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Meios de pagamentos

Meios de captura: conheça as opções presentes nas lojas físicas e online

Os meios de captura representam uma forma importante de as empresas facilitarem o pagamento de produtos e serviços, seja em lojas físicas, seja pela internet.

Anos atrás, havia apenas os grandes bancos e poucas adquirentes que forneciam o serviço, elevando bastante os custos e dificultando o acesso de pequenos e médios empreendedores. Hoje, porém, com as fintechs e novas regulamentações, outras empresas surgiram nesse cenário e os serviços financeiros se democratizaram.

Neste artigo, você vai conhecer os principais meios de capturas de vendas no meio online e offline, e quais as vantagens para as empresas.

POS

POS é a sigla para Point of Sales e é o mais popular entre os meios de captura de vendas. É mais conhecido como maquininha de cartão. Ela sem dúvida tornou-se um elemento essencial para qualquer estabelecimento.

O POS aceita vendas de cartões de crédito ou débito, além dos vales refeição e alimentação. Nele, o consumidor insere seu cartão e digita a senha para validar a operação.

Alguns modelos de POS trazem recursos extras que permitem outras formas de pagamento, como por código QR ou por tecnologia contactless. Ambos os instrumentos utilizam o celular para realizar a compra.

No caso do código QR, a maquininha gera um código na tela, e o consumidor utiliza um aplicativo específico para ler o visor por meio da câmera do celular.

Já o contactless usa a tecnologia NFC para fazer a comunicação entre o cartão (que precisa contar com o recurso) e maquininha.

Uma das grandes vantagens da maquininha é a sua mobilidade. Ela se conecta via rede de dados e, por isso, pode ser utilizada por empreendedores que também trabalham fora da loja.

POS Mini

Existem modelos de maquininha que são econômicas, porém, com recursos mais limitados. São normalmente conhecidas como modelos “mini”. Em geral, necessitam de um celular ou tablet com conexão à internet para funcionar.

Na prática, o POS mini serve para inserir os dados da operação e a leitura do cartão. Então, ela se conecta ao smartphone via bluetooth para transmitir os dados.

Carteiras digitais (ewallet)

As carteiras digitais podem transformar dispositivos móveis, como smartphones, em verdadeiros meios de pagamento. Por isso mesmo levam esse nome. Elas podem ser utilizadas tanto em lojas físicas como no e-commerce.

Seu funcionamento é bem simples. O usuário cadastra seu cartão de crédito na plataforma da carteira digital, que pode ser um site, ou um aplicativo no smartphone. Dessa forma, usando seu cadastro na instituição, a compra pode ser feita.

No caso do aplicativo instalado no smartphone, basta aproximar o celular ao terminal de pagamento habilitado para fazer a leitura dos dados. Nesse caso, o dispositivo precisa contar com a tecnologia NFC. Daí então, as informações da compra aparecem na tela para fazer a autorização.

No e-commerce, as ewallets também facilitam na hora do checkout. Em vez de preencher seus dados de cartão de crédito, basta fazer o login na carteira digital, e a compra já pode ser feita. Nesse caso, o usuário é redirecionado para a página da carteira digital e depois da aprovação retorna para fechar o pedido.

TEF

A Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) é uma maquininha de leitura de cartões integrada ao Ponto de Vendas (PDV). Elas são muito utilizadas em estabelecimentos de médio e grande porte, pois facilitam bastante o processamento das vendas no caixa.

Uma vez que o meio de captura de pagamento fica integrado ao sistema de vendas do estabelecimento, a inserção dos dados do pagamento é automática.

O PDV inclui outros equipamentos para tornar possível a integração, como leitores de códigos de barras e computadores. É muito útil, por exemplo, em supermercados e lojas de conveniência, onde ocorre a compra de vários itens.

Split de pagamento

O split de pagamentos é um meio de captura comum no marketplace, em que há o compartilhamento de diferentes vendedores em um mesmo espaço online de vendas.

Digamos, por exemplo, que o consumidor efetuou a compra de diversos itens de vendedores diferentes. Por meio do split de pagamento, o cliente faz um pagamento único, e o valor é automaticamente direcionado a cada vendedor, deduzindo-se o percentual do marketplace.

Do lado do lojista, ele recebe os dados de quais produtos foram comprados, quem comprou e valor de cada um deles.

Link de pagamento

O link de pagamento é um meio de captura online muito prático, especialmente para vendedores autônomos.

O empreendedor pode cadastrar um link de pagamento para cada produto. Ao clicar no link para fazer o pagamento, o cliente é redirecionado para a página da instituição financeira para a inserção dos dados do cartão.

Esse link também pode ser utilizado em redes sociais, associando o anúncio do produto a um link de pagamento. Outra forma é o envio por meio de mensagens, via WhatsApp ou SMS, por exemplo.

Gateway de pagamento

O gateway de pagamento é como se fosse uma maquininha de pagamentos em lojas online. Sua função é fazer a integração da loja virtual com o banco. Por isso, é fundamental que se contratem outros serviços de segurança e se tomem precauções antifraude.

Por exemplo, é necessário contratar um serviço de certificado digital SSL. Além disso, a própria loja vai fazer a gestão de risco.

A maior parte dos gateways de pagamento dão recursos para relatórios e dashboards das vendas. Isso é muito importante para o gerenciamento do empreendimento.

Ao contrário do que aconteceria com um intermediador de pagamentos, tal como as carteiras digitais, o cliente não é redirecionado. Todo o processo de vendas ocorre dentro da página de checkout. Isso pode ajudar a reter a venda, dando mais credibilidade. Por outro lado, aumenta a responsabilidade do lojista em relação à proteção dos dados.

As opções disponíveis no mercado de meio de captura de vendas são inúmeras. Cabe à empresa buscar as melhores opções, conforme seu modelo de negócio e também levando em conta o perfil do seu público. Além disso, diversificar essas opções podem facilitar o pagamento e atrair ainda mais clientes ao empreendimento.

Gostou do artigo? Então, acompanhe nosso blog e fique de olho nas novas postagens para ficar atualizado com o mercado de pagamentos!

Veja também o nosso vídeo sobre o tema.

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Novidades

Alerta de incidentes

Ninguém deseja passar por incidentes ou indisponibilidades em seus processos e atividades, mas em alguns casos é praticamente inevitável.

Sabendo disso, é importante dar a máxima atenção na comunicação para que todos os envolvidos fiquem devidamente atualizados.

