trazer prejuízos ao negócio. Afinal, fazer vendas e não receber o dinheiro é um problema grave para qualquer estabelecimento. A verdade é que esse problema em grande escala é capaz de levar uma empresa à falência.

Se as ocorrências de chargeback não forem controladas, o alto índice de débitos vai afetar diretamente o fluxo de caixa do estabelecimento. Além disso, vale ressaltar que, mesmo as transações não efetivadas geram taxas, o que piora ainda mais a situação.

Como evitar?

Infelizmente, o chargeback é uma realidade que faz parte do cotidiano de muitos negócios. Embora as empresas envolvidas não revelem dados do número de compras canceladas, é possível imaginar que o volume é realmente alto.

Dados da última pesquisa da Global Consumer Card Fraud revelaram que 63% das empresas sofreram perdas por fraudes em transações com cartões de crédito ao longo de 2018. Além disso, a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) afirma que 8,9 milhões de brasileiros sofreram algum tipo de fraude dentro de um período de 12 meses, boa parte delas (41%) ligadas à clonagem do cartão.

O pagamento por cartão de crédito e débito tem um grande papel nesse crescimento. Então, o que fazer para reduzir os riscos de chargeback? Considere as seguintes ações recomendadas:

1. Considere contratar ferramentas de análise de crédito

É verdade que essas soluções representam um custo a mais para o seu negócio. Mas, dependendo do índice de chargeback, elas podem valer o investimento, especialmente no comércio digital. Elas não vão garantir que o pagamento seja feito, mas reduzirão consideravelmente as chances de sofrer um chargeback.

2. Busque soluções complementares

Existem empresas especializadas que funcionam como garantidores da compra online. Esses recursos atuam da seguinte forma: solicitam um cadastro do cliente e fazem a verificação da conta para assegurar que o comprador é quem diz ser, suspendendo a transação em casos suspeitos com base em comportamentos anormais e dados divergentes.

3. Deixe claro a identificação da loja

Algumas vezes a solução pode ser bem simples. Por exemplo, pode acontecer de o portador não reconhecer a compra por não identificar o nome da loja na fatura. Daí faz a reclamação ao emissor do cartão, entrando em disputa. Nesse caso, bastaria que a empresa tivesse identificado o nome da loja de forma correta, normalmente com a nomenclatura mais conhecida pelo cliente.

4. Adote uma camada de conciliação bancária

A conciliação bancária é uma ferramenta que não evita o chargeback, mas pode ajudar a controlar as ocorrências. Assim, se você tiver tudo documentado e organizado, será possível dar uma resposta rápida à situação, contribuindo para uma contestação mais eficiente e aumentando as chances de recuperar as transações de chargeback. Adicionalmente você pode retroalimentar seus sistemas e criar uma base de transações fraudulentas.

Agora você sabe o que é chargeback. Mas ter esse conhecimento não é suficiente. É necessário adotar medidas de prevenção, como as que consideramos aqui, para reduzir o risco e garantir maior segurança às suas transações.

Gostou do nosso conteúdo? Então, acompanhe nosso blog e saiba mais sobre as soluções financeiras da Adiq que podem agregar mais valor ao seu negócio!

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Chat | Portal do Parceiro White Label

Mais uma novidade para os parceiros da Adiq! Trata-se da implementação do Chat na área logada dos portais White Label.

Mas o que isso significa?

Significa que o atendimento via chat será realizado em tempo real e de forma humanizada, ou seja, sem a utilização de robôs/bots. Além disso, ele será personalizado de acordo com cada parceiro e funcionará tanto online quanto offline. Detalhe, o horário de atendimento seguirá da seguinte forma: de segunda a sexta-feira das 08h00 às 20h00 e aos sábados e feriados das 08h00 às 17h00. Caso o usuário entre em contato fora desses horários, a solicitação será direcionada e tratada via e-mail, tudo isso com a cara do parceiro.

E não para por aí, além do chat, implementamos no dashboard do portal white label um FAQ (Perguntas Frequentes) com as principais dúvidas dos nossos parceiros sobre nossos produtos, funcionalidades, possíveis erros, horários e canais atendimento.

Essa é a Adiq, simplificando a indústria de meios de pagamento, construindo uma relação diferente com o mercado. Se interessou pela funcionalidade? Entre em contato com o nosso time!

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Motor de Recorrência

O que é pagamento recorrente?

Imagine a seguinte situação: Você deseja assinar um serviço de streaming para assistir séries e filmes online, navega na internet pesquisando as melhores ofertas e decide contratar um deles, como o Netflix, por exemplo, faz o cadastro inicial e insere seus dados para pagamento e pronto! E é pronto mesmo, porque você não precisa mais se preocupar com os pagamentos, eles são feitos de forma automática, todo o mês, até que você decida cancelar a assinatura. Você sabe como se chama esse processo? pagamentos recorrentes.

O pagamento recorrente viabiliza a cobrança de serviços que permitem plano por assinatura, limitado a ramos de atividades elegíveis, exemplos: plano de academia, mensalidade escolar, plataforma de streaming de música e entre outros. É um produto que difere de uma compra parcelada, pois a quantia total do plano não é sensibilizada no saldo do cartão de crédito. A cada intervalo parametrizado ocorre um disparo automático da cobrança com valor correspondente à “parcela” do plano, sem necessidade da intervenção do pagador e/ou operador. A plataforma efetua a gestão do pagamento com parametrizações flexíveis.

Alguns detalhes da jornada do nosso motor de recorrência:

  • Ofertada por API integrada ao gateway
  • Permite a captura da modalidade “cartão não presente”, pois o pedido de autorização não necessita de presença do comprador
  • O contratante tem autonomia para efetuar a gestão do plano: cadastro e manutenção
  • Flexibilidade na configuração da periodicidade do plano: mensal, bimestral, trimestral, semestral, anual e customizado (intervalo de dias)

Com o nosso motor de recorrência é possível alterar o cartão cadastrado sem que a assinatura seja cancelada, inserir um intervalo de test-drive antes da cobrança, cancelar parcela sem impacto na assinatura, customizar a periodicidade da cobrança em dias e automatizar novas tentativas de cobrança.

E aí, gostou da novidade? Entre em contato com o time da Adiq para saber mais sobre essa nova funcionalidade e como implementá-la em seu negócio.

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O que é adquirência como serviço e quais as suas vantagens?

Quando um empresário pensa em fornecer um meio de pagamento para seus clientes, ele sabe que isso acarretará custos adicionais, tanto para ele mesmo, quanto para o seu público. Mas e se houvesse uma forma de transformar essa despesa em mais uma fonte de lucros para o negócio? Seria ótimo, não é mesmo? E existe! É o que chamamos de adquirência como serviço. Já ouviu falar? 

Essa novidade no mercado é capaz de agregar ainda mais valor à sua marca e se tornar uma nova fonte de receita para o crescimento da empresa. Neste artigo você vai entender melhor como funciona esse serviço e que vantagens ela pode trazer! 

O que é adquirência? 

As adquirentes são instituições financeiras que fazem a liquidação de transações feitas com cartões de crédito e débito. Fisicamente, são representadas pelas maquininhas de cartão presente nos estabelecimentos comerciais. 

Sua responsabilidade principal é realizar a comunicação com as bandeiras e também com os bancos ou instituições financeiras que emitem os cartões. Para entender melhor essa dinâmica, veja o papel que cada uma representa em um processo de pagamento: 

  • Bancos: são instituições financeiras que emitem o cartão de crédito, informam se o cliente tem saldo ou limite para liquidar a transação; 
  • Bandeiras: elas regulam o mercado por definir as regras no uso dos cartões. Servem como juízes de toda essa dinâmica. Cada bandeira terá suas diretrizes. As principais em atuação no mercado são Visa, Mastercard e Elo; 
  • Adquirência: funcionam como um elo entre o comerciante e os demais agentes — bancos e bandeiras, garantindo o fluxo contínuo da operação até que a transação seja efetuada com sucesso. 

Em outras palavras, em uma loja física, o cliente passa o cartão na maquininha. Essa máquina faz o contato com o banco segundo as regras da bandeira. No e-commerce, as adquirentes podem ser diretamente integradas ao carrinho de compras, ou podem funcionar por meio de um gateway de pagamento ou uma subadquirente, meios que facilitam e agilizam a integração. 