E é aí aonde queríamos chegar. Nesse mês, estamos colocando em prática um projeto de alerta de incidentes, que visa a melhoria na comunicação de qualquer problema que possa te impactar de uma maneira mais ágil e transparente.

Como isso funciona?

Quando um incidente acontece, o nosso time de atendimento se certificará de notificar via SMS as pessoas impactadas, até que o problema seja solucionado.

Por exemplo, suponhamos que haja um problema no EDI, dessa forma você receberá, em tempo real, uma mensagem semelhante a essa: “Prezado cliente, informamos que tivemos um atraso no processamento do arquivo de conciliação EDI. O nosso time já está trabalhando para resolver essa questão e em breve o serviço será disponibilizado.”

Assim, garantimos a você que estamos atentos e trabalhando para mantê-lo informado e, principalmente, tranquilo de que tudo será resolvido o mais rápido possível.

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Meios de pagamentos

Glossário Adiq

O segmento de meios de pagamentos é repleto de expressões que podem confundir muitas pessoas. Por isso, preparamos uma lista extensa dos principais conceitos que você precisa conhecer.

Sempre que tiver uma dúvida, confira o Glossário Adiq para entender melhor esse mercado!

Adquirência

A adquirência é um serviço fornecido por empresas conhecidas como adquirentes, ou credenciadoras. Elas fornecem aos comerciantes tecnologias ligadas a meios de pagamentos, como o uso de cartões de crédito e débito.

Os serviços fornecidos compreendem mecanismos de captura de transações realizadas online ou por meio da venda e aluguel dos terminais de processamento de dados de cartões de crédito e débito, popularmente chamadas de “maquininhas de cartão”.

Autorização

Em um processo de pagamento, a bandeira e o emissor precisam verificar os dados que foram coletados pela adquirente. A transação pode ser aprovada ou não, conforme o resultado da análise feita. A esse procedimento damos o nome de autorização, que é baseado em diferentes fatores, como valor disponível para o consumidor ou mesmo o contexto da compra.

Bandeiras

Por trás de toda a infraestrutura técnica e das normas para o processamento das transações financeiras (pagamentos e estornos), existem instituições responsáveis por regular esses processos. Elas são as bandeiras. Suas regras são válidas até mesmo em diferentes países, de modo que um cartão de crédito emitido no Brasil pode realizar transações do outro lado do mundo.

Captura

Captura se refere à coleta de informações feita em uma transação. Na prática, o pagamento é registrado e transmitido com toda a segurança para a bandeira e o emissor, que vão analisar o processo e fazer ou não a autorização do pagamento.

Carteiras digitais

Também conhecidas como ewallet, as carteiras digitais constituem um conjunto de serviços que registra todas as informações dos meios de pagamento de um consumidor para que ele possa fazer compras de modo mais rápido.

Nessas carteiras digitais, o usuário cadastra um ou mais cartões de crédito, além de poder acumular créditos que podem ser usados para fazer pagamentos em sites, de serviços ou pagar outros usuários que também usam a plataforma.

Chargeback

Chargeback é o processo de estorno que acontece quando o comprador contesta a transação. Após a análise, a venda pode ser cancelada e o valor retorna ao consumidor.

Checkout

O termo normalmente é usado para se referir ao fechamento de compras online, quando o consumidor insere seus dados de pagamento e, quando for o caso, o endereço de entrega do produto. O mesmo processo pode também ocorrer em lojas físicas.

Conciliação bancária

Trata-se da comparação entre o relatório de vendas do estabelecimento comercial e o extrato da conta bancária. Nesse momento, a empresa pode averiguar se há diferenças e o motivo de possíveis desvios.

Consumidor

É aquele que consome produtos e serviços de uma empresa. Em outras palavras, é um cliente comprador que realiza um pagamento em troca de um item ou serviço.

Domicílio bancário

Refere-se à instituição bancária na qual o comerciante abre uma conta para a entrada dos valores referentes às suas vendas.

Emissor

O emissor é a instituição financeira que fornece o serviço de meio de pagamento para os usuários.  Existem diferentes meios de pagamentos, sendo cartões de crédito, de débito e cheques os principais.

Normalmente os emissores são os bancos. No entanto, outros tipos de estabelecimentos/empresas podem fornecer esse serviço.

Estabelecimento comercial (EC) ou merchant

O estabelecimento comercial consiste no conjunto de ativos (corpóreos ou não) reunidos pelo empresário para realizar suas atividades de venda e prestação de serviços entre troca de pagamentos. A expressão merchant pode se referir também à pessoa que recebe pagamento pelos serviços prestados ou vendas.

Fraude

Refere-se a qualquer ação ou esquema em que uma pessoa física, empresa ou grupo de pessoas articulam para ganhar lucros ou vantagens em prejuízo de outras pessoas. Muitas vezes, são adotados comportamentos ilegais ou criminosos para enganar e trazer prejuízos a pessoas físicas ou jurídicas.

Gateway de pagamento

É uma interface ou plataforma que integra o usuário, o lojista, o banco e a adquirente no processamento de compras online. Em outras palavras, funciona no e-commerce como uma maquininha funciona na loja física. Dessa forma, o gateway é usado no checkout para se ligar à adquirente e processar o pagamento pela internet.

Intercâmbio (interchange)

O intercâmbio é uma taxa cobrada a cada transação. Ela é paga ao emissor do cartão e é calculada com base em diferentes variáveis, como o tipo de cartão.

KYC (Know Your Customer, ou Conheça Seu Cliente)

O KYC nomeia uma série de regras ligadas ao monitoramento das transações, identificação dos clientes, gestão de riscos e cadastro. O objetivo é validar a identidade dos usuários e garantir a idoneidade das transações, buscando reduzir as chances de fraude, ocultação de origem ilícita de bens (lavagem de dinheiro), financiamento ao terrorismo e roubo de identidade.

MCC (Merchant Category Code, ou Código de Categoria de Comerciante)

É um código numérico de quatro dígitos usado para categorizar o comerciante conforme o tipo de produto ou serviço que fornece. A atribuição é feita pela bandeira para segmentar os negócios. Conforme a categoria em que a empresa se encaixa, haverá regras e taxas específicas.

MDR (Merchant Discount Rate, ou Taxa de Desconto do Comerciante)

Em cada transação de cartão de crédito ou débito, as adquirentes também cobram uma taxa pelo uso de suas ferramentas. Essa cobrança é o MDR. Na prática, o consumidor paga a fatura do cartão ao banco. A taxa é deduzida quando a adquirente repassa o montante ao lojista.

Essa taxa serve para garantir o investimento do desenvolvimento dos serviços, o que fornece muito mais segurança e agilidade nas tecnologias adotadas.

Modelo 4 Partes

O modelo 4 partes é a expressão que nomeia o arranjo de pagamento composto por quatro agentes principais: emissores, adquirentes, consumidores e comerciantes. Esse modelo é gerenciado pela bandeira, que fornece regras para o fluxo de pagamentos.

P2P (peer-to-peer, ou ponto-a-ponto)

No contexto dos meios de pagamento, P2P se refere ao esquema de transação que ocorre entre duas pessoas (dois pontos), sem a necessidade da intermediação de uma instituição.

Para ilustrar, podemos citar as plataformas P2P Lending, que funcionam para ligar empresas que desejam empréstimos a pessoas físicas ou jurídicas que desejam investir. Nesse sistema, não há a intervenção de um banco para a concessão de crédito.

Pagamento recorrente

Pagamento que ocorre regularmente dentro de certo período estipulado pelo vendedor. É um modelo muito comum na assinatura de um serviço, mensalidades e planos diversos.

Esse pagamento pode ser feito em base anual, semestral, mensal, quinzenal ou mesmo semanal. As possibilidades são variadas.

PDV (Ponto de Venda)

A princípio, refere-se ao ambiente usado pelo comerciante para receber consumidores e fazer vendas. No contexto dos meios de pagamento, refere-se aos sistemas (hardware e software) empregados no ambiente comercial para fazer operações de venda.

Quando falamos de estabelecimentos comerciais de médio e grande porte, o PDV pode englobar a integração entre diferentes tecnologias de automação, como TEF, computadores, leitores de código de barras e terminais Pin Pad.

PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standards)

O Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamento, em português, é formado por uma série de procedimentos e requerimentos de segurança adotados para proteger os dados sigilosos dos titulares de cartões de crédito.

O objetivo é reduzir os riscos de fraudes e roubo de dados dos usuários.  O PCI DSS é composto por doze requisitos de segurança que precisam ser seguidos pelas instituições para mitigar as chances de invasões e perdas de informações.

Subadquirentes

A subadquirente presta serviços de gerenciamento para intermediar a relação entre bandeira, adquirente, comerciantes e clientes. Dessa forma, facilitam a aquisição de um meio de pagamento por parte dos comerciantes. Elas oferecem serviços adicionais, cobrando um valor percentual maior do que seria a relação direta com a adquirente.

Taxa de autorização

A taxa de autorização é um cálculo feito na relação entre o volume de transações negadas e as aprovadas.  Uma taxa de transação elevada significa que o volume de vendas efetivamente feitas foi alto. Isso significa também mais receita para o comerciante.

TEF (Transferência Eletrônica de Fundos)

Trata-se de uma tecnologia que liga o Pin Pad do estabelecimento ao sistema de automação comercial. Essa conexão permite que o valor da compra computado no terminal do caixa seja automaticamente digitado no terminal de pagamento, e a resposta de autorização retorne ao caixa para a emissão do cupom fiscal.

Terminal de pagamento

O terminal é a máquina utilizada para coletar os dados de pagamento do cliente e transmiti-los à adquirente, seguindo todos os protocolos de segurança. Após a transmissão, o emissor e a bandeira serão responsáveis por autorizar o pagamento.

Terminal de pagamento – Leitor

O terminal leitor é um equipamento que captura os dados, mas não tem autonomia para fazer a transmissão, pois precisa de uma rede de dados ou sem fio para completar o processo de envio.

Terminal de pagamento (Pin Pad, ou Personal Information Number — Peripheral Adapter Device)

Chamado simplesmente de Pin Pad, é um equipamento que trabalha em conjunto com o TEF e o sistema de automação comercial. Nele o cliente insere o cartão e digita seus dados, que serão transmitidos para a automação.

Terminal de pagamento (POS – Point of Sale)

É um equipamento que tem os recursos suficientes tanto para capturar os dados de pagamento quanto enviar de forma segura para a adquirente, sem a necessidade de outras máquinas.

Token

É um código aleatório que se renova a cada transação para fornecer mais segurança durante o processo de pagamento. Dessa forma, não é necessário que o usuário informe seus dados todas as vezes que efetuar uma transação.

TPV (Total Payment Volume, ou Volume total de pagamento)

Trata-se do montante de pagamentos recebidos por uma empresa.

Transação

É a operação comercial feita entre o consumidor e um estabelecimento. Cada transação pode ser aprovada ou não, levando-se em conta a consistência dos dados apresentados e o potencial de risco da operação.

Venda presencial

É a transação feita na presença do cliente.

Venda online

É a transação comercial feita na ausência do cliente, como ocorre em vendas pelo e-commerce, no telefone ou via e-mails.

Voucher

Consiste em documento, título ou mesmo um cartão-benefício que representam um valor financeiro. Dessa forma, ele pode ser usado na compra de produtos ou serviços específicos, como combustível, itens alimentícios ou no transporte público. O vale-refeição é um tipo de voucher.

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Produtos e Serviços

O que é link de pagamento?

Existem no mercado diferentes meios de captura que facilitam bastante a vida de clientes e empresários. Uma das modalidades que tem se tornado muito popular nos últimos anos é o link de pagamento. Você já usa no seu negócio?

Por meio do link de pagamento, a venda pode ser feita mesmo sem o cliente acessar o e-commerce ou ir à sua loja. Quer entender melhor como funciona? Continue a leitura e saiba mais!

O que é link de pagamento?

O link de pagamento é uma ferramenta de captura de vendas criada para fazer uma cobrança por meio de um link personalizado que pode ser usado para uma venda pontual.

Este serviço pode ser utilizado por pessoas físicas e jurídicas. No entanto, por ora, veremos mais a fundo como o link de pagamento pode ser utilizado como ferramentas de vendas para os negócios.

Como o link de pagamento funciona?

Por meio da plataforma ou aplicativo da empresa que fornece o serviço, o usuário cadastra um produto, atribuindo a ele um valor. Após isso, o sistema gera um link de pagamento que pode ser compartilhado por e-mail ou aplicativo de mensagens, como WhatsApp.

Quando o cliente recebe e clica no link, ele é redirecionado para a página com um checkout seguro.