Nesse ponto de vista, a adquirente se torna uma peça fundamental no processo, pois representa três principais funções: 

  • por serem certificadas pelo Banco Central e terem a autorização das bandeiras, você precisará se credenciar com elas, para conseguir aceitar transações com cartões; 
  • autorizam as transações, pois são elas que se conectam com a bandeira e o banco; 
  • repassam o valor do pagamento para o estabelecimento. Esse repasse pode variar conforme as regras do contrato, mas o prazo mais praticado é o de 30 dias, em média. 

Mas onde entra o “Acquirer as a Service” ou a adquirente como serviço e como contratar essa plataforma pode trazer vantagens para o negócio? É sobre isso que falaremos agora. 

O que é Acquirer as a Service’ ou Adquirente como serviço? 

Acquirer as a Service tem a ver com a adquirente, mas não são a mesma coisa. Pioneiro no Brasil, o conceito trazido pela a Adiq – adquirente ligada ao banco BS2, tem como objetivo fornecer um ecossistema ou plataforma para o mercado de atacado, redes de distribuição e franquias ou empresas varejistas que desejam fortalecer suas marcas fornecendo seu próprio serviço de pagamento. 

Assim, o modelo Acquirer as a Service’ ajuda as empresas a se tornarem empresas de pagamento. 

Pode parecer estranho. Afinal, por que uma empresa desviaria o foco do seu negócio para entrar em um novo segmento de mercado ligado às finanças? Anos atrás, uma empresa que desejasse trabalhar com pagamentos teria de enfrentar diversas etapas regulatórias, além de deter uma tecnologia segura e robusta para se adequar às exigências de entidades certificadoras.

Mas a Adquirência como Serviço, ou Acquirer as a Service, já fornece ao cliente uma plataforma completa, ou seja, toda a solução tecnológica pronta para ser integrada, deixando-o livre para focar em seu próprio core business, à medida que ganha uma fonte extra de renda. E falando nisso, veja quais são as vantagens de contratar um serviço de Acquirer as a Service e se tornar um ecossistema de pagamento. 


Quais suas vantagens para o negócio? 

Esse novo modelo de negócio pode trazer muitas vantagens para a empresa, pois não se trata de mergulhar em um novo segmento de atuação, mas sim de uma estratégia que pode representar aumento de lucros e fortalecimento da marca. 

Novas oportunidades. 

Talvez alguns argumentem que pode ser difícil adentrar em um novo modelo de negócio sem deter os conhecimentos técnicos de desenvolvimento e financeiro necessários para enfrentar os desafios. Mas o modelo de Adquirência como Serviço dá toda a plataforma e o suporte necessário para o cliente não se preocupar com essa parte, fornecendo toda estrutura para atuar. Dessa forma, todas as ferramentas de integração e gerenciamento estarão disponíveis para o parceiro transacionar. 

Ganha um diferencial competitivo no mercado. 

Ao contratar a plataforma, o empreendedor ganha diferenciais competitivos, compartilhando tecnologia e inovação para seus clientes e parceiros de negócios. Gerando novas possibilidades.  

Transforma despesas em receita. 

A contratação de uma adquirente representa um custo adicional significativo. Ao contratar uma credenciadora, o empreendedor acaba perdendo com as taxas da adquirente em cada transação, cobrada. Ao obter os serviços da plataforma de pagamentos da Adiq, em vez de perder dinheiro, o parceiro ganha uma nova fonte de receita. Pois, terá desenvolvido a sua própria solução de pagamento. 

Fortalece a marca no mercado. 

Todos esses fatores mencionados fortalecem sua marca aumentando a sua exposição e seu mercado de atuação, garantindo credibilidade e inovação! 

Adquirência como Serviço é uma nova tendência no mercado de meios de pagamentos que pode significar uma grande oportunidade de negócio para empreendedores que desejam reduzir custos operacionaisgerar novas receitas e aumentar a sua exposição de marca no mercado. 

Quer conhecer mais esse modelo inovador? Entre em contato com a Adiq!

Assista o vídeo abaixo para saber mais.

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O que é um subadquirente?