É possível usar para vendas de produtos e serviços?

Sim, é possível. Na verdade, o link de pagamento pode ser criado tanto para mercadorias físicas e serviços, quanto para itens intangíveis, como produtos digitais.

Ao criar o link, normalmente não é obrigatório escrever uma descrição do item negociado. Nesse caso, basta inserir o valor e compartilhar o link gerado.

É preciso ter um e-commerce para criar um link de pagamento?

Não é necessário ter uma loja virtual para usar links de pagamentos, já que eles podem ser compartilhados por mensagens. Também não precisa usar nenhuma outra plataforma, a não ser a da empresa que fornece o serviço de pagamentos.

Dá para cadastrar mais de um produto ou serviço em um mesmo link?

É possível registrar diversos produtos em um único link, como se fosse um combo, por exemplo. Assim, o cliente efetua um único pagamento e compra diferentes itens que fazem parte de um mesmo pacote.

A empresa também pode somar o preço de diferentes produtos comprados pelo cliente e gerar um link para aquela compra específica.

Quais as vantagens de utilizar esse meio de captura de vendas?

O link de pagamentos traz muitas vantagens a empresas e empreendedores. Veja a seguir quais são elas:

Praticidade

Um dos principais benefícios é a praticidade. Com apenas alguns cliques, o link pode ser enviado para o cliente efetuar o pagamento.

Especialmente em época de isolamento social, em que vendas presenciais têm se tornado mais difíceis, contar com uma ferramenta de captura online é uma grande vantagem.

Mais independência

Quem usa um link de pagamento não precisa ter um site, maquininhas ou um e-commerce. Basta fazer um cadastro simples e rápido, e já enviar seus links para fazer as cobranças.

Assim, quem trabalha como autônomo e vende pelas redes sociais pode inserir o link na descrição do produto e já estará apto a receber os pagamentos.

Pagamento sem distrações

O link de pagamento redireciona o cliente para uma página livre de distrações. É diferente de uma página de checkout em um e-commerce, por exemplo, que pode conter diversas informações que podem fazer o usuário sair da página.

Por exemplo, no e-commerce, não é raro a página de checkout apresentar outras opções de compras para o cliente. Ele pode clicar nelas e talvez não voltar para fechar o pedido. No caso do link de pagamento, só haverá as opções de inserção de dados.

Como utilizar o link de pagamento no seu negócio?

O cenário atual da pandemia tem forçado muitas empresas a se reinventarem. Aquelas que apenas vendiam presencialmente, por exemplo, precisam aprender maneiras de entregar seus produtos e serviços à distância. E quando o assunto é a captura da venda, o link de pagamento se tornou uma saída muito interessante.

Assim, mesmo quem não tem condições de montar uma loja virtual, pode disponibilizar seus produtos em redes sociais e atrelar os itens a links de pagamentos, de uma forma rápida e fácil.

Mas esse link não é direcionado apenas para quem é autônomo. Qualquer tipo de serviço prestado por empresas, ou mesmo venda de produtos, também pode ser cobrado por ele.

Digamos, por exemplo, que sua empresa seja uma loja varejista que tenha feito um orçamento específico para um cliente. Ele ficou de pensar nos valores, mas você pode enviar um link de pagamento com o valor acordado, configurando uma data de validade. Dessa forma, mesmo à distância, o cliente pode fechar a venda, pois terá o link à disposição. Com isso, ele não precisa fazer a viagem até sua loja, e você não perde a compra.

Empresas que trabalham com delivery também podem fazer um bom uso dessa ferramenta, muitas vezes dispensando a necessidade de o entregador carregar a maquininha de pagamento.

As possibilidades de uso do link de pagamento são muito diversas. Essa pode ser a solução de vendas online para muitas empresas e empreendedores que precisam de um meio de captura eficiente, seguro e flexível.

Gostou das dicas? Então, acompanhe nosso blog e confira nossas novas postagens para ficar por dentro do mercado de meios de pagamentos!

Saiba mais sobre link de pagamento assistindo o vídeo abaixo.

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Produtos e Serviços

Pagamento recorrente: saiba como a recorrência pode ser importante para a sua empresa

O modelo de pagamento recorrente é um serviço que pode trazer bastante comodidade ao cliente e, ao mesmo tempo, garantir um fluxo contínuo de receita no caixa da empresa. Isso é resultado do aumento nas vendas e da maior retenção do seu público.

Embora seja uma estratégia comum em organizações que prestam serviços, muitos outros modelos de negócios também têm aproveitado a vantagem da recorrência. Neste artigo, você vai entender melhor o que é, quais os benefícios e como funciona esse serviço aqui na Adiq!

O que é pagamento recorrente?

O pagamento recorrente é um modelo de transação em que a cobrança é feita regularmente, dentro de uma frequência definida pela empresa. Normalmente, o débito é feito automaticamente na fatura do cartão de crédito do cliente.

Essa operação é muito comum na prestação de serviços que exigem um pagamento mensal, como uma mensalidade ou uma assinatura. Assim, o usuário usufrui das vantagens da parceria pelo tempo que pagar.

Existe uma infinidade de produtos e serviços fornecidos por meio do pagamento recorrente: filmes, academias, música, software, jornais, livros e até clube de assinaturas com produtos físicos. Podemos destacar os grandes players da indústria de streaming, como Spotify e Netflix.

O pagamento recorrente é muitas vezes confundido com um parcelamento, embora sejam operações bem diferentes. O pagamento parcelado se dá na divisão do montante total em parcelas de valores fixos, geralmente pagos mensalmente, com a incidência ou não de juros.

Trabalhar com o parcelamento para cobrar clientes mensalmente traz muitas desvantagens. A principal delas são as altas taxas de juros, que podem onerar bastante a cobrança. Além disso, esse montante vai deduzir do limite do cartão de crédito do usuário.

Por outro lado, a recorrência pode trazer vantagens para você e seu cliente. Entenda as principais delas.

Quais os benefícios do pagamento recorrente?

Os benefícios de usar o modelo de recorrência em seu negócio são muitos. Vamos destacar os cinco principais!

1. Maior comodidade na hora de pagar

No pagamento recorrente, a cobrança é automática e vai direto para a fatura do cartão de crédito. Dessa forma, o cliente não precisa ficar procurando boletos ou ir à loja para fazer o pagamento.