Encontrar uma solução de pagamentos que seja ideal para o seu negócio e que atenda às necessidades do seu público nem sempre é uma tarefa fácil. Muitos empreendedores precisam enfrentar burocracias, dificuldades de integração e muitos outros desafios. Mas, você sabia que um subadquirente pode resolver esses problemas?

Neste artigo, você vai entender melhor como funciona esse serviço e de que maneira ele garante maior facilidade nos meios de pagamento e integração com diferentes plataformas. Continue a leitura e saiba mais!

Afinal, o que é um subadquirente?

Antes de entender melhor o que são subadquirentes, é importante esclarecer o que são adquirentes. Estas, são empresas que processam o pagamento em lojas físicas ou virtuais, estabelecendo uma comunicação entre esses estabelecimentos comerciais, as bandeiras e os bancos que emitem os cartões. As marcas que são ponta de lança nesse mercado são Rede e Cielo, por exemplo.

As adquirentes trazem algumas vantagens: facilitam a cobrança para o lojista e garantem uma taxa menor por transação. Mas há alguns problemas: se a adquirente fica fora dor ar, suas vendas podem paralisar. Além disso, serviços complementares, como gateways que permitem a transação online, podem trazer custos adicionais e a contratação pode ser bem burocrática, sem falar no conhecimento necessário de um especialista para fazer a integração direta em seu site.

Para lidar com esses problemas, surgiram os subadquirentes. Eles são intermediadores de pagamentos que se comunicam com os adquirentes, não necessitando que o lojista tenha uma relação direta com um adquirente específico. Isso torna o serviço mais prático para o empresário, e até mais seguro.

Como funciona na prática?

Para entender melhor como funciona, é necessário compreender como é a dinâmica dos meios de pagamento e os agentes envolvidos:

  • Bandeiras de cartões: são as responsáveis pela comunicação entre o adquirente e o banco emissor. Elas definem as regras do negócio e as especificações técnicas e garantem que o adquirente e o banco sigam as regras. As principais que atuam no Brasil são Mastercard, Visa, Elo, Hipercard e American Express, por exemplo;
  • Banco emissor: é a instituição financeira que emite o cartão de débito e crédito e tem relação direta com o consumidor. É ele que informa se o cliente tem crédito ou saldo para a transação. Por exemplo: Bradesco, Santander, Banco do Brasil, Itaú, entre outros;
  • Gateway: são serviços que conectam o e-commerce aos meios de pagamento, funcionando como um hub que interliga muitas funcionalidades. Alguns gateways chegam a conectar cerca de 24 meios de pagamento. Na prática, ele fornece um botão de compra no seu produto do e-commerce, redirecionando o usuário onde há diversas opções de pagamento para serem selecionadas, como bandeiras de cartão de crédito, débito e boleto bancário;
  • Adquirentes: são empresas que capturam, armazenam, transmitem e efetivam as compras, fazendo com que a compra na loja (virtual ou física) chegue até a bandeira, criando uma comunicação direta;
  • Subadquirentes: servem como intermediárias entre o lojista e adquirente. Assim, facilitam a comunicação, com menor burocracia, fácil integração e ofertas nichadas ao seu público.

Agora que você viu todas as partes envolvidas, saiba que as partes principais são a bandeira, o banco emissor e as adquirentes. Os outros serviços funcionam como adicionais que agregam funcionalidades e potenciais competitivos importantes para a segurança e praticidade das transações.

Qual a diferença entre adquirente e subadquirente?

Então, afinal, o que difere um adquirente de um subadquirente? A diferença é que o subadquirente fica como intermediador entre as adquirentes, os clientes e os lojistas. Essa solução de pagamento é muito utilizada pelas empresas de menor porte, haja vista sua facilidade, rapidez de integração e menor custo de implantação.

Já os adquirentes farão a comunicação entre os subadquirentes, os bancos emissores e as bandeiras. Logo, os adquirentes e subadquirentes trabalham em conjunto na expansão de ofertas ao mercado.


Quais vantagens um subadquirente traz para um negócio?