2. Fidelização do cliente

Exatamente por causa da comodidade da automação na cobrança, as chances de o cliente abandonar a empresa são menores. Em uma academia, por exemplo, o aluno pode permanecer fazendo os treinos porque os pagamentos já estão sendo feitos de forma recorrente no cartão.

Essa fidelização também ajuda a equilibrar o fluxo de caixa do negócio, tornando os lucros mais previsíveis. Isso é possível especialmente por causa da próxima vantagem!

3. Redução da inadimplência

A inadimplência é o maior problema de empresas que trabalham com mensalidades. É muito comum que os pagamentos atrasem, e muitas vezes o esquecimento é o principal motivo.

Quando o gestor adota o sistema de pagamentos recorrentes, a cobrança é feita automaticamente na fatura, e não há o risco de o cliente esquecer.

4. Menos tempo gasto com cobranças

Fazer cobranças é bastante desagradável. Sem falar que demanda tempo e recursos para a empresa. Com a redução da inadimplência, você elimina a necessidade de fazer cobranças, e os pagamentos serão feitos sempre em dia.

5. Melhor gerenciamento de pagamentos

As plataformas de pagamento recorrente facilitam bastante o gerenciamento dos pagamentos. Dessa forma, a empresa consegue ter uma visão mais clara de todas as transações feitas, facilitando também o uso de diferentes métricas, como CAC (Custo de aquisição por cliente), ticket médio e lifetime value.

As coisas também ficam mais fáceis para o cliente. Afinal, reunir suas despesas no cartão de crédito facilita a gestão de suas despesas. Sem falar que é possível usar para acumular milhas em programas de fidelidade.

Como funciona a recorrência de pagamentos na Adiq? Entenda nossos diferenciais!

O motor de recorrência da Adiq apresenta muitos diferenciais que ajudam sua empresa na sua estratégia de pagamentos recorrentes, sem perder clientes. Nosso sistema fornece:

  • integração via API ao Gateway
  • assinatura sem a necessidade da presença do cliente (cartão não presente);
  • disponível para todos os pilares de atuação da Adiq;
  • facilidade na gestão do plano;
  • maior flexibilidade na periodicidade do plano;
  • tokenização do cartão para que os dados possam ser usados em futuras compras.

A recorrência da Adiq garante muitos diferenciais que a torna a mais completa do mercado. Entenda algumas delas!

Cancelamento de parcela

Digamos que você queira dar um mês grátis para um determinado cliente, sem precisar fazer estorno ou fazer o cliente cancelar a assinatura no mês para voltar no período seguinte — o que seria um risco de turnover. A Adiq fornece a opção de cancelar a parcela sem que isso impacte na recorrência da assinatura nos meses posteriores. Fácil e prático!

Função de test-drive

E se você quiser dar o primeiro mês grátis como forma de atrair mais clientes para conhecerem seus serviços? Isso é muito comum em empresas como Netflix, Spotify e Google. A ideia é a pessoa já cadastrar o cartão de crédito logo de início para garantir que a partir do segundo mês as cobranças já sejam feitas.

O motor de recorrência da Adiq permite esse período de degustação com uma sequência automática do plano.

Troca de cartão

Se ao longo do plano o cliente quiser mudar o cartão de crédito em que é feito o débito, isso pode ser feito sem impactar a assinatura. Em outras plataformas, seria necessário o cliente fazer uma nova assinatura.

Re-tentativa de cobranças

Pode ocorrer de, na data programada, a cobrança ser feita no cartão, mas o usuário estar com o limite estourado. Em plataformas convencionais, você perderia o cliente. Mas o motor de recorrência da Adiq permite que você configure até quatro re-tentativas, com até 16 dias após o primeiro disparo.

Nosso sistema de pagamento recorrente foi desenvolvido pensando nas suas necessidades de reter o cliente e, ao mesmo tempo, garantir que os usuários tenham uma excelente experiência no relacionamento com sua empresa e no uso dos seus serviços e produtos.

Quer saber mais sobre essa funcionalidade e como contratá-la? Entre em contato com nossa equipe e tire suas dúvidas!

 

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Institucional

Adiq e Grupo Check: uma combinação de sucesso

Em meados de outubro de 2019, a Adiq ingressou numa nova e importante fase de sua história. Em uma fusão com o Grupo Check, uma das mais conhecidas provedoras de soluções de crédito no país, passamos a agregar novas tecnologias que permitiram fornecer soluções diferenciadas gerando ainda mais valor para os clientes e parceiros de negócios.

Neste artigo especial, você vai entender melhor sobre o que essa junção representa para todo o mercado de pagamentos. Saiba também as vantagens que esse novo modelo traz para o mercado.

O grupo Check

A Check Express foi fundada em 1999 na cidade de São Paulo. Os serviços consistiam em consultas de cheques ao comércio. Desde o início, o grupo tinha em seu DNA soluções inovadoras para o varejo com base na tecnologia.

A primeira inovação foi o uso de um software embarcado em máquinas que preenchiam os cheques e ao mesmo tempo já analisavam os dados do portador. De lá para cá, mais de 20 anos se passaram, a empresa cresceu e passou a se chamar Grupo Check, agregando novas soluções e tecnologia financeira. O mercado de pagamentos eletrônicos também mudou bastante nesse período, se reinventou e trouxe novos desafios.

Com isso, a empresa pôde diversificar ainda mais sua linha de produtos e ramificações do negócio, passando a ser considerada uma das provedoras de informações e de soluções de análise de crédito e risco mais renomadas no Brasil.

A Adiq

A Adiq é uma adquirente autorizada pelo Banco Central (BACEN) e licenciada pelas bandeiras de cartão. Nasceu em 2015, e imediatamente constituiu a sua primeira grande parceira com a Adyen, uma adquirente da Holanda. Desde então, consolidou-se uma relação de sucesso que já perdura por cerca de 5 anos, surgindo então a primeira grande vertical de atuação da Adiq, denominada Bin Sponsorship.

O banco BS2 (antes Bonsucesso) tem um trabalho consistente no mercado, iniciando sua história em 1992 no segmento financeiro. No início, as operações de crédito consignado impulsionaram a instituição e a levaram para outros setores.

Em 2014, o banco deu importante passo com a junção ao Santander, ganhando ainda mais força no mercado, chegando a 2017 com uma nova marca, o BS2, agora sob uma perspectiva mais tecnológica e representando um verdadeiro hub de serviços financeiros com base em inovação e foco no digital.

É nesse movimento e novo cenário que a Adiq se fortalece ainda mais. Em 2016, a empresa iniciou sua atuação com propostas diferenciadas para o mercado dos subadquirentes, sua segunda vertical de atuação.

Mas foi em 2019, com a junção com o Grupo Check e a aquisição de novas plataformas tecnológicas, que a empresa construiu sua terceira vertical de atuação denominada: Acquirer as a Service, ou, adquirência como serviço. Com isso, a Adiq, lança uma operação com foco em servir atacadistas, franquias e subcredenciadores, provendo toda a infraestrutura necessária para processar vendas seja no mundo físico ou digital.

Uma parceria de sucesso

A parceria entre o banco BS2 e a experiência de mercado e soluções de tecnologia do Grupo Check deram ainda mais força às operações de adquirência da Adiq. Essa união tornou possível a implementação do modelo Acquirer as a Service.

Essa estratégia permite que clientes com um volume relevante de processamento possam transformar despesas em receitas. Por meio da plataforma da Adiq, os clientes podem tornar seu negócio mais lucrativo com receita de adquirência. Isso mesmo, a Adiq fornece toda a infraestrutura para que seus parceiros atuem com o próprio meio de pagamento.

Nesse modelo, a Adiq fornece a adquirência “as a service”, ou seja, garante toda a infraestrutura e operacionalização, incluindo a certificação e a homologação pelas bandeiras. Tudo fica personalizado conforme as necessidades e o modelo de negócio do cliente.

E não é necessário que o cliente tenha conhecimentos sobre meios de pagamento, desenvolvimento ou programação de plataformas. A Adiq fornece uma plataforma Plug & Play, isto é, basta iniciar a parceria e os serviços já ficam disponíveis após as integrações.

A parceria entre a Adiq e o Grupo Check inicia no mercado brasileiro uma nova atuação em meios de pagamentos e faz a empresa sair da “guerra das maquininhas” trazendo um novo conceito de adquirência. A ideia é que esses parceiros, como shoppings, atacadistas, cooperativas ou quaisquer empresas que estejam dentro dos requisitos da Adiq, possam ofertar suas próprias soluções de pagamento dentro de seu nicho de atuação.

Não há dúvidas de que essa parceria trará impactos muito positivos a todo o mercado, atiçando maior competitividade do mercado de pagamentos.

Quer saber mais sobre como essa parceria com a Adiq pode garantir mais lucratividade para o seu negócio? Entre com contato com nossa equipe saiba mais!

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Meios de pagamentos

Conheça a história dos meios de pagamento

Ao longo dos séculos, o mercado de pagamentos passou por muitas evoluções, e hoje a tecnologia exerce um papel central em todas as operações financeiras.

Neste artigo, você vai entender melhor como ocorreu a evolução dos meios de pagamento, antes no mundo físico e, hoje, no ambiente virtual. Descubra também os impactos que a transformação digital causou ao setor!

O mercado de pagamentos — entendendo o conceito

Antes de entender melhor a história, é importante ter claro na mente o conceito. O mercado de meios de pagamento é formado por todos os instrumentos, os processos, as regras e os agentes que vendem, compram e trocam mercadorias, além de instituições que regulam o setor.

Assim, fica claro que o mercado de pagamentos é inerente à atividade comercial. Dessa maneira, sua origem está também atrelada ao início da atividade humana de vender, comprar e trocar bens, e pagar por serviços prestados. E como isso tudo começou?

A história dos meios de pagamentos

A história do mercado de pagamentos é tão antiga quanto a humanidade. A princípio, era comum o uso do escambo, ou seja, a simples troca de mercadorias que julgavam ter um valor equivalente, sem algum tipo de moeda ou algo que a pudesse representar. Então, não havia um pagamento em si. Mas foi há cerca de 10 mil anos a.C. que os homens passaram a utilizar animais como meio de troca.

A moeda

Ao passo que as sociedades evoluíam, a troca com animais passou a não ser eficiente para negociações cada vez mais complexas. Então, surgiu o conceito de moeda, baseado no custo do material em que o artefato havia sido produzido. A partir dessa ideia, moedas de prata, ouro, entre outros materiais, passaram a circular, revolucionando o comércio.

Uma das primeiras moedas de que se tem registro foi o shekel, criado na Mesopotâmia (cerca de 3 mil a.C.). O shekel era originalmente uma unidade de peso. Com cerca de 11,4 gramas, ele era utilizado para pesar a cevada (equivalente a 180 grãos) e metais, como cobre e prata.

Atribui-se aos comerciantes lídios da península da Anatólia, às margens do mar Mediterrâneo, a cunhagem das primeiras moedas. Elas eram marcadas com golpes para indicar o valor e evitar uma nova pesagem a cada uso. Eram formadas por uma liga natural de prata e ouro conhecida como electrum. Essa invenção do cunho em relevo foi um divisor de águas no uso da moeda, dando um caráter representativo de valor ao artefato, em vez de basear-se apenas no peso.

O forte comércio marítimo na época fez com que a moeda se espalhasse por todo o território grego, de modo que já no terceiro século antes de Cristo, o sistema já tinha se universalizado, contando até com uma cunhagem oficial do Estado.

As cédulas de papel

As cédulas de papel surgiram durante a dinastia Tang, que durou entre 618 e 907 d.C. Elas foram inventadas pelos chineses para evitar o uso do cobre em transações mais volumosas. No século 13, Marco Polo, entre outros viajantes, migraram a ideia para o sistema ocidental e, em 1661, o sueco Stockholms Banco passou a ser a primeira instituição europeia a imprimir cédulas.

O sistema financeiro

Foi somente na Idade Média, com o início da Renascença, que o comércio internacional retomou o fôlego, e ressurgiu a necessidade de guardar e transferir dinheiro. Foi então que foram criados os serviços financeiros. O registro mais antigo, data de 1156 d.C., na Itália, foi quando dois genoveses pagaram um empréstimo a bancários em Constantinopla.

Ouro como padrão do mercado

O Padrão Ouro foi estabelecido pelos ingleses em 1816, sistema que foi adotado pelos estadunidenses e alemães em 1873. Nesse modelo, o valor da moeda nacional era legalmente determinado por uma quantidade fixa de ouro. Ele se tornou o primeiro sistema monetário internacional e ficou ativo até 1914.