Há muitas vantagens em contratar um subadquirente, em vez de se plugar diretamente a um adquirente, especialmente para negócios incipientes ou de menor porte. Por exemplo:

  • São práticos, pois em poucas horas é possível já ter um meio de pagamento ativo, com integração bem rápida;
  • O tempo e o custo de integração acabam sendo menores, uma vez que sozinho o serviço já proporciona soluções que um adquirente por si só não fornece;
  • Apresenta menos burocracia. Afinal, o subadquirente já fez o credenciamento nas operadoras;
  • A gestão de vendas fica mais fácil, pois, diferentemente dos gateways de pagamento que fazem o depósito da transação diretamente na conta corrente do lojista, o subadquirente retém os valores e transportam os dados da transação ao adquirente, posteriormente repassando ao comerciante os valores líquidos descontados da taxa de administração;
  • O adquirente já possui parcerias com os maiores agentes atuantes no mercado, de modo que o lojista já pode rapidamente contar com uma ampla variedade de opções de pagamento para seus clientes, o que potencializa as chances de fechar uma venda;
  • Fornecem serviços antifraudes muito eficientes e ajudam a gerenciar todas as etapas do pagamento. Isso dá muito mais tranquilidade ao lojista.

Como contratar esse tipo de serviço?

Existem muitas opções no mercado, por isso é necessário avaliar a proposta que cada uma delas apresenta e avaliar as suas necessidades e o seu modelo de negócio. Alguns pontos importantes para ponderar são:

  • Avaliar as condições de pagamento, prazos para aprovação de pagamentos, condições de repasse, taxas, encargos e soluções antifraudes integradas;
  • Em caso de e-commerces, deve-se averiguar a possibilidade de fechar a compra dentro da própria página da sua empresa, já que o redirecionamento para a página do subadquirente pode causar muitas desistências;
  • Mensurar o volume de transações e taxas que vão incidir sobre elas;
  • Pensar na experiência do usuário;
  • Informar-se sobre as condições de integração.

A partir dessas questões, você conseguirá chegar à melhor solução para o seu negócio. O serviço de subadquirente foi criado para facilitar a vida dos empresários.

E você está em busca de criar suas próprias soluções de pagamento para o seu negócio? Então, você precisa conhecer o serviço da Adiq! Entre em nosso site e saiba mais!

Saiba as vantagens da nossa solução para subadquirentes. Assista o vídeo abaixo.

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O que é a Adiq?

A Adiq  é uma empresa inovadora de adquirência, autorizada pelo Banco Central e licenciada pelas bandeiras, que tem como objetivo simplificar o mercado de meios de pagamento, criando soluções customizadas para clientes e parceiros

Trouxemos para o Brasil o conceito de Adquirência como Serviço e nos empenhamos em promover o crescimento econômico das empresas por meio de uma plataforma dinâmica, prática e inovadora.

Entenda melhor nosso modelo de negócio e que soluções podem ajudá-lo a criar oportunidades e novas receitas para a sua empresa!

Nossa história

Segundo a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), o mercado de pagamentos eletrônicos representa mais de R$13 bilhões de transações por ano no Brasil. É um modelo que está presente em 99,9% das cidades, com mais de 5,1 milhões de maquininhas de cartão.

No entanto, segundo o estudo Brazil Digital Report, produzido pela McKinsey, 47% dos pagamentos ainda são feitos em dinheiro, e 22% em cheques. Isso mostra que o mercado de pagamentos eletrônicos ainda tem muito campo para evolução e muito mercado para alcançar.

Nesse cenário de diversas oportunidades e alta concorrência, nasce a Adiq em 2015, uma plataforma de pagamentos do grupo BS2 que, além de atuar com soluções para o mercado de subadquirentes – também conhecidos como facilitadores – a empresa fornece toda a estrutura necessária para atacadistas, redes de distribuição e franquias lançarem sua própria marca como empresas de pagamento.

Um novo modelo de adquirência, que fora do Brasil é conhecido como ‘Acquirer as a Service’, começa então a ser explorado por aqui. Por meio dessas ações, a Adiq está promovendo uma intensa inclusão financeira no mercado brasileiro, trazendo grandes vantagens para empresários e consumidores, ajudando a diversificar e dinamizar a economia.