Precursores dos cartões

Em 1920, surge nos Estados Unidos o que seria uma forma preliminar de um cartão de débito. Viajantes que precisavam fazer pagamentos em regiões distantes dos seus bancos utilizavam um instrumento criado por algumas lojas e redes de hotéis, o Charge Cards e o Charger Plates. Essa pequena placa de metal poderia ser apresentada sem a necessidade de dinheiro.

Início da indústria de cartões

Foi em 1949 que o mercado de meios de pagamentos teve um outro grande salto. Frank McNamara e seu sócio, junto a 27 empresas e 200 amigos, lançaram o Diners Club Card. Em 1958, foi a vez da American Express lançar seu cartão para cobrir gastos com entretenimento e viagens, e do Bank of America com seu BankAmericard (o que conhecemos hoje como VISA).

Inovações que impactaram o setor

Com o passar dos anos, a tecnologia se tornou a grande protagonista nas inovações no mercado de pagamentos. Por exemplo, na década de 70, surgiram os cartões com tarja magnética. O mecanismo permitia que as transações fossem autenticadas por meios eletrônicos. A versão em chip surgiu na década de 90, reduzindo a vulnerabilidade à clonagem.

O pagamento eletrônico e o crescimento da internet permitiram a grande expansão do e-commerce. Em agosto de 1994 foi realizada a primeira compra em um site, um ano antes da criação da Amazon.

Em 1998, surgiu mais uma inovação: as carteiras digitais. Dessa vez, foi a startup californiana PayPal que estava por trás da evolução. O serviço consistia em um simples cadastro com um e-mail para permitir o envio e o recebimento de dinheiro entre usuários de forma eletrônica.

E a inovação não parou. Com o lançamento das plataformas móveis, foi-se aberto um leque gigantesco de oportunidades para pagamentos móveis, como o Google Pay e o Apple Pay.

Além disso, já faz alguns anos que falamos em Bitcoin (sistema de pagamento eletrônico baseado em blockchain) e o nascimento das criptomoedas, pagamentos via tecnologia NFC e dispositivos wearables sendo usados na autenticação de pagamentos.

Apenas para ter uma ideia do crescimento do mercado de pagamentos eletrônicos, o relatório Payments Report 2019, produzido pela Capgemini, estimou que até 2022, chegaremos a 1,046 bilhões de transações no mundo sem o uso de dinheiro vivo.

Estamos certos que ainda há muito campo para evolução no mercado de pagamentos. As tecnologias que já existem dão uma margem espaçosa para muita inovação. Por isso, estamos no momento certo de aproveitar essa onda e promover estratégias que garantam maior vantagem competitiva para os negócios.

Gostou de viajar no tempo com a gente e entender melhor sobre a evolução dos meios de pagamento? Então, continue acompanhando nosso blog e fique por dentro do nosso conteúdo!

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Funcionalidades Ecommerce

Adquirência

A adquirência como funcionalidade e-commerce oferece de forma integrada os seguintes itens: Crédito, Débito, Soft Descriptor e MCC Dinâmico.

Crédito e Débito você já conhece, mas para resumir, o cartão de crédito:

  • é um empréstimo garantido que uma instituição financeira sede ao portador do cartão.
  • Temos as modalidades: crédito à vista ou parcelado
  • Para o E-commerce, o plano de pagamento é D30 para crédito.

Já a compra feita com um cartão de débito é liquidada no mesmo momento, de acordo com o saldo da conta do portador. Mas, no e-commerce, só existe débito com autenticação, por uma questão de segurança.

O Soft Descriptor, por sua vez, nada mais é do que o nome do estabelecimento que estará na fatura do portador, podendo ser o nome fantasia cadastrado no sistema Adiq ou o que o cliente decidir enviar no momento da transação.

Concluindo, o MCC Dinâmico é utilizado para classificar, de uma maneira mais assertiva, um produto ou serviço que está sendo comercializado, bem como o que está sendo transacionado. Além de facilitar a precificação e negociação de taxas.

Cofre

O cofre permite o armazenamento seguro de dados do cartão para uma futura compra (card on file) e/ou compra recorrente, conforme norma PCI. Ele depende da ‘tokenização’ para o armazenamento das informações.

Motor de Recorrência

O pagamento recorrente viabiliza a cobrança de serviços que permitem plano por assinatura, limitado a ramos de atividades elegíveis, exemplos: plano de academia, mensalidade escolar, plataforma de streaming de música e entre outros.

É um produto que difere de uma compra parcelada, pois a quantia total do plano não é sensibilizada no saldo do cartão de crédito. A cada intervalo parametrizado ocorre um disparo automático da cobrança com valor correspondente à “parcela” do plano, sem necessidade da intervenção do pagador e/ou operador. Neste caso, diferente do que acontece com o item anterior, o motor de recorrência não funcionará sem um cofre.

3DS

O 3DS ou 3-D Secure é a autenticação do portador pelo emissor, adquirência e bandeira, ou seja, uma autenticação de 3 fatores. Utilizado tanto em compras no crédito quanto no débito, mas vale ressaltar que existe uma predominância nas transações de débito, onde essa transação só será realizada com a autenticação.

Link de Pagamento

Temos também o link de pagamento, que é uma modalidade dentro do meio de captura e-commerce (não presencial) que os lojistas tem ao seu dispor para efetivar uma venda.

Como o próprio nome diz, ele é exatamente um link que direciona o cliente para uma página em que ele fornece os dados de pagamento, garantindo assim o acesso a mercadoria desejada.

Split de Pagamento

Por fim, o split de pagamento, que funciona muito bem como uma solução que facilita a gestão de recebimento. Em uma única transação, vários vendedores com condições comerciais diferentes, e a liquidação das transações de cartões acontece no domicilio escolhido de cada vendedor, descontando a comissão negociada com o marketplace, que por sua vez recebe seu montante. Existem regras especificas e customizáveis para cada modelo de negócio.

OBS: Em nossa solução de ecommerce, aceitamos as seguintes bandeiras: Visa, Mastercard, Elo e Amex.

Ficou interessado na nossa solução de ecommerce? Nosso time está preparado para te atender no que precisar. Entre em contato!

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Link de Pagamento

Antes que você saiba como essa modalidade funciona aqui na Adiq, vale uma apresentação básica do seu significado.

O que é Link de Pagamento?

O Link de pagamento é uma modalidade dentro do meio de captura e-commerce (não presencial) que os lojistas tem ao seu dispor para efetivar uma venda.

Como o próprio nome diz, ele é exatamente um link que direciona o cliente para uma página em que ele fornece os dados de pagamento, garantindo assim o acesso a mercadoria desejada.

Ou seja, o fornecedor que utiliza o link de pagamento, não precisa de um site, e-commerce, loja física, basta que envie ao seu cliente o link por mensagem ou redes sociais para que o processo seja realizado.

Agora que você já sabe o que é o Link de Pagamento, vamos aos detalhes dessa operação na Adiq.

Como funciona na Adiq?

Inicialmente, o link estará disponível em um portal específico e também através de APIs. Nele, você terá um painel onde acompanhará as principais métricas como: Vendas nos últimos 30 dias, transações aprovadas por dias da semana (últimos 30 dias), além do total de vendas e transações.

Para criar o link, basta clicar em um botão, disponível no portal, e preencher os dados solicitados, como por exemplo: Valor, tipo de transação, mínimo e máximo de parcelas, data de expiração, nome do cliente, email, etc.

Feito esse passo, você será direcionado para a tela de confirmação de envio do link, onde terá a opção de enviar ou não para o email cadastrado, além de ter, de forma nativa, o compartilhamento em redes como o Facebook, Whatsapp e Twitter.

Dessa forma seu cliente receberá uma notificação com o link de pagamento, onde preencherá com seus dados cadastrais e de pagamento e verá um descritivo do pedido, tudo isso em um ambiente totalmente seguro e responsivo, ou seja, adaptável para dispositivos móveis.

Ficou com alguma dúvida, precisa de mais detalhes ou quer saber como contratar esse serviço? Entre em contato com o nosso time, estamos à disposição!

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Pilares de atuação Adiq

Adquirente e subadquirente: quais as diferenças?

Adquirente e subadquirente são termos muito conhecidos de empresas que buscam ampliar a oferta de meios de pagamentos para seus clientes. Apesar da similaridade nos nomes, o funcionamento desses agentes no fluxo de pagamento é bem diferenciado.

Pensando nisso, produzimos este artigo para ajudá-lo a entender a diferença entre esses dois operadores. E também a descobrir qual modelo é o mais adequado às necessidades do seu negócio.

O que é um adquirente?

Também conhecidos como credenciadores, essas empresas são responsáveis pelo processamento de compras feitas por cartões de crédito e débito, tanto em lojas virtuais, quanto em lojas físicas. Isso significa que elas fazem a ligação entre o estabelecimento, a bandeira do cartão e o banco emissor.

Além disso, elas fornecem ao empreendedor toda a estrutura necessária, como as maquininhas de cartão e as ferramentas de gerenciamento da liquidação financeira, feita normalmente no esquema D+30, ou seja, 30 dias após a data da operação.

Na prática, quando o consumidor passa o cartão em sua loja, a maquininha pertencente a adquirente transmite os dados da operação, que vai se comunicar com a bandeira. A bandeira, por sua vez, busca o emissor do cartão para a liberação do pagamento.

Se sua empresa contratar diretamente uma adquirente, será necessário fazer uma documentação específica e seguir as normas de segurança definidas por ela.

Resumidamente, podemos elencar as principais funções do adquirente:

  • processar a transação;
  • comunicar-se com a bandeira do cartão no ato da compra;
  • caso a compra seja aprovada pelo emissor, pagar o estabelecimento dentro do prazo acordado em contrato;
  • fornecer, seja por venda, seja por aluguel, as máquinas POS/TEF e softwares para processar as transações no local da venda;
  • transmitir quaisquer arquivos eletrônicos de vendas e recebimentos para empresas e clientes.

Também, em sua maioria, as adquirentes fornecem serviços para a antecipação de recebíveis. Ou seja, em vez de o comerciante esperar os 30 dias, ele antecipa o recebimento como se fosse uma compra à vista. Se optar por essa funcionalidade, o comerciante terá um pequeno percentual descontado no ato da operação para conseguir adiantar os valores provenientes de suas vendas. Esta será uma das formas de remuneração do adquirente.

O que é um subadquirente?

Em vez de se conectar diretamente com o adquirente, é possível contratar um intermediador de pagamentos, conhecido como subadquirente ou facilitador. Como intermediador, será a responsável pela aprovação dos pagamentos e por todas as soluções de segurança necessárias para as transações.

Já que apresentam uma integração mais simples e garantem uma implementação mais barata, são muito utilizadas por negócios de menor porte que precisam oferecer soluções específicas para seus clientes. Dessa forma, os subadquirentes tem ganhado cada vez mais espaço com suas soluções específicas.

Como o comerciante não precisa se relacionar diretamente com nenhum banco ou adquirente, a burocracia é infinitamente menor, além do baixo custo na implementação, a integração com o negócio é também bastante simples, normalmente por meio de APIs, sem falar nas ferramentas de gestão de recebíveis.

Outra vantagem interessante é que os subadquirentes mantêm parceria com outras adquirentes do mercado, garantindo que seu negócio tenha uma ampla variedade de soluções de pagamentos e aceite diversas bandeiras. Essa diversidade pode ser bastante atraente para seus clientes.

Mas, um aspecto realmente relevante são as soluções antifraudes fornecida pelo subadquirente. Se por um lado com o adquirente é preciso buscar alternativas separadamente, com o subadquirente a solução de segurança já vem embarcada. Isso reduz fortemente os riscos para o lojista.

E agora? Qual escolher?

Como você pôde perceber, os dois modelos apresentam grandes benefícios, e de qualquer forma, sua solução de pagamentos vai funcionar. As diferenças estão basicamente nos seguintes aspectos:

  • taxas praticadas pela empresa, podendo reduzir ou aumentar sua margem de lucros;
  • facilidade de implementação e integração da solução;
  • diversidade de meios de pagamento;
  • burocracia na contratação;
  • soluções complementares necessárias.

No geral, pequenos e médios negócios se beneficiam com a praticidade e a simplicidade do subadquirente. No entanto, empresas maiores podem apostar no contato direto com adquirentes, reduzindo custos de intermediadores de pagamentos.

De qualquer maneira, tanto o adquirente quanto o subadquirente serão o seu destino caso deseje atrair mais clientes e promover o crescimento do seu negócio. No entanto, a escolha entre os dois vai depender das suas reais necessidades, e todos os aspectos precisam ser bem ponderados.

Quer descobrir qual a solução mais adequada para o seu negócio e não cometer erros na decisão? Então, entre em contato com a gente e tire todas as suas dúvidas!