As soluções que fornecemos

A Adiq é uma empresa de soluções de pagamento. Como tal, capturamos, processamos e liquidamos o pagamento de todas as transações eletrônicas feitas com cartões de crédito e débito, em lojas físicas ou no e-commerce.

Como integrantes do ecossistema de serviços BS2, reunimos toda essa expertise nos setores de meios de pagamento e financeiro para fomentar relacionamentos e negócios que geram ainda mais lucro para nossos clientes.

Acquirer as a Service: você também pode ser um adquirente

Já pensou em transformar suas despesas com adquirência em receitas? Contratar um adquirente traz despesas que podem reduzir sua margem de lucro. Mas com a nossa parceria, você pode ser um adquirente! Isso mesmo. Em nossa plataforma, você pode construir um novo modelo de negócio e se transformar em uma empresa de meios de pagamento.

Aqui na Adiq, disponibilizamos a adquirência “as a service”, ou seja, fornecemos toda a infraestrutura, já certificada e homologada pelas bandeiras, em um modelo customizável para as suas necessidades, tudo pronto para levar o nome da sua marca.

Plataforma Plug & Play para Subadquirentes / Facilitadores

A plataforma que desenvolvemos é Plug & Play, tudo para você iniciar seus serviços imediatamente. Assim, basta se conectar com a gente para você já começar a usar nossos serviços de adquirência, sem complicações, e sem a necessidade de ter conhecimentos de desenvolvimento.

BIN Sponsorship: Reduza a burocracia e ganhe agilidade em relação ao mercado de pagamentos

Em vez de entrar em processos burocráticos e morosos que podem durar anos para obter licenças a fim de atuar como adquirente no Brasil, nossa parceria já permite imediatamente que você se transacione e receba pagamentos, tudo de forma simples e prática.


A construção da nossa parceria em 3 passos

Primeira etapa

É o primeiro passo no qual entendemos profundamente seu negócio e construímos um projeto de adquirência ideal para você e seu público. Isso inclui o planejamento dos seguintes aspectos:

  • Licenciamento, com contrato de participação e garantias;
  • Processamento e autorização para pagamento das transações e construção de uma agenda para as contas a pagar e a receber;
  • Gestão dos pagamentos com a CIP (Liquidação financeira).

Segunda etapa

As necessidades de todos os processos e tecnologias são analisadas e implementadas com atenção, a fim de entregar a melhor solução ao parceiro. Isso inclui:

  • Implementar mandates de mensageria de bandeira e centro de monitoramento 24×7;
  • Credenciamento online e via API;
  • Antecipação de recebíveis;
  • Aquisição de terminais;
  • Implementação de portal de serviços whitelabel online e via API;
  • Disponibilização de canais de relacionamento.

Serviços adicionais

Nossa missão é fornecer mais do que uma parceria. Desejamos também fornecer soluções avançadas para que seu projeto de adquirência cresça sempre. Nessas ferramentas, você encontrará:

  • Terminais homologados disponíveis nas bandeiras VISA, Mastercard, Hipercard, Hiper, Amex e Elo, com toda a segurança que você precisa;
  • Liquidação financeira via CIP, o que lhe garante ainda mais segurança em suas transações e o mantém em conformidade com a legislação;
  • Antecipação de recebíveis, que permite o adiantamento do recebimento de vendas realizada a prazo, sem a necessidade de esperar semanas pelo recebimento;
  • Emissão de extrato eletrônico de conciliação;
  • Disponibilidade de um portal transacional onde é possível fazer consultas e solicitar produtos e serviços em tempo real.

Com essa estratégia, nossos clientes e parceiros conseguem investir em um novo modelo, abrindo novas oportunidades de negócios e parcerias. Além disso, fortalece a marca no mercado oferecendo soluções de pagamentos. Ou seja, o que antes era uma despesa se torna uma fonte de RECEITA.

A Adiq está inserindo no mercado brasileiro um novo conceito revolucionário. Nesse modelo, todos saem ganhando, clientes, empresas e parceiros.

Quer saber mais, então entre em contato com a Adiq e descubra como fortalecer sua marca no seu mercado de atuação!

Conheça ainda mais a Adiq ouvindo o AdiqCast, nosso podcast sobre meios de pagamento, inovação e tecnologia